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aLiahona

Dezem bro de 1985 - V olum e 38 - N? 8


PBMAOÓ42PO
São P aulo - Brasil

Publicação oficial em português de


A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Ú ltim os D ias, apresentando material das
revistas E N SIG N , N EW ERA e FR1END.

A Primeira Presidência:
Spencer W . Kimball, M arion G. R om ney,
G ordon B. H inckley.

C onselho dos Doze:


Ezra Taft Benson, H oward W. Hunter,
T hom as S. M onson, Boyd K. Packer,
Marvin J. A shton , L. Tom Perry,
David B. H aight, James E. Faust,
Neal A . M axwell, Russell M . N elson,
Dallin H . Oaks.

Com itê de Supervisão:


M. Russell Ballard, Loren C. D unn, Rex D.
Pinegar, Charles Didier, George P . Lee.

Editor:
M. Russell Ballard 1 Saudação de N atal da Prim eira Presidência
3 Que Possessão Rara: As Escrituras!, Presidente Spencer W. Kimball
International M agazines: 6 Palavras de Vida Eterna: Testemunhos sobre as Escrituras
Editor Gerente: Larry A . Hiller 7 Bebei da Fonte, Élder Bruce R. M cConkie
Editor A ssociado: David M itchell 11 Perguntas e Respostas: A Atitude da Igreja com respeito à Bíblia, R obert J.
Seção Infantil: Lois Richardson M atthews
Desenhista: Mary A . H odson 15 As Escrituras: Barra de Ferro e Força, Lenet Hadley Read
20 As Escrituras: Sabemos Como Lê-las?, Steven C. Walker
A Liahona: 23 Élder Angel Abrea: Preparado para um a Vida de Prestação de Serviço
Diretor Responsável: José Maria Carleto 27 Vôo por Instrum entos, Norm an J. Poulsen
Editor: P aulo Dias M achado 28 Registros de G rande Valor, Presidente M arion G. R om ney
Assinaturas: Victor H ugo da C. Pires 31 Com preender o Velho Testam ento, E dward J. Brandi
Supervisor de Produção: Elias N elson 37 Com preendi o Sentido do Natal, George D. Durrant
M unhoz Dias
41 Ele Opera através de Seus Filhos, Pauline Baxter
Na capa: O jovem N éfi viu, em visão, José
e Maria e o m enino Jesus, e ouviu o anjo
Seção Infantil:
declarar, “ Eis aqui o Cordeiro de D eu s!” 2 O Program a de Natal de Sara
(1 N éfi 11:21), esse testem unho ecoou em 4 Tem po de Com partilhar: Exam inar as Escrituras, Pat Graham
dezesseis linguas das revistas internacionais
da Igreja. Pintura de Gary Kapp; letreiros e 5 Joseph Smith, o Profeta, Corliss Clayton
decoração por Warren e Phyllis Luch. 8 Rodar o lápis

R E G IS T R O : E s tá a s s e n ta d o n o c a d a s tro d a D IV IS Ã O D E A s m u d a n ç a s d e e n d e re ç o d ev e m se r c o m u n ic a d a s to n g a n ê s . C o m p o s iç ã o : H O M A R T F o to c o m p o s iç ã o e
C E N S U R A D E D IV E R S Õ E S P Ú B L IC A S , d o D .P .F ., s o b in d ic a n d o -s e o a n tig o e o n o v o e n d e re ç o . A rte s G r á fic a s L td a . - A v . P a u lis ta , 900 - 6? a n d a r - F o n e:
n ? 11 5 1 -P 2 0 9 /7 3 d e a c o rd o c o m as n o rm a s em v ig o r. A L IA H O N A — © 1977 p e la C o rp o ra ç ã o d o P re s id e n te 289-7279 - Im p re s s ã o : G r á fic a E d ito r a L o p e s - R u a
d e A Ig re ja d e Je s u s C ris to d o s S a n to s d o s Ú ltim o s D ias. M a n o e l C a rn e iro d a S ilv a , 241 - F o n e : 276-8222 - J a r d im
S U B S C R IÇ Õ E S : T o d a a c o r re s p o n d ê n c ia s o b re T o d o s os d ire ito s re s e rv a d o s . E d iç ã o B ra s ile ira d o d a S a ú d e - S ão P a u lo - S P . D e v id o à o rie n ta ç ã o s eg u id a
a s s in a tu ra s d e v e rá se r e n d e re ç a d a a o D epartam en to de “ I n te r n a tio n a l M a g a z in e ” d e A Ig re ja d e Je s u s C ris to d o s p o r e s ta re v is ta , re s e rv a m o -n o s o d ire ito d e p u b lic a r
A ssin atu ras, C aixa P o sta l 2 6023, S ão P a u lo , S P . P re ç o d a S a n to s d o s Ú ltim o s D ia s , a c h a -s e re g is tra d a s o b o n ú m e ro s o m e n te os a rtig o s s o lic ita d o s p e la re d a ç ã o . N ã o o b s ta n te ,
a s s in a tu ra a n u a l p a r a o B rasil: Cr$ 2 0 .000,00; p a r a 93 d o L iv ro B, n ? 1, d e M a tríc u la s e O fic in a s Im p re s s o ra s s e rã o b e m -v in d a s as c o la b o ra ç õ e s p a r a a p r e c ia ç ã o d a
P o rtu g a l — C e n tr o d e D is trib u iç ã o P o rtu g a l L is b o a , d e J o rn a is e P e rió d ic o s , c o n f o rm e o D e c re to n ? 4857, d e re d a ç ã o e d a e q u ip e in te rn a c io n a l d o “ I n te r n a tio n a l
A v e n id a A lm ira n te G a g o C o u tin h o 93 — 1700 L is b o a . 9-11-1930. “ I n te r n a tio n a l M a g a z in e ” é p u b lic a d o sob M a g a z in e ” . C o la b o ra ç õ e s e s p o n tâ n e a s e m a té r ia s d o s
A s s in a tu ra A n u a l E sc. 300; p a r a o e x te rio r, sim p le s: U S $ o u tr o s títu lo s , ta m b é m em a le m ã o , c h in ê s, c o re a n o , c o r re s p o n d e n te s e s ta r ã o s u je ita s a a d a p ta ç õ e s e d ito ria is .
5 ,00; a é re a , U S $ 10,00. P re ç o d e e x e m p la r em n o ssa d in a m a r q u ê s , e s p a n h o l, fin la n d ê s , fra n c ê s , h o la n d ê s, R edação e A d m in istração: A v . P ro f. F ra n c is c o M o ra to ,
ag ê n cia: C r$ 2 .5 0 0 ,0 0 . in g lês, ita lia n o , j a p o n ê s , n o ru e g u ê s , s a m o a n o , su e c o e 2 .4 3 0 - T e le fo n e (011) 814-2277.
Saudação de Natal da
Primeira Presidência, 1985

esta ocasião sagrada, enviamos (ver Mateus 10:29), vos conhece e


N nosso am or e saudações a todos
os povos, em todos os lugares. Como
deseja dar-vos conforto e bênção.
Voltai-vos para Ele, e depositai vossos
testemunhas do Senhor Jesus Cristo, fardos a seus pés.
proclamam os que ele é, Aos que estão sobrecarregados de
verdadeiram ente, o Salvador de todos. culpa, e sofrem, oferecemos esperança.
Ele, cujo nascim ento o m undo cristão Vosso Redentor vos am a com perfeito
celebra é, de fato, o Filho de Deus, o am or. Ele m orreu para expiar os
Redentor, o Messias prom etido. pecados de todos os que
N ão há mensagem mais significativa verdadeiram ente se arrependem e
do que a que ele trouxe. Não há seguem o caminho prescrito. “ Ainda
acontecim ento mais im portante do que que os vossos pecados são como a
seu sacrifício expiatório e subseqüente escarlata, eles se tornarão brancos
ressurreição. E a língua dos mortais com o a neve” , foi a promessa. (Ver
não consegue expressar suficiente Isaías 1:18). Aceitai a cura do espírito
gratidão por tudo o que Jesus fez por que somente ele pode conceder.
nós. Aos que estão sós, estendemos a
Estamos cientes de que mesmo nesta mão de amizade e confraternização.
época festiva existem os que estão Convidamo-los a se unirem a nós em
tristes, ou sofrem de alguma form a. A adoração e em serviço ao Mestre.
esses transm itim os, especialmente, Finalmente, incentivamos todos os
nosso am or e compaixão. que reconhecem as bênçãos do Senhor
e sua grande misericórdia a que se
Aos que buscam a paz, anunciamos esforcem e abençoem a vida de outros.
que ela se encontra com o Príncipe da Assim fazendo, vós ireis além do mero
Paz. Mesmo nestes tempos turbulentos costume e ritual dos festejos natalinos.
o indivíduo que se voltar para Cristo Tornar-vos-eis instrum entos por meio
encontrará a paz interior que vai além dos quais o Senhor abençoará os
de nosso entendim ento. pobres, os abandonados, os
Aos que choram , falamos de desesperados. Adquirireis m aior senso
consolo. Sabei que o Salvador conhece da realidade da existência do Salvador.
muito bem o sofrimento. Ele, que E a celebração do nascim ento dele será
atenta até para um passarinho que cai motivo de muito m aior regozijo. ■

Dezembro de 1985 1
2
A Liahona
Foto dc Scott T anner
QUE POSSESSÃO RARA:
AS ESCRITURAS!
P residente S pencer W . K im ball

(Esta mensagem f o i publicada em A


Liahona de janeiro de 1977, sob o título
“Examinais as Escrituras”. Por
instrução do Presidente Kimball está
sendo reimpressa neste número, para
estudo individual e fam iliar.)

(Tiago 1:22) e valentes na obediência


I rmãos, meu propósito ao preparar
esta mensagem é encorajar-vos a
estudar as escrituras. “ Examinais as
aos m andam entos do Senhor. E não
podem os ser “ cum pridores da
orientação divina por mais de quatorze
séculos, até que o Livro de Mórmon
foi primeiramente publicado em 1830.
escrituras, porque vós cuidais ter nelas palavra” sem primeiro nos tornarm os Seu registro sagrado havia sido selado
a vida eterna, e são elas que de mim “ ouvintes” . E tornarm o-nos para aparecer nesta dispensação do
testificam ” (João 5:39). “ ouvintes” não é simplesmente evangelho. Fico profundam ente
Talvez tenhais notado que, durante permanecer ociosam ente de lado, em ocionado quando leio o relato do
muitos anos as Autoridades Gerais nos esperando que as inform ações nos grande P rofeta M órmon em pé, em
têm incentivado com freqüência cheguem por acaso; mas sim procurar, meio aos m omentos finais de
crescente e no espírito de am or, a estudar, orar e com preender. P ortanto, carnificina e destruição de seu povo, os
adotarm os um program a de estudo o Senhor disse: “ E quem não recebe a nefitas, em um a cena terrível de sangue
diário do evangelho no lar, m inha voz, não a conhece e não é e m ortandade; pois em bora ele
individualmente ou em grupo, com a m eu.” (D&C 84:52.) soubesse, como o sabiam todos os
família. Além disso, as obras-padrão Além do encorajam ento e estímulo profetas do Livro de M órm on, que a
substituíram todos os outros materiais constantes que recebemos de nossos idade negra da apostasia precisava vir,
como texto para estudo no currículo líderes atuais da Igreja, os profetas como fora profetizado, foi com
dos adultos da Igreja, e é rara a antigos parecem clamar-nos em quase angústia de alm a que ele relatou:
reunião que term ina sem um a cada um a das páginas das escrituras, “ Porque eis que o Espírito do
advertência inspirada dos líderes do exortando-nos a estudar a palavra do Senhor deixou de contender com seus
sacerdócio para que leiamos e Senhor, as sagradas escrituras, “ que pais (os lamanitas) e estão sem Cristo e
estudemos as escrituras. podem fazer-te sábio para a salvação, sem Deus no m undo, e são
Cremos que tem havido um a sensível pela fé que há em Cristo Jesus” . (II conduzidos... por Satanás, como o
melhora. Mais membros estão trazendo Tim óteo 3:15.) Mas nós nem sempre restolho pelo vento, ou como o barco
as escrituras para as reuniões ouvimos, e bem nos podem os que, sem velas, âncoras, ou nada que
apropriadas, e vêm preparados para o perguntar por quê. possa dirigi-lo, se torna joguete das
aprendizado e para os debates. Às vezes parece que não ligamos o n d as.” (M órm on 5:16, 18.)
Segundo a inspiração divina, muitos m uito às escrituras por não
pais estão usando as obras-padrão para apreciarm os plenamente quão excelente No Velho M undo também o povo
ensinar aos filhos as doutrinas do privilégio é possuí-las, e quão estava virtualmente sem âncora, pois a
Reino. Vemos tais coisas com prazer e abençoados somos por tê-las. igreja primitiva havia afundado em
satisfação, sabendo que disso Parecemos ter-nos estabelecido tão apostasia com a m orte dos apóstolos; e
resultarão muitas bênçãos. confortavelm ente em nossas em bora existissem manuscritos da
No entanto, ao viajar pelas estacas e experiências neste m undo, e nos Bíblia, eles estavam nas mãos de
missões da Igreja, ficamos tristes ao acostum ado tanto a ouvir o evangelho, poucos homens sem inspiração. Foi
saber que ainda há muitos dos santos que é difícil imaginar que possa ser de durante essa época que muitas das
que não estão lendo e ponderando outra form a. “ coisas claras e preciosas” foram
regularmente as escrituras, e que têm Mas precisamos com preender que perdidas. (1 Néfi 13:28, 32.)
pouco conhecimento das instruções do faz apenas 165 anos que o mundo Somos peregrinos nesta terra, aqui
Senhor para os filhos dos homens. emergiu da longa noite de escuridão enviados para realizar uma missão, um
Muitos foram batizados e receberam espiritual que cham am os de G rande grande trabalho, para o qual
um testemunho e em bora tenham Apostasia. Precisamos sentir um pouco precisamos da orientação do Senhor. O
“ entrado neste caminho reto e da profundidade da escuridão fato de que não nasci em épocas de
apertado” , têm, entretanto, falhado espiritual que prevalecia antes daquele escuridão espiritual nas quais os céus
em dar o passo adicional requerido — dia na prim avera de 1820, quando o estavam calados e o Espírito ausente,
o de “ prosseguirdes, banqueteando-vos Pai e o Filho apareceram a Joseph enche m inha alma de gratidão.
com a palavra de Cristo e perseverando Smith — um a escuridão que foi Verdadeiramente, estar sem a palavra
até o fim ” . (2 Néfi 31:19, 20; itálicos prevista pelo P rofeta Néfi e descrita do Senhor para nos orientar é como
acrescidos.) com o esse “ horrível estado de ser andarilhos em um vasto deserto,
Somente os fiéis receberão a cegueira” , e na qual o evangelho foi sem encontrar pontos de referência
recompensa prom etida pelo Senhor, tirado dos homens. (Ver 1 Néfi 13:32.) conhecidos, ou estar na escuridão
que é a vida eterna. Pois não podemos Nos continentes am ericanos, os densa de um a caverna sem alguma luz
receber a vida eterna sem nos remanescentes dos povos do Livro de que nos m ostre o caminho para a
tornarm os “ cum pridores da palavra” M órm on ficaram com pletam ente sem saída.
D ezembro de 1985 3
Cada um de nós, em
alguma parte da vida,
deve descobrir as
escrituras por si mesmo —

e não apenas descobri-las


uma vez, mas redescobri-
-las repetidamente.

Durante a guerra do Vietnã, há mais Um núm ero incontável de Bíblias já foi Judá, e em bora seus ancestrais
de dez anos, alguns dos membros da impresso, suplantando em muito a imediatos fossem extremamente
Igreja foram levados como prisioneiros quantidade de outras obras publicadas. iníquos, as escrituras nos dizem que ele
e m antidos quase com pletamente Temos tam bém o livro D outrina & “ fez o que era reto aos olhos do
isolados. N ão lhes sendo permitido Convênios e A Pérola de G rande Senhor, e andou em todo o caminho
acesso às escrituras, eles, mais tarde, Valor. Além do acesso a essas obras de Davi, seu pai, e não se apartou dele
falaram da fome que sentiam das preciosas de escritura, temos, num a nem para a direita nem para a
palavras da verdade, mais do que de proporção desconhecida em qualquer esquerda” . (II Reis 22:2.) Isto é mais
alimentos ou da própria liberdade. O outra época da história do m undo, a surpreendente principalmente ao
que não teriam eles dado por um cultura e capacidade de usá-las, se o sabermos que naquela época (apenas
simples fragm ento da Bíblia ou do desejarm os. duas gerações antes da destruição de
Livro de M órmon que permanecem em Os profetas antigos sabiam que Jerusalém em 587 A .C .) a lei escrita de
nossas estantes ociosamente! Eles depois das trevas viria a luz. Vivemos Moisés se havia perdido e era
aprenderam através de dura experiência nessa luz, mas, será que a virtualm ente desconhecida, mesmo
algo dos sentimentos de Néfi quando com preendemos plenamente? Com as entre os sacerdotes do templo!
declarou: doutrinas de salvação facilmente ao Mas no décimo oitavo ano de seu
“ P orque m inha alma se deleita nas nosso alcance, receio que alguns ainda reinado, Josias ordenou que o templo
escrituras, e meu coração medita sobre estejam dom inados pelo “ espírito de fosse reparado. N aquela época,
elas, e as escreve para instrução e profundo so n o ” , tendo olhos que não H ilquias, o sumo sacerdote, encontrou
proveito de meus filhos. vêem e ouvidos que não ouvem, o livro da lei, que Moisés havia posto
“ E eis que m inha alm a se deleita nas (Romanos 11:8). na arca do convênio, entregando-o ao
coisas do Senhor; e meu coração P ara que não deixemos de pensar Rei Josias.
m edita continuam ente sobre as coisas seriamente no que acabo de dizer, farei Q uando o livro da lei foi lido para
que vi e ouvi.” (2 Néfi 4:15-16.) um a pausa para indicar um erro Josias, ele “ rasgou os seus vestidos” e
Em um a passagem na qual o P rofeta comum da mente hum ana — isto é, a chorou diante do Senhor.
Isaías se refere à G rande Apostasia, ele tendência, quando alguém fala de “ ... G rande é o furor do Senhor,
diz: “ P orque o Senhor derram ou sobre fidelidade ou sucesso em um a ou outra que se acendeu contra nós” , disse ele,
vós, um espírito de profundo sono, e coisa, de se identificarem como parte “ porquanto nossos pais não deram
fechou os vossos olhos, os profetas; e do assunto, ao passo que, quando se ouvidos às palavras deste livro, para
vendou os vossos cabeças, os fala em malogro ou negligência, fazerem conform e tudo quanto de nós
videntes.” (Isaías 29:10; 2 Néfi 27:5.) desejam desassociar-se mentalmente. está escrito” . (II Reis 22:13.)
Imediatamente depois, entretanto, Mas peço que todos nós avaliemos O rei leu, então, o livro diante de
Isaías fez referência direta ao fim da honestam ente o que realizamos com todo o povo, e naquela hora todos
escuridão e ao aparecimento do Livro relação ao estudo das escrituras. É fizeram um convênio de obedecer a
de M órmon: coisa com um term os algumas passagens todos os m andam entos do Senhor
“ Pelo que toda a visão vos é como delas à nossa disposição, flutuando em “ com todo coração, e com toda a
as palavras dum livro selado que se dá nossa mente, por assim dizer, e assim alm a” (II Reis 23:3). E ntão Josias
ao que sabe ler, dizendo: O ra, lê isto; e temos a ilusão de que sabemos muito passou a lim par o reino de Judá,
ele dirá: Não posso, porque está sobre o evangelho. Neste sentido, ter retirando todos os ídolos, os bosques e
selado. um pequeno conhecimento pode ser os lugares altos onde eles adoravam ,
“ Ou dá-se o livro ao que não sabe realmente um problem a. Estou assim como todas as abominações que
le r...” (Isaías 29:11, 12.) convencido de que cada um de nós, em se tinham multiplicado durante o
E assim se iniciou a obra algum a parte da vida, deve descobrir as reinado de seus pais, corrom pendo a
maravilhosa, “ um a obra m aravilhosa e escrituras por si mesmo — e não terra e seu povo. Ele realizou também
um assom bro” que o Senhor prometeu apenas descobri-las um a vez, mas um a páscoa solene, e “ nunca se
que continuaria a fazer. (Ver Isaías redescobri-las repetidam ente. celebrou tal páscoa como esta desde os
29:14.) Neste aspecto, a história do Rei dias dos juizes que julgaram a Israel,
Desde o início da restauração do Josias, no Velho Testam ento, é das nem todos os dias dos reis de Israel,
evangelho através do P rofeta Joseph mais proveitosas para aplicar “ a vós nem tam pouco dos reis de Ju d á ” (II
Smith, mais de 30 milhões de mesmos” . (1 Néfi 19:24.) P ara mim, é Reis 23:22). Tudo isto para que ele
exemplares do Livro de M órm on um a das melhores histórias de todas as pudesse “ confirm ar as palavras da lei,
foram impressos e distribuídos em escrituras. que estavam escritas no livro que o
sessenta e oito línguas, com mais de Josias tinha.apenas oito anos de sacerdote Hilquias achara na casa do
dez outras traduções sendo preparadas. idade quando começou a reinar em Senhor” .
4 A Liahona
Nas escrituras, temos a
plenitude do Evangelho
de Jesus Cristo; e se a
amostra de algo é doce%
sua plenitude será de
alegria.

“ E antes dele não houve rei


semelhante, que se convertesse ao
Senhor com todo o seu coração, e com
toda a sua alma, e com todas as suas
forças, conform e toda a lei de Moisés;
e depois dele nunca se levantou outro
ta l.” (II Reis 23:24-25.)
Sinto ardentem ente que todos
precisamos retornar às escrituras da
mesma form a que o Rei Josias, e
deixar que elas obrem poderosam ente
dentro de nós, impelindo-nos a uma
determinação inabalável de servir ao
Senhor.
Josias tinha apenas a lei de Moisés.
Em nossas escrituras, temos a
plenitude do Evangelho de Jesus
Cristo; e se a am ostra de algo é doce, a
sua plenitude será de alegria.
O Senhor não está brincando do Evangelho da Escola Dominical Idéias para os Mestres Familiares
conosco quando nos dá estas coisas, estudam as obras-padrão
pois “ a qualquer que muito for dado, rotativam ente. D urante um período de A lguns P ontos de Ênfase. Podereis
muito se lhe pedirá” . (Lucas 12:48.) O oito anos, o Velho Testam ento, A levantar os seguintes pontos na
acesso a essas coisas significa Pérola de G rande Valor, o Novo mensagem com o mestres familiares:
responsabilidade por elas. Precisamos Testam ento, O Livro de M órm on e 1. As A utoridades Gerais têm-nos
estudar as escrituras de acordo com o D outrina & Convênios são estudados solicitado que adotem os um program a
m andam ento do Senhor (veja 3 Néfi meticulosam ente. Esperam os que todos diário de estudo do evangelho.
23:1-5); e devemos deixar que elas apóiem este program a de estudo das 2. É um privilégio viver num a época
governem nossa vida e a existência de escrituras — dando-lhe grande ênfase, em que textos escriturísticos antigos e
nossos filhos, e, tendo-as, precisamos providenciando que este program a bem m odernos se encontram disponíveis em
ver a responsabilidade que temos de correlacionado da Igreja não seja tal abundância p ara nosso estudo.
voltar o coração aos nossos queridos prejudicado por designações 3. C ada um de nós precisa da
ancestrais, muitos dos quais conflitantes de leitura ou de estudo. orientação obtida pelo estudo e
suportaram a longa noite de trevas Cada um dos livros-padrão deve ser m editação das escrituras.
para que pudéssemos existir, e que intensamente estudado no ano em que
talvez até mesmo agora esperem seu estudo estiver program ado.
ansiosamente que nos esforcemos em Convidamos todos a se unirem nesta
seu benefício. excelente oportunidade de estudar “ as
Os ensinamentos do Senhor sempre palavras de vida eterna” (João 6:68).
têm sido para aqueles que possuem Ensine a si mesmo e à família “ a A uxílios para o debate.
“ olhos para ver” e “ ouvidos para doutrina do reino” , “ ... para que 1. Fale de seus sentimentos pessoais
ouvir” . A voz é clara e inconfundível, sejais instruídos mais perfeitam ente em ou experiências sobre o valor das
e é certo o testem unho contra aqueles teoria, em princípio, em doutrina, na escrituras. Peça aos membros da
que negligenciam um a oportunidade lei do evangelho, e em todas as coisas família que compartilhem seus
tão grande. que pertencem ao reino de D eu s...” sentimentos.
Peço, assim, a todos, que comecem (D&C 88:77-78.) 2. Existem, no artigo, escrituras ou
agora a estudar as escrituras Que todos leiamos as escrituras em citações que a família poderia ler em
diligentemente, se ainda não o fizeram. espírito de oração, estudando-as voz alta e debater?
E talvez o meio mais fácil e eficiente atenciosam ente, e que recebamos um 3. Este debate seria melhor se você
de fazer isso seja participar do testem unho de sua mensagem de que falasse com o chefe da família antes da
program a de estudo da Igreja. Jesus é nosso Senhor e Salvador, e que visita? Existe um a mensagem do líder
No currículo para adultos da Igreja, seu plano do evangelho é o caminho do quorum , ou do bispo, para o chefe
os quoruns do Sacerdócio de para a felicidade aqui e vida eterna no da família, com respeito ao estudo das
Melquisedeque e as aulas de D outrina porvir. ■ escrituras?
Dezem bro de 1985 5
PALAVRAS DE VIDA
ETERNA: TESTEMUNHOS
SOBRE AS ESCRITURAS

Doutrina e Convênios... são divindade, e quando tenho a


como um farol no oceano que impressão de que o ouvido
indicam o caminho que devemos divino não está escutando, ou
seguir. Para onde apontam? que a voz do Senhor não está
Para a fonte de luz... é para isso falando, eu me encontro muito,
que esses livros existem: são de muito distante. Se mergulhar nas
Deus, valiosos e necessários; por escrituras a distância diminui e a
meio deles, podemos estabelecer espiritualidade retorna. Eu amo
a doutrina de Cristo.” (Em mais intensamente aqueles a
Journal o f Discourses, vol. 8, p. quem devo amar de todo o
129. Citado também em Livro coração, mente e força, e,
de M órm on, Instituto de amando-os mais, é-me mais fácil
Religião, p. 591.) seguir seus conselhos. ( The
Teachings o f Spencer W.
Kim ball, editado por Edward L.
Presidente Wilford W oodruff: Kimball; Salt Lake City:
Bookcraft, 1982, p. 135.)
Bíblia, o Livro de Mórmon
A e Doutrina e Convênios
contêm as palavras de vida
eterna para esta geração, e esses
textos se levantarão em
julgamento contra os que os
rejeitarem. (Em Journal o f
Discourses, 22:335.)

Presidente Spencer W. Kimball:

escobri que tudo o de que


D necessito para aumentar
meu amor ao Criador e ao
Presidente Heber J. Grant declarou:

evangelho, à Igreja e a meus “ I "\urante toda minha vida


irmãos é ler as escrituras. Passei J_-/ten h o encontrado
muitas horas com as escrituras. evidências cumulativas de que a
Recomendo a todos os que têm Bíblia é o mais importante dos
problemas que façam o mesmo. livros, e que o Livro de
Não posso entender que alguém Mórmon é o maior testemunho
leia as escrituras e não ganhe já publicado da veracidade da
Presidente Brigham Young: testemunho de sua divindade e Bíblia. (“ The President Speaks:
da obra do Senhor, que é o que Excerpts from the Utterances of
righam Young declarou: “ O fala nas escrituras. Descobri que Heber J. Grant.” Im provem ent
B Velho Testamento, O Livro
de Mórmon e o livro de
quando me torno rotineiro no
relacionamento com a
Era, novembro de 1936, p.
660.) ■
6 A Liahona
BEBEI DA
FONTE
Élder Bruce R. McConkie
(1915-1985)
(Discurso proferido na conferência geral
da Sociedade de Socorro, em 2 de
outubro de 1974.)

um C ego, por Del P a rso n


Curando
Cristo
de Lázaro, por Gustave Doré
A Ressurreição
tesouros ocultos e
desconhecidos. Ainda não compreendemos tudo o
omarei como texto as palavras do que podemos aprender com os quatro evangelhos.
T Senhor Jesus: “ Vinde a mim,
todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo, e aprendei de
mim, que sou manso e humilde de lêsseis, mas não simplesmente isso, vida do Senhor. Aqui, acima de
coração; e achareis descanso para que, além das palavras, ponderásseis e qualquer outro lugar, podem os
vossas almas. Porque o meu jugo é orásseis a respeito de seu conteúdo, a cum prir a instrução “ aprendei de
suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus fim de que a vosso coração adviessem m im ” . Aqui é a fonte onde
11:28-30.) Chamarei a atenção para os desejos de justiça que em anam do começaremos a am ar o Senhor; e os
três expressões: “ Vinde a m im ” , estudo da palavra pura e perfeita de que amam o Senhor, evidenciam-no
“ Aprendei de m im ” , e “ Achareis Deus. Gostaríam os de que a Igreja por guardar seus mandamentos; e os
descanso para vossas alm as” . começasse bebendo da fonte — não que guardam os mandam entos ganham
Gostaríamos de que todos os santos diluída — a mensagem pura, perfeita, vida eterna em seu reino.
dos últimos dias lessem todas as obras- que o Senhor transm itiu pela boca dos Queremos ter paz, alegria e
-padrão, ponderassem todas as verdades profetas, a mensagem encontrada nas felicidade nesta vida, e ser herdeiros de
eternas nelas encontradas, se obras-padrão da Igreja. vida eterna no mundo vindouro. Essas
ajoelhassem e pedissem ao Senhor Segundo entendo, parece-me são as duas maiores bênçãos possíveis
entendim ento, compreensão e im portantíssim o que estudemos os às pessoas. Poderemos recebê-las lendo
orientação, com toda sinceridade e fé. quatro evangelhos, M ateus, M arcos, e aprendendo as palavras de vida
G ostaríamos de que todos vós as Lucas e João, porque são o registro da eterna, aqui e agora, e guardando os
Dezembro de 1985 7
A o lermos as escrituras
devemos ponderar e orar
para que o Espírito nos
dirija em nosso estudo, e
nos dê entendimento.

m andam entos, que nos preparam para evangelhos, do que em qualquer outro dos doze (Tomé estava ausente) — e,
a glória im ortal no m undo futuro. lugar nas obras-padrão? T udo o de que notai, era ju n to a um a congregação de
Falemos agora, particularm ente, precisamos é a chave para abrir esse santos, que, sem dúvida, incluía as
destes extraordinários livros que conhecimento. Podem os saber, com irmãs fiéis da época — e a todo esse
denom inam os os quatro evangelhos. absoluta certeza, o modo como ele grupo, não somente aos dez, mas a
Eles contêm tesouros ocultos e proclam a sua filiação divina. todos, ele diz: “ Tendes aqui alguma
desconhecidos. A inda não P or exemplo, existe um relato no coisa que com er?” (Lucas 24:41.)
com preendemos tudo o que podemos qual ele cura um homem que nascera Trouxeram-lhe um pedaço de peixe
aprender com os quatro evangelhos. cego. Ele opera esta cura sem que lhe assado e um favo de mel, e ele os
Surpreender-vos-íeis se eu vos dissesse peçam. Ele faz isso a fim de reunir comeu diante deles. Então puderam
que há mais conhecimento contido nos um a congregação. O fato é anunciado sentir as marcas dos cravos nas mãos e
quatro evangelhos, mais verdade em toda Jerusalém. As multidões se nos pés, e puderam tocar-lhe o lado.
revelada concernente à natureza e achegam para ver o que ocorrera. E Falai de um a ocasião de ensino. Este
espécie de ser que Deus, nosso Pai é, então, ele começa a ensinar àquela episódio ocorrido em Emaús, e que
do que em todo o restante das sagradas m ultidão: “ Eu sou o bom p asto r” , ou teve seu clímax na sala superior é a
escrituras somado? Tudo o de que seja: “ Eu sou o Senhor, Jeová.” No ilustração suprema de todas as
precisamos é aprender como extrair tal sermão ele diz: “ Eu e meu Pai somos revelações jam ais dadas, acerca de
conhecimento. Precisamos de u m .” Ele pronuncia um glorioso como é um ser ressuscitado, e de como
orientação. Precisamos de que o discurso sobre o fato de que é o Filho nós, seguindo o mesmo padrão, iremos
Espírito do Senhor nos dirija, de Deus. E se crê em suas palavras tornar-nos, se form os verdadeiros e
enquanto estudamos. porque ele abriu os olhos de um fiéis em todas as coisas. (Lucas 24.)
Lembrai-vos de que Filipe encontrou homem que viera ao m undo cego! (Ver M inha sugestão é de que temos um a
o eunuco da corte de Candace. O João 9 e 10.) oportunidade maravilhosa de aprender
eunuco lia profecias messiânicas no A mesma ilustração ocorre quando a am ar o Senhor e obter o desejo de
livro de Isaías. Perguntou-lhe Filipe: trouxe Lázaro de volta dos m ortos. guardar seus m andam entos e herdar
“ Entendes, porventura, o que estás Jesus vem e prega um sermão: “ Eu paz nesta vida e vida eterna no mundo
lendo?” E ele respondeu: “ Pois como sou a ressurreição e a vida; quem crê vindouro. Não é só ler: é ler, ponderar
poderei entender, se alguém não me em mim, ainda que esteja m orto e orar para que o Espírito do Todo-
ensinar?” (Atos 8:26-31.) Precisamos viverá; e todo aquele que vive, e crê -Poderoso se envolva nesse estudo e nos
ser ensinados quanto à maneira de em mim, jam ais m o rrerá.” (João dê o entendim ento.
abordar as escrituras da Igreja, e 11:25-26.) Em outras palavras, o que
H á alguns anos dediquei intensa
então, caso sigamos fórmulas simples ele diz é: “ A im ortalidade vem através
atenção aos quatro evangelhos,
que nos são apresentadas, teremos de mim; a vida eterna é em mim e por
conform e estão no Novo Testamento.
nova visão de entendim ento mim. Eu sou Filho de Deus. Eu torno
Ao term inar esse estudo, e usando as
doutrinário, e um renovado desejo de possíveis tais coisas.” E para que não
palavras de João como texto — “ estes,
viver retam ente brotará em nosso pairem dúvidas sobre esta doutrina, ele
porém , estão escritos para que creiais
coração. ordena que removam a pedra da porta
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus,
Consideremos os evangelhos. São o do túm ulo, e então fala: “ Lázaro, vem
e para que, crendo, tenhais vida em
relato da vida do Senhor. Os para fora!” (João 11:43.) A nte tal
seu nom e” . (João 20:31) — escrevi o
evangelhos falam dele. Ele é o Filho de ordem , o homem cujo corpo já
seguinte:
Deus. Deus, em Cristo, manifestava ao começava a decompor-se, levanta-se e
mundo a natureza e o tipo de ser que sai. Levantar Lázaro de entre os “ Encerram-se, assim, os evangelhos
ele é. E conhecer o Pai e o Filho, e m ortos é tam bém um testem unho, para — “ Sagrados escritos que narram o
tornar-se com o eles é vida eterna. todo o m undo e por todas as nascim ento, ministério, missão,
Conheceremos o Pai ao chegarmos a eternidades, de que o homem que sacrifício expiatório, ressurreição e
um entendim ento do Filho. O Filho é o operou isto é a ressurreição e a vida; ascensão do Filho de Deus;
revelador de Deus. Ninguém chega até que a imortalidade e a vida eterna vêm “ Os registros revelados que ensinam
o Pai, a não ser por ele ou por sua através dele; e que ele é o Filho do com poder e convicção as verdades
palavra. (João 14:6.) Queremos Deus vivente. (João 11.) eternas em que devem os homens crer
conhecer o Pai e o Filho, e o registro Tomemos o u tra ilustração: após a a fim de ganhar salvação no reino de
principal encontra-se nos evangelhos. ressurreição, Jesus segue pelo cam inho Deus;
Surpreender-vos-íeis, tam bém , se vos de Emaús, conversando com dois de “ As histórias verdadeiras da vida de
dissesse que há mais conhecimento e seus discípulos. Ao partir do pão, ele Cristo, que conduzem os homens a
doutrina a respeito do sacrifício se lhes torna conhecido. Pouco depois am ar o Senhor e guardar seus
expiatório de Jesus nos quatro ele aparece num a sala superior a dez m andam entos;
Os que amam o Senhor,
evidenciam-no por guardar
seus mandamentos; e os
que guardam os
mandamentos ganham
vida eterna em seu reino.

“ Aqueles testem unhos sagrados e


solenes que abrem a porta à paz nesta
vida e vida eterna no mundo vindouro.
“ Nestes sagrados registros
evangélicos, nestes testemunhos da vida
de nosso Senhor —
“ Vemos Jesus — o Todo-Poderoso,
o Criador de todas as coisas desde o
principio — recebendo um tabernáculo
de barro (ver Mosiah 3:5) nas
entranhas de M aria.
“ Q uedamo-nos ju n to ao Infante na
m anjedoura e ouvimos vozes celestiais
saudando seu nascimento.
“ Observamo-lo ensinando no templo
e confundindo os sábios do mundo
com apenas doze anos de idade.
“ Podem os vê-lo nas águas do Rio
Jordão, submerso pela mão de João,
enquanto se abrem os céus e o
personagem do Espírito Santo desce
com o um a pom ba; e ouvimos a voz do
Pai pronunciando palavras de
aprovação.
“ A com panham o-lo a um lugar
deserto, e eis que vem o diabo,
tentador, envolvente, buscando afastá-
-lo do caminho traçado por Deus.
“ A dm irados e surpresos vemos os
milagres: ele fala e o cego vê; a um
toque seu os surdos ouvem; ele ordena,
e os coxos saltam , paralíticos levantam-
-se da cama, leprosos tornam -se limpos,
e os dem ônios desertam para suas
soturnas habitações.
“ Regozijamo-nos ao ver almas
tolhidas pelo pecado serem renovadas,
ao ver discípulos abandonarem tudo
para segui-lo, ao ver santos nascerem
de novo.
“ Ficamos estupefatos de como os
elementos obedecem a sua voz: ele
cam inha sobre a água; a torm enta
cessa ao seu m andar; amaldiçoa a
Há mais...verdade revelada figueira, e ela seca; a água torna-se
vinho por sua vontade; uns poucos
concernente à natureza e peixes e pães alimentam milhares, em
virtude de sua palavra.
espécie de ser que Deus, o Pai “ Assentamo-nos com o Senhor da
vida, como homem, na intimidade de
é (nos quatro evangelhos), do um círculo familiar em Betânia;
que em todo o restante das choram os com ele ju n to ao túmulo de
Lázaro; jejuam os e oramos a seu lado
sagradas escrituras somado. quando com ungou com o Pai;
comemos, dormimos e andam os em
Dezem bro de 1985 9
sua com panhia pelos caminhos e entregou a vida. “ E que seja também escrito, tanto
vilarejos da Palestina; vimo-lo fam into, “ Estamos no jardim quando os na terra como nos céus, que eu
sedento, cansado, e m aravilhamo-nos anjos rolam a pedra, e ele sai em tam bém sei da verdade dessas coisas a
ao ver um Deus procurar essas gloriosa imortalidade; caminhamos a respeito das quais os profetas
experiências m ortais. seu lado pela estrada de Emaús; testificaram . Pois que tais coisas me
“ Saciamo-nos em seus ensinamentos; ajoelham o-nos na sala superior, foram reveladas pelo Santo Espírito de
ouvimos parábolas tais como o homem sentimos as marcas dos cravos nas Deus, e eu, p o rtan to , testifico que
nunca pronunciara antes; aprendemos mãos e nos pés, e metemos a m ão em Jesus é o Senhor de tudo, o Filho de
o que significa alguém, com seu lado; com Tomé, exclamamos: Deus, pelo qual vem a salvação.”
autoridade, anunciar a doutrina de seu ‘Senhor meu, e Deus m eu!’ (João (Bruce R. M cConkie, Doctrinal N ew
Pai. 20:28.) Testament C om m entary, vol. 1, pp.
“ Vemo-lo: “ A ndam os até Betânia, e eis que, 873-876.)
“N a dor — chorando por seus ladeado de anjos, ascende para estar O ra, o que há de portentoso no
amigos, lam entando-se sobre a com o Pai; e nossa alegria é plena, sistema de religião revelada que Deus
Jerusalém condenada; porque vimos Deus com o homem. nos deu hoje é: primeiro, que é
“N a compaixão — perdoando “ Vemos Deus nele — porque verdadeiro; segundo, que todo homem,
pecados, cuidando de sua mãe, sabemos que Deus estava em Cristo, mulher e criança na Igreja pode ter o
curando os hom ens, física e manifestando-se ao m undo, para que conhecimento absoluto, nascido do
espiritualmente; todos os homens conhecessem esses Espírito, a convicção plena e inabalável
“N a ira — lim pando a casa de seu seres sagrados, a quem conhecer de que Jesus é o Senhor; que a
Pai, protestando com justa indignação representa vida eterna. salvação está em Cristo; que se nos
ante sua profanação; “ O que diremos mais de Cristo? De aproxim arm os dele, e aprendermos
“N o triunfo — entrando em quem é Filho? Que obras operou? dele, e guardarm os seus mandam entos,
Jerusalém em meio a brados de Quem, hoje, pode testificar de tais teremos paz, alegria e felicidade nesta
H osana ao Filho de Davi, coisas? vida, e seremos herdeiros da vida
transfigurado diante de seus discípulos “ Que se escreva um a vez mais — e é eterna.
sobre o m onte, e postado em glória de o testem unho dos profetas de todas as Lançamos o desafio a todos na
ser ressuscitado sobre um a m ontanha épocas — que ele é o Filho de Deus, o Igreja que bebam da fonte, a
da Galiléia. Unigênito do Pai, o Messias mensagem pura do Senhor; que
“ Inclinamo-nos ju n to a ele em um a Prom etido, o Deus de Israel, nosso estudem as obras-padrão da Igreja; que
sala superior, apartados do m undo, e Redentor e Salvador; que ele veio ao leiam, ponderem , e orem; que peçam a
ouvimos alguns dos maiores sermões de m undo para m anifestar o Pai, revelar Deus o entendim ento; que obtenham o
todos os tem pos, ao partilharm os dos outra vez o evangelho, ser nosso poder do Santo Espírito, a fim de que
emblemas de sua carne e sangue. grande Exemplo, efetuar o sacrifício cada pessoa saiba, independentemente
“ Oramos com ele no Getsêmani, e expiatório, eterno e infinito; e que logo de qualquer outra, a veracidade e
trem emos ante o peso do fardo por ele ele retornará para reinar pessoalmente divindade dessas coisas, porque é a
suportado, enquanto grandes gotas de na terra e salvar e redimir aqueles que partir delas que advém a alegria,
sangue brotavam de todos os poros; o am am e o servem. satisfação e paz que o evangelho
curvamos a cabeça, envergonhados, oferece.
enquanto Judas dava o ósculo da Deus perm ita que assim seja. Esta
traição. obra é verdadeira. Esta é a obra do
“ A seu lado nos postam os, diante de Senhor. Sua mão a opera. Ele já
A nás, e tam bém de Caifás; decretou seu sucesso. Ela irá avante, e
acom panham o-lo até Pilatos, e depois vós e eu herdarem os, na eternidade,
Herodes, e de volta a Pilatos; essas gloriosas bênçãos, se agora
partilham os da dor, sentimos os 1 fizermos as coisas que, estou certo,
insultos, horrorizam o-nos com a m ofa, * todos sabemos que devemos fazer.
e revoltamo-nos com a grande injustiça | Em nom e do Senhor, Jesus Cristo,
e a histeria do povo que, clam ando, o o amém. ■
conduziu inevitavelmente à cruz. §.
“ Lam entamos juntam ente com sua J (O É lder Bruce R . M cC o n k ie serviu com o
A u to rid a d e G eral d e 1946 até sua m orte,
mãe e outros, ao pé do Gólgota, dia 19 d e abril d e 1985. D esde 1972 serviu
enquanto os soldados rom anos co m o m em bro d o C onselho d o s D oze.
pregavam cravos em suas mãos e pés; | Pareceu apro p ria d o qu e n este núm ero
arrepiam o-nos ao ver a lança perfurar- 2 d e v o ta d o às escrituras — as qu ais ele tan to
-lhe o lado, e vivemos, com ele o § am ou — incluíssem os este discurso clássico,
m om ento em que, voluntariam ente, o seu testem u n h o d o s qu atro evangelhos.)

10 A Liahona
Perguntas e Respostas
Perguntas de interesse geral do
evangelho, respondidas à guisa de
orientação, e não com o
pronunciam ento oficial da Igreja.

Com o posso explicar a Nós consideram os quatro livros como livros antigos foram escritos em
escritura: a Bíblia, O Livro de papiros trazidos do antigo porto de
atitude da Igreja com M órm on, D outrina & Convênios, e A Byblos, no Líbano (hoje, a cidade de
relação à Bíblia? Um Pérola de G rande Valor. Essas “ obras- Jubayi). Este significado singular de
-padrão” , registros escritos sobre nossa Bíblia é m uito restritivo e
am igo m eu fa z objeções ao fé, complementam-se m utuam ente, e historicam ente incorreto; a acepção
não com petem entre si; cada um apóia original — que não exclui a
fa to de possu irm os outras e confirm a os demais. possibilidade de outros livros serem
escrituras, e ta m b ém p o r Devido ao fato de a Igreja possuir acrescentados — é mais correta.
quatro livros de escritura divina, alguns O Livro de M órmon é uma
acreditarm os na Bíblia observadores têm com preendido mal testem unha da Bíblia. Os profetas do
apenas “o quanto seja nossa atitude para com a Bíblia. Saulo Livro de M órm on possuíam o Velho
(mais tarde conhecido como Paulo), Testam ento, de Gênesis até Jeremias, e
correta sua tradu ção” . (8? tinha, provavelmente, sentimentos faziam constantes citações dele,
parecidos quando escutou os primeiros referindo-se de m odo afirmativo e
Regra de Fé.) santos do Novo Testam ento falarem da constante a muitos acontecimentos e
fé em Jesus Cristo; as novas revelações personalidades específicos de vários
e experiências soaram como am eaça e trechos dessa escritura.
substituição ao Velho Testam ento. Mas O Livro de M órmon também atesta
os ressentimentos de Paulo logo deram da veracidade do Novo Testamento. Os
lugar ao entendim ento; ele não só se profetas do Livro de M órmon tiveram
converteu à “ nova” doutrina e visões da vida, ministério e sacrifício
história, mas também escreveu muito expiatório de Jesus Cristo. Relatam
do que hoje é conhecido como o Novo um a série de visitas gloriosas do
Testam ento. Paulo aprendeu que não é próprio Salvador ao continente
necessário rejeitar o Velho Testamento am ericano após sua ressurreição e
a fim de se aceitar e crer no Novo ascensão. Também ensinam sobre fé,
Testamento. oração, jejum , arrependim ento,
D a mesma form a, aceitar o Livro de batism o, revelação, visões, e outros
M órm on e outras escrituras dos santos temas biblicos.
dos últimos dias não quer dizer que há Dessa, e de muitas outras maneiras,
necessidade de se rejeitar a Bíblia. o Livro de M órmon não apenas apóia
Q uando vamos conhecendo todas as a narrativa bíblica, mas, de fato,
revelações dadas por Deus, confirm a sua antiga existência e
com preendemos e consideram os cada autenticidade histórica. E ainda mais
vez mais, cada volume de escritura. im portante: o Livro de M órmon une-se
Robert J. Mathews, decano de Para o povo que viveu nos primeiros à Bíblia para servir como testemunho
educação religiosa, Universidade de séculos da era cristã, Velho e Novo antigo de Deus e de Jesus Cristo. Seu
Brigham Young. Testamentos eram duas coleções subtítulo — “ O utro Testamento de
separadas de escritos sagrados. Jesus C risto” — afirm a, com clareza,
Somente com o passar do tempo os esse propósito.
cristãos m odernos começaram a pensar O Livro de M órmon preserva uma
na Bíblia como sendo um livro. Com antiga profecia de José do Egito,
essa m udança de atitude, o significado segundo a qual, Bíblia e Livro de
da palavra Bíblia, infelizmente, foi M órm on “ (crescerão) juntam ente, para
m odificado. Originalmente significa confundir as falsas doutrinas,
“ os livros” , ou “ livros” , e hoje é apaziguando as contendas,
singular, “ o livro” . A palavra existe, estabelecendo a p a z ...” A missão do
no português, a partir do antigo P ro feta Joseph Smith, descrita nesta
francês bible, derivado do latim mesma profecia, seria de não só trazer
medieval biblia. O latim tom ou esta à luz mais das palavras do Senhor aos
palavra do plural grego biblia (singular filhos dos homens, mas também
biblos, ou byblos), que significa “ convencê-los da m inha palavra que já
papiros. O surgimento da palavra deve- terá sido levada a eles” . (2 Néfi 3:11-
-se, provavelmente, ao fato de que os - 12.)

Dezem bro de 1985 11


Estudiosos e alguns ministros já últimos registros que haveis visto entre
reconhecem, de há m uito, que há os gentios estabelecerão a verdade dos
erros, variações, omissões, e pequenas primeiros, que são dos doze apóstolos
contradições na Bíblia. Com o é do Cordeiro, e divulgarão as coisas
evidente em suas m uitas versões e claras e preciosas que dele haviam sido
traduções, a Bíblia apresenta certa falta tiradas, m ostrando a todas as famílias,
de clareza e de o bra com pleta que línguas e povos que o Cordeiro de
outrora possuía. Esta é a condição Deus é o Filho do Pai Eterno e o
especificada na oitava Regra de Fé: Salvador do m undo, e que é necessário
“ Cremos ser a Bíblia a palavra de que todos venham a ele, pois, do
Deus, o quanto seja correta sua contrário, não se salvarão.
trad u ção .” “ E devem procurá-lo de acordo com
Referindo-se aos “ livros perdidos” as palavras ditas pela boca do
— livros de escritura citados na Bíblia, Cordeiro, que se tornarão conhecidas
mas que nela não se encontram — o nos anais da tu a semente, assim como
P rofeta Joseph Smith disse: “ Parece nos anais dos doze apóstolos do
que a Igreja Apostólica possuía alguns Cordeiro, porquanto ambos serão
desses escritos, com o menciona Judas, reunidos num só; porque há um Deus e
citando a Profecia de Enoque, o um P astor sobre toda a terra” (1 Néfi
sétimo após A dão” (H istory o f the 13:39-41). A restauração do antigo
Church, 1:132). Em outras ocasiões, o material perdido aconteceu através do
P rofeta observou: “ A julgar pelas Livro de M órm on, D outrina e
várias revelações recebidas, não há Convênios e da Pérola de G rande
dúvida de que muitas partes capitais Valor. Em inglês, somente, existe uma
concernentes à salvação do homem revisão da Bíblia feita por Joseph
foram tiradas da Bíblia, ou perdidas Smith. Todos esses textos estão entre
antes de serem com piladas... Creio na os “ outros livros” de que fala Néfi.
Bíblia tal com o se encontrava ao sair As diferenças textuais não
da pena de seus escritores originais. Os m odificaram a verdade original da
tradutores ignorantes, os copistas Bíblia, nem adulteraram a mensagem
descuidados e os sacerdotes intrigantes essencial dos convênios de Deus com a
e corruptos com eteram muitos erro s.” . hum anidade ou da missão redentora de
(Ensinam entos do Profeta Joseph Jesus Cristo. Da escritura dos últimos
Sm ith, pp. 12, 319.) dias aprendem os que as modificações
O Livro de M órm on fala da clareza mais sérias na Bíblia consistem menos
e exatidão originais da Bíblia e da nas declarações inexatas e mais na
perda de certas partes preciosas. Mas perda de grandes porções dos escritos.
tam bém profetiza acerca de uma Todos os presidentes e líderes da
restauração dessas partes nos últimos Igreja têm insistido conosco para que
dias. Em visão, Néfi contem plou a usemos a Bíblia. Joseph Smith estudou
Bíblia sendo levada entre as nações da a Bíblia durante toda a vida; foi por
terra em sua form a imperfeita — e a ler e sentir o poder de Tiago 1:5, com
subseqüente restauração da escritura apenas quatorze anos de idade, que
nos últimos dias: Joseph foi levado a orar em voz alta e
“ E depois deste (a Bíblia), vi outros receber a primeira visão do Senhor.
livros também aparecerem entre eles, Posteriorm ente ele falou da veracidade
trazidos pelos gentios, pelo poder do desse “ livro sagrado” — a Bíblia —
Cordeiro, para convencer os gentios e com estas palavras:
os remanescentes da semente de meus “ Quem é capaz de perceber o
irmãos, e tam bém os judeus que poderio do O nipotente gravado nos
estavam espalhados sobre toda a face céus pode também ver a própria escrita
da terra, de que os registros dos de Deus no L ivro Sagrado; e aquele
profetas e dos doze apóstolos do que lê esse livro com mais freqüência,
Cordeiro são verdadeiros. mais gostará dele, e quem com ele se
“ E o anjo me falou, dizendo: Estes familiariza, reconhecerá a mão de Deus
A Liahona
onde quer que a veja.” (Ensinam entos de todas as capelas da Igreja, para uso
do Profeta Joseph Sm ith, p. 56; constante.
itálicos acrescentados.)
O Presidente Brigham Young falava
muito de sua confiança na Bíblia:
Todos os membros da Igreja devem
estudar as escrituras individualm ente e
em família. A cada quatro anos o
A Í a
“ Temos uma profunda reverência pela curso de estudo para os quoruns do
Bíblia e nela crem os” , disse ele. “ As sacerdócio, Escola Dominical e
doutrinas da Bíblia elevarão para um a Sociedade de Socorro é o Velho
condição superior todos aqueles que as Testam ento. No ano seguinte, o curso
observarem; elas lhes proporcionarão é o Novo Testam ento. Esta mesma
conhecimento, sabedoria e caridade, seqüência de estudo é seguida onde
enchendo-os de com paixão e fazendo quer que os program as de Seminário e
com que tenham o desejo de aliviar o Instituto da Igreja estejam
fardo dos que estão aflitos ou em estabelecidos.
circunstâncias dolorosas e decaídas. Os Nos anos em que a Bíblia não é o
que observarem os preceitos das livro principal estudado no program a
escrituras, serão justos, verdadeiros, curricular da Igreja, estudam os as
virtuosos e am antes da paz, tanto nesta outras obras-padrão. Essas outras
terra como em outros países. Segui as escrituras estão tão ligadas, porém ,
doutrinas bíblicas, e os homens se com a história e doutrina bíblicas, que
transform arão em esplêndidos maridos, a Bíblia é usada constantem ente em
as mulheres em excelentes esposas, e os toda a Igreja.
filhos serão obedientes, e juntos Não pode haver dúvidas quanto à
form arão famílias felizes, fazendo com atitude da Igreja para com a Bíblia:
que as nações sejam prósperas, felizes (1) É um a das quatro obras-padrão que
e muito acima das coisas desta vida.” nos servem de guia e doutrina. (2) É
(Discursos de Brigham Young, pp. 124, um registro antigo autêntico e
125.) verdadeiro, mas (3) N ão é o único
Mais recentemente, a Prim eira registro que Deus providenciou que
Presidência e outras A utoridades fosse escrito. (4) M uitos conceitos
Gerais têm incentivado os membros da im portantes que já constaram da Bíblia
Igreja, em todos os países, a ler a estão agora perdidos e foram
Bíblia e ensiná-la aos filhos. restaurados pelo Livro de M órm on e
O Senhor especificou ao P rofeta outras revelações dos últimos dias.
Joseph Smith em 1831 que os élderes e (5) Estas escrituras adicionais provam
mestres da Igreja “ deverão ensinar os que a Bíblia é verdadeira; desse m odo,
princípios do meu evangelho que estão a posição da Bíblia é mais forte do que
na Bíblia e no Livro de M órm on, nos se ela existisse sozinha. (6) O uso da
quais se acha a plenitude do Bíblia é constante na Igreja desde sua
evangelho” . (D&C 42:12.) Este organização em 1830, e seu uso amplia-
m andam ento está em vigor -se, juntam ente com o estudo de todas
continuam ente na Igreja desde aquela as escrituras sagradas. ■
época, e é evidente nos procedimentos
da Igreja quanto à obra missionária, à
adoração dominical, e no currículo das
escolas da Igreja.
Todos os missionários santos dos
últimos dias estudam e ensinam
regularmente da Bíblia. As palestras
missionárias utilizam a Bíblia para
ensinar as doutrinas de Jesus Cristo.
Instruções enviadas da sede da Igreja
orientam o bispo para que m antenha
exemplares da Bíblia e das demais
obras-padrão nos púlpitos e bibliotecas
Dezem bro de 1985 13
14 A Liahona
AS ESCRITURAS:
BARRA DE FERRO E FORÇA
L enet H adley R ead

prendi que ninguém pode criar escrituras.


A algo do nada. Com preendi essa
verdade com m aior poder no dia em
A ntes de a Igreja iniciar seu
program a curricular atual de estudo
Os profetas têm-nos
advertido que não
que um membro da presidência de das escrituras, eu já havia feito,
nossa estaca nos veio visitar. Seu independentem ente, o que para mim podemos subsistir com luz
telefonema fez-me ficar pensando qual foi um estudo intenso, am plo e
seria o propósito de sua visita. Minhas altam ente recom pensador de todas as
emprestada; se não
divagações, porém , não foram obras-padrão da Igreja — um a tivermos luz própria, não
suficientes para me preparar para o pesquisa que deixou m inha Bíblia em
desafio que ele me trouxe. Ele veio mau estado de conservação. Com o permaneceremos.
pedir-me que escrevesse um a peça resultado, as escrituras proveram a
teatral para nossa região. Ressaltou form a básica com a qual pude cum prir
que era preciso qualidade — o tipo de a designação de preparar uma
qualidade que faria o espetáculo digno produção artística bem sucedida
de ser apresentado no teatro da cidade espiritualmente. A inda mais
como um a grande produção — e que im portante, aprendi quão vitais são as
não-membros da Igreja poderiam escrituras para edificar o testem unho,
assistir. E saiu. o caráter, e a vida eterna.
Mas deixou atrás de si um pesado U m a semana após receber a
fardo. Em virtude de as expectativas de designação, apresentei aos líderes da
meus líderes do sacerdócio serem tão estaca um rascunho da primeira
elevadas e minha experiência em metade de nossa produção que, no
escrever peças tão pequena, fiquei form ato final, excedeu nossas
preocupada. Ocorreu-me o terrível expectativas e teve um impacto
pensamento de que o mal-estar que benéfico em muitos visitantes não-
atacou meu estômago e a bam beira nas -membros.
pernas não acabariam antes da Essa experiência aum entou minha
apresentação da peça. convicção em um testem unho crescente
Como poderia eu realizar algo à do valor das escrituras.
altura das expectativas da presidência H á muitas fontes de conselho
de estaca? Jamais eu fizera o tipo de relativas ao valor do estudo das
coisa que me pediam agora. Fiquei escrituras. Parece, contudo, que muitas
quase oprim ida por uma nuvem terrível mulheres encaram esse conselho como
de dúvida e solidão. Não tinha sequer algo destinado, prim ordialm ente, ao
um a idéia por onde começar. N ão é m arido — portador do sacerdócio. É
que eu não tivesse alguma experiência claro que nem todas as mulheres têm
para escrever. Mas sempre me davam essa opinião. Conheço mulheres
um conceito, algumas idéias com que estudiosas e conhecedoras das
trabalhar. Mas agora, eu não tinha escrituras. Mas também sei de muitas,
coisa alguma. Q uando fui dorm ir, cham adas com o professoras, inclusive,
naquela noite, m inha mente era um que negligenciam o estudo pessoal das
vazio. Não conseguia pensar em escrituras. Já ouvi mulheres dizerem
qualquer coisa que pudesse ser que a fonte desta ou daquela
desenvolvida e levada ao palco. inform ação foi o m arido, e não as
Mas, ao despertar, na m anhã escrituras. E apesar de conhecer
seguinte, eu já sabia o que dizer. Do mulheres que dão boas aulas sobre
fundo de m inha mente saíram as doutrina, tenho visto classes da escola
idéias, os tijolos com os quais eu iria dominical em que as mulheres quase
construir a peça. não participam dos assuntos
De onde saíram as idéias? De um a escriturísticos.
fonte profunda e preciosa — as Lem bro-me, por exemplo, de assistir
Dezembro de 1985 15
a um a aula de doutrina do evangelho névoa, a menos que aprenda a separar
Buscar um testemunho em um a ala onde se estudava o livro de um a coisa da outra?
maior de Cristo deve ser o Apocalipse. Além de mim, nenhum a Se o estudo das escrituras não
outra irmã fez qualquer com entário. houvesse causado mais nada em mim,
propósito fundamental do N a semana seguinte assisti à aula de ter-me-ia ao menos tornado
Relações Familiares, na mesma ala. agudam ente consciente de que o povo
estudo das escrituras. Mas Havia um grande contraste. As de Deus sempre teve a tendência de se
há outros bons propósitos. mulheres falavam mais e mais à acom odar em passiva segurança (a
vontade. névoa) — acreditando que sua
Por que deveria ser assim? Acaso o condição atual é boa, possuindo o
Senhor requer que o conhecimento nom e de Cristo e seus ensinam entos —
escriturístico das mulheres seja mas, a pouco e pouco seguindo os
inferior? Ou será nossa falta de caminhos do m undo. A visão de Léhi é
interesse ou entendim ento de nossa muito pertinente — para o nosso dia!
responsabilidade que tendeu a colocar Sua poderosa mensagem sobre a barra
as mulheres em posição secundária de ferro (como algo sólido, que
com respeito a um conhecimento sólido conhecemos bem) é verdadeira — para
das escrituras? os dias atuais! E esse procedimento é
para o homem — e tam bém para a
Conheço mulheres, viúvas, que mulher.
expressaram um forte sentimento, As mulheres na Igreja recebem
nascido do Espírito, de que o Senhor conselhos constantem ente a respeito de
esperava que lessem as escrituras antes coisas que precisam fazer para
de partirem desta vida — livros que melhorar nas diferentes áreas. Somos
elas jam ais leram antes! Talvez, incentivadas a desenvolver-nos
parcialm ente ao menos, a perda do culturalm ente, na economia doméstica,
m arido, de quem antes dependiam para habilidades físicas etc. Esses conselhos
seu conhecimento, tenha feito com que são valiosos. Não devemos esquecer-
despertasse nelas a com preensão de que -nos, porém, de que há conselhos
conhecimento e testem unho devem ser maiores e menores. As escrituras
obtidos por esforço próprio. Na ensinam isso. O exemplo mais notável
verdade, os profetas têm-nos advertido é o de M aria e M arta.
que não podem os subsistir com luz M arta, no papel tradicional da
em prestada; se não tivermos luz mulher, estava ocupada, cuidando de
própria, não permaneceremos. atender os convidados. M aria escolheu
(Ensinamentos do Profeta Joseph sentar-se aos pés do Salvador, fam inta
Sm ith, pp. 13-14.) das verdades que ele possuía.
N a visão da árvore da vida, Léhi Lem bramo-nos do julgam ento do
retrata os que se apegaram à barra de Salvador: “ M arta, M arta, estás ansiosa
ferro (a “ palavra de Deus” , 1 Néfi e perturbada com muitas coisas;
15:23-24), em oposição àqueles que entretanto poucas são necessárias, ou
entraram no grande e espaçoso mesmo um a só; e M aria escolheu a boa
edifício. Com o essa visão se relaciona parte, a qual não lhe será tirad a.”
com as mulheres? Quais são os (Lucas 10:41-42.)
engodos especiais que o grande e Nenhum a de nós pode assentar-se,
espaçoso edifício oferece às mulheres fisicamente, aos pés do Salvador, mas
de hoje? Somente os portadores do podem os estar famintas de suas
sacerdócio devem apegar-se à barra de verdades, tal como o fez M aria. E
ferro? Com o pode um a mulher apegar- talvez nós próprias estejamos
-se a algo que não conhece? Ou, como “ (perturbadas) com muitas coisas” , e
pode ela distinguir a barra de ferro da as escolhamos em vez d a parte mais
16 A Liahona
necessária. após o outro. A s escrituras (edificam) o
Testemunhei muitas vezes a Eu não podia prever que aquele
necessidade que temos, como mulheres, princípio de arrependim ento me testemunho, o caráter, e a
de um conhecimento firme como conduziria a um a intensa pesquisa em
alicerce para nosso testem unho, e, todas as obras-padrão, página por vida eterna.
pessoalmente, lamentei não ter eu, por página. Pois chegou um m om ento em
vezes, esse conhecimento. que a obediência se transform ou em
Por exemplo, tive a oportunidade de seds e fome. E o m om ento chegou Coríntios 10:4.)
conversar m uitas vezes com a esposa quando li esta declaração de Néfi, no O utras evidências escriturísticas
de um ministro luterano sobre religião. começo do Livro de M órmon: “ E eis aum entaram m inha crença de que os
Muitas de nossas conversas giraram em que m inha alma se regozija em provar testem unhos do Salvador eram mais
torno da relação da fé com as obras a meu povo a verdade sobre a vinda de abundantes do que eu jamais
para a salvação. Eu tinha um forte C risto...; e todas as coisas que foram imaginara — e que tudo o que temos
testem unho da necessidade das obras, dadas por Deus aos homens, desde o de fazer é olhar, se quisermos vê-los.
com apoio das escrituras; mas não era começo do m undo, são a representação C ontinuando a ler essas escrituras,
capaz de lidar, eficazmente, com a dele.” (2 Néfi 11:4.) meu desejo de ver por mim mesma
confiança inabalável que ela possuía Eu já lera essa escritura em outras como “ ... todas as coisas que foram
nas escrituras que falavam abertam ente ocasiões, mas, até então, ela não tivera dadas por Deus aos hom ens... são a
na necessidade de fé, apenas. Ora, qualquer impacto sobre mim. representação (de Cristo)” (2 Néfi
após o estudo pessoal mais profundo E ntretanto, desde aquele m om ento, 11:4) aum entou em intensidade. E fui
das escrituras, compreendi que as comecei a com preender melhor o que recompensada. O Velho Testamento,
passagens que se tornaram um a pedra significa essa idéia de “ representação” , mais um problem a do que força para
de tropeço para ela foram escritas por símbolo. Néfi dizia mesmo que todas m inha fé, antes, tornara-se uma
apóstolos que tentavam despertar nos as coisas dadas por Deus aos homens testem unha poderosa do Salvador,
judeus a consciência de que os testificam, de algum m odo, de Cristo? assim como todas as demais escrituras.
elaborados rituais e cerimônias Esse foi o estímulo do que se tornou E mais que isso, ao continuar a
observados por seus ancestrais, um grande apetite. C ontinuando a ler pesquisa em D outrina e Convênios e na
juntam ente com os sacrifícios, como o Livro de M órm on, descobri muitas Pérola de G rande Valor, encontrei
m andam entos, não poderiam trazer- referências a esse tipo especial de referências adicionais às mesmas
-lhes a salvação. Tais procedimentos testem unho, cham ado “ sím bolo” , ou coisas. De fato, as obras-padrão
foram dados apenas para servir de “ figura” , incluindo-se a fala do Rei com provam o uso de símbolos,
símbolo e preparação para o sacrifício Benjamin: “ E (o Senhor) lhes mostrou representações e com parações como
expiatório de Cristo, e, em si mesmos, (a Israel) m uitos sinais, maravilhas, testem unho de Cristo.
não são necessários para a vida eterna; símbolos e figuras concernentes à sua O impulso de m inha pesquisa levou-
nesse sentido, são “ obras m ortas” . v in d a...” (Mosiah 3:15, itálicos -me a todas as obras-padrão, mas não
Mas, como meu testem unho não é acrescentados). parou aí. Foi ao reler e cruzar as
alicerçado por esse conhecimento, não Term inada a leitura do Livro de referências que fui mais recompensada.
tive condições de rom per a barreira M órm on, parti para o Novo O Velho Testam ento derram a luz sobre
que a separava da aceitação do Testam ento. E nele tam bém encontrei o Novo, e vice-versa, e, assim, com
evangelho. provas da idéia de que há muitos todas as escrituras.
O caminho para eu com preender testem unhos simbólicos a respeito de As experiências com as escrituras
melhor as escrituras começou com um Cristo. O próprio Salvador lembrou- ensinaram-me muitas coisas sobre o
teste de obediência. A organização -me de que enviar o m aná fora uma estudo escriturístico em si. Entre outras
auxiliar da Igreja na qual eu servia na similitude de sua vinda como coisas, recuperei a confiança na
época recebeu a designação de um verdadeiro “ pão da vida” (ver João habilidade dos membros da Igreja de
curso de estudo. Isso me fez lembrar 6:35). Paulo ensinou-me que a rocha com preender as escrituras. Não há
de que eu não lera o livro designado que foi partida no deserto e da qual dúvida de que os estudiosos do mundo
no ano anterior. E também despertou a saiu vida — água — testem unhou que nos deram grandes contribuições para
determinação de que eu leria os dois, Cristo, a Rocha de Israel, seria o entendim ento das escrituras, mas, o
então — o Livro de M órmon e o Novo quebrantado, e que, através de seu Senhor desejava que sua palavra fosse
Testamento — no mesmo ano, um sangue, teríam os vida. (Êxodo 17:3-6; I com preendida por pessoas “ com uns” ,
Dezem bro de 1985 17
tam bém — pois que a elas sua palavra dele. “ ... Já não podes mais ser...
O Velho Testamento foi dada. M inha fé em que o Espírito é m ordom o.” (Lucas 16:2.) Ocorreu-me
derrama luz sobre o ainda o melhor guia para as escrituras que talvez este, juntam ente com outras
aum entou. E com preendi que uma interpretações, seja um dos pontos
Novo, e vice-versa, e chave para o entendim ento é ver o que im portantes da história. O m ordom o
as escrituras dizem umas das outras — perdeu seus direitos, a despeito de,
assim com todas as sua unidade e coerência — a repetição após com preender essa perda, haver-se
escrituras. dos padrões. Elas existem para arranjado de o u tra m aneira, sua
qualquer membro cuja intenção seja m ordom ia não lhe foi devolvida. A
sincera e que deseje ver e saber por si mensagem de Cristo, por conseguinte,
mesmo. pareceu-me ser um a advertência aos
Descobri que meus métodos líderes judeus da época (a quem ele
anteriores de estudo das escrituras falava) de que sua m ordom ia sobre o
tinham sérias limitações. Eu havia reino do Senhor lhes estava sendo
tentado, por exemplo, estudar as tirada, e que eles, então, teriam de se
escrituras mediante a delimitação de arranjar de o u tra maneira.
tem po — a abordagem de quinze A prendi que quanto mais examino as
minutos diários. Em bora o método escrituras e vejo sua coerência no
possa funcionar bem para muitos, para ensino, menos confusa eu me torno.
mim dava uma figura incompleta da O estudo pessoal convenceu-me do
palavra do Senhor. valor de examinar as escrituras com um
P ara muitos de nós, a experiência propósito definido. É interessante que
com as escrituras dá a sensação de um em outros aspectos do evangelho
quebra-cabeças incompleto. Ouvimos, somos ensinados que há maneiras de se
repetidas vezes, muitas partes fazer as coisas de m odo gratificante ou
belíssimas, até que, subconscientemente não. Sabemos que nossas orações
começamos a pensar nelas como idéias devem ter propósito, não sendo apenas
desconectadas entre si. Q uando me palavras soltas; e que devemos jejuar
apanho lendo-as desse m odo, forço-m e com objetivo, e não ficar sem comer,
a relê-las do m odo como foram dadas apenas. Assim também é com o estudo
— ou seja, idéias fluindo com lógica e das escrituras. Se as lermos sem uma
conclusão — e esse procedimento razão, a leitura não nos será
provou-se eficiente todas as vezes. O recom pensadora. Mas se as lermos com
melhor exemplo foi m inha experiência um objetivo forte e bom , a vontade de
com a parábola do m ordom o infiel. continuar será maior e as recompensas
(Ver Lucas 16:8.) A pesar de eu já espirituais serão mais abundantes.
haver lido e ouvido discursos sobre Buscar um testem unho m aior de
esta parábola, minhas perguntas a Cristo deve ser o propósito
respeito dela nunca foram fundam ental de qualquer estudo das
com pletam ente resolvidas. Forçando- escrituras. Mas há outros bons
-me vários capítulos para trás, tentando propósitos. Um a A utoridade Geral
com preender a fluência lógica por relatou, em um a conferência de estaca,
detrás dos ensinam entos do Salvador, e como um problem a específico o
colocando a parábola em perspectiva conduzira a buscar nas escrituras e
com os demais ensinam entos dele, os aprender como aum entar o poder da
problemas finalmente se resolveram. oração. O utros propósitos poderão ser:
O Salvador já dera vários exemplos estudar para compreender a natureza
de m ordom ia fiel. E ntão, contou a da fé, ou como aum entá-la; aum entar
história do m ordom o injusto, que a humildade; desenvolver m aior desejo
desperdiçou todos os seus bens, a tal de sacrifício. O melhor m odo de um a
ponto que a m ordom ia fosse tirada mulher começar seria examinar seu
18 A Liahona
próprio coração e mente, a fim de Meu testem unho do estudo das
determ inar as necessidades mais escrituras nunca seria com pleto sem
Os estudiosos do mundo
prementes, e, a seguir, examinar as um a tentativa de expressar a alegria nos deram grandes
escrituras para encontrar os meios de que tenho em lê-las. A história de
atender a tais necessidades. Adão-, que ofereceu sacrifícios de contribuições para o
M inha experiência com as escrituras animais sabendo apenas que o Senhor
produziu este efeito em mim. lhe ordenara, é sempre citada como
entendimento das
Viver longe da Cidade do Lago exemplo de obediência simples. Mas, escrituras, mas certamente
Salgado deu-me a oportunidade de certam ente, não era desejo do Senhor
conhecer todos os tipos de pessoas. que A dão continuasse desinform ado o Senhor desejava que sua
Identifiquei-me, de certa form a, com para sempre, porque enviou um anjo
José e Daniel, do Velho Testam ento, para ajudá-lo a “ ver” — explicar-lhe palavra fosse
os quais foram expostos ao m undo. que o sacrifício de animais era à
Assim como eles, senti constante semelhança da oferenda de Cristo, que
compreendida por pessoas
necessidade de buscar alguma força ele simboliza e testifica da m ortalidade “comuns” também.
interna da qual depender. Parte dessa de Cristo, de sua m orte, e do
força foram as escrituras. Delas em ana derram am ento de seu sangue para lavar
constantem ente um testem unho do os pecados dos homens. Q uão mais
Espírito de que os caminhos de Cristo preciosa esta ordenança deve ter-se
são verdadeiros. Delas obtem os a tornado para A dão! E quanto mais
certeza de que somos filhos de Deus. edificante e alegre, do ponto de vista
Esse conhecimento seguro dá dignidade espiritual, e, p o rtan to , mais agradável
e respeito próprio que nos ajudam a ao Senhor.
controlar o desejo de copiar os que A diferença está que “ vendo” , o
buscam “ dignidade” nas aparências exercício de m aior fé torna-se possível;
sociais: cortes de cabelo, maquiagens e um a m udança significativa ocorre no
requintadas, roupas da m oda, casacos coração à m edida que as ofertas são
de pele, piteiras e coquetéis. feitas. Podem os entender os poderosos
Acho que o que tento descrever é o sentimentos de hum ildade, gratidão,
valor de nos apegarmos à barra de am or, alegria e maior fé que advieram
ferro, como descrita no sonho de Léhi. a A dão ao fazer sacrifícios,
Realmente funciona! com preendendo?
As escrituras têm o poder de nos A experiência de A dão pode ocorrer
preparar para qualquer situação na conosco, se fizermos o mesmo que ele.
vida. Fiquei intrigada com a form a Nosso entendim ento aum entará. Sinto
como livros sobre arm azenam ento de que ocorreu comigo ao ler as
alimentos para sobrevivência se escrituras. Conheci a alegria de ver as
tornaram populares nos Estados escamas caindo-me dos olhos — de ser
Unidos. Tenho testem unho desse tipo cega, e depois ver. Com o aconteceu
de preparação, mas será esse o todo de com A dão, quanto mais eu via, quanto
nossas responsabilidades e da mais edificada espiritualmente, mais
sabedoria? Preparação é algo apenas alegre eu ficava em fazer minhas
físico? Ou será igualmente espiritual? ofertas — tan to de trabalho como em
Em nossas reservas devemos ter não ordenanças. E, po rtan to , m inha fé me
apenas comida, mas também preciosas assegura, mais agradáveis são minhas
escrituras que falam de provação da fé, ofertas ao Senhor. ■
de perseverança, e de perdermos a vida
para achar um a melhor. (Ver Mateus
10:39.) Q uando necessário, teremos de
A irmã Read, mãe de cinco filhos, é professora de
recorrer, tam bém , a esse tipo de doutrina do evangelho na A la 1 de Gainesville,
suprimento. Estaca Gainesville Flórida.

Dezembro de 1985 19
olhos, e viu o lugar de longe.”
AS ESCRITURAS: mar de “ out-doors” , placas com luz
neon, altofalantes anunciando nas (Gênesis 22:3-4.)
SABEMOS COMO ruas, e um a infinidade de comerciais
pelo rádio e pela televisão.
As expressões são muito
significativas. Cada linha está cheia de
LÊ-LAS? Mas a habilidade de entender e nos inform ações. C ada porm enor é
Steven C. Walker livrar das mensagens comerciais não im portante. Ao levantar-se A braão “ de
nos ajuda muito n a interpretação das m anhã cedo” , vemos claramente que
escrituras. Pois enquanto os anúncios tipo de homem ele era; esse pequenino
se multiplicam, as escrituras apenas detalhe confirm a a disciplina, a
implicam, sugerem, simbolizam. E isso dedicação positiva que evidencia o fato
é mais evidente nas escrituras mais de que iria cum prir a ordem do Senhor
antigas que temos, na Bíblia. Os de sacrificar Isaque. A mesma
profetas hebreus escreveram como parcim ônia e força é usada para
viveram, sem “ soar metais e retinir, descrever o custo desse sacrifício:
cim balos” (I Coríntios 13:1), mas com Isaque não é apenas “ Isaque” , mas
profundo entendim ento. O material “ Isaque, seu filho” — o filho da
por eles escrito é altam ente promessa, o tão aguardado filho da
concentrado, se o com pararm os ao velhice, o herdeiro de A braão na rica
vazio das mensagens que lemos tradição familiar, tão im portante nos
diariam ente. Se pensamos ser possível costumes hebreus; o filho a quem o
ler as escrituras da mesma form a que próprio Deus descrevera na noite
lemos um a revista ou um jornal, anterior como “ teu filho, o teu único
perdemos muito do que é apenas filho... a quem am as” . (Gênesis 22:2.)
sugerido, os porm enores quanto ao N ão é só o fato de que m uita
am biente, os antecedentes dos fatos, e inform ação está contida em todas as
as características das pessoas linhas da escritura; há coisas vitais que
envolvidas. passam e não notam os. Boa parte das
E então tendemos a perder as partes ações e os aspectos mais comoventes
mais im portantes da mensagem bíblica, da experiência de A braão e Isaque
as características de m otivação, os ocorrem após term inar a primeira
aspectos que poderão ter real impacto sentença e antes de começar a segunda.
em nossa vida. Perdemos muito do Após a descrição inicial dos
sentimento. Quase todos nós preparativos apressados que A braão
poderemos entristecer-nos com alguma faz e de sua resolução na partida, a
passagem clara tal como o lam ento de prim eira coisa que sabemos, depois, é
Davi por causa do filho rebelde: “ Meu que A braão vê o m onte do sacrifício
filho Absalão, meu filho, meu filho três dias após. O escritor deixa
Absalão! Quem me dera que eu totalm ente à nossa imaginação três
m orrera por ti, Absalão, meu filho, longos dias torturantes de idéias de um
meu filho!” (II Samuel 18:33.) Mas as pai, acerca do sacrifício de seu único
emoções mais sutis, sentidas mais filho, a reviravolta crescente devido à
intim am ente, perdem-se ante os apegos tarefa, por parte desse homem
da violência m ostrada na televisão, e os totalm ente bondoso, tão generoso com
extremos sensacionalistas de romances estrangeiros cobiçosos, esposas
e novelas atuais. Examinem um exigentes e sobrinhos ingratos. Logo
episódio familiar mais de perto. Certa este magnífico e gentil A braão, que
noite, A braão ouve a voz de Deus que fugiu de Ur e do Egito, em parte
lhe ordena tom ar Isaque e levá-lo ao porque a prática de sacrifícios
ão im porta o quanto tenham os M onte M oriá e oferecê-lo em hum anos lhe era repulsiva.
N lido as obras-padrão, nem o
quanto tenham os falado ou
holocausto:
“ Levantou-se, pois, A braão de
Pequenas informações sugerem a
agudeza da dor e a profundidade da
memorizado as escrituras, a verdade é m anhã cedo, albardou o seu jum ento, tristeza com que teve de lutar, com os
que muitos de nós permanecemos, via e tom ou consigo dois de seus moços e olhos pesarosos e cabisbaixo: “ Ao
de regra, não instruídos no tocante ao Isaque, seu filho; e, tendo cortado terceiro dia levantou A braão os olhos,
entendim ento delas. Q uando lemos a lenha para o holocausto, partiu para ir e viu o lugar de longe.” (Gênesis 22:4.)
palavra de Deus, muitos de nós lemos ao lugar que Deus lhe dissera. Imaginem como esses três dias
somente as palavras. O motivo de as “ Ao terceiro dia levantou A braão os apareceriam num filme — a extenuante
escrituras fazerem pouquíssim a cam inhada da expedição pelo deserto
diferença na vida de tantas pessoas é interminável sob o sol cruento. A
que não sabemos como lê-las. câm ara cinematográfica sem dúvida
Pode ser que o problem a seja mais “ entraria” na mente de A braão, e nós
de nunca havermos aprendido como ler veríamos em sua memória o
as escrituras; não é um problem a de nascim ento de Isaque, Isaque correndo
espiritualidade. Vivemos em um atrás dos carneirinhos diante do pai
m undo em que as coisas são orgulhoso. Isaque adormecido nos
constantem ente repetidas demais ou braços de Sara; a visão da cena do
exageradas. Estam os envolvidos num sacrifício que estava para acontecer,
20 A Liahona
A o lermos a Bíblia como exemplo, Rode, a jovem serva na casa Coríntios 12:31.). Será necessário que
de M aria, mãe de João, ficou tão nos concentremos muito mais, em meio
se fora o jornal da manhã anim ada ao ver Pedro batendo à porta, à torm enta superficial da vida
que de gozo não abriu o portão, m oderna, p ara que descubramos a voz
perdemos o interesse mas, correndo para dentro, anunciou mansa e delicada do Espírito na
que Pedro estava lá fo ra” (Atos escritura. Assim como Elias, para
humano, o humor, o 12:14), deixando o profeta do Senhor, encontrar Deus sobre o monte:
amor e a tristeza. o qual, m om entos antes fora libertado “ ... E eis que o Senhor passou; e
da prisão por anjos, do lado de fora. um grande e forte vento fendia os
A natureza hum ana reluz em toda a montes e despedaçava as penhas diante
Bíblia, mesmo em circunstâncias do Senhor, porém o Senhor não estava
incomuns como o relato do longo no vento; e depois do vento um
A braão com a faca levantada, e as sermão pregado pelo austero A póstolo terrem oto, porém o Senhor não estava
imagens se alternando com os olhos Paulo: entre os ouvintes estava “ ... no terrem oto;
castanhos de Isaque arregalados, as certo jovem , por nome Ê u tic o ...” — e “ E depois do terrem oto um fogo,
lágrimas de Sara, a cabeça curvada de aqueles que já suportaram discursos porém , o Senhor não estava no fogo; e
A braão. m uito longos experim entarão em patia ainda depois do fogo um a voz mansa e
Os profetas, porém , esperam de nós com eles — “ ... tom ado de um sono delicada.” (I Reis 19:11-12.)
mais do que os produtores profundo enquanto Paulo prolongava A Bíblia, assim como toda escritura,
cinematográficos. Esperam que usemos ainda mais o serm ão, vencido pelo é precisa e concentrada, e se deve ser
nossa percepção espiritual e sono caiu do terceiro andar ab aix o ...” com preendida de modo a tornar-se
penetremos mais profundam ente em (Atos 20:9.) (Infelizmente, essa queda parte fundam ental da vida de alguém,
comentários aparentemente causou-lhe a m orte, e isso deve servir precisa ser lida com sensibilidade e
superficiais, como: “ Assim serviu Jacó de advertência a todos os que concentração. As histórias de A braão e
sete anos por causa de Raquel; e estes pestanejam , sonolentos, durante os Jacó, de José e Moisés, de Sansão e
lhe pareciam como poucos dias, pelo discursos.) Gideão, de Davi e Daniel, de Elias e
muito que a am ava.” (Gênesis 29:20.) Ao lermos superficialm ente a Bíblia, Jonas, de Raquel, Rebeca e Rute valem
É fácil ao leitor passar por cima desta perdemos m uitas coisas im portantes: a pena ser lidas. Valem a pena ser lidas
frase; mas nela há mais do que estamos perdemos seu hum or, os aspectos de verdade. Valem a pena que nos
acostum ados a ler nas vinte e uma patéticos, o am or. O não despertarm os imaginemos no am biente em que
palavras simples que condensam sete nossa consciência p ara esses ocorreram .
anos de história. A força do enorme porm enores hum anos faz com que A Bíblia — e todas as escrituras — é
tributo pago à atração de Raquel, a vejamos o povo da escritura não como mais do que um a designação de leitura
galanteria de Jacó e o poder da alm a pessoas, mas como exemplos sem vida que nos deixa sonolentos. Como
hum ana de perseverar na lealdade são em um livro de regras; podem certeza de que seres hum anos muito
quase que totalm ente perdidos se você inform ar-nos, mas não conseguem semelhantes a nós são capazes de
não observar os pormenores implícitos. motivar-nos a agir melhor. Q uando sentimentos profundos e ações
É preciso que você se imagine deixamos de m editar em nossa leitura, nobilíssimas, como prom otora de
cuidando de cabras e ovelhas no pouco aprendem os sobre as vantagens ânimo espiritual, e como estímulo
deserto durante sete longos anos, de permanecer acordados durante a direto para a prática do bem, as
cálidos, tempestuosos, arenosos, mal conferência, com a história de Êutico; escrituras são insuplantáveis na
cheirosos, anos ansiosos e impacientes com Jacó, pouco aprendem os sobre literatura. P ara que penetremos as
de sua própria juventude, a fim de que am or, e pouco sobre dedicação, com escrituras, e para que elas se instalem
comece a com preender a profundidade A braão. em nós, é preciso que as exanimenos
de significado nesta breve descrição O problem a é que o m undo de com atenção, sensibilidade e amor.
escriturística. palavras que nos circunda diariamente Devemos examiná-las pelo Espírito. ■
Ao lermos a Bíblia como se fora o tende a nos acostuirtar com um a
jornal da m anhã perdemos mais do linguagem superficial. Nosso ouvido se O Irmão Walker, professor assistente de Inglês na
Universidade de Brigham Young, é o presidente
que o am or e a tristeza. Perdemos o dessensibilizou para as coisas de “ um dos Rapazes na A la 10 de Provo, Estaca Provo
interesse hum ano, o hum or. Por caminho sobrem odo excelente” (I Utah.

Dezembro de 1985 21
O É lder A b r e a em sua sala, n o E difício de
A d m in istra çã o da Igreja, em L ago Salgado.
S ervindo atu alm en te co m o pre sid en te d o
T em plo de B u en os A ires, é m em bro d o
P rim eiro Q u oru m d o s S eten ta desde abril
d e 1981.

A presidên cia da E staca d e B uenos A ires,


em 20 d e n o vem b ro d e 1966. O P residen te
A b rea , sen tado, ao centro, com os
con selheiros e secretários d a estaca.

22 A Liahona
ELDER ANGEL ABREA:
PREPARADO PARA UMA VIDA DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
D on L. Searle

le crescia como membro da Igreja aceitou o evangelho imediatam ente. mem bro fiel. Lembro-me de que era
E quando santos dos últimos dias
eram um a raridade em seu país. Havia
A judou seu filho Angel a com preender
a história do Livro de M órm on e
um domingo de m anhã, enquanto me
acordava para ir às reuniões.
cerca de quatrocentos membros da aprender a estudar as escrituras em Realmente, ele foi um a trem enda ajuda
Igreja na A rgentina quando ele se preparação para o batism o, que para m im .”
batizou, aos dez anos, em novem bro aconteceu quase um ano depois. Oscar, Sua mãe, sempre ocupada com
de 1943. que era muito pequeno na época, foi cargos na Igreja, guiava pelo exemplo.
Mas os anos de experiência na batizado quando com pletou oito anos. “ Ela serviu na Prim ária por mais de
Igreja, com binados com o apoio Seria bom se pudéssemos dizer que trin ta anos, e acho que é um a das
recebido dos pais, transform aram o Endealo A brea se batizou na Igreja, maiores missionárias na A rgentina.”
Élder Angel A brea no tipo de mdivíduo acom panhando a família, antes de sua Ela aprendeu a fazer amizade com as
que conseguiu ser conselheiro na m orte, há nove anos. Mas tal não pessoas e a fazer proselitismo ao
presidência do distrito aos dezessete ocorreu. O pai do Élder Abrea, porém, encontrá-las, particularm ente no
anos, e presidente de ram o acs vinte e apoiou a família, incentivando a esposa transporte público. Ela é responsável
três. Mais tarde, serviu como e os filhos no trabalho que realizavam por haver trazido mais de trinta e cinco
presidente do distrito, foi o primeiro na Igreja. O Élder A brea lembra-se de pessoas para a Igreja ao longo dos
presidente de estaca em seu país, quando foi batizado, e o pai lhe disse: anos, incluindo-se um presidente de
Representante Regional, e presidente “ Angel, se você vai ser m em bro dessa estaca atual, e muitas presidentes de
de Missão, antes de ser apoiado Igreja — se você vai ser m em bro da Sociedade de Socorro.
membro do Prim eiro Q uorum dos Igreja M órm on — precisa ser um Zulema A brea ajudou os filhos a
Setenta em 4 de abril de 1981.
Foi um a vida de intenso crescimento,
desde o garoto, que tinha de andar
mais de três quilômetros a pé, todos os O É lder A brea, na
domingos, até el local, a casa alugada época em qu e f o i
onde se realizavam as reuniões, até o ch am ado com o
homem escolhido como primeiro pre sid en te d o ram o
presidente do Templo de Buenos Aires. de B uenos A ires,
em 1961.
Ele também serviu como diretor-
-gerente do D epartam ento de Templos
da Igreja, A dministrador-Executivo da
Área Peru-Bolívia, e conselheiro na
Presidência de Área México-América
Central.
Angel A brea representa as maiores
influências européias na herança
argentina. Um de seus avós era
italiano, o outro espanhol. Ambas as
avós nasceram na Argentina.
Seu pai, Endealo Abrea, era um
comerciante de classe média. Endealo e
a mãe de Angel, Zulema Estrado
A brea, eram ótimas pessoas, que
transm itiram exemplos éticos e morais
para seus dois filhos: Angel e o irmão
mais novo, Oscar. A família não era
ativa na religião dom inante em seu
país, parecia estar esperando por algo.
Conform e recorda o Élder Abrea,
esperando “ por algo em que acreditar,
e isso era a mensagem da Igreja dos
Santos dos Últimos Dias” .
Duas missionárias que trabalhavam
na área onde moravam pregaram a
mensagem. A irm ã Zulema A brea
Dezembro de 1985 23
crescerem como exemplos de sua fé, a A brea, ele servia como conselheiro da acrescenta Cláudia. Os problem as mais
despeito da dificuldade de serem, por A .M .M . (atual program a de Rapazes e simples foram sempre resolvidos só
vezes, os únicos membros da Igreja Moças) d a Missão. (Seu cham ado pela Irm ã A brea; os mais sérios
com sua idade. Assim com o o irmão como presidente de ram o veio três esperavam até serem discutidos com o
mais velho, Oscar A brea também meses depois.) É costume, na m arido. Mas as filhas recordam-se de
desenvolveu am or ao serviço na Igreja. Argentina, noivo e noiva darem um a que ela nunca reclamava por o marido
Seus cham ados incluíram o de bispo da recepção aos parentes e convidados, estar ausente a serviço da Igreja
A la 4 de Buenos Aires, e de diretor do em sua casa, na noite do casamento. quando ela necessitava dele.
Instituto na Universidade. Mas ele estava envolvido no “ H á necessidade de se aprender a
Endealo A brea influenciou o filho planejam ento de um a conferência da estar sozinha m uitas vezes, a
Angel a estudar contabilidade ao M utual, e havia um a reunião muito com partilhar o tem po do m arido com
term inar a escola secundária. im portante naquela noite. Assim, ele m uitas pessoas” , explica suavemente a
T rabalhando nos negócios do pai, o não foi à festa para estar na reunião, e Irm ã A brea.
Élder A brea aprendeu os princípios ela atendeu, sozinha, os convidados. O Élder A brea, conform e explica
básicos do comércio e da “ A coisa que mais me impressiona é Cláudia, aproveita ao máximo o tempo
contabilidade, enquanto ajudava a sua fé, sua consagração à obra do quando está com a família. “ Ele
vender doces. Logo estava praticando Senhor. O Senhor sempre esteve em respeita m uito m inha mãe. U m a das
os ensinam entos recebidos na primeiro lugar, e eu estou contente coisas que sempre faz quando chega
U niversidade, fazendo a escrituração com isso” , diz ela. No casam ento, a em casa é perguntar primeiro: ‘Onde
fiscal para o pai, e, depois, para outros dedicação do Élder A brea ao Senhor está a m am ãe?’ ” Um a das metas de
clientes. Esse trabalho ajudou-o a não é exclusivamente dele. Ele elogia a Cláudia é ter, com o m arido, a mesma
pagar a própria Universidade. esposa por seu serviço à Igreja, e pela qualidade de comunicação que seus
Envolveu-se na politica, e, após força que ela representa na família. pais têm.
graduar-se, serviu como secretário do Desde a juventude, inform a ele, ela Cláudia afirm a que jam ais sentiu que
tesouro da cidade de San Miguel, dedicou a vida à Igreja. “ Ela é muito a dedicação do pai aos chamados na
próxim a de Buenos Aires, e com mais ativa em tu d o .” Com vinte e um anos Igreja, em bora as responsabilidades o
de um milhão de habitantes. Q uando foi cham ada como presidente da mantivessem quase sempre longe de
term inou seu m andato, candidatou-se e Sociedade de Socorro da Missão, e foi casa, a prejudicasse de qualquer modo.
foi aceito para um emprego na firma um a das primeiras mulheres argentinas Em vez disso, ele tornou-se melhor pai.
Deloitte, Haskins & Sells, um a empresa a ocupar essa posição. Tam bém foi “ Q uando estava em casa, dedicava-se
internacional de contabilidade, de professora do seminário. Ele recorda totalm ente ao la r.”
grande porte. que ela se levantava às 4h30m todas as “ M inhas filhas não se lembram de
P ara pagar os estudos universitários m anhãs, a fim de preparar-se para o um instante em que eu não estivesse
deu aulas particulares para alunos de dia, passar n a casa dos alunos e levá- ocupado na Igreja” , diz o Élder
curso secundário. Entre esses estava -los, de carro, para a Igreja. “ Ela A brea, acrescentando que os chamados
M aria Victoria Chiapparino, a quem sempre influenciou os jovens.” têm sido parte “ não só de m inha vida,
ele ensinou quando contava quatorze Os jovens que mais sentiram essa mas de m inha família também . Não
anos. A mãe do Élder A brea ensinou- influência foram , sem dúvida, as três podíam os imaginar a vida sem a
-lhe o evangelho, e M aria foi batizada filhas do casal A brea: Patrícia, Cláudia Igreja” .
por Angel, um sacerdote de dezoito e Cynthia. As três nasceram num Nos anos de serviço prestado à
anos. período de quatro anos, e sempre Igreja, diz Cláudia, seu pai aprendeu a
Mas esse não é o final da história. estiveram muito próximas umas das ser paciente e mais com unicativo, uma
Angel foi atraído por sua beleza e outras, por incentivo dos pais. característica que adquiriu com certa
m aturidade. O relacionam ento de “ Mamãe queria que fôssemos am igas” , dificuldade, devido a sempre ter sido
ambos desenvolveu-se em romance, e explica Patrícia. (Patrícia é, hoje, a naturalm ente reservado.
casaram-se em 1957. O Élder A brea Sra. Guillermo H oulin, Cynthia é a Mas essa espécie de timidez desfaz-se
tinha, então, vinte e três anos, e sua Sra. Robert Buma, e Cláudia é a Sra. quando ele está ju n to dos que lhe são
noiva, dezoito. (O casam ento foi Michael Banks.) mais chegados, diz a filha. Ele é muito
solenizado no Templo da Cidade do Sua mãe é boa ouvinte, afirm a afetuoso, particularm ente com os
Lago Salgado em 1966.) Cynthia. “ Sempre que tínham os um familiares. Os que conhecem sua
“ Ela tem sido de grande a ju d a ” , problem a, procurávam os a mamãe, personalidade em público, sempre
fala o Élder A brea de sua esposa. “ E antes de qualquer o u tra pessoa.” séria, surpreender-se-iam ao vê-lo rir
mais que isso, ela tem sido um a “ M inha mãe dedicou a vida a nós. com as filhas.
inspiração.” Muitas vezes ela assumiu a Cláudia lembra que as atividades
Q uando se casaram , recorda a Irm ã responsabilidade de ser mãe e pai” , favoritas da família A brea, em Buenos
24 A Liahona
A Fam ília A b rea . N a fren te, da
esqu erda p a ra a direita: C láudia
(agora Sra. M ichael B anks),
C yn th ia Bum a. A trá s: C u illerm o e
P atrícia H oulin, É lder A b rea , sua
esposa, e R o b e rt Buma.

Aires, incluíam ir ao teatro, jantares, seu trabalho. “ Ele sabe o que tem a filhas), e com entou que estaria
piqueniques ou parques, sempre fazer e, não im porta o que seja, o honrando o pai, obedecendo a esse
juntos. faz .” conselho.
Às vezes, diz ela, as filhas sentiam a O Élder A brea explica que seu Ao receber o cham ado como
pressão de seu pai ser um líder da trabalho e sua experiência profissional presidente de Missão, não questionou.
Igreja, “ especialmente quanto aos contribuíram , sem dúvida, para algo Mas os familiares não imaginavam que
rapazes” . Os pais eram rigorosos dessa persistência e constância. “ Sou profundas m udanças ele acarretaria em
quanto aos padrões argentinos. O um homem voltado para resultados. sua vida. Tornar-se presidente de
nam oro nunca começava antes das 20 G osto de metas de resultados. Quero Missão exigiu que ele abandonasse um
horas já que a maior parte dos ser melhor, progredir. Cada dia tem bom emprego, e as filhas
argentinos trabalha até as 18 horas e 30 que ser diferente de o u tro .” preocuparam -se com isso. Q uando se
m inutos, e seu pai insistia em que as Sua m aior contribuição para a Igreja aproxim ou o tempo da desobrigaçâo,
filhas estivessem em casa antes das 22 na Argentina, reflete Patrícia, talvez em julho de 1981, um a delas
horas. Na verdade, diz ela, era uma tenha sido a obra de edificação da perguntou-lhe, várias vezes, o que
boa norm a. liderança, e muito desse trabalho foi planejava fazer depois. Ele respondeu
Q uando o Élder A brea foi presidente feito ensinando pelo exemplo. que não estava preocupado com isso.
da Missão A rgentina Rosário, as filhas A liderança, com enta o Élder Abrea, E ntão, em 16 de março de 1981, o
notaram que ele entrevistava todos os é um a das maiores necessidades para os Presidente Spencer W. Kimball
missionários regularmente. Elas santos sul-americanos. Muitos que são telefonou-lhe de Lago Salgado. O
pediram-lhe que fizesse o mesmo com fortes espiritualmente têm pouca profeta perguntou-lhe como iam as
elas. Nessas entrevistas, ele sempre deu experiência de liderança. A solução é coisas na Missão, e sobre o bem-estar
o conselho de que suas filhas ensinar-lhes princípios corretos de do Élder A brea e sua família. Mas “ eu
necessitavam para enfrentar problemas. liderança, e ajudá-los a aprender com a não pensei que ele me telefonara só
Sua técnica não é simplesmente dizer o prática. para perguntar como eu estava
que devem fazer; em vez disso, eles Sua filha Cláudia diz que a passando” , diz o Élder Abrea,
falam a respeito do problem a e chegam dedicação é outro ponto forte do Élder sorrindo. E ntão o Presidente Kimball
juntos a um a solução. “ Coisas que A brea. Ela e Cynthia contam a mesma lhe fez o cham ado para o Primeiro
parecem muito difíceis para mim são história para ilustrar. O Élder A brea Q uorum dos Setenta, e para a
fáceis para ele” , com enta Cláudia. devia cum prir um a designação da presidência do templo que seria
“ Sábio” é a palavra que Cynthia Igreja, fora da cidade um dia depois construído em Buenos Aires. Falou
escolhe para caracterizar o pai. Ele tem que o pai faleceu, e ele tinha de tom ar com a Irm ã A brea e cham ou-a para ser
“ bom senso de liderança” , e é muito o avião em Buenos Aires, logo após o a primeira superintendente desse
organizado. Seu respeito pelas pessoas enterro. Ele estava triste com o templo.
encontra a recíproca; ele sempre falecimento do pai, e Cynthia De repente, tudo mudou na vida da
ensinou que se deve dar às pessoas o perguntou-lhe por que iria viajar assim família Abrea. O Élder A brea recorda-
tipo de tratam ento que se espera delas mesmo. Ele lem brou-a gentilmente da -se de que o Presidente Kimball lhe
receber. adm oestaçâo que recebera do pai de disse ao telefone, naquele dia: “ Você
Patrícia afirm a que há um a fazer o melhor nos compromissos na jam ais term inará sua missão. Esta
admirável persistência e constância em Igreja (advertência que transm itiu às missão é para o resto da vida.” Ele foi
Dezembro de 1985 25
O É lder A b re a e sua
esposa têm -se
ded ica d o à fa m ília e
à Igreja durante
to d a a vida de
casados.

apoiado membro do Q uorum em 4 de evangelho, devido ao crescimento da m aior influência.


abril de 1981 e tranqüilam ente entrou Igreja e à construção do templo em seu Q uando tinha quinze anos de idade,
para um a vida de tempo integral de país. A irmã A brea observa que a “ o único templo de que ouvia falar
serviço ao Senhor. Igreja já se estabeleceu suficientemente ficava na Cidade do Lago Salgado.
Como descansa um homem assim na Argentina, para que sua influência Não podia sequer imaginar um templo
tão dedicado? “ Meu único passatempo seja sentida durante décadas; seu em meu país” . Mas a Casa do Senhor
é trabalhar na Igreja” , responde o sobrinho representa a quarta geração que lá está edificada é um símbolo do
Élder A brea. Q uando há uma de membros da Igreja na família. O progresso acontecido na Argentina e
oportunidade, gosta de assistir a jogos Élder A brea diz que o crescimento da em toda a América do Sul. Assim
de futebol, um esporte que praticava Igreja se acelerou no país nos últimos também é o aum ento da freqüência;
na escola e na universidade. (Cláudia quinze ou vinte anos. em algumas áreas existe um percentual
observa que ele também participava de “ A Igreja é muito respeitada pelo de 75 por cento de atividade dos
times de basquetebol na Igreja.) governo e pelo povo. Eles respeitam os portadores do Sacerdócio de
“ Gosto de ler, de falar com pessoas, m embros. Não conhecem a doutrina, Melquisedeque.
de estar com pessoas.” mas podem ver como o povo m órm on
“ Sou um a testem unha dos milagres
Como presidente do templo, ele tem age, como vive. Acho que o exemplo
dos últimos dias” , afirma.
oportunidade de estar com muitas dos membros da Igreja é a melhor
“ Precisamos ver o que a Igreja faz
pessoas. A área urbana de Buenos ferram enta missionária de que
com os olhos da fé. H á muitos
Aires inclui cerca de onze milhões de dispom os.”
milagres acontecendo na América do
habitantes, mais de um terço da De fato, diz ele, as pessoas, em toda
S ul.” Os membros que olharem além
população argentina. A esposa e as a América do Sul estão muito mais
da rotina da organização da Igreja
filhas recordam-se de quão agradável preparadas para aceitar o evangelho.
verão a mão de Deus na obra.
era viver em Lago Salgado, um a “ Acho que a mão do Senhor está,
“ cidade pequena” , onde quase todas neste m om ento, nesses países. Temos Ele fala de modo calmo, porém
as pessoas que encontravam eram mais missionários trabalhando, e mais firme. Ele está de volta à América do
membros de A Igreja de Jesus Cristo membros ajudando na obra Sul para trabalhar. Com Élder A brea e
dos Santos dos Últimos Dias. m issionária.” Um dos maiores desafios sul-americanos como ele trabalhando
É hora de mais argentinos tornarem - da Igreja na América do Sul é lidar sob a direção do Senhor, espera-se que
-se santos dos últimos dias, diz o Élder com esse crescimento rápido. Mas esse a Igreja continue a experimentar
Abrea. Muitos estão mais preparados crescimento to rn a os santos dos muitos milagres de crescimento e
que nunca para ouvir a mensagem do últimos dias mais visíveis e lhes dá espiritualidade. ■

26 A Liahona
Seção Infantil

Dezembro de 1985 Seção Infantil — 1


O Programa de
Natal de Sara
M arian Brincken Forschler

ara vestiu a túnica longa, m acia e


S azul que deveria usar no program a
de N atal. Colocando a tiara sobre seus
cachos castanhos, voltou-se para
Janete. “ Pareço M aria agora?”
Janete sorriu. “ Claro que sim,
exceto pelo seu tam anho. Mas não faz
mal, porque José só tem oito anos
tam bém .”
Sara riu-se da piada de Janete, e
então disse, bem séria: “ Eu queria ser
M aria no program a, mas agora que
temos de representar, estou com um
pouco de m edo.”
Janete estendeu a mão para acertar
as pregas da túnica de Sara. “ Você vai
sair-se bem. O ensaio foi ótim o hoje de
m anhã.”
Sara sentiu o estômago meio
em brulhado, quando o órgão começou
a tocar “ Noite Feliz” . E ra a hora de
subir ao palco.
A Irm ã Santos veio e sorriu para
ambas as garotas. Olhando para Sara,
disse-lhe: “ As cortinas logo vão-se
abrir. Está na hora de ficar no seu
lugar.”
Sara correu para seu ponto no palco
e sentou-se sobre um fardo de palha.
Eric, que fazia o papel de José, já
estava lá, do lado da m anjedoura.
Enquanto se curvou para arrum ar os
lençóis ao redor da boneca que
representava o menino Jesus, Sara
notou que a música m udou, e os
acordes maviosos de “ Pequena Vila de
Belém” começaram.
As cortinas abriram -se suavemente
para a cena calma. Um único facho de
luz iluminava M aria e José adm irando
o menino Jesus. Nem M aria nem José
tinham de dizer coisa alguma. O Irmão
Carlos, fora de cena, ao m icrofone,
contou a respeito dos eventos relativos
ao nascimento de Cristo, representados
pela cena do palco. O órgão tocava
suavemente, enquanto ele falava:
“ Naqueles dias saiu um decreto etc,
etc.”
Sara distraiu-se com alguma coisa
que se movia abaixo do palco. Moveu
os olhos com cuidado, tentando não
mexer a cabeça e estragar a cena.
Subindo as escadas do palco vinha
Cátia, sua irm ãzinha de três anos.
2 — Seção Infantil Dezem bro de 1985
O coração de Sara bateu mais forte
enquanto Cátia ia em sua direção. O
que farei? pensou. Por que Cátia não
está sentada com m amãe e papai? Sara
olhou para a mãe, e esta estava meio
petrificada, sem saber o que fazer.
Sara sentiu que Cátia roçava seus
joelhos ao tentar olhar dentro da
m anjedoura. Cátia vai arruinar o
programa de Natal! Por que ela ia
fa ze r isso?
Seus pensamentos foram desviados
pela expressão de Cátia: “ Oh! Ele é
lindo!”
Enquanto Cátia continuava parada
ali, olhando a boneca na m anjedoura,
Sara acalmou-se. Havia um halo de
encantam ento à volta de Cátia, que
Sara não conseguiria rom per. A ch o
que o m elhor é deixar que ela fiq u e,
decidiu Sara. Ela está quieta.
Sara, então, passou o braço em volta
do peito de Cátia, e aconchegou-a
junto ao m ontinho de palha. Cátia
recostou-se em Sara, m antendo o olhar
amável rum o ao menino Jesus.
E permaneceu quieta enquanto os que falava a sua mãe: “ Estou feliz por era .”
pastores entravam . O organista tocava ter vindo. Graças às suas filhas, “ A princípio fiquei muito
“ Q uando um A njo Proclam ou” , e o com preendi algo sobre o Salvador que preocupada” , adm itiu Sara. “ Não
Irm ão Carlos leu, na Bíblia, a respeito nunca com preendera antes. M uito sabia o que fazer. Depois compreendi
dos pastores que vieram ver Jesus. E obrigado.” que a verdadeira M aria gostaria de ter
quando os pastores saíram, e entraram Ninguém falou nada em casa a sua irm ã, bem com o os pastores e os
os Magos, Cátia continuou recostada respeito da inesperada aparição de magos, para verem o bebê. E, de
em Sara, extasiada. Cátia no program a, até que mamãe qualquer form a, havia algo de especial
Cátia ama o m enino Jesus de levou Sara para cam a. “ N ão queria com Cátia, hoje. É como se ela
verdade, pensou Sara. N ão a culpo por falar nada na frente de C átia” , ela entendesse algo, de fato, sobre o
querer ficar perto e ver melhor. E deu disse, “ mas estou triste pelo fato de ela menino Jesus.”
um abraço mais forte em Cátia. E stou haver interrom pido seu program a. Ela “ Você está certa, S ara.” E a voz de
m uito fe liz que ela veio. escorregou do colo do papai, e quando m amãe era suave. “ Várias pessoas
Q uando as cortinas se fecharam, percebemos, já estava lá na frente, e vieram até mim depois e disseram a
Sara cochichou gentilmente no ouvido não dava tempo para pará-la.” Mamãe mesma coisa. Apesar de a participação
de Cátia: “ Está na hora da próxima sentou-se à beira da cama de Sara. de Cátia não estar planejada, acho que
cena, e você deve voltar para o papai e “ Espero que ela não tenha estragado tocou o coração das pessoas. Acho que
a m am ãe.” tu d o .” m uita gente não vai esquecer-se do
Cátia fitou a irmã. “ Está bem .” E “ N ão, estava ó tim o .” E Sara program a de h o je.”
começou a sair, daí parou e voltou-se. apertou a m ão de sua mãe. Sara acomodou-se no travesseiro.
“ Obrigada, Sara. Gostei de olhar o “ Realmente admirei o jeito como “ Estou feliz.”
menino Jesus com você.” você lidou com o problem a” , M amãe curvou-se para dar um beijo
Sara sorriu. “ Estou feliz.” E então continuou a mamãe. “ É difícil saber o em Sara. “ Acho que você também é
conduziu Cátia até a porta lateral do que fazer em situações com o essa. O muito especial. Você ensinou muito a
palco. “ A gora volte para a m am ãe.” que você fez foi maravilhoso. nós, mais velhos, pela m aneira como
Após o program a, as crianças Geralmente as pessoas se agitam tratou sua irmã. Estou certa de que
olhavam a multidão para procurar seus quando algo inesperado acontece, mas Jesus estava feliz com a maneira pela
familiares. Q uando Sara encontrou todos ficaram muito reverentes depois qual você representou sua mãe, esta
seus pais, pôde ouvir um senhor idoso de Cátia dizer quão bonito o bebê n oite.” ■
Dezembro de 1985 Seção Infantil — 3
Examinar as
Escrituras Nome: Eu li:
Bíblia
Início
“ Examinais as escrituras, porque Fim
julgais ter nelas a vida eterna; e são
elas que dão testemunho de mim.”
(João 5:39.)
Livro de Mórmon
Q uando o Presidente Início
Spencer W. Kimball Fim
era um garoto, ouviu
um orador na Igreja
perguntar: “ Quantos
de vocês já leram a
Bíblia inteira?” Um Doutrina e Convênios
sentimento de culpa apoderou-se do
jovem Spencer quando pensou que Início
ainda não lera a Bíblia inteira. Ao sair Fim
da capela, estava determ inado a ler a
Bíblia toda e prometeu para si mesmo:
“ Eu vou ler. Eu vou ler. Eu vou ler.”
Chegando em casa, pegou a Bíblia e
leu-a até tarde da noite. E em um ano Pérola de Grande Valor
ele a leu toda.
Você pode tom ar a mesma decisão
Início
que o Presidente Kimball, quando Fim
pequeno e começar a ler fielmente, até
atingir a mesma meta. Lembre-se de
que é im portante que cada membro da
Igreja leia todas as obras-padrão — o
Livro de M órm on, D outrina e
Convênios, a Pérola de G rande Valor,
e a Bíblia — mas ler os livros inteiros.
Nossas escrituras contêm as histórias
mais interessantes que já foram
escritas. E o melhor de tudo é que são
histórias verídicas! Um a vez que
comece a ler as escrituras, você
desejará continuar esse estudo até o
fim da vida. Abaixo você encontrará
um m arcador que você mesmo poderá
fazer, para indicar o lugar de qualquer
livro que estiver lendo. ■

Instruções:

1. Escreva seu nome no m arcador. no m arcador, para form ar um laço. Passe


2. C orte o m arcador e dobre nas linhas as pontas pelo laço (veja a ilustração).
pontilhadas. 6. Comece a ler as escrituras, e use o
3. Cole os lados opostos e faça um furo na m arcador para as páginas. Escreva no
ponta. m arcador as datas de início e fim para cada
4. C orte dois pedaços de fio de lã, ou uma volume. Você irá surpreender-se com a
fita estreita, com quinze centím etros de rapidez com que irá ler todas as obras-
com prim ento. D obre no meio para fazer padrão, desde que comece agora e leia um
quatro pontas de cordão. pouco a cada dia. ■
5. Passe as partes dobradas através do furo

4 — Seção Infantil A Liahona


Joseph Smith,
o Profeta
Corliss Clayton

im, José verdadeiramente disse:


S Assim me diz o Senhor — Um
vidente escolhido levantarei eu do fruto
de teus lom bos...
“ E seu nome será igual ao m e u ...”
(2 Néfi 3:7, 15.)
Esta profecia, de José, filho de Jacó,
cumpriu-se em 23 de dezembro de
1805, quando Joseph Smith Jr. nasceu
no lar do casal Joseph Smith Sr. e
Lucy Mack Smith, em Sharon,
Vermont, nos Estados Unidos da
América. Joseph enfrentou muitas
dificuldades durante a vida, mas
sempre teve coragem, fé, e trabalhou
duro. E, quando m orreu, havia
realizado as coisas que o Senhor
requerera dele.
Q uando criança, sua família mudou-
-se de casa muitas vezes, e, a cada
m udança, Joseph trabalhou duro,
limpando o terreno, empilhando lenha,
plantando lavouras, e extraindo xarope
de “ m aple” (N.T. = bordo, árvore da Certo dia, leu Tiago 1:5: “ E, se verdadeira. Mais tarde, ele escreveu
família ácer). algum de vós tem falta de sabedoria, sobre o acontecim ento, dizendo: “ ...
Aos quatorze anos, a família de peça-a a Deus, que a todos dá Vi um a coluna de luz acima de minha
Joseph mudou-se para Manchester, em liberalmente e o não lança em rosto, e cabeça, de um brilho superior ao do
Nova York, onde logo se envolveu nas ser-lhe-á d a d a .” Ele decidiu seguir esse sol, que gradualmente descia até cair
discussões religiosas da época. Alguns conselho. sobre mim ...
dos familiares uniram-se à Igreja Era m anhã de primavera de um dia “ Q uando a luz repousou sobre mim,
Presbiteriana, mas Joseph não em 1820, quando Joseph caminhou até vi dois personagens, cujo resplendor e
conseguia decidir qual igreja era um bosque perto de sua casa, a fim de glória desafiam qualquer descrição, em
verdadeira. perguntar a Deus qual igreja era a pé, acima de mim, no ar. Um deles
Dezembro de 1985 Seção Infantil — 5
falou-me, chamando-me pelo nome, e
disse, apontando para o outro: 'Este é
o M eu Filho A m ado. O uve-o.’ ”
(Joseph Smith 2:16-17.)
Q uando Joseph perguntou a qual
igreja deveria filiar-se, Jesus
respondeu-lhe que não deveria filiar-se
a nenhum a.
A família de Joseph creu nele
quando contou o que tinha visto e
ouvido, mas outros, na com unidade
com eçaram a persegui-lo, porque ele
não queria negar a visão.
Três anos mais tarde, na noite de 21
de setem bro de 1823, o A njo M orôni
apareceu ao lado da cam a de Joseph,
enquanto o jovem orava. M orôni falou
a Joseph, entre outras coisas, a
respeito de um registro escrito sobre
placas de ouro e oculto na encosta de
um a colina. Disse que Joseph deveria
traduzi-lo. O anjo apareceu a Joseph
três vezes naquela mesma noite, e a
cada vez, repetiu a mesma mensagem.
No dia seguite, Joseph foi até o local
que vira em visão, e encontrou uma
caixa de pedra, contendo as placas. membros estavam-se reunindo. meses em várias cadeias sem serem
Não foi permitido a Joseph levar as Enquanto viveu lá, Joseph preparou, legalmente acusados de qualquer crime,
placas e traduzi-las antes que se para publicação, as revelações que os guardas deixaram-nos escapar.
passassem mais quatro anos. Q uando havia recebido até então. Esse livro de Fugiram para Quincy, no estado de
correu a notícia de que Joseph possuía M andam entos foi am pliado mais tarde, Illinois, para onde muitos dos santos
algumas placas de ouro, aum entou a e publicado como D outrina & haviam ido, após a expulsão de Far
perseguição contra ele, e muitos Convênios. West.
tentaram furtar as placas. Mas Joseph Em 27 de março de 1836, Joseph Em maio de 1839, Joseph ordenou a
sempre conseguiu escondê-las em dedicou o Tem plo de Kirtland. Apenas com pra de um a grande extensão de
segurança. dois anos se passaram e ele, e outros pântano em Commerce, Illinois, e
Em 15 de maio de 1829 parte das fiéis seguidores foram obrigados a muitos dos santos começaram a
placas que Joseph traduzia falavam fugir para Far West, no estado de mudar-se para esse local. Commerce
sobre o batismo para a remissão dos M issouri, devido às perseguições. recebeu, posteriorm ente, o nome de
pecados. Curiosos, ele e seu escriba, Ao chegarem à Far West, os santos Nauvoo.
Oliver Cowdery, oraram a respeito do foram aceitos pelos cidadãos locais. Nauvoo desenvolveu-se. O pântano
assunto. João Batista apareceu-lhes e Mas com o crescimento numérico e a foi drenado e limpo, e as casas foram
conferiu-lhes o Sacerdócio Aarônico, influência política, as tvrbas construídas. Entre outras coisas,
instruindo-os a que batizassem um ao começaram a perseguir os santos e a Joseph supervisionou a construção de
outro. Joseph batizou Oliver, e, então, queimar suas casas. O governador um novo tem plo, editou um jornal,
Oliver batizou Joseph. E ntão, Boggs, do estado de M issouri, enviou gerenciou um a loja, e serviu como
ordenaram , um ao outro, ao milhares de soldados a Far West, com prefeito da cidade e com andante da
Sacerdócio Aarônico. Posteriormente, instruções de m atar todos os santos, se milícia municipal.
receberam o Sacerdócio de necessário, para restaurar a paz. Os O utra vez as comunidades vizinhas
Melquisedeque de P edro, Tiago e santos foram obrigados a abandonar com eçaram a ressentir-se por causa da
João, os apóstolos antigos. suas arm as, o populacho entro -1 em força, prosperidade e influência
No dia 6 de abril de 1830, a Igreja Far West e saqueou suas casas. Os política dos santos. O Nauvoo
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos santos receberam a ordem de Expositor, jornal da cidade, aum entou
Dias foi organizada, formalmente. O abandonar o estado antes da próxima os problemas dos santos, ao publicar
número de membros aum entou prim avera, ou, então, seriam m ortos. mentiras sobre os líderes da Igreja.
rapidam ente. Em 1831 Joseph, e sua Nesse meio tem po, Joseph e vários Em 10 de junho de 1844, um grupo
esposa Em m a, mudaram-se para outros líderes da Igreja foram de homens, sob ordens da câm ara
K irtland, Ohio, onde muitos novos aprisionados. Após passarem quase seis municipal, destruiu as prensas do
6 — Seção Infantil A Liahona
jornal. Joseph e outros irmãos foram prisão outra vez; John Taylor e
acusados de incitar à perturbação da Willard Richards acom panharam -nos.
ordem, mas acabaram sendo No dia 27 de junho de 1844, logo
inocentados. depois das cinco horas da tarde, o
O Governador Ford quis que Joseph populacho correu até a cadeia e subiu
fosse julgado novamente em Carthage, as escadas para a cela onde os
Illinois. Joseph sentiu que, se fosse prisioneiros estavam. Os criminosos
para lá, seria m orto, provavelmente. E, tentaram arrom bar a porta, mas não
por isso, em 23 de junho de 1844, conseguiram. A tirando pela porta,
remou até o outro lado do Rio atingiram H yrum , que caiu, dizendo:
Mississippi, para evitar ser preso. Em “ Sou um homem m o rto .” (Ver D&C
um a carta, Emma implorou-lhe que 135:1.)
voltasse e capitulasse. Joseph soube, Joseph foi até a janela, onde recebeu
também , que alguns dos santos o dois tiros, enquanto do lado de dentro,
chamavam de covarde por haver e mais dois, ao cair para fora. Pulando
fugido. pela janela, caiu ao solo e morreu.
“ Se m inha vida não tem valor para John Taylor recebeu quatro tiros, e
meus am igos” , disse ele, “ tam pouco ocultou-se sob um a cama, muito
tem valor para m im ” . (Ver ferido. Willard Richards não recebeu
Ensinam entos do P rofeta Joseph nenhum tiro.
Sm ith, p. 369.) Após o m artírio, John Taylor
Voltou a Nauvoo, e na segunda- escreveu: “ Joseph Smith, o P rofeta e
-feira, 24 de junho, ele e outros Vidente do Senhor, com exceção só de
acusados no caso, voltaram a Carthage Jesus, fez mais pela salvação dos
para entregar-se. homens neste m undo, do que qualquer
Ao chegarem a Carthage, foram outro homem que jam ais viveu nele...
libertados sob fiança, até que o juiz da Viveu grande e m orreu grande aos
corte itinerante procedesse à audiência. olhos de Deus e de seu povo; e como a
Joseph foi conversar com o maior parte dos ungidos do Senhor dos
Governador Ford. E lá, ele e os outros tempos antigos, com o seu próprio
foram presos por acusações de traição. sangue selou sua missão e suas
Joseph e Hyrum foram lançados na o b ra s...” (D&C 135:3.) ■
Dezembro de 1985 Seção Infantil — 7
Rodar o Lápis
P ara ter um jogo divertido na noite
familiar, siga as instruções para rodar ^

1. Recorde cada item sob o título


Coisas para Fazer, ou copie um a um /í / mt
/
",
xiS
flC
em um cartão separado.
2. Misture os cartões e coloque-os
em um saquinho de papel, ou uma
{ j
.j
' /

caixa, de modo que não se possa vê- ■ / / |*

3. Os jogadores se assentam em
torno de um a mesa, ou em um círculo,
\ \ ™A / ià tk
4. Coloque um lápis no centro e
escolha um jogador para rodá-lo.
Q uando o lápis parar, a pessoa para Jr
qual ele apontar deverá tirar um cartão
e fazer o que estiver escrito. Daí, será
sua vez de rodar o lápis.

Dizer alguma Dirigir seu hino


Contar uma coisa boa a predileto, com o Contar por quê
Coisas para respeito da pessoa celebramos o
história favorita grupo; hino da
fazer que está sentada a Natal.
das escrituras. Primária, ou da
seu lado. congregação.

Contar o que Contar quem


Contar uma Contar um Contar uma
você aprendeu na visitou Joseph
história favorita milagre realizado história favorita
Primária ou na Smith no Bosque
das escrituras. por Jesus. das escrituras.
Escola Dominical. Sagrado.

Contar alguma
Citar três coisas Dizer o nome de Contar por quê Contar um
coisa boa que
pelas quais você é nosso profeta participamos do milagre realizado
alguém fez para
grato/a. atual. sacramento. por Jesus.
você.

Dizer alguma
coisa boa a Contar por quê Contar uma Contar um
respeito da pessoa história favorita milagre realizado Dizer o porquê de
celebramos a
que está sentada Páscoa. das escrituras. por Jesus. sermos batizados.
em sua frente.

Citar alguma Dizer o nome de


Para crianças Dar um abraço Cantar um hino coisa que o Pai alguém a quem
pequenas na mamãe. da Primária. Celestial e Jesus
você ama.
fizeram por nós.
C ude

Mostrar o que Falar de algo que Dar um abraço


Dizer o nome de Dizer algo pelo
Ilustrado por Dwane

você faz com os a faz feliz. no papai.


alguém que a que você deve
braços enquanto
ama. agradecer.
ora.

8 — Seção Infantil A Liahona


VÔO POR
INSTRUMENTOS
Norman Jay Poulsen

ma vez acima das nuvens,


U vimos uma belíssima lua
cheia na distância, e, então, uma
luz verde e branca de aeroporto,
piscando um sinal que, para nós,
significava que estávamos em
casa.

embro-me bem da tarde, há alguns instrum entos, conform e eu fizera na Passaram-se alguns
L anos, em que subi em um
aeroplano, com meu instrutor, para
aula, e seguir suas instruções.
Passaram-se alguns minutos e minutos e mergulhávamos,
uma aula de vôo utilizando os m ergulhávamos, por assim dizer, mais
instrumentos do painel de controle fundo na turbulência. O pavor por assim dizer, mais
apenas, sem nenhum a referência visual apossou-se de mim, e comecei a sentir
quanto à localização geográfica. tontura, achando que o avião caía,
enquanto girava. Em pânico, comecei a
fundo na turbulência. Um
Seria um céu de brigadeiro aquele
dia, não fora por alguns ventos mais fazer o que pensei ser a correção de pavor apossou-se de mim,
fortes que sopravam. Decolamos e nossa rota. O instrutor teve de dizer-
fomos em direção ao norte, contra um -me quatro vezes que os instrumentos e comecei a sentir tontura.
vento gelado que soprava diretamente estavam corretos e que eu devia confiar
contra nós. Ao atingirmos a altitude neles, e não em meu próprio
correta, o instrutor colocou em mim julgam ento.
um capuz especial, de sorte que tudo o Após vários outros m inutos de
que eu podia ver era o painel de agonia, e com o instrutor assegurando- vimos duas grandes luzes vermelhas no
instrumentos. Após um a hora de aula, me constantem ente que os alto de um a torre de retransmissão. Do
descemos em um aeroporto cerca de instrum entos diziam, de fato, a outro lado da m ontanha, através de
cento e sessenta quilôm etros ao norte verdade, não pude suportar mais a um a clareira nas nuvens, pudemos ver
de onde partíram os para almoçar, e incerteza e arranquei o capuz para ver um a pálida luz verde e branca de
fazer nova verificação das condições por mim mesmo. Q uando olhei pela aeroporto, piscando um sinal que, para
do tempo. janela, tudo o que vi foi chuva por nós, significava que estávamos em
Começava a anoitecer quando todo lado, vinda de um céu negro. casa.
subimos outra vez no avião, para a M inha face empalideceu, e uma Após um a aterrissagem segura,
viagem de regresso. Eu e o instrutor expressão de terror instalou-se em entendi que aprendera uma daquelas
estávamos um tanto apreensivos, mim. grandiosas lições que recebemos
porque um a pequena tempestade O instrutor disse: “ N orm an, você já quando somos m andados a esta terra:
rumava na direção de nossa rota de está sentado aí há vinte e cinco que o Senhor nos dá instrumentos de
vôo, e enquanto nos aproximávamos minutos, com indicações claras e primeira qualidade, sinais fortes e
das nuvens já podíam os sentir o instrum entos confiáveis para seguir, claros, e indicadores claros, mas nós,
aum ento da força dos ventos. Aquela mas saiu do curso trinta e duas vezes e ainda assim, às vezes, nos afastamos de
seria um a oportunidade para um baixou o avião duzentos e setenta todas as instruções e caímos no mar de
verdadeiro vôo por instrum entos. metros em inclinação. A gora você confusão. Mas, se seguirmos e
Eu não estava tão preocupado, até o realmente não sabe onde está. Deixe- confiarm os nesses sinais, quer os
momento em que o instrutor mandou -me m ostrar-lhe algo.” com preendam os claramente ou não,
que colocasse de novo o capuz, porque Ele tom ou dos controles e com seremos capazes de voar acima das
eu iria conduzir o avião de volta. Ao pequeno esforço embicou o avião nuvens, seguros e firmes, conhecendo
adentrarm os a tempestade, o vento através das nuvens. Duzentos e nossa ro ta e nosso destino. ■
começou a nos jogar de um lado para quarenta metros acima estávamos por
outro. Mas o instrutor assegurava-me sobre as nuvens, que cintilavam sob a Norm an Jay Poulsen, pai de dois filhos, é o
de que tudo estava em ordem: tudo o luz de maravilhosa lua cheia. A pouca instrutor do quorum de élderes na A la 16 da
que eu tinha de fazer era voar pelos distância, ao lado de um a m ontanha, Universidade de Brigham Young.

Dezembro de 1985 27
Néfi Fazendo as Placas, por Bill L. Hill
REGISTROS DE GRANDE VALOR
Presidente M arion G. Romney
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência

ma das melhores maneiras de se quem ele falava o criticavam, santos têm sido ensinados e instruídos
U aprender o evangelho é examinar
as escrituras.
afirmando que Jesus quebrara a lei de
Moisés curando o doente no dia do
desde os céus com respeito ao
Evangelho de Jesus Cristo. Esses
A palavra examinar significa analisar Sábado. Jesus não perdeu tempo, ensinamentos e instruções foram
com atenção e minúcia, estudar e entretanto, discutindo suas preservados nas escrituras, para que
procurar descobrir o significado. questiúnculas tecnicistas. Sendo o todos os que desejarem aprendam
Examinar implica mais que uma Senhor do Sábado, preferiu responder como adorar, e como viver, a fim de
simples leitura ou até mesmo às acusações declarando-se a si mesmo. cumprir o propósito da mortalidade, e
memorização. Por haverem eles rejeitado o Senhor e daí ganhar as recompensas prometidas.
Quando Jesus falou aos judeus sobre sua explicação do relacionamento dele Parece-me que um estudo do Velho
examinar as escrituras (João 5:39), com o Pai Celestial, disse-lhes que não Testamento fornece prova convincente
falou a homens orgulhosos que se conheciam a palavra de Deus, da qual do valor e recompensas de se examinar
jactavam de conhecê-las. Passaram a proclamavam ser os mestres. as escrituras.
vida lendo-as e memorizando-as. Houvessem eles compreendido as No próximo ano, como membros
Citavam, facilmente, uma profusão de escrituras e teriam aceitado as profecias adultos da Igreja, estudaremos o Velho
escrituras para justificar seus rituais e de Moisés e os profetas concernentes Testamento. Uma abordagem que
normas apóstatas. Falharam, porém, ao Messias prometido, e teriam descobri ser útil para se entender o
na descoberta de sua mensagem reconhecido, em Jesus, seu Velho Testamento é aprender, de
verdadeira. cumprimento. outras escrituras, o que os homens
Lembrar-vos-eis de que os judeus a Em todas as dispensações homens mais justos da época tinham a dizer.
28 A Liahona
Foi por causa da
importância dos
ensinamentos do Velho
Testamento que o Senhor
inspirou Léhi a enviar seus
filhos de volta a Jerusalém
para obterem as placas de
latão.
Homens como Abraão, Moisés, Léhi, e
Néfi, qualificam-se como especialistas
em assuntos do Velho Testamento.
Somos muito afortunados em ter seus
ensinamentos preservados para nosso
uso. Acho que devemos estudá-los e
seguir seu conselho, se desejarmos

Labõo morto por Sua Própria Espada, por Ronald Crosby, cortesia da Deseret Book Company.
entender e ensinar a mensagem do
evangelho contida no Velho
Testamento.
Os escritos de Abraão, Moisés e
Erioque, registrados na Peróla de
Grande Valor, e os escritos de Léhi e
Néfi, encontrados no Livro de
Mórmon são valiosos para
entendermos o propósito e intenções
dos antigos livros do Velho
Testamento. Por exemplo, esclarecem a
origem e natureza do homem.
Durante muitos anos a Primeira
Presidência designou-me para servir no
antigo Comitê de Publicações da
Igreja. Esperava-se que lêssemos e
tomássemos decisões quanto ao
material submetido para uso nos cursos
de estudo das organizações auxiliares.
Ao ler esses materiais, meu espírito, às
vezes, ofendia-se com a utilização de
linguagem que expressava os pontos de
vista daqueles que não acreditavam na
missão de Adão. Falo de palavras e
expressões como: “ homem primitivo” , derramamento de sangue, descrita no que o povo que iria suscitar da semente
“ homem pré-histórico” , “ antes que o Velho Testamento, foi instituída para de Léhi ficasse sem esses registros.
homem aprendesse a escrever” , e direcionar os pensamentos do homem Vemos que Néfi nos ajuda a
descrições similares. rumo ao grandioso sacrifício expiatório compreender a mensagem do Velho
O Senhor afirmou que Adão foi o de nosso Salvador, o Senhor Jesus Testamento quando comenta os
primeiro homem (ver Moisés 3:7), o Cristo. ensinamentos de Isaías. Não posso ver
que, segundo entendo, quer dizer o Léhi e Néfi ensinaram essas explicação mais simples, clara e
primeiro mortal na terra. E Enoque diz verdades. De fato, uma das explicações relevante do Velho Testamento do que
que um registro de Adão foi mantido mais claras da grande mensagem do a mensagem contida nos capítulos 25 a
em um livro, escrito sob a direção do Velho Testamento encontra-se em seus 33 de 2 Néfi. Parece-me que um estudo
próprio Senhor Todo-Poderoso. escritos. (1 Néfi 20-21; 2 Néfi 6- 8 , 12- atento e em espírito de oração desses
Se confundirmos a missão de Adão e -25). capítulos é como um requisito para
Eva, também confundiremos nosso Foi devido à importância do Velho qualquer que deseje compreender e
entendimento da missão do Salvador. Testamento e seus ensinamentos que o ensinar a mensagem do Velho
As conseqüências da missão realizada Senhor inspirou Léhi a enviar seus Testamento. Nesses capítulos, Néfi
por Adão e Eva tornaram necessária a filhos de volta a Jerusalém para separou o que é importante daquilo
expiação do Salvador. Essa é a apanharem as placas de latão. O que não é importante. Ele escreveu:
mensagem fundamental do Velho conteúdo dessas placas era o Velho “ E falamos de Cristo, nos
Testamento. A prática do sacrifício por Testamento. O Senhor não desejava regozijamos em Cristo, pregamos a
Dezembro de 1985 29
Devemos pôr nossa vida vivos, e muitos outros assuntos de “ Não procures anunciar a minha
importância vital. Debaterei, todavia, palavra, mas primeiro procura obtê-la,
em ordem para que o alguns ensinamentos do Velho e então a tua língua se desatará; então,
Testamento que parecem se o desejares, terás o meu Espírito e a
Espírito do Senhor possa particularmente relevantes. minha palavra, sim, o poder de Deus
influenciar nossos O Velho Testamento traz muitos para convencer os homens.” (D&C
exemplos da importância de se atentar 11 :2 1 .)
pensamentos e ações — e seguir as advertências do Senhor com Para todos os que desejam
respeito a sofrimentos ou desastres efetivamente proclamar o evangelho —
assim podemos ser iminentes. O Senhor advertiu José, e o seja para nossos filhos, nossos irmãos e
ensinados do alto. povo do Egito sobreviveu à fome irmãs em uma sala de aula, ou nossos
porque prestou atenção às suas amigos — existem algumas lições muito
palavras. O Senhor preservou a família importantes, contidas nesta revelação.
humana e outras formas de vida É preciso que ponhamos a vida em
mediante a obediência de Noé que ordem para que o Espírito do Senhor
Cristo, profetizamos de Cristo e construiu a arca. Ele preservou Moisés, possa influenciar nossos pensamentos e
escrevemos de acordo com as nossas Abraão, Mesaque, Sadraque e ações — a fim de que do alto sejamos
profecias, para que nossos filhos Abednego. Advertiu Israel em ensinados, pelo Senhor. Devemos
saibam em que fonte devem procurar o numerosas ocasiões. Às vezes o povo trabalhar e estudar sua palavra com o
perdão de seus pecados.” (2 Néfi ouvia, e às vezes não. A admoestação desejo completo, até que seus
25:26.) para que nos preparemos foi repetida ensinamentos se tornem os nossos
Esse foi Néfi, entre 500 e 600 anos muitas vezes em nossa própria ensinamentos. Então seremos capazes
antes de Cristo, ensinando o que dispensação. Lemos, na revelação de falar com poder e convicção. Se
aprendera dos registros do Velho moderna: “ Preparai-vos, preparai-vos escolhermos outro caminho para nos
Testamento, inscritos nas placas de para o que está por vir, pois o Senhor prepararmos, não há certeza de
latão. Esse é o bom conselho para nós, está perto.” (D&C 1:12.) sucesso. Transmitiremos nossas
que somos pais e professores hoje. O O Senhor sabe da calamidade que próprias idéias ou algumas das idéias
Velho Testamento fala de salvação e virá sobre os habitantes da terra, antes do homem, em vez das idéias do
dos mandamentos a que devemos de seu regresso, e nos deu instruções Senhor. A fonte principal da palavra
obedecer, para partilharmos dela. para nossa proteção, tal como fizera do Senhor encontra-se nas obras-
As pessoas que andam nas trevas nos dias antigos. -padrão, fortalecida e ampliada,
não são capazes de discernir o Hoje temos a responsabilidade de quando necessário, pelo testemunho
significado fundamental e os princípios advertir os habitantes da terra. dos profetas vivos.
básicos contidos no Velho Testamento. Devemos lembrar-nos desta solene Sinto que é importante que nos
Mas, como santos dos últimos dias, responsabilidade e ponderá-la na mente familiarizemos com esses fundamentos
não temos desculpa. Portanto, é muito e no coração. Como santos dos últimos espirituais. Confio em que seremos
importante que não ocultemos os dias, somos mandados entregar o que mais bem sucedidos na vida diária e ao
ensinamentos verdadeiros do Velho recebemos àqueles a quem ensinamos. pregar a mensagem do evangelho ao
Testamento de nossos filhos, ou Às vezes, porém, tentamos ensinar sem mundo, se apenas examinarmos as
daqueles a quem somos chamados para primeiramente obter a informação escrituras e chegarmos a um melhor
ensinar, perdendo-nos em coisas de adequada e o Espírito. entendimento da palavra, da mente e
menor importância. Devemos Hyrum Smith, irmão do Profeta, foi da vontade do Senhor. ■
concentrar-nos no trigo, e não no instruído com respeito a esse assunto
restolho. em uma revelação dada antes da
Não temos espaço, neste artigo, para organização da Igreja. Muito
considerar todas as lições importantes impressionado com a mensagem da
ensinadas no Velho Testamento — tais restauração, ele queria, de imediato,
partir e pregar, antes de dar ao Senhor Adaptado de um discurso proferido em 1979 no
como: autoridade, sacerdócio, Simpósio de Educadores Religiosos do Sistema
obediência, lealdade, unidade, fé, a a oportunidade de prepará-lo. Na Educacional da Igreja, Universidade de Brigham
importância de seguir os profetas revelação, o Senhor lhe diz: Young.

30 A Liahona
COMPREENDER O
VELHO TESTAMENTO —
CHAVES PARA SE RESPONDER
ÀS PERGUNTAS DIFÍCEIS
Edward J. Brandt

ocê tem, às vezes, dificuldades


V para compreender o Velho
Testamento? O propósito de certos
P ro p ó sito d o Velho Testam ento

Muitos leitores ainda não


livros parece-lhe, por vezes, obscuro? despertaram para o fato de que o
Parece haver incoerências no registro? Velho Testamento é, primordialmente,
Caso sua resposta seja sim, não se uma testemunha do Messias — Jesus
preocupe; você não é o único. A Cristo — conhecido como Jeová pelos
despeito disso, o Velho Testamento antigos. Conforme o Presidente
não precisa ser difícil de se entender, Spencer W. Kimball declarou, “ os
como muitos pensam. Vejamos se a profetas do Velho Testamento desde
introdução a seguir lhe será útil. Adão até Malaquias testificam a
Abinadi, um antigo profeta das
Américas, que viveu antes de Cristo,
também ensinou que todos os profetas
apontaram na direção de Jesus Cristo:
“ Porventura não profetizou Moisés
acerca da vinda do Messias, e que
Deus redimiria seu povo?” , perguntou
ele. “ Sim, e todos os profetas que têm
profetizado desde o princípio do
mundo, não falaram eles mais ou
menos a respeito destas coisas?”
(Mosiah 13:33.)
Jacó, irmão de Néfi, explicou o seu
próprio propósito — e, de fato, o
propósito de todos os antigos profetas
— ao escrever o que registraram em
seus textos: “ Pois para esse fim
Henry Margetson

escrevemos estas coisas: para que


saibam que conhecíamos o Cristo, e
tínhamos esperança em sua glória
muitos séculos antes de sua vinda; e
não somente nós tínhamos essa
A Páscoa, de William

esperança, mas também todos os


santos profetas que viveram antes de
nós.” (Jacó 4:4.)
Mesmo o convênio mosaico — o
qual, em virtude de suas muitas leis
complexas, muitas vezes confunde e
desestimula os leitores do Velho
s leitores que se lembram
O de que o principal
objetivo do Velho
Testamento — é um testemunho
específico e direto de Jesus Cristo.
Jacó compreendia isso: “ E eis que
minha alma se regozija em provar a
Testamento é testificar do meu povo a verdade sobre a vinda de
Redentor verão um tema Cristo; pois para este fim foi dada a lei
messiânico na páscoa. É um de Moisés; e todas as coisas que foram
dadas por Deus aos homens, desde o
lembrete de que a redenção começo do mundo, são a representação
pessoal somente pode ser dele.” (2 Néfi 11:4.)
Se nos lembrarmos disso ao ler o
obtida pelo sangue do Ungido, Velho Testamento, mesmo as partes
Cristo. mais obscuras do registro podem
tornar-se mais claras para nós. E
igualmente importante, os
divindade de Jesus Cristo e de Nosso Abril de 1977; A L iahona, outubro de acontecimentos que têm um significado
Pai Celestial. Jesus Cristo era o Deus 1977, p. 76.) mais abrangente e religioso, além da
do Velho Testamento — foi ele quem O Velho Testamento, através de seus aparência e significado literal, tornam-
conversou com Abraão e Moisés. Foi profetas, testifica da realidade de Deus -se mais pungentes.
ele quem inspirou Isaías e Jeremias; foi e presta testemunho de que Jeová era o Por exemplo, quando a festa da
ele quem predisse, através daqueles Redentor do mundo. Esta mensagem páscoa foi estabelecida, seu propósito
homens inspirados, acontecimentos dos profetas a respeito do futuro imediato foi o de relembrar a antiga
futuros, mesmo até o último dia e sacrifício expiatório do Santo de Israel Israel da época em que o anjo
hora” . (R evelação: A P alavra d o é o centro, é fundamental para que se destruidor passou e poupou os
Senhor aos Seus P rofetas, discurso entendam os ensinamentos do Velho israelitas preparados e obedientes dos
pronunciado na Conferência Geral de Testamento. dias de Moisés. Era também uma
32 A Liahona
lembrança da redenção de Israel do comentários úteis sobre vários tópicos Os estudantes do Velho
cativeiro do Egito. Mas os leitores que do Velho Testamento, porque os
se lembram de que o principal objetivo nefitas possuíam um “ Velho Testamento devem
do Velho Testamento é testificar do Testamento” mais completo que nossa
Redentor irão ver, também, um tema versão atual — as placas de latão. Néfi lembrar-se de que o
messiânico nesta ordenança — a nos fala que nossa Bíblia é “ ... um
expectativa da redenção da relatò semelhante às gravações que conteúdo dos escritos é
humanidade pelo próprio Salvador. A estão sobre as placas de latão, apesar
cerimônia exigia um “ cordeiro... sem de menos em núm ero...” (1 Néfi
verdadeiro, mas nem
defeito...” (Êxodo 12:5), que era 13:23), e ele explica que as placas de sempre completo quanto
consumido por inteiro (ver Êxodo 12:4, latão “ ... continham os cinco livros de
9-10) — uma imagem do “ ... Cordeiro Moisés, os quais davam a história da aos pormenores históricos.
de Deus, que tira o pecado do m undo” criação do mundo e de Adão e Eva,
(João 1:29) mediante “ ... uma que foram os nossos primeiros pais.
expiação infinita...” (2 Néfi 9:7). Mais “ E também a história dos Judeus,
que isso, a ordem prescrita requeria desde o princípio até o começo do
que o sangue do cordeiro fosse reinado de Zedequias, Rei de Judá.
colocado por sinal nos “ ... umbrais e “ E também as profecias dos santos
na verga...” das portas dos lugares profetas, desde o princípio até o
onde os celebrantes da verdadeira começo do reinado de Zedequias, e
páscoa se reuniam. (Ver Êxodo 12:7.) também muitas profecias que foram
Esse procedimento é acrescido de feitas pela boca de Jeremias” . (1 Néfi
maior significado quando 5:11-13.)
compreendido à luz da missão O Profeta Joseph Smith indicou, na verdadeiro, mas nem sempre completo
messiânica — é um lembrete de que a mesma linha de pensamento, que no que tange aos pormenores
redenção pessoal somente pode ser muitas “ ... partes capitais concernentes históricos. O que é inerente nesse tipo
obtida pelo sangue do Ungido, Cristo. à salvação do homem foram tiradas da de história é a possibilidade de partes
Pedro ensinou aos santos do meridiano Bíblia, ou perdidas, antes de serem do registro serem tratadas de maneira
dos tempos que a redenção vem compiladas” . (E nsinam entos d o insuficiente quanto aos pormenores, e
somente “ ... com precioso sangue, P ro feta Joseph Sm ith, p. 12; sobre este poderem ser facilmente mal
como de um cordeiro sem defeito e assunto, ver o artigo de James R. interpretadas. Os leitores devem
sem mancha, o sangue de Cristo” (I Clark: A O rigem D ivin a d e N ossas lembrar-se desse fato, e não tirarem
Pedro 1:19). E Paulo testificou que Escrituras, publicado em A Liahona, conclusões apressadas.
“ ... Cristo, nossa páscoa, já foi setembro de 1973, pp. 14-17.) Examinemos agora duas áreas no
sacrificado (por nós).” (I Corintios É importante lembrar, também, que Velho Testamento que comumente
5:7.) o Velho Testamento não tem a incomodam os leitores.
intenção de ser uma história completa, A Ira de D eus. Alguns leitores
R esolver as A pa ren tes Incoerências ou uma crônica exaustiva de tudo o reclamam que o Deus do Velho
que aconteceu no mundo desde os dias Testamento, supostamente áspero e
Os leitores são, por vezes, desviados de Adão até o nascimento de Jesus vingativo, não é coerente com o Deus
dos importantes temas do Velho Cristo. Quase sempre inclui apenas um amoroso e pacífico do Novo
Testamento pelo que consideram ser quadro geral para dar continuidade à Testamento. Justiça e misericórdia
incoerências na natureza de Deus ou história geral desses séculos. Dentro parecem estar em desarmonia.
em sua maneira de lidar com seus desse amplo espectro encontram-se Acho que a razão pela qual as
filhos. Mas eu descobri que esses narrativas com mais ou menos pessoas compreendem mal a ira de
problemas são causados, geralmente, pormenores. Os quatrocentos anos que Deus é o fato de tenderem a concluir
por interpretações incorretas, em vez os israelitas passaram no Egito, por que a ira de Deus é idêntica à nossa ira
de pelo próprio registro. E descobri exemplo, somam alguns versículos, e de mortais decaídos — não
que muitas supostas incoerências poucos detalhes — mas a descrição dos compreendem corretamente a natureza
podem ser resolvidas mediante estudo pormenores referentes aos quarenta da ira divina.
cuidadoso — às vezes com o auxílio de anos no deserto abrange mais de Léhi nos dá uma definição mais
recursos tais como o Livro de Mórmon duzentas páginas. correta dessa ira, a justa indignação.
e dicionários ou comentários bíblicos Os estudantes do Velho Testamento Quando Lamã e Lemuel reclamam de
de categoria. devem lembrar-se, por conseguinte, de Néfi haver-se irado contra eles, Léhi
O Livro de Mórmon provê muitos que o conteúdo dos escritos é explica: “ E vós haveis murmurado por
Dezembro de 1985 33
Jacó Dá uma Bênção de Pai, de Harry Anderson
José É Vendido por Seus Irmdos, de Gustav Doré

lguns argumentam que Jacó furtou de Esaú o direito à


A primogenitura, e que José foi injustamente favorecido
em relação a seus irmãos. O relato indica, entretanto, que
Esaú “ desprezou” a primogenitura, e que os irmãos de José
se envolveram com o pecado.

ele vos ter falado claramente. Vós longanimidade, misericórdia e amor. Néfi 1:25.)
dizeis que ele foi severo, que se zangou O s fa v o r ito s d e Deus. Outra José e Néfi foram abençoados por
convosco. Sua severidade, porém, era reclamação de leitores do Velho causa de sua retidão; seus irmãos
devida à severidade da palavra de Testamento é que Deus parece foram rejeitados devido às
Deus, que estava nele; e o que chamais favorecer alguns — que ele é parcial transgressões. Lamã e Lemuel jamais
ira era a verdade, segundo se acha em para com algumas pessoas. Uma se arrependeram, mas os irmãos de
Deus, a qual ele não pôde restringir, interpretação comum, por exemplo, é a José, sobrecarregados com o peso de
mostrando-vos corajosamente vossas de que o garoto José foi injustamente suas ações e sentimentos para com o
iniqüidades.” (2 Néfi 1:26.) favorecido acima dos demais filhos de irmão, aceitaram a liderança
A “ ira” do Senhor, portanto, é a Israel — que seus irmãos tinham boas preordenada de José sobre eles.
verdade da justiça de Deus, exibida razões para se ressentir de seus sonhos Outro exemplo do assim
contra os que desobedecem a suas leis. de superioridade sobre eles. denominado favoritismo é o fato de
Quando os indivíduos não estão em O registro, porém, relata que os Jacó parecer ter furtado de Esaú, seu
harmonia com os princípios eternos de irmãos estavam envolvidos com o irmão, a primogenitura.
justiça e responsabilidade por seus pecado (ver Gênesis 37:2), e que José, Aparentemente, ele a obteve
próprios atos, podem perceber a assim como Néfi no Livro de Mórmon, injustamente, mediante engano e
revelação dessa verdade (através de obteve os direitos e bênçãos em virtude truques. O que diz, entretanto, o
Deus ou de seus profetas) como se fora de sua fidelidade e de sua registro escriturístico sobre esse
ira ou severidade. “ ... Os culpados primogenitura adquirida. Jacó poderia assunto? O relato indica que Esaú não
acham... a verdade dura...” , disse dizer de seus filhos o que Léhi disse a apenas vendeu sua primogenitura, mas
Néfi, “ ... porque lhes penetra até o Lamã e Lemuel: “ ... pois que o haveis “ desprezou-a” (Gênesis 25:34), e que
âmago” . (1 Néfi 16:2.) Essa era, quase acusado (a vosso irmão) de querer ter posteriormente se desqualificou para
sempre, a reação dos israelitas rebeldes autoridade e poder sobre vós; eu sei, essas bênçãos, casando-se com
às conseqüências de haverem quebrado porém, que ele não procurou poder e mulheres incrédulas, que “ ... foram
leis eternas — leis a que Deus está autoridade sobre vós, mas a glória de para Isaque e Rebeca uma amargura de
preso, e que ele administra em Deus e o vosso eterno bem-estar.” (2 espírito” . (Gênesis 26:35.)
34 A Liahona
O fator preponderante possuíam ainda não era plena (ver nossos pais obtivessem força sobre
Gênesis 15:16). Mas quão iníquos eram ela.” (1 Néfi 17:32-35.)
para se entender o Velho eles após quatrocentos anos, quando Haviam “ rejeitado toda palavra de
regressaram os filhos de Israel? Deus” , e “ amadurecido em
Testamento é o estudo Mereciam o tratamento que iniqüidade” . Tratava-se de um povo
receberam? O fato é que o povo que rebelde, que havia sido advertido, e
regular e fervoroso. possuía a terra estava obsedado de deveria, agora, prestar contas — um
licenciosidade, incesto, adultério, povo que trouxe sobre si a recompensa
homossexualismo, aberrações de toda a da injustiça.
ordem, e até mesmo sacrifícios Esses três exemplos de
humanos (ver Levítico 18:1-24; “ favoritismo” demonstram o fato de
Deuteronômio 12:31). Essas práticas que Deus é, de fato, justo, e que seus
Quando chegou o momento de antinaturais produziram as convênios e relacionamento com os
Isaque abençoar seus dois filhos, conseqüências exigidas pela lei eterna. homens se baseiam na retidão e
Rebeca, que soubera por revelação que Conforme declarou o Senhor: “ ... A obediência destes.
Jacó haveria de governar sobre seu terra está contaminada, eu visito sobre
irmão (ver Gênesis 25:23), agiu contra ela a sua iniqüidade, e a terra vomita E stu d o F ervoroso
a tradição cultural e ajudou Jacó, o os seus habitantes.” (Levítico 18:25.)
filho mais moço, a receber a bênção. Mas quanta iniqüidade precisa haver O fator preponderante para se
Quando Esaú reclamou a bênção, até que uma total prestação de contas entender o Velho Testamento é o
Isaque compreendeu que os seja requerida pelo Senhor? Outra vez estudo regular e fervoroso.
importantes direitos de presidência do encontramos valiosas informações no O Apóstolo Paulo disse que embora
sacerdócio pertenciam, de fato, a Jacó, Livro de Mórmon: “ ... após haverdes o véu, sobre “ ... a leitura do velho
o fiel, e não ao indigno Esaú: “ E ele” , expulsado os justos de vosso meio, pacto (o Velho Testamento),
disse Isaque, “ será bendito” . (Gênesis estareis amadurecidos para a permanece... não lhes sendo revelado
27:33.) Se o profeta-patriarca houvera destruição...” (Helamã 13:14.) “ ... E que em Cristo é ele abolido; sim, até o
agido inadequadamente, teria o direito perecerão porque rejeitaram os dia de hoje, sempre que Moisés é lido,
de revogar a bênção de Jacó. Mas não profetas e os santos, e os apedrejaram um véu está posto sobre o coração
o fez, sabendo que havia cumprido a e m ataram ...” (2 Néfi 26:3.) deles.
vontade do Senhor. Percebendo que a O Livro de Mórmon também “ Contudo” , disse ele,
preocupação de Esaú era com o fato comenta, especificamente, a expulsão “ convertendo-se um deles (seu
de haver tido perdas materiais e não do povo da terra de Canaã: “ E, depois coração) ao Senhor, é-lhe tirado o
bênçãos espirituais, Isaque prometeu- de haverem atravessado o Rio Jordão, véu” . (II Coríntios 3:14-16.)
-Ihe prosperidade, mas reafirmou a ele os fez poderosos, para que Embora seja difícil entender o Velho
bênção de Jacó. (Ver Gênesis expulsassem os filhos da terra, Testamento, quando o estudamos
27:37-40.) espalhando-os até sua destruição. atentamente, no espírito de seus
Outro problema: qual o motivo para “ E, agora, supondes que os filhos objetivos, o registro abençoa nossa
o povo de Israel que retornava do desta terra, que estavam na terra da vida com testemunho, ensinamentos,
Egito destruir o povo da terra de promissão e que foram de lá expulsos esclarecimentos, e exemplos de grande
Canaã? Embora a terra houvesse sido por nossos pais, supondes vós que valor. ■
prometida a Abraão séculos antes, o eram justos? E eis que vos digo: Não.
povo que ali vivia nos dias de Josué, já “ E pensais que nossos pais seriam
a possuía desde que Jacó e sua família mais favorecidos do que eles, se fossem
haviam partido. Que direito tinham os justos? E eu digo: Não.
israelitas de expulsá-los quando de seu “ Porque eis que o Senhor estima
regresso? Por que deveriam os toda a carne como uma só e aquele
cananeus ser destruídos como povo? que é justo é favorecido por Deus. Mas
Deveriam conseqüências tão drásticas esse povo (na terra de Canaã) tinha
sobrevir a um povo que aparentemente rejeitado toda palavra de Deus e havia
ignorava os ensinamentos ou padrões amadurecido em iniqüidade; e a
morais do Deus de Israel? plenitude da ira de Deus estava sobre
Abraão e Isaque tinham negociado a eles. E o Senhor amaldiçoou-lhes a
paz com seus vizinhos e compraram a Edward J. Brandt, diretor associado do Instituto
terra e abençoou-a para nossos pais,
de Religião de Lago Salgado, Universidade de
terra. O Senhor disse a Abraão que a sim, amaldiçoando-a para sua Utah, serve no sumo conselho da segunda estaca
iniqüidade dos amorreus que a destruição e abençoando-a para que da Universidade de Lago Salgado.

Dezembro de 1985 35
A Liahona
36
COMPREENDI O SENTIDO
DO NATAL
George D. D urrant
enhum dos cartões e
N pacotes que
chegaram para o Natal
era meu. Baixei a cabeça
e apoiei-a no braço. Era
Natal, e o dia mais triste
de minha vida.

e há alguns anos, em um dia e presen tes de N a ta l utilizem esse


Squalquer, você me tivesse
perguntado: “ George, que tipo de
endereço.
Telefone, p o r fa v o r, pa ra tantas
Natal você vai ter?” não acho que eu pesso a s quantas você puder, e avise-
lhe responderia em prantos. -as disso o m ais rapidam ente
Mas aquele era o primeiro Natal, em possível.
minha vida, que eu iria passar longe de
casa. E isso, sendo o filho mais novo Minha esperança era que essa carta
de minha mãe, tendo que ficar longe chegasse a tempo de eu poder receber
dela e do resto da família. Realmente, cartões de Natal e presentes de
era difícil de suportar. familiares e amigos.
Na metade de novembro daquele Eu aguardava o carteiro
ano, eu partira do porto de Nova York ansiosamente todos os dias. Ele vinha
a bordo do M auritânia , rumo à sempre trazendo pacotes bonitos e
Inglaterra, para cumprir missão envelopes, e eu tinha vontade de
durante dois anos. Após uma semana escancarar a porta da frente e pegar
de enjôos, aportamos em tudo para mim. Certamente, metade
Southampton, na Inglaterra. Passei daquilo tudo era meu. Com a mão
alguns dias corridos e memoráveis em trêmula eu tirava uma carta do monte
Londres, para, então, receber uma que ele deixava e lia. A primeira estava
designação específica. Aproximando-se endereçada ao “ Élder Tagg” . A
o Natal, eu estava numa cidade próxima, “ Élder Tagg” . A terceira,
chamada Kingston, às margens do Rio “ Élder Tagg” . Uma após outra, e o
Hull. O entusiasmo da viagem já se mesmo nome aparecia. Eu já esperava
passara, e fora substituído que pelo menos uma só fosse minha.
gradualmente pelo desânimo. Eu já Mas não havia nenhuma. Ao todo,
estava lá, em Hull, como a chamavam, durante a semana que antecedeu o
havia um mês, com uma saudade Natal, meu companheiro de missão,
imensa de casa. Os dias se passavam, Élder Tagg, recebeu trinta cartões e
e, a cada hora, o Natal ficava mais vários presentes. Enquanto ele abria
perto. Comecei a ficar cada vez mais cada cartão, eu tinha que desviar os
triste comigo mesmo. olhos.
Para aumentar minha angústia, o ar Finalmente, a última entrega do
enevoado, frio e úmido enchia-me os correio aconteceu no dia antes do
pulmões enquanto pedalava a bicicleta, Natal. Eu orara fervorosamente para
ao lado de meu companheiro, que recebesse alguma notícia de minha
quilômetros a fio, tentando encontrar casa nessa ocasião. O carteiro
alguém que quisesse ouvir a mensagem aproximou-se e eu fui ao seu encontro.
do evangelho restaurado. Sob tais Para minha alegria, ele entregou sete
condições, eu já estava bem resfriado, cartões de Natal e um pequeno
com o nariz escorrendo, no dia vinte e embrulho marrom. Um a um, porém,
dois de dezembro. Comecei a tossir no eu li os destinatários sobrescritados e
dia vinte e três, e na véspera de Natal a entreguei o primeiro, o segundo, e o
gripe era terrível. Logo que chegara a último cartão ao Élder Tagg. E
c Hull, escrevera para casa: também lhe dei o pacote. Ele ficou
O
ca
muito triste, e sei que, se pudesse, me
■g Q uerida mam ãe: daria alguns dos cartões, ou talvez
f M eu endereço é: É lder G eorge todos, e o pacote também.
í D urrant, 4 The P a d d o ck , A n la b y Voltei-me e subi as escadas até o
S P ark, Hull, Inglaterra. A v ise a to d o s quarto. Achei que precisava de tempo
| da fa m ília e os am igos, p o r fa v o r, para pensar. Sentei-me à beira da
ã que se desejarem m andar-m e cartões cama, segurando a cabeça entre as
Dezembro de 1985 37
mãos. No desespero, desejava que o Sociedade de Socorro, convidara-nos, calor, porque o carvão frio cobriu as
relógio e o calendário se adiantassem duas semanas antes, aos quatro brasas. Pus minha cadeira mais perto
de alguma forma, e eu pudesse pular o missionários que serviam em Hull, para da lareira. Quase que acidentalmente,
dia de Natal. Eu me achava capaz de almoçar ganso assado no dia de Natal. olhei no aparador do consolo da
sobreviver os outros 729 dias de missão Na manhã de 25 de dezembro, cerca de lareira e vi minha Bíblia. Apanhei-a e
na Inglaterra, mas não sentia ser onze horas, os dois outros élderes sentei-me outra vez. Eu não queria ler.
possível reunir forças para passar esse vieram a nossa casa. Eles moravam a Estava muito triste para ler. A despeito
primeiro Natal longe de casa. seis quilômetros de nós, e o plano era disso, como missionário novo, eu
Enquanto estava eu lá sentado, em que o Élder Tagg e eu fôssemos com precisava aprender muito. Os outros
silêncio profundo, a dona da casa, eles ao almoço. Estávamos muito pareciam saber tanto, e eu, tão pouco.
Nellie Deyes, e o Élder Tagg, entraram tristes com o passamento da Irmã Não faria mal ler — só uma página
pela porta aberta. Ela disse: “ Élder Deyes, mas sabíamos que ela gostaria ou duas. Abri a Bíblia um pouco
Durrant, vim dizer adeus por alguns de que fôssemos. depois da metade, e meus olhos
dias.” Minha gripe piorara muito e os dois fitaram as palavras: “ O Evangelho
Levantei a cabeça, e vi que seu olhar élderes que já não me viam havia segundo Mateus.”
não me fitava. Pude perceber que seu alguns dias comentaram minha péssima Eu não queria ler, queria estar em
coração também estava pesaroso. “ O aparência. Após conversarmos com o casa. Com o punho cerrado bati no
que quer dizer.com adeus?” perguntei, Élder Tagg, decidimos que eu não livro aberto, e balancei a cabeça como
surpreso. deveria expor-me à friagem do dia. O se dissera “ não!” a cada sentimento
Sem responder ela virou-se e foi Irmão Deyes ficaria em casa mesmo, e doloroso que enchia meu coração
embora. O Élder Tagg falou-me eu em sua companhia. Todos pesaroso.
baixinho: “ Os médicos supõem que ela concordaram e logo os três Como as páginas abertas estavam
está com câncer. Ela queria esperar até missionários estavam a caminho. bem na direção de meus olhos, fitei-as
depois do Natal para ser operada, mas O Irmão Deyes, sofrendo muito, de uma vez. E sem fazer um esforço
soube esta tarde que um leito estava a preferiu a solidão de um canto da casa, consciente, olhei o primeiro versículo,
disposição dela no hospital, e assim ela e eu acabei ficando por minha própria e li: “ Livro da genealogia de Jesus
deve ir agora.” conta. Era dia de Natal, eu me sentia Cristo, filho de Davi, filho de
Eu estava em choque. Ela me fazia mais só do que nunca, mais só do que Abraão.” (Mateus 1:1.)
lembrar de minha mãe, e eu aprendi a achava ser possível alguém ficar. Como servos obedientes, meus olhos
gostar muito dela naquele primeiro mês Sem presentes, sem cartões. Não percorreram a genealogia de Jesus, mas
de missão, morando em sua casa. havia árvore de Natal, nem hinos de a mente recusava-se a transformar as
Desci as escadas até o ponto onde Natal. Não havia nada. O silêncio da palavras em idéias. Poucos segundos
ela e seu adorável marido estavam, sala era quebrado apenas pelo tique- mais era como se as palavras na página
prontos para irem ao hospital. -taque do relógio na parede. Pouco forçassem os olhos e a mente a se
Lembrar-me-ei sempre de seu olhar, passava das onze horas da manhã do concentrarem. Completamente
enquanto me dizia: “ Élder Durrant, eu dia mais triste de minha vida, e era cativado, eu li: “ Ora, o nascimento de
o amo. Desejo-lhe um bom e feliz Natal. Jesus Cristo foi assim: Estando Maria,
Natal.” Então pediu a mim e ao Élder Aproximei-me lentamente da lareira, sua mãe, desposada com José, antes de
Tagg que lhe déssemos uma bênção. O a única fonte de calor. As brasas se ajuntarem, ela se achou ter
Élder Tagg ungiu-lhe a cabeça com o reluzentes pareciam representar minhas concebido do Espírito Santo.” (Mateus
óleo. Enquanto lhe impúnhamos as luzes particulares de Natal. Como que 1:18.)
mãos, implorei ao Senhor que tudo na tentativa de evitar que alegrassem Pus o dedo da mão esquerda no
estivesse bem com ela. Na mesma noite minha alma, tomei do atiçador e final desse versículo sagrado e levantei
ela foi operada. E faleceu, na véspera cutuquei cada pedaço de carvão os olhos para o console acima da
do Natal. incandescente para diminuir seu brilho. lareira, mas não para olhá-lo. Eu
Quando soube da notícia, queria Baixei a cabeça e apoiei-a na mão pensava: O que isto significa? C om o é
orar e não podia. Eu depositara tanto esquerda. E fiquei ali, sentado daquele isto assim ? Baixei a cabeça e li de
amor, tanta esperança, tanta fé — e jeito, até que o bater do relógio me novo: “ ... ela se achou ter concebido
ela morrera. Minha mente ocupou-se trouxe de volta. Era meio-dia. do Espírito Santo.”
de muitas coisas naquela nevoenta A sala estava mais fria. Levantei-me De repente, fiquei maravilhado. Por
véspera de Natal. e coloquei carvão sobre as poucas um processo além de meu intelecto,
A Irmã Guest, presidente da brasas que restavam. O fogo não dava senti que o que acabava de ler era uma
38 A Liahona
Era dia de Natal, eu
me sentia mais só do
que nunca, mais só do
que achava ser
possível alguém ficar.

anjos.”
Mais alguns segundos, e eu estava no
meio de meu próprio espetáculo:
“ Tendo, pois, nascido Jesus em Belém
da Judéia, no tempo do rei Herodes,
eis que vieram do oriente a Jerusalém
uns magos que perguntavam:
Onde está aquele que é nascido rei
dos judeus? pois do oriente vimos a
sua estrela e viemos adorá-lo.”
(Mateus 2:1-2.)
Outra vez coloquei o livro no colo e
minha mente fluía de lembranças.
Recordei-me de quando fiz o papel de
um dos magos em um desfile de Natal.
Por causa disso, e dos sentimentos em
meu coração, meu rosto agora tinha
um largo sorriso.
Prossegui a leitura: “ ... a estrela que
tinham visto quando no oriente ia
adiante deles, até que, chegando, se
deteve sobre o lugar onde estava o
menino.
“ Ao verem eles isto, regozijaram-se
com grande alegria.” (Mateus 2:9-10.)
Ao imaginar aquela sagrada estrela,
pude ver minha mãe e meu pai, junto à
porta, admirando a árvore de Natal
recém-decorada em nossa sala. Pude
ouvir meu pai lembrando-me:
das verdades mais importantes já -lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito “ George, não se esqueça da estrela
reveladas. Meus olhos se arregalaram Santo, e o poder do Altíssimo te para o topo da árvore.” Isso me fez
um pouco enquanto reli o versículo, cobrirá com sua sombra; por isso o sentar e ficar olhando para as brasas
desta vez, sussurrando as palavras: que há de nascer será chamado santo, reluzentes. Oh, como eu amava meus
“ Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi Filho de Deus.” pais, e por alguns instantes era como
assim: Estando Maria, sua mãe, Com o livro posto em meu colo, fitei se eu estivesse em casa, com eles.
desposada com José...” Parei e pensei: o carvão na lareira, que agora Prossegui a leitura: “ E, entrando na
o que significa desposada? E prossegui começava a avermelhar-se. E sussurrei, casa, viram o menino com Maria sua
a leitura: antes de se ajuntarem, docemente: “ O Filho de Deus.” Uma mãe e, prostrando-se, o adoraram; e
ela se achou ter concebido do Espírito onda de energia subiu e desceu pela abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
Santo.” (Mateus 1:18.) minha medula e senti a alma encher-se dádivas: ouro, incenso e mirra.”
Eu já ouvira tudo isso antes. Mas de luz. Com voz mais clara e (Mateus 2:11.)
nunca escutara com o coração. conhecimento puro, eu disse: “ Jesus O fogo estava quente agora, mas
Meu coração sussurrou a minha Cristo é o Filho de Deus” . Esse parecia que um calor maior ardia
mente: “ Então Maria é a mãe dele, pensamento fez-me sentar mais ereto. dentro de mim. Porque, em minha
mas José não é o pai.” Esboçando um sorriso, voltei às alma eu sabia que Jesus Cristo era o
A referência no versículo, um páginas de Mateus. Filho de Deus, que ele nascera em
pequenino número 17 junto à E li até chegar às palavras: “ ... eis Belém, que uma estrela brilhara no
expressão “ se achou ter concebido do que em sonho lhe apareceu um anjo do lugar onde ele dormira. Continuando a
Espírito Santo” , indicava, no rodapé: Senhor...” E pensei: E xistem , de fa to , ler, aprendi que ele fora batizado nas
(Lucas 1:35.) Virei as páginas adiante anjos? E, dentro de mim, escutei a águas do Rio Jordão, que foi tentado
depressa e li avidamente: “ Respondeu- gloriosa mensagem: “ Sim, existem pelo diabo, mas sobrepujou toda
Dezembro de 1985 39
aquele primeiro
N Natal na
missão, aprendi que
o Natal não pode
ser Natal sem
Cristo.

tentação. Aprendi que ele me falava e Enquanto li sobre a crucificação, para mim.
desafiava quando disse: “ Bem- lembrei-me das palavras do hino: “ Portanto ide, fazei discípulos de
-aventurados os limpos de coração, “ Lembrando o sangue que verteu, sem todas as nações, batizando-os em nome
porque eles verão a Deus.” (Mateus parcimônia, liberal...” (Hinos, 170.) do Pai, e do Filho, e do Espírito
5:8.) Oh, como eu queria ser puro de Era como se eu estivesse junto ao Santo:
coração! De todas as metas na vida, Calvário. Meu coração batia mais Ensinando-os a observar todas as
nenhuma se equiparava a ser puro de forte. Ao ler de sua ressurreição, coisas que eu vos tenho mandado; e eis
coração. regozijei-me. Meu ser encheu-se de que eu estou convosco todos os dias,
Enquanto lia cada página, esperança e, por fim, li os dois últimos até a consumação dos séculos.”
parágrafo, linha e palavra do livro de versículos de Mateus: eu podia escutar (Mateus 28:19-20.)
Mateus, eu podia ver e sentir. sua voz, como se falasse diretamente Lentamente eu fechei a Bíblia e, com
40 A Liahona
ambas as mãos, segurei-a junto a mim.
E disse, para mim mesmo: “ Jesus
Cristo é o Filho de Deus. Existem
anjos. Ele viveu, ensinou, amou,
operou milagres, foi cruelmente
crucificado e ressurgiu. Ele é meu
Salvador e esta é sua Igreja. Sou um
daqueles a quem ele enviou. E ele está
comigo para sempre.”

Ilustrado por Richard Hull


Sentado ali, segurando a Bíblia, o
tempo passara e já era fim de tarde no
dia de Natal. Nunca eu me sentira tão
feliz por dentro. Naquele dia glorioso
encontrei aquele que é o verdadeiro
sentido do Natal.
Encontrei-o quando me senti
abandonado por minha família e
amigos. Encontrei-o em meio à dor de
estar longe de casa. Encontrei-o
ELE OPERA ATRAVÉS
enquanto a morte de alguém a quem
eu amava me dilacerava o coração.
Encontrei-o em meio ao desespero.
DE SEUS FILHOS
Pauline Baxter
Encontrei-o porque, de certo modo, eu
segui a estrela de Belém. Aprendi o
que tantos já aprenderam, que seguir a
estrela e não se esquecer, não é sempre
facil. Às vezes, quanto mais próximos
a estrela nos conduz ao estábulo, ao
jardim e à cruz, mais difícil se torna a
jornada. ntrei em um ônibus lotado, certa algumas miudezas. Isso daria. “ Daria
Naquele ano, na Inglaterra, aprendi
que o Natal pode ser Natal, sem uma
E manhã, a caminho da aula de
datilografia, em nosso centro
para quê?” pensei. Paguei no caixa e
outra vez parei na esquina, do lado
multidão de coisas. As decorações comunitário, quando de repente de fora.
coloridas, a árvore de Natal, os escutei uma voz dentro de mim dizer: Olhei minha carteira de novo e vi
cartões, presentes e o papai Noel, cada
não há aula d e datilografia hoje; é que tinha exatamente o dinheiro para
um tem sua maneira especial de alegrar
fe ria d o escolar. D esça d o ônibus e vá tomar o ônibus e voltar para casa.
o coração e aguçar os sentidos. Mas o
visitar a Irm ã Benson. Lembrei-me, então que minha
Natal não é Natal sem o Cristo.
Naquele dia sagrado, circunstâncias Olhei em volta, com espanto. Aos própria despensa estava meio vazia na
além de meu controle afastaram as poucos compreendi que, de fato, era ocasião. “ Acho que vou embora e
coisas de mim e deixaram-me livre para feriado escolar, e que o ônibus se levo estas coisas para mim” , pensei.
seguir a estrela. Naquele dia aproximava célere da casa da Irmã Outra vez o Espírito sussurrou: leve
compreendi que Cristo não apenas se Benson. A voz era mansa, porém esses alim entos para a Irm ã Benson.
encaixa no Natal. Ele não é apenas clara e inconfundível. Assim, antes Assim, caminhei pela rua até a casa
parte do Natal. Jesus Cristo é o Natal. que o ônibus passasse do ponto, dela.
Nos anos seguintes, aprendi que as levantei-me e desci. A Irmã Benson sorriu, meio
pressões e os desejos egoístas da vida Meio embaraçada, parei na esquina cansada, quando me abriu a porta.
podem debater-se entre mim e ele. Se em frente a uma mercearia. “ E Quando lhe disse que lhe estava
eu não quero esquecer-me da estrela, agora?” pensei. E a mesma impressão levando alguns alimentos, seus olhos
devo despender tempo para estar a sós veio: com pre alguns m an tim en tos e encheram-se de lágrimas. “ Você não
com ele. Devo ler sobre ele, pensar leve-os p ara a Irm ã Benson. deveria ter feito isso” , ela disse. E
nele, e orar para estar próximo dele. Abri a carteira. Não havia muito enquanto conversávamos, soube que,
Então, no oriente, eu verei a estrela. E dinheiro. Olhei a rua, dos dois lados, após pagar o dízimo naquela semana,
a seguirei. Encontrá-lo-ei, e quando o pensando se deveria tomar o próximo ela ficara sem dinheiro para comprar
fizer, serei livre — livre para deixar ônibus de volta para casa. Mas a comida. Como me senti humilde!
que minha alma se sublime nos direção espiritual que eu recebera me A experiência ensinou-me, uma vez
domínios da alegria sagrada e
apressava. Entrei na mercearia, mais, que o Senhor está muito
indescritível que descobri, pela primeira
considerei o fato de que eu tinha cônscio de nossas necessidades.
vez, na Inglaterra, há muitos Natais
passados. ■ pouco dinheiro naquela semana e não Aprendi também que ele opera
poderia fazer o impossível, decidi que continuamente através de seus filhos,
poderia comprar algumas coisas a fim de prover auxílio aos
O Irmão Durrant, ex-diretor do Departamento de
Genealogia do Sacerdócio, é atualmente professor
básicas. Olhei nas prateleiras e necessitados, e nunca sabemos o
do Instituto de Religião. Este artigo é adaptado de apanhei — um pacote de açúcar, um momento em que ele nos irá chamar
seu livro, "D on’t Forget the Star”, (Não se pote de mel, pão, manteiga, queijo, e para fazer isso. ■
Esqueça da Estrela), publicado pela editora
Bookcraft, Salt Lake City, Utah. Usado com
permissão.

Dezembro de 1985 41
Notícias Locais

Chamado Novo Apóstolo


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lder M. Russell Ballard foi apoiado rio foi membro da Lambda D elta Sigma

E como mem bro do Q uorum dos


Doze Apóstolos de A Igreja de Je­
sus Cristo dos Santos dos Últim os Dias
preenchendo a vaga criada pela m orte
e Sigma Gama Chi Fratemities.
Ele praticam ente se envolveu a vida
toda com a obra missionária e adm inis­
tração da Igreja na América Latina.
do Élder Bruce R. M cConkie em 19 de Quando jovem, cum priu missão em
abril de 1985. áreas de língua espanhola do Sudoeste
Élder Ballard, de 56 anos, foi mem bro dos Estados Unidos, e mais tarde serviu
da Presidência do Primeiro Q uorum dos durante quatro anos como presidente de
Setenta por m ais de cinco anos e Autori­ Missão no Uruguai e no Paraguai.
dade Geral da Igreja desde abril de 1976. Depois de chamado como Autoridade
O Presidente Gordon B. Hinckley, se­ Geral, primeiro como Assistente do
gundo conselheiro na Primeira Presi­ Q uorum dos Doze em 1974, e depois co­
dência, que anunciou a indicação na mo m em bro da Presidência do Primeiro
sessão de encerramento da 155? Confe­ Q uorum dos Setenta em 1976, foi Ad­
rência Geral Semi-anual da Igreja, tam ­ m inistrador Executivo para o México e
bém anunciou outras mudanças na Pre­ América Central, residindo na Cidade
sidência do Primeiro Q uorum dos Se­ do México. Foi tam bém consultor de
tenta: Zona no Oriente, e diretor-executivo do
Élder J. Thom as Fyans foi desobriga­ Departam ento de Comunicações Inter­
do como m em bro da Presidência do m issões em todo o mundo. nas, Departam ento de Correlação e De­
Quorum e assum irá novos deveres co­ Nasceu na Cidade do Lago Salgado partam ento de Genealogia.
mo Presidente da Área Sul-Americana em 9 de outubro de 1928, e é filho de O Élder Fyans e sua esposa, Helen
Sul, com sede em Buenos Aires, Argen­ M elvin R. e Gerald Sm ith Ballard. Ele se Cook Fyans, têm cinco filhos.
tina. Ele substitui o Élder A. Theodore form ou no East High School em 1946 e Nasceu em 17 de maio de 1918, em
Tuttle naquela designação, sendo res­ m ais tarde freqüentou a Universidade Moreland, Idaho, filho de Joseph e Mae
ponsável por todas as atividades na Ar­ de Utah. Fam sworth Fyans.
gentina, Chile, Paraguai e Uruguai. O O Élder Ballard e sua esposa, Barbara Após 20 anos como executivo das lo­
Elder Fyans e o Élder T uttle continuarão Bowen Ballard, casaram-se no Templo jas de D epartam ento ZCMI, tornou-se
como membros do Primeiro Q uorum de Lago Salgado e têm dois filhos e cinco diretor adm inistrativo de distribuição e
dos Setenta. filhas. tradução da Igreja e em seguida diretor
Élder Robert L. Backman e o Élder Quando jovem, o Élder Ballard cum ­ adm inistrativo do Bispado Presidente.
Jack H. Goaslind, Jr. foram indicados priu missão na Inglaterra, onde foi con­ Tam bém serviu como bispo e conse­
mem bros da Presidência do Primeiro selheiro na presidência da Missão. Foi lheiro num a presidência de estaca.
Q uorum dos Setenta, sucedendo Élder tam bém conselheiro de bispado, duas Serviu como diretor em diversas
Ballard e Élder Fyans. vezes bispo, e m em bro do sum o conse­ companhias, entre elas a Deseret Book,
Os doze apóstolos são testem unhas lho de estaca. e por seu civismo foi nomeado ' 'jovem
especiais do nom e de Jesus Cristo no Em 1974 foi chamado como presiden­ em inente” na Cidade do Lago Salgado
m undo todo e oficiam sob a direção da te da Missão Toronto Canadá, onde ser­ em 1952 e um dos três jovens eminentes
Presidência da Igreja para estabelecer a via quando foi chamado para o Primeiro em U tah no ano seguinte.
Igreja e adm inistrar seus assuntos em Q uorum dos Setenta em 3 de abril de O Élder Robert L. Backman, de 63
todas as nações. A Presidência e os 1976. anos, é membro do Primeiro Quorum
membros do Primeiro Q uorum dos Se­ Antes de aceitar o chamado como Au­ dos Setenta desde 1? de abril de 1978.
tenta, que agora são 51, são tam bém toridade Geral da Igreja, participou de No ano seguinte foi tam bém nomeado
chamados para pregar o evangelho co­ vários empreendim entos comerciais e presidente mundial dos Rapazes, auxi­
mo testem unhas especiais em todo o de investim entos. É um dos diretores da liar da Igreja para os jovens de 12 a 18
m undo e assessorar a Presidência e os Deseret Book Company e foi membro anos.
Doze na administração dos assuntos da do Com itê Consultivo do Instituto de Graduou-se em Direito na Universi­
Igreja em todo o mundo. Educação David O. McKay da Universi­ dade de U tah em 1949 e foi advogado
O Élder M. Russell Ballard é diretor- dade Brigham Young. preem inente, líder na com unidade,
executivo do Departam ento M issioná­ O Élder J. Thom as Fyans, de 67 anos, membro do Legislativo de Utah, e líder
rio e antes chefiava os D epartam entos é diretor executivo do Departam ento do da juventude, antes do chamado para
de Currículo e de Correlação de A Igreja Sacerdócio, que inclui o Com itê Geral serviço de tempo integral na Igreja.
de Jesus Cristo dos Santos dos Ú ltim os do Sacerdócio de Melquisedeque, todas O Élder Backman e sua esposa, Virgí­
Dias. Quase 30.000 m issionários de as auxiliares da Igreja, Com itê de Ativi­ nia Pickett Backman, têm sete filhas.
tempo integral estão agora servindo dades, Com itê de Relações Militares, Nasceu em 22 de março de 1922, na Ci­
sem remuneração financeira em 180 Divisão de Música. Quando universitá­ dade do Lago Salgado, filho de Legrand
42 A Liahona
P. e Edith Price Backman.
Dedicando todo seu tempo à Igreja,
Sete Valores do Evangelho Delineados
Élder Backman cum priu m issão na
Missão dos Estados do Norte, presidiu a
para as Moças
Missão dos Estados do Sudoeste, foi Re­ ete valores relacionados ao evange­ na verdade, chegando a ensinar e testifi­
presentante Regional, presidente geral,
conselheiro e mem bro da Junta das or­
ganizações anteriores dos Rapazes na
Igreja, conselheiro na presidência da Es­
S lho que servem como guia de um
viver reto para as moças da Igreja,
foram apresentados à Organização das
car, tomando-se prontas para abençoar
outros com o fruto do Espírito. Prepa-
rem-se para dignificar, para enriquecer e
Moças, em âm bito mundial. m esm o para tomarem-se o coração e al­
taca Parley, oficiante no Templo de La­ Apresentados para moças, pais e líde­ ma do lar. Vocês podem abençoar ou­
go Salgado e outros chamados. res do sacerdócio durante um serão es­ tros como m ães ou como legisladoras;
O Élder Backman é m em bro da Junta pecial em 10 de novembro, no Tabemá- como líderes na sala de aula ou no labo­
Executiva Nacional dos Escoteiros da culo da Cidade do Lago Salgado, na Pra­ ratório da verdade; ao lado do fogão ou
América, um "Eagle Scout", em em bro ça do Templo, os valores têm o propósi­ do berço."
da Fundação dos Estados Unidos, para o to de auxiliar as jovens a compromete- O conceito de ensinar e liderar pelo
Escotismo Internacional. rem-se a viver o evangelho e servir seu exemplo foi transm itido pela Irmã Kapp
O Élder Jack H. Goaslind, Jr., de 57 Pai Celestial. que perguntou , 1'Q uem se levantará e se
anos, é presidente da Área Noroeste da Na apresentação, Sister Ardeth G. colocará à frente para que os outros a si­
América do Norte da Igreja e diretor-ge- Kapp, presidente geral das Moças, sa­ gam? O poder está dentro de vocês. Vo­
rente do Departam ento Missionário. lientou como é im portante que as jo­ cês podem ser um a influência para sal­
Era membro da Presidência de Área da vens incorporem esses valores em sua var outros.
Ásia e conselheiro na Presidência Geral vida. "Esses valores tom am possível Vocês se levantarão? Quem falará
da Escola D om inical da Igreja. um a constante percepção de quem você m ais alto contra as vozes malignas do
Foi chamado como mem bro do Pri­ é e o que significa ser um a moça dentro mundo? Q uem se unirá ao vasto coro de
meiro Quorum dos Setenta em 30 de se­ da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos jovens justas para enfrentar e resistir às
tembro de 1978. Foi presidente da M is­ Ú ltim os dias” , disse ela. diversões e publicidades degradantes?
são Tampa Arizona, Representante Re­ Dirigindo-se às jovens da Igreja de to­ Q uem se unirá às jovens dignas de todo
gional, presidente de estaca, duas vezes do o m undo, Élder Russell M. Nelson, o m undo na luta contra o álcool, drogas
bispo, conselheiro na Presidência Geral do Q uorum dos Doze, falou: "É tempo e substâncias nocivas, na defesa da pu­
da Associação de M elhoram entos M ú­ de as jovens compreenderem quem elas reza do espírito e do corpo?
tuos do Sacerdócio Aarônico. são e como, em seus anos de adolescên­ "N o m om ento em que cada um a de
O Élder Goaslind nasceu em 18 de cia, podem contribuir para a Igreja e para vocês decidir dentro de si m esm a levan-
abril de 1928, na Cidade do Lago Salga­ o reino do Senhor.” tar-se e lutar pela integridade, pelo
do, filho de Jack H. e Anita Jane Jack Élder Nelson falou que um a jovem Evangelho de Jesus Cristo, prometo a
Goaslind. Graduou-se na Universidade "deve tornar-se um a serva da verdade. vocês, o Senhor as fortalecerá” , disse
de U tah e era vice-presidente da Affilia- A serva da verdade prim eiram ente, ela. " Serão capazes de sentir m ais forte­
ted Metals, Inc., quando foi chamado aprende quem ela é — um a filha de m ente o amor que o Pai Celestial e seu
para dedicar seu tempo integral a servi­ Deus. Ela compreende que herdou qua­ Filho, Jesus Cristo, têm por vocês.
ço da Igreja. lidades sem elhantes às de Cristo e tem Cada passo dado em direção à retidão,
É casado com Gwen Caroline Brad- um destino divino. O direito inato tanto as fará m ais fortes. Cada escolha certa
ford Goaslind e têm três filhos e três fi­ dos rapazes quanto das moças, inclui o lhes dará m aior autoconfiança. Serão
lhas. potencial para a parceria que pode con­ capazes de reconhecer prontam ente co­
O Élder A. Theodore T uttle, 66 anos, duzi-los à m ais alta ordem do sacerdó­ mo o adversário procura fazer com que o
é Autoridade Geral da Igreja desde 6 de cio, significando o novo e eterno convê­ pecado pareça popular, agradável e dese­
abril de 1958, serviu no Primeiro Con­ nio do casam ento” . jável.
selho dos Setenta e no Q uorum que o O Elder Nelson exortou as jovens da "Serão guiadas pelo Espírito para ver
sucedeu, o Primeiro Q uorum dos Seten­ Igreja:' 'Unam-se — estejam alicerçadas 'as coisas como realm ente são'. (Jacó
ta. Foi membro da presidência do quo­
rum de 1976 a 1980.
Educador por profissão, serviu como
supervisor e professor do Seminário e Valores das Moças
Instituto do Sistema Educacional da
Igreja antes do chamado para servir em Como moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ú ltim os Dias e filhas de
tempo integral na Igreja. um Pai Celestial amoroso, cremos que aceitando e agindo de acordo com esses
O Élder T uttle foi presidente da Área valores, estaremos preparadas para realizar e cum prir convênios sagrados,
Sul-Americana Sul, residindo em Bue­ receber as ordenanças do templo, e desfrutar as bênçãos da exaltação.
nos Aires durante m ais de um ano, pre­ 1. Fé. Sou um a filha do Pai Celestial que m e ama e terei fé em seu plano etemo
sidente do Templo de Provo, presidente que está centralizado em Jesus Cristo, m eu Salvador.
das Missões da América do Sul de 1961 a 2. N a tu re za D ivin a . Tenho qualidades divinas inatas, as quais me esforçarei
1965, residindo em M ontevidéu, U ru­ por desenvolver.
guai, e Administrador Executivo para a 3. V a lo iIn d ivid u a l. Sou de infinito valor, com m inha própria missão divina, a
Área dos Andes, com sede em Quito, qual m e esforçarei por cumprir.
Equador. Serviu nas Missões dos Esta­ 4. C o n h e c im e n to . Procurarei continuam ente oportunidades para aprender e
dos do Norte antes da II Guerra M un­ crescer.
dial. 5. E scolh as e R esp o n sa b ilid a d es. Permanecerei livre escolhendo o bem ao
O Élder T uttle e sua esposa, M am e invés do m al e aceitarei a responsabilidade por m inhas escolhas.
W hitaker T uttle, têm sete filhos. Nas­ 6 . B oas O bras. N utrirei outros e edificarei o reino através de serviço digno.
ceu em 2 de março de 1919, em Manti, 7. Integridade. Terei coragem moral para tom ar m inhas ações compatíveis
Utah, filho de Albert M. e Clarice Beal com m eu conhecim ento do certo e errado.
Tuttle.
Dezembro de 1985 43
4:13.) Por causa de sua determinação
em fazer o que é certo, tomar-se-ão visi­ Terremoto na
velm ente diferentes do m undo.
Outros serão atraídos para vocês. Por
Cidade do México
serem um testem unho vivo, serão capa­
zes de levar a luz do evangelho a m uitos Jarry P. Cahill
que se tornarão seus amigos para sem ­
pre." s membros de A Igreja de Jesus
Irmã Kapp falou: ' 'Eu as exorto a per­
m anecerem comigo e prepararem-se pa­
ra tom ar seu lugar em um grande, fervo­
roso m ovim ento entre as moças da Igre­
O Cristo dos Santos dos Ú ltim os
Dias da área do México estão
cooperando com as autoridades civis na
tarefa de lim par os destroços do terre­
ja — um m ovim ento de compromisso m oto havido naquela cidade.
renovado — um m ovim ento no qual vo­ 0 Élder Gene R. Cook, membro do A Nova Presidência da Estaca de Santos:
cês estão destinadas a traçar a história e Primeiro Quorum dos Setenta e Presi­ (Da esqueida paia a direita) Rubens Fugazza,
participar no cum prim ento da profe­ dente da Área M éxico/Am érica Cen­ prim eiro conselheiro; N ívio Varella Alcover,
cia." tral, informou aos escritórios da Igreja presidente; Mauro Junot de Maria, segundo
Os discursos da Irmã Kapp e do Élder conselheiro e José Alfredo M artins Costa e Silva,
que os m em bros locais, sob a direção de secretário.
Nelson, estarão incluídos em um folhe­ seus líderes do sacerdócio, estão contri­
to a ser distribuído em todo o m undo no buindo com todo empenho com mão-
princípio de 1986. -de-obra e artigos de prim eira necessida­ Reorganizada a
de.
Não há grande necessidade de a sede Estaca de Santos
1.° Conferência da Igreja em U tah enviar alim entos, co­
bertores nem medicamentos, como se Maria Gleide Gonzales Lopes
da Missão Brasil tem feito após outros desastres naturais,
disse o Élder Cook, que reside na Cidade m conferência realizada no dia 29
Brasília
o dia 16 de julho passado, reali-
do México, porém m uitos mem bros da
Igreja têm doado suas próprias provisões
pessoais para o uso da comunidade.
E de setembro, foi reorganizada a Es­
taca de Santos, ficando a nova pre­
sidência assim constituída: presidente:

N zou-se a prim eira conferência da


Missão Brasil Brasília na Capela
da Asa Sul, com a presença de 102 m is­
sionários e m ais os presidentes das Esta­
Não obstante, há a necessidade de pas­
tilhas para purificação da água e os escri­
tórios na Cidade do Lago Salgado, Utah,
já enviaram 15.000 unidades de sôro ti-
Nívio Varella Alcover; primeiro conse­
lheiro: Rubens Fugazza; segundo conse­
lheiro: Mauro Junot de Maria; secretá­
rio: José Alfredo Martins Costa e Silva e
cas de Brasília è Brasília Alvorada. fóide com seringas ao México. U m ope­ secretário executivo: Maurício da Gló­
A conferência iniciou-se com um a rador de rádio e equipam ento de rádio fo­ ria Gonzaga.
reunião sacramental, seguida da apre­ ram solicitados e já providenciados. Presidiu a reunião o Élder Loren C.
sentação da bandeira e hino da missão. “ São poucas as necessidades dos D unn, estando presentes o Represen­
m em bros da Igreja nas áreas afetadas pe­ tante Regional, Álfredo H. de Lemos, o
A seguir, os presidentes das estacas de
lo terrem oto, e estas necessidades estão Presidente Call, da Missão São Paulo
Brasília falaram a respeito da história da Sul e o Irmão Donald L. Clark, Diretor
Igreja naquele local e da ansiedade de to ­ sendo atendidas pelos demais membros
para Assuntos Temporais.
dos pela abertura da nova missão. da Igreja sob a direção geral da Presidên­ Foram chamados como bispos das
Os assistentes e os filhos do Presiden­ cia de Área e dos líderes locais", disse o Alas Jabaquara, Ponta da Praia e Emba-
te e da Irmã Staniscia tam bém presta­ Élder Cook. ré, os Irmãos Açácio S. Freitas, Rubens
ram testem unho. Foram seguidos pela "Enquanto isso", acrescentou, "os Ferreira e Anderson F. Santos. Partici­
Irmã e pelo Presidente Staniscia que fa­ santos dos últim os dias mexicanos es­ pou o coral da Primária.
laram sobre sua conversão, relatando al­ tão se unindo a seus compatriotas para O Presidente Nívio tem 49 anos e é
gumas experiências espirituais, seu auxiliar na busca, resgate e lim peza". casado com Isamar Romeiro do Amaral
chamado e testem unho. 1'Há aproximadamente 385.000 m em ­ Alcover. O casal tem três filhas: M ari­
Encerrando a reunião, a família Sta­ bros da Igreja no México e um a grande na, Stella e Adelina. É advogado e fun­
niscia cantou o hino da missão. quantidade deles vivem ou na área da Ci­ cionário da Ass. Brasileira (Assistente
Após a conferência foi servido almoço dade do México ou em outras comunida­ da Presidência de Área e representante
para todos os missionários. des afetadas pelo terremoto” , disse o Él­ da M urdock Travei). É tam bém tradu­
der Cook. tor e professor de inglês. Era bispo da Ala
As seguintes estatísticas foram divul­ de Embaré. Serviu na Missão Brasileira
gadas em relação aos membros da Igreja de 1957 a 1960.
e o terremoto no México: O Presidente Fugazza, é casado com
7 m em bros confirmados mortos Magali Fugazza e têm 4 filhos, é funcio­
3 m em bros ainda não encontrados nário da Dow Química, no Guarujá em
35 mem bros com sua casa prejudica­ S. Paulo. Era bispo da Ala Ponta da
Praia, é ex-missionário da Missão Brasil
da Porto Alegre, onde serviu de 1975 a
2 casas destruídas 1977.
As capelas e o templo não sofreram O Presidente Mauro Junot tem 24
nenhum dano. anos, é casado com Eugênia T. Junot de
Todos os m issionários de tempo inte­ Maria e tem um filho chamado Murilo.
gral da Igreja nas áreas afetadas pelo ter­ Serviu como segundo conselheiro no
remoto, 750 m issionários, estão a sal­ bispado da Ala Jabaquara (Santos) e é
vo, conforme informado no princípio, e funcionário do Banco Itaú. Cum priu
houve poucos danos aos edifícios da missão na Missão Brasil Recife de 1980
Igreja, se é que houve algum. a 1982.
A Liahona
m embros. Em 1971 chega à cidade o Ir­
Dedicada a mão Bonatti, a família Correa M unoz é
batizada e chega tam bém o Irmão Do­
Capela de S. José mingos H. Lopes Tomás.
dos Campos Era presidente da Missão o Irmão
Hibbert e as famílias do Vale tinham
o dia 31 de março últim o, foi de­ que ir a Cam pinas para assistir às confe­

N dicada a capela de S. José dos


Campos, no Jardim Satélite.
A história dessa capela começa em
1968, na casa da Irmã Judith Canto, on­
rências. Depois passaram para a Estaca
S.P. Leste.
Em 1972 o Vale do Paraíba volta a per­
tencer à Missão S.P. Norte. Em setem ­
de se realizaram as primeiras reuniões, e bro de 1973 é organizado o Ramo de
os primeiros batism os em 23 de novem ­ Guaratinguetá, presidido por Irmão Sa­
bro de 1968: Hiroo Tsuchiya, Edison raiva e o Ramo de S. José passa a ser pre­
Ideo Tsuchiya e a família Aslanian. Na sidido por Gabriel Kemeny. Pouco tem ­
po depois foi fundado o Ramo de Tauba- Na foto o corte da fita pela Irmã Mama, o
reunião seguinte a família Antunes,- m em bro m ais velho de S. fosé dos Campos e da
Avelino, sua esposa M aria Aparecida e té. esquerda para a direita, os Irmãos: Eduardo,
filhos, Marly dos Santos Agostinho, Em 1975 Saul Messias de Oliveira R aim undo, Cunha, Esmeraldo, Eric Correa,
Ana Silva e Helena e Vera Ricotta, Armo substitui o Pres. Drechsel na Missão Saraiva, foão, Day, Gelvert, Benedito e Garcia.
e família e a Irmã Terezinha. S.P. Norte e é formado o D istrito do Va­
Em fevereiro de 1969 chega a Guara- le do Paraíba. Em 1979 nasce o Ramo S. agradecemos a todos os que colabora­
tinguetá o Irmão Expedicto José Sarai­ José II, no Jardim Satélite, presidido por ram, aqueles que acreditaram em dois
va, que durante quatro anos ia todos os Celestino das Neves. jovens que não tinham capela para m os­
domingos assistir às reuniões em S. Jo­ Em 1983, chega a família Orville W. trar, mas tinham o testem unho para
sé. Em junho desse ano o Irmão Saraiva Day. Em 1984, é criado o Ramo de Jaca- prestar e são os alicerces que não podem
participou de um a reunião em S. José, reí, presidido por Gelvert de Oliveira. ser vistos mas que ajudaram a constru­
num a casa de fundos com m ais seis Depois de 17 anos de fé e dedicação, ção do reino.

Festival do Teatro Dedicação da


— Estaca SP — Capela de
Perdizes Caxias do Sul
Alan Gerhardt Buzelli Ruth Junginger
Com unicações Públicas da Ala
o dia 20 de julho p.p. realizou-se

N na capela da Ala de Perdizes, o


Festival de Teatro dos Rapazes e
Moças da Estaca. As pessoas presentes
nesta noite tiveram o agradável privilé­
O
dia 21 de setembro de 1985
tomou-se um marco histórico
para a cidade de Caxias do Sul.
Significou o térm ino de 25 anos de espe­
gio de assistirem a um belíssimo espetá­ ra dos mem bros da cidade para recebe­ Com um a sessão dedicatória marcada
culo. Várias alas se apresentaram, sa­ rem um a capela construída nos moldes pela presença de representantes das au­
grando-se vencedora a Ala 6 — Perdizes da Igreja. toridades, políticos e eclesiásticos,
que apresentou a peça m usical infantil Os atos inaugurais iniciaram-se no além de um núm ero elevado de m em ­
"O s Saltim bancos", proporcionando dia 03 de setembro com as dependências bros a cerim ônia foi presidida pelo Re­
m om entos preciosos, alegres e onde os da capela abertas à visitação pública. presentante Regional Leroy A. Drech­
jovens puderam com partilhar seus ta­ D iante das manifestações de apreço sel.
lentos com todos os mem bros e visitan­ dos visitantes em geral, o sentim ento de Em meio a discursos, apresentações
tes. gratidão e amor à nova capela aum entou do coral da ala, o Élder Drechsel proferiu
O espetáculo apresentado requereu no coração de cada um , e, atingiu, o clí­ a oração dedicatória e transformou uma
m uito esforço e dedicação, principal­ m ax na ensolarada tarde do sábado dia construção majestosa em um a casa de­
m ente por parte dos jovens e líderes da 21. dicada ao Pai C elestial."
ORM da estaca, contando com a colabo­
ração de vários irmãos e irmãs das alas.

Honra ao Mérito
aner Pinto Cabral, jovem de 16

W anos, membro da Igreja em Be­


lém do Pará, destacou-se no
Concurso Epistolar Internacional para
Jovens, promovido pela Empresa Brasi­
leira de Correios e Telégrafos — Direto­
ria Regional do Pará.
Waner, um sacerdote no Ramo Mara-
joara, conquistou o 2 ? lugar no concur­
so, tendo recebido seu prêmio das mãos
do Secretário de Estado de Educação do
Pará.
Ao Irmão Waner, nossos parabéns!
Dezembro de 1985 45
Conferência a direção de Cassandra Denzeler; dia 21
— sábado: reunião com as famílias; reu­
Semestral da nião do sacerdócio e reunião especial
com a Sociedade de Socorro; dia 22 —
Estaca domingo: hasteam ento das bandeiras
do Brasil, do Estado e do Município,
Curitiba Norte com o canto do Hino Nacional pelo co­
ral da Estaca e Reunião Geral na Sessão
Bernardino Plácido da Silva de Encerramento.
Diretor de Com unicações O show, aplaudido por m ais de qua­
Públicas da Estaca Curitiba Norte trocentas pessoas, foi integrado por
mem bros e não-membros da Igreja. O
a memorável conferência reali­ elenco foi composto de artistas amado­

N zada na sede da Estaca Curitiba


Norte, nos dias 20, 21 e 22 de se­
tembro de 1985 ficamos todos voltados
para a glória de Deus, com os olhos fitos
res e semiprofissionais com pleno êxito,
destacando-se o núm ero teatral da famí­
lia Florival de Oliveira, onde a Irmã Iara
foi revelação.
no futuro, refletindo com Ovidio que, Nesta conferência foi apoiada a cria­
' 'nosso rosto está na parte superior do ção do Ramo Savóia, com a presidência
corpo, para que possamos contem plar o constituída dos irmãos: Iran Deniz
c éu ''. Schane Cordeiro, presidente; Cláudio Hasteament0 das Bandeims
A programação constou do seguinte: dâ Silva, primeiro conselheiro; Arnaldo Conferência Semestral — 22-10-85
Dia 20 — sexta feira: show cultural, sob Denzeler, segundo conselheiro. Estaca Curitiba N oite Brasil

gem e foram batizadas. O batism o foi ram no teto do vagão, continuando o


Cinco Gerações efetuado no Rio Guaíba, na praia de Pe­ desfile lá em cima. N um a curva da es­
dra Redonda, no dia 17 de dezembro de trada o Patriarca Bortoloto viu os 4 jo­
Mórmons no 1938, portanto são 47 anos. vens e tentou demovê-los de andarem
Rio Grande do Sul Desde 1938, aquelas pessoas tom a­
ram outra direção. Era um a vida dife­
por cim a do tre m . Disse-lhes que o lugar
dos passageiros é dentro do vagão e não
rente, com m uito amor, bastante traba­ em cima. Até hoje eles se lem bram com
W ilma Bing Torgan lho, porque eram apenas 7 membros, os saudades daquelas brincadeiras.
que iniciaram em Porto Alegre a Igreja. Os programas da AMM eram maravi­
ra um a vez um a vovó, Elisabeth Na enchente, colaboraram m uito, dis­ lhosos, sendo que alguns eram realiza­

E Visconti, sua filha W ilm a Viscon-


ti Bing, e duas netas, a Olga de 12
anos e a W ilma de 14 anos.
Elas viviam com dificuldade, pois a
tribuindo roupas feitas por elas aos po­
bres. As duas garotas tomaram-se pro­
fessoras das crianças de 4 anos e mais
dos à luz do luar e das fogueiras. Houve
progresso em todas as direções, na área
espiritual, área social e área material.
tarde deram aulas para todas as classes. Conforme a doutrina da Igreja, que
mãe W ilma era parteira, e tinha poucos Houve grande participação desta fa­ ninguém é salvo em ignorância, elas
recursos. m ília nas atividades da Sociedade de So­ procuram desenvolver seus conheci­
Um dia a amiga da vovó, D. Ana, con­ corro, AMM, Primária, como organista, m entos, não só do evangelho, mas tam ­
vidou a família, para assistir a um a reu­ regente de m úsica etc, acompanhando bém nas profissões que abraçaram, vi­
nião da AMM, na Igreja. Gostaram da passo a passo o progresso da Igreja no sul sando um progresso integrado. A Olga
reunião e do filme, sendo marcada um a do país. conheceu Olavo Biehl, protestante, e
visita com os missionários, que fala­ U m Fato Pitoresco W ilma nam orou João Torgan, ortodo­
vam em alemão. Receberam a mensa- As conferências da AMM se realiza­ xo. Eles foram batizados na Igreja res­
vam em diferentes locais e quando foi taurada e o casamento dos 2 casais foi
efetuada em Livramento, a 480 km de realizado em nossa Igreja. Hoje têm fi­
Porto Alegre, houve um desfile de fanta­ lhos e netos mem bros da Igreja, comple­
sias num dos vagões do trem; logo após tando 5 gerações, de santos dos últim os
4 jovens (filhos de Olga e Wilma) subi­ dias, o que não é com um em nosso país.

5.fl Geração Batism o da Irmã Elisabeth Visconti Reunião de m issionários em 1942.


N etos de Olavo Torgan e sua filha W ilm a V. Bing e as netas Olga e Presidente John Bouveis, esposa,
W ilm a Bing Torgan W ilm a Bing m issionários e m em bros da fam ília Bing

46 A Liahona
Presidente Kimball Falece
aos 90 Anos
Presidente Ezra Taft Benson é o novo
Presidente da Igreja

Presidente Spencer W. Kimball faleceu ordenanças vicárias do evangelho.


O em 5 de novembro p.p., em seu aparta­
m ento na Cidade do Lago Salgado, de causas
O seu testem unho quanto à obra foi refleti­
do em seu enfático discurso da 152.a Confe­
relacionadas à sua idade. Estava então com 90 rência Geral Semestral da Igreja, em outubro
anos de idade. As cerimônias fúnebres foram de 1982. Disse o Presidente Kimball:
realizadas em 9 de novembro p.p., no Taber- ' ‘No últim o século e meio, a começar com
náculo de Lago Salgado. O Presidente Kim­ o Profeta Joseph Smith, os profetas modernos
ball deixa esposa (que estava com ele por oca­ de Deus têm erguido sua voz com clareza, au­
sião de sua morte), três filhos, um a filha, vin­ toridade e veracidade, prestando testemunho
te e seis netos, e cinqüenta e três bisnetos. da divindade desta grande obra dos últimos
O Presidente Ezra Taft Benson, Presidente dias e do poder redentor do Evangelho de Je­
do Quorum dos Doze e membro do mesmo sus Cristo."
quorum desde 1943, foi ordenado Presidente “Ao testem unho desses homens podero­
da Igreja. sos, acrescento o m eu testemunho. Sei que
A gestão do Presidente Kimball como Jesus Cristo é o Filho de Deus vivente e que
Presidente da Igreja foi marcada por um si- foi crucificado pelos pecados do mundo. Ele é
ginificativo progresso nas atividades de m eu amigo, m eu Salvador, m eu Senhor e
proclamação do Evangelho de Jesus Cristo m eu D eus."
por todo o mundo, de aperfeiçoamento dos No próximo número de A Liahona haverá
m embros da Igreja ao prepará-los para rece­ reportagens completas sobre a vida e funerais
berem as bênçãos plenas do evangelho, e de Presidente Kimball, bem como sobre o
de redenção dos m ortos pela realização de Presidente Benson e seus conselheiros.
0 Valor dos trabalho escolar foi suspenso por com ­
pleto, antes que eu encaminhasse recla­
Princípios mações por escrito.
Algum tempo depois, num a reunião
Corretos de pais e m estres onde se discutiam os
pormenores da formatura dos alunos,
cada mãe foi consultada e ouvida. Che­
Eva Fabiano Martelo gando a m inha vez eu lhes disse: Minha
opinião é que em vez de bebidas e com i­
sta é um a história verídica. Não das ou passeios para comemorar a for­

E quero citar nom es de pessoas ou


lugares, apenas os fatos. Sou casa­
da, tenho dois filhos, um de 16 e outro
de 22 anos, e um a m enina de 5 anos.
m atura, podemos fazer algo que deleita­
rá o espírito.
Todos ficaram atentos e afirmei ser
membro de A Igreja de Jesus Cristo dos
Certo dia, verificando os livros de lei­ Santos dos Ú ltim os Dias. Poderíamos
tura e trabalhos escolares de m eus fi­ oferecer algo diferente, um a mensagem
lhos, descobri que um deles continha especial que influenciaria os presentes à
palavras de baixo calão, descrevendo até festa. Todos vibraram com m inha idéia
cenas de experiências sexuais, que in­ e aceitaram-na unanim em ente. Foi um a
duziam o leitor a pensam entos pecam i­ acharam que o livro não continha nada grande alegria neste dia. Levamos uma
nosos de libertinagem e pecados contra de ofensivo. Apenas três mães de alunos mensagem musical a m ais de m il pes­
a castidade, parecendo revelações da vi­ estavam dispostas a protestar. soas que não conheciam a Igreja. O presi­
da particular do autor. Protestamos junto à direção da esco­ dente da estaca foi convidado a falar e a
Decidi fazer algo para livrar os 120 la, m as não fomos ouvidas. Um a vez le­ fazer parte da m esa de autoridades do en­
adolescentes que freqüentavam a escola vantada a bandeira, devia mantê-la bem sino. Fui cum prim entada pelas mesmas
dessa m á influência. Consultei algumas alto e prosseguir sozinha com a ajuda de pessoas que no começo da história não
mães, que concordaram comigo, mas Deus e de m eus amigos. aceitaram m eus protestos e m inha luta
não quiseram protestar, tem endo que Procurei as autoridades competentes, para preservar os princípios nos quais
seus filhos fossem perseguidos. Outras e não sei o que houve na escola mas o acreditamos.

Não Temos Um Campeonato Primeiro


Muito Tempo Onde Só Missionário de S.
Mario Fernandes Dias Há Vencedores Luis do Maranhão
Ala Florianópolis — Ilha — SC
Élder Oliveira
Missão Brasil Porto Alegre

udo começou quando um dia eu

T fui convidado a jogar futebol em


um a capela em frente de m inha
casa. Da quadra passei à classe do Semi­
nário, dali à pia batismal, e então à m is­
são.
Desde aí, troquei a cam iseta de fute­
bol por um a camisa branca e gravata.
Deixei de usar o nome e o símbolo do
clube que havia na camiseta, para usar o
nom e de um tim e m elhor — o do Salva­
ou grato ao Senhor pela oportuni­ dor e sua Igreja. O verde campo gramado ascido em Fortaleza, Ceará,

S dade que me foi dada, para traba­


lhar com Genealogia. Mais de 150
nomes foram rem etidos ao templo para
batismo, em dois anos. Recebi m uitas
foi substituído pelo campo branco,
pronto para a ceifa, aqui no sul do país.
Antes, ao fazer um gol, em um a parti­
da de futebol, a alegria e euforia eram
N criado em São Luis, Maranhão,
o jovem José M irton Bezerra Jú­
nior mudou-se em 1981 para Natal e es­
sa m udança modificou tam bém sua vi­
bênçãos em virtude deste maravilhoso m om entâneas e efêmeras. Mas os batis­ da.
trabalho. Tem os um curso de Genealo­ m os — os "gols” desse outro tim e — Nessa cidade ele conheceu A Igreja de
gia, onde os irmãos aprendem m uito so­ proporcionam um a alegria que é eterna Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
bre o assunto e onde se dedicam à procu­ e que jamais será esquecida. Além dis­ Dias, através de um a colega de escola,
ra dos dados de seus antepassados. so, há a oportunidade de sermos arti­ Lindóia Lopes Dantas, que era membro
Sei que não tem os m uito tem po, e lheiros nas bênçãos do Senhor, e de ter­ da Igreja. Foi batizado no dia 8 de abril
que devemos, como SUD, procurar os mos o m elhor técnico e preparador — o de 1982. Depois disso, voltou para São
nomes de nossos familiares com afinco próprio Senhor Jesus Cristo; e nesse seu Luis e passou a trabalhar lado a lado com
e dedicação. tim e, nunca se experimentam derrotas, os primeiros membros dali. Hoje, o ra­
Adquirimos neste trabalho m uitas pois todos os seus componentes sempre mo já foi dividido e conta com m ais de
experiências mas, o m ais im portante é se saem vitoriosos. 200 membros.
que não devemos deixar esta tarefa para Sou grato pela oportunidade de vestir O Élder M irton é o primeiro jovem a
amanhã. Lembremo-nos do carinho e a camisa do Salvador, que é a m elhor ar­ sair para o campo missionário proce­
conforto que um dia, nossos pais e avós, madura. É aqui que nos tom arem os os dente de São Luis e seu maior desejo é
amigos e conhecidos nos deram, sem melhores do mundo, e um dia nossa tor­ compartilhar o seu testem unho com
nada pedir em troca. Este é o m om ento cida poderá abraçar-nos como cam ­ m uitas outras pessoas, como fez sua
de pagarmos as dívidas de gratidão. peões etemos. amiga, mudando a sua vida
48 A Liahona
SHDH DdATBLENT05
Primeira Primeiro
Biblioteca Missionário da Ala
Genealógica em de Imbiribeira
Curitiba para Portugal
Marcos Antonio Zandoná Enviado por Leda Santiago
Diretor de C om unicações Públicas
Estaca Curitiba Iguaçu

cidade de Curitiba foi abençoada


Estaca Rio
Madureira Realiza
A no dia 6 de julho últim o com um a
sucursal da maior biblioteca ge­
nealógica do mundo, que se encontra na
Cidade do Lago Salgado. Instalada na se­
Atividades de da Estaca C uritiba Iguaçu pelo Irmão
Carlos Domingues, gerente do Departa­
m ento de Genealogia no Brasil, a sucur­
Hélio Murilo Agner sal poderá ser utilizada por qualquer
Diretor de Com unicações Públicas pessoa que se interesse por genealogia e
pesquisas, sejam elas membros da Igreja
A Estaca do Rio de Janeiro Madurei- ou não.
Z A ra realizou um a série de ativida- A biblioteca conta com todos os equi­ onnie Von Lopes Dantas, partiu a
X A*Ies no prim eiro sem estre de
1985. Dentre as m ais notáveis, esteve o
11Show de Talentos da Prim ária' ’, reali­
zado em 13 de abril. Organizado pela
pamentos necessários para se efetuar
consultas das diversas partes do Brasil,
como tam bém de m uitos outros países,
R 03 de maio p.p. para a Missão Por­
tugal - Lisboa. O Irmão Ronnie foi
batizado no dia 29 de março de 1984, foi
como Alemanha, Itália, Portugal e Fran­ chamado para 1.° conselheiro dos Rapa­
Presidência da Primária da Estaca, e ça. São microfilmes de registros paro­ zes, onde depois serviu como presiden­
com a significativa ajuda das líderes das quiais, de emigação, registro civil etc. te. Após decidir servir ao Senhor em
diversas alas e ramo, o programa foi um Contam os com aparelhos para leitura um a missão, o nosso Irmão Ronnie en­
sucesso. Nessa atividade, as crianças de microfilmes e microfichas, catálogos frentou m uitas dificuldades, inclusive a
cariocas puderam m ostrar seus talentos e formulários para requisição de m ate­ greve dos aeronautas que quase o impe­
e criatividade em coreografias, cânticos rial, que serão utilizados sob a orienta­ diu de partir na data prevista. Contudo,
e peças musicais, conforme podemos ção de um a equipe devidamente treina­ pôs sua confiança no Senhor, pois sabia
ver na foto as crianças de Jacarepaguá in­ da. que a hora de fazer o trabalho de Deus
terpretando a peça musical, "G igante Estamos felizes com este recurso m a­ havia chegado. Pleiteou junto aos fun­
Adormecido” . ravilhoso, a ser usado na divina obra que cionários do aeroporto e conseguiu,
O utra atividade que causou impacto é a redenção dos mortos. após m uita insistência e oração, um lu­
foi a Olimpíada do PAS-ORM, realizada Estiveram presentes ao acontecim en­ gar na cabine do piloto. Sua família foi
nos dias 6 e 8 de junho próximo passado to, o Presidente Waldemar de Lima, lí­ m uito tocada pelo seu gesto de altruís­
na Academia M ilitar da Força Aérea do deres e mem bros da Estaca Curitiba m o e resolução, e isto os tem aproxima­
Campo dos Afonsos, em seu estádio Iguaçu. do da Igreja e do evangelho.
olímpico, cedido gentilm ente aos san­
tos desta estaca, pelo Comandante Ma­
jor Brigadeiro Alex Al v im . Todas as m o­
dalidades receberam troféus ou meda­
Basquete
*%m r m
Missionário
m
Lota
w Elder Murad
lhas. A ala que mais se destacou devido
ao maior núm ero de medalhas e troféus,
Ginásio em Belem do Para Karabachian
foi a de Madureira. No dia 28 de junho

F
oi realizado na cidade de Belém do
foi realizado o Baile dos Campeões na Pará, no dia 03 de agosto, sábado à
capela da Ala de Bangu, para a entrega noite, no ginásio da escola Supe­
das medalhas. rior de Educação Física do Pará, um jogo
Para m ostrar que os santos dos ú lti­ entre os jovens missionários da Igreja e
mos dias sabem fazer música, foi reali­ as equipes do Remo e Paissandu de Be­
zado no dia 7 de junho, o festival anual lém. O jogo, assistido por 4 m il pessoas
da canção. Tivemos a participação de (80% da lotação do ginásio), iniciou-se
todas as unidades com belíssimas can­ com o Hino Nacional Brasileiro execu­
ções. As três músicas que m ais se desta­ tado pela Banda da PM do Pará. A obra
caram, foram: "R etirantes” , m úsica e missionária teve um grande impulso
letra de autoria do Irmão Mário Luiz da nesta cidade depois deste evento, graças
Silva da Ala de Madureira, que foi clas­ às chamadas comerciais feitas pela TV
sificada em 1? lugar; “ Rumo ao A lto", Liberal (Emissora filiada à TV Globo).
letra e música do Irmão Walney Q. Cos­ Os missionários estão agora trabalhan­
ta, que tirou o 2? lugar, tam bém da Ala do com as m il referências obtidas e toda
de Madureira, e em 3? lugar, "C arida­ a cidade hoje sabe o que significa SUD (o
Da direita para esquerda: Élder Gomes,
de” , letra de Isolina Periád e m úsica de Élder Diogo, Élder Porter, João e Élder A dam s logotipo do Time) ou vão saber quando
Nilton Camargo da Ala da Freguesia (Ja­ Agachados: Élder Hayden, Élder Lopes, os missionários chegarem em suas ca­
carepaguá) . Élder A dam son e Élder Fernandes sas.
Dezembro de 1985 49
Falece o A Primária da Estaca Fortaleza Montese
Comemorou o Centésimo Sétimo
Presidente da Aniversário da Organização
Estaca Joinville

n Ana Tereza Moreira Craveiro

O
salão cultural da Estaca Fortale­
za M ontese lotou no dia 24 de
agosto, com a comemoração do
aniversário da Primária, com a festa que
se intitulou de "C irco Alegre” .
Depois de um breve histórico da orga­
nização desenvolveu-se a programação,
onde a arte foi visualizada, com a parti­
cipação competitiva das Alas de M onte­
se, José W alter I, Conjunto Ceará I,

F
aleceu no dia 20 de setembro o Ir­
mão Heins Dorival Halter, Presi­ Conjunto Ceará n, Parangaba, e Ramos
dente da Estaca Joinville Brasil, de José W alter II, Jereissati e Jardim
aos 45 anos de idade. América.
O Presidente Heins deixa viúva, a Ir­ As unidades foram julgadas por um
m ã Gisela Barsch, e três filhos — Edson, júri composto de um membro adulto,
Sandro e Silvio. dois visitantes e duas crianças, que pre­
Ocupou diversos cargos na Igreja: m iou a Ala de José W alter I como vence­
m issionário construtor, presidente da dora, com a peça "Show de Talentos no
AMM, presidente da Escola Dominical, Circo” .
conselheiro do ramo, presidente do ra­ A presidente da Primária da Estaca de­
mo, presidente do distrito, conselheiro
clarou que a arte é um a linguagem uni­
no bispado, bispo, m embro do sumo
versal, e que é preciso atingir o poten­
conselho da estaca e, por últim o, presi­
dente da prim eira estaca de Sta. Catari­ cial das crianças, para que haja plena
na. harm onia com o espírito e tanto o ensi­
no como a aplicação do Evangelho te­
nham êxito entre os filhos de Sião.

talentos e virtudes. O tempo a seguir foi M ulher. O programa term inou com
“ O Dia da Mulher” dedicado às atividades. Sob a direção da um a demonstração de como fazer o
presidente da Sociedade de Socorro, amaciante de roupas caseiro pela presi­
SOCIEDADE DE SOCORRO DA Dalcy da Silva Menezes, na parte da m a­ dente da Sociedade de Socorro.

A ALA DE MAUÁ, ESTACA SAN­


TO ANDRÉ, BRASIL, realizou
no dia 20 de abril, um programa dedica­
nhã houve atividades esportivas e ou­
tras brincadeiras. Um delicioso almoço
foi servido a seguir.
Amaciante de Roupas Caseiro
3 litros de água
do apenas às MULHERES, com a pre­ Reiniciando as atividades, à tarde 1 /2 sabonete azul — tam anho grande
sença de quase 90 senhoras e jovens, in­ apreciamos, um a linda exposição de tra­ 1 vidro de água de rosas
clusive visitantes. O programa teve iní­ balhos manuais feitos pelas próprias ir­ 2 colheres (sopa) de glicerina
cio com um devocional na capela, onde mãs da ala. A seguir tivemos pela Irmã Modo de fazer: Ralar o sabonete, e colo­
ouvimos a mensagem da presidente da Ana Neuza Pettigrosso, um a palestra car em u m recipiente com um litro de
Sociedade de Socorro da estaca Irmã lide sobre Higiene e Saúde e depois, um a pe­ água de um dia para o outro. Depois ba­
Carvalho, que ressaltou a importância ça teatral em homenagem à Mulher, ter no liquidificador com todos os ingre­
de a m ulher SUD desenvolver os seus jazz pelas jovens e um a poesia sobre a dientes restantes e colocar em frascos.

29 de junho deste ano, um a pesquisa


Jovens de Sete missionária, elaborada pelos Élderes
Lagoas Soares e Ricardo.
Colocaram tanta força e vigor nesse
Impulsionam a trabalho que, em apenas duas horas,
conseguiram nada menos que 100 refe­
Obra Missionária rências para os missionários, um verda­
deiro recorde.
Enviado por Élder Ricardo, Élder Ricardo lembrou-se da promes­
da Missão Brasil Brasília sa do Senhor, em Doutrina e Convênios
112:19: "Portanto, aonde quer que te
s jovens do Ramo de Sete La­ mandarem, vai, e estarei contigo; e em

O goas, pertencente à Missão Bra­


sil Brasília, em conjunto com a
presidência do ramo, realizaram no dia
todo lugar que proclamares o m eu no­
me, ser-te-á aberta um a porta eficaz, pa­
ra que recebam a m inha palavra."
50 A Liahona
I Olimpíada da A Escola de Educação Física da Polícia gundo e terceiro lugares, respectiva­
M ilitar, situada na Av. Cruzeiro do Sul, m ente. Todos os certificados foram
Juventude da Região foi a bênção procurada por meio de m ui­ preenchidos no dia 17 e entregues no fi­
São Paulo tas orações. nal da atividade, quando o Presidente
Já nas últim as reuniões de preparação Saul prom eteu repetir a dose no próxi­
Comemorando o duas estacas da região resolvem desis­ m o ano. O quadro de medalhas assim fi­
Cinqüentenário da tir, o que não aconteceu com as Estacas cou:
Igreja no Brasil São Paulo Leste, São Paulo Norte, São Ouro Prata Bronze Total
Paulo Ipiranga, São Paulo Taboão e São Perdizes 10 04 03 17
Lauieni Fochetto Paulo Perdizes que perm aneceram até o Norte 06 04 09 19
dia das provas. Taboão 04 09 03 16
dia 17 de agosto de 1985 deverá Leste 04 03 03 10

O ficar marcado na lem brança e no


coração de líderes e jovens que
dedicaram este dia para o cultivo do es­
porte e atletism o, juntando forças e re­
O Dia 17
8:30, o Hino Nacional é entoado dando
abertura ao programa m uito esperado.
O hino "Juventude da Prom essa” tam ­
Ipiranga 02 07 04 13

cursos, quando realizaram a "I O lim ­ bém foi cantado e a oração inicial foi
píada da Juventude da Região São proferida pelo Irmão Márcio Lunardelli,
Paulo” . da Estaca Ipiranga.
A idéia de realizar um a olimpíada par­ As torcidas manifestam-se e levam os
tiu do Irmão José Glaiton, líder de co­ atletas para os locais designados pelo Ir­
municações da Estaca São Paulo Norte. m ão Francisco José Ribeiro, encarrega­
A princípio, sua sugestão era de se reali­ do do C om itê de Planejamento e segun­
zar o evento em um a semana, com des­ do conselheiro da presidência da Estaca
file das delegações no primeiro dia, e São Paulo Norte. O local oferecia boas
apresentação de um grande show. Esta dependências, como um amplo ginásio
era a forma original que foi enviada ao de esportes que ficou sendo utilizado
Presidente Saul Messias de Oliveira que pelo vôlei feminino, a pista de atletis­
após ponderar a sugestão entusiasm ou- mo, a piscina, que só foi aberta na parte
-se e reunindo as presidências das sete da tarde, e duas quadras na parte externa
Estacas da Região decidiram adotar o que foram utilizadas para vôlei m asculi­
programa com algumas modificações. no e futebol de salão.
Estabelecidos os com itês que dariam Participando coletivam ente, repre­
corpo e estrutura à idéia base, sendo sentando a estaca ou individualmente,
um a nova experiência a todos os partici­ tanto a ORM como o PAS puderam dar o
pantes, um grande desafio estava lança­ m elhor de si, pois os tim es haviam sido
do! escolhidos previamente, um a vez que
M uito se fez para conseguir um local cada estaca promoveu suas próprias eli­
adequado, com pista de atletism o, pis­ m inatórias.
cina e várias quadras. A busca tom ou-se Três tipos de certificados foram en­
um a olimpíada dentro da olimpíada, tregues aos vencedores sendo OURO,
mas finalm ente o local foi encontrado. PRATA e BRONZE para primeiro, se­

omo atividade do supersábado À noite, iniciou-se a parte cultural,


Festa das Nações
na Estaca Marília C do dia 28 de setembro p .p., as or­
ganizações de Rapazes e Moças
da Estaca M arília realizou, com grande
sucesso, a Festa das Nações, com a par­
com a apresentação de um histórico,
um núm ero de dança típica e um a can­
ção típica de cada país.
A Ala Bauru I foi a vencedora, repre­
Clery P. Bentim ticipação das seis alas da estaca: Araça- sentando o México; Bauru II ficou com
tuba I, Araçatuba II, Tupã, Marília, Bau­ o segundo lugar, representando a Ale­
ru I, Bauru n. manha, e Marília colocou-se em tercei­
O programa iniciou-se às 15 horas, ro lugar, representando os Estados U ni­
com o devocional do Seminário e Insti­ dos.
tuto, sob o comando do Irmão Paulo Vi­ Araçatuba I representou o Japão, Ara­
cente Kretly, do Sistema Educacional çatuba II a Espanha e Tupã tam bém es­
da Igreja e com a presença do Irmão Se­ colheu a Espanha.
bastião Oliveira, coordenador regional A beleza dos trajes e a magia da m úsi­
do SEI. Foi exibido o filme 1'O s Jovens e ca e da dança tom aram o programa m e­
a C astidade” e realizada a tradicional morável.
busca de escrituras, na qual saíram ven­ Um m ais alto objetivo, porém, foi
cedoras as jovens do Ramo de Botucatu, plenam ente alcançado. Através desse
alunas da Irmã Elizabeth de Herdani. evento foram reativados m uitos jovens,
Em seguida, foram abertas as barra­ integrados outros e m uitos talentos fo­
cas, um a de cada ala, expondo objetos, ram revelados. Um maior entrosam en-
trajes, fotos, posters, selos, discos, to entre jovens e líderes adultos nasceu
moedas, livros etc, além de comidas tí­ do preparo para esta atividade, acompa­
picas de cada país escolhido. Cada ala nhada de perto pelos bispos e presidên­
representou um país, esmerando-se ao cias das Moças e dos Rapazes das alas e
máximo. da estaca.
Dezembro de 1985 51
Palestra sobre AIDS de M artins Fontes — Santos, SP. Tendo
recebido divulgação na imprensa local Viúva de Tancredo
Maria Gleide G. Lopes
(Jornais: Tribuna e Cidade de Santos) a
palestra serviu como meio de propaga­
Continua Pesquisa
Diretora de Com unicações ção do evangelho, pelo grande número

B
Públicas de participantes não-membros da Igreja. rasília, Brasil — Risoleta Neves,
E deu continuidade ao programa do viúva do falecido Presidente do
Programa de Adultos Solteiros PAS, de promover palestras de interesse Brasil, Tancredo de Almeida N e­

O da Estaca Santos-Brasil, lidera­


do pelo Irmâo José Alfredo Cos­
ta M artins Silva, realizou no dia 1? de
setembro um serão domingueiro sobre a
público, sendo a primeira sobre o tema
C onstituição Brasileira, desenvolvendo
o interesse dos jovens nas áreas social e
cultural.
ves, está usando os recursos da Igreja pa­
ra continuar a pesquisa genealógica dos
Neves, com que a Igreja a presenteou,
em um a cerimônia especial em julho. A
AIDS. A palestra sobre AIDS foi de grande Sra. Neves e outros membros da família
A palestra foi proferida pelo Dr. Amo interesse e esclareceu m uitas dúvidas tornaram-se freqüentadores da sucursal
Sens, Diretor Clínico do Centro de Saú­ existentes nos dias de hoje. da biblioteca genealógica.

pe” de Exupéry, adaptado por um dos


Grupo Em-cena- componentes, Eraldo Andrade. Minha Missão
O grupo já fez várias apresentações no
-ação em Cartaz salão cultural da capela, ajudando na Élder Souza
obra missionária. E tam bém foi requeri­ Missão Brasil Recife
José Eraldo de Andrade Silva do pela FATA (Federação Alagoana de
Estaca Maceió-Brasil Teatro Amador), para um a apresenta­ missão foi até agora para m im

"Tovens da Estaca Maceió-Brasil for-


I maram um grupo de Teatro e estão
I apresentando o seu segundo traba-
ção no c ircu ito '' Vamos Comer Teatro ”
e teve a m ais ampla repercussão entre os
demais grupos amadores, e o maior au­
ditório. O grupo fará apresentações em
A um tempo m uito bom. Hoje,
posso ver as transform ações
ocorridas em m inha vida.
Posso avaliar o quanto m eu testem u­
' lho, desta vez: "O Pequeno Prínci- outros palcos, pois não tem faltado pro­ nho cresceu em relação à doutrina da
posta, e tem tido apoio das emissoras de Igreja. Posso lembrar-me das experiên­
rádio, TV e jornais locais. cias no CTM (Centro de Treinamento
O grupo é composto por: Alvacy Li­ Missionário) e na casa do Senhor.
ma, Acioly Filho, Tamar Pereira, Edla Lembrem-se, jovens, este será o mais
Baracho, Sandra Maisa, Andrey Câm a­ proveitoso tempo de sua vida, assim co­
ra, Flávio Góes, Eraldo Andrade, Paulo, mo tem sido para m im . As bênçãos do
Marcos Melo, Mary, Vera, e é apoiado Senhor serão derramadas sobre vocês se
pelos líderes locais, e é dirigido por Eral­ cum prirem este chamado maravilhoso.
do Andrade, do sum o conselho. Sema­ Terão a oportunidade de levar às pes­
nalm ente há estudos sobre Artes C êni­ soas a luz da verdade, a maravilhosa luz
cas para todos os que se interessam pelo do Evangelho de Jesus Cristo.
teatro. Pensem como será glorioso um dia
O grupo tem como proposta o pro­ olhar para trás e ver que aquelas pêssoas
nunciam ento do Profeta Joseph Smith: que vocês batizaram, estão firmes na
"CULTIVAR TALENTOS E PROMO­ Igreja e vão à casa do Senhor; ver jovens
VER ALEGRIA E REFINAMENTO DA de famílias que vocês batizaram, saindo
SOCIEDADE.” em missão.
Se estão indecisos, recorram ao Se­
nhor, sem hesitação e venham para a
SÁBADO foi para a revista ' 'A LIAHO­ missão, na qual se solidificará e cons­
Revista NA” . truirá sua casa sobre a rocha de Cristo.
VA Liahona” Realizamos um a prova de conheci­
m ento sobre ” A Liahona” n? 4, em que
A missão é o caminho certo na vida de
todo jovem.
É Destaque em os jovens, por ala, responderam a um
questionário de 40 perguntas. A desig­
Supersábado nação foi dada com duas semanas de an­
tecedência, para que todos os jovens pu­
Enviado por dessem estudar A Liahona de capa a ca­
Enos de Castro Deus Filho pa. Foi m uito interessante!
Efetivamos, nesta m esm a ocasião,
ia 17 de agosto p.p. a Estaca C u­ um concurso de ' 'ASSINATURAS DE A

D ritiba Bacacheri realizou a 2?


etapa da Gincana Anual, efeti­
vada como atividade cultural, esporti­
va, recreativa, social e espiritual de nos­
LIAHONA” dentro da Gincana Anual,
valendo cada assinatura comprovada
pela autenticação mecânica do banco
recebedor 25 pontos.
sos SUPERSÁBADOS. Ficamos felizes, pois, em curto espa­
Além da participação de todas as alas ço de tempo, nossos jovens apresenta­
no Concurso de Oratória, Concurso de ram durante o SUPERSÁBÁDO, o s
Q uartetos, Busca e Copa, volibol m isto comprovantes bancários de 59 (cin­
e apresentações de quadros hum orísti­ qüenta e nove) novas assinaturas de A Élder Souza e seu companheiro com os m em bros
cos de teatro, o destaque deste SUPER- LIAHONA. do Ramo de São Luis, Maranhão.

52 A Liahona
Exemplos na
Comunidade

I
greja Mórmon Comemora o Dia da
Independência. Em com em oração à
Independência do Brasil, a Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Ú ltim os
Dias (mórmons) realizou no dia 7 p.p.
diversas atividades cívicas e de serviços
à comunidade. Entre elas, h ouve has-
team ento da bandeira nacional na praça Este grupo contou tam bém com a pre­
do seu tem plo, à A v. Prof. Francisco sença do arquiteto Davi Vital Brasil,
Morato, 2.430-A e palestra. responsável por esta área, e da diretora
N o projeto de serviços à com unidade, geral da Divisão do Tombamento de
os m em bros dessa Igreja trabalharam na M onum entos Históricos, da Cidade de
restauração da Casa do Sertanista, exe­ S. Paulo. Ambos expressavam sua espe­
cutando serviços de pintura (obedecen­ rança de que a feliz iniciativa dos jovens
do sua originalidade), lim pando o jar­ da Igreja viesse a ser seguida por outros
dim , podando suas plantas e pintando o grupos, despertando na comunidade o
tronco das árvores que circundam o interesse e preocupação de cada cidadão
quarteirão. Na ocasião foi prestada uma mover o desenvolvimento do escotismo em cuidar de sua cidade e preservar sua
hom enagem à fam ília Beo, que doou a na Igreja. Nessa primeira parte do pro­ história.
área onde se encontra a Casa do Serta­ grama, ouviu-se a palavra do Irmão Hal A homenagem prestada à família Beo,
nista. R. Johnson, Presidente do Templo de S. no encerramento do programa, foi ini­
A com unidade m órm on tam bém efe­ Paulo, que falou como convidado espe­ ciativa da Irmã Mariza S. Cuelar, Presi­
tuou o plantio de árvores na nova via de cial. dente da Organização das Moças da Es­
ligação entre as avenidas Prof. Francisco Para execução do projeto de serviço à taca São Paulo e também historiadora
Morato e Eliseu de Alm eida. comunidade, os jovens foram divididos do bairro.
em dois grupos. Finalizando, o Bispo Leonel Sá Maia
A notícia acima foi publicada no Jor­ O primeiro grupo plantou 135 árvo­ discursou sobre a data histórica, salien­
nal do Butantã, São Paulo. O Irmão Luiz res, sob o comando do Irmão Antonio tando nossa responsabilidade de contri­
Yamaguchi, Presidente dos Rapazes da Elias do Nascimento, especialista em buirmos, como cidadãos, para a melho­
Estaca São Paulo deu à nossa revista jardinagem. ria da cidade onde vivemos.
maiores detalhes sobre o evento. O segundo grupo ficou responsável Essa foi a maneira, um tanto diferen­
Explicou ele que o hasteam ento da pela restauração da Casa do Sertanista, te, mas sem dúvida significativa, que os
bandeira esteve a cargo de mem bros da sob a orientação do Irmão Ferruchio, en­ jovens da Estaca São Paulo, junto com
família Henriques, entusiastas do esco- genheiro que serviu como especialista seus bispos e líderes, encontraram de
tismo, e que m uito têm feito para pro­ nesta atividade. comemorar o Dia da Independência.

um a parede com um a porta, embora se­


... E Sou Cega... ja conhecida por haver confundido um a
norm alm ente vão durante a semana. Se
vocês forem fazer compras e não se im ­
janela com um a porta. portarem em ter companhia, por favor
Extraído da revista Ensign Eu não posso ver seus rostos, pois não me chamem.
vejo nada em detalhes. Se reconheço al­ Acima de tudo, não tentem imaginar
Queridos irmãos e irmãs: guém, é pelo corte de cabelo, roupas, ou como agiriam em m eu lugar... M e per­
jeito de ser. Não é verdade quando di­ guntem .
Desejo, encarecidamente, ter amigos zem que os cegos conhecem as pessoas Eu considero m inha cegueira uma
na ala, mas mesm o após haver vivido pela voz. Se tudo o que me dizem é grande bênção. Ela me obriga a prestar
aqui quatro anos, a maioria de vocês são "O i!” , eu respondo, mas m uitas vezes atenção ao m undo ao redor, e tem-me
estranhos a m im . Estou escrevendo es­ não tenho nem idéia para quem respon­ aberto portas para servir a outros.
tas coisas porque tenho medo de dizer o di. Não posso ver sorrisos. E claro que há m om entos em que gos­
que está em m eu coração, medo porque Vocês me perguntam se eu preciso de taria de poder enxergar melhor. Quando
não posso ver como reagirão. ajuda? E claro que sim! Há ocasiões em m inha filha dança num palco "quilô­
Como posso lhes dizer quem eu sou? que todos nós precisamos uns dos ou­ metros à distância'' do m eu mundo, ou
Sou comunicativa, inteligente, afetuo­ tros. Eu mesm a limpo m inha casa, em ­ quando m eu filhinho consegue ficar em
sa, sincera, criativa, dedicada ao marido bora seria bom receber ajuda de vez em pé e sorri orgulhoso, eu só posso ficar na
e filhos, e sou cega. quando. Cozinho, costuro, cultivo plan­ imaginação. Nesses momentos, eu te­
Creio que vocês podem, facilmente, tas, faço crochê, toco violão e piano, es­ nho m uita vontade de poder ver. Mas,
entender todas estas coisas sobre m im , crevo programas de computador, e faço na maior parte das vezes, encontro ou­
exceto a últim a. Deixem-me tentar todas as coisas que preenchem a vida de tros meios de ver essas maravilhas na
abrir seus olhos para m inha cegueira. um a esposa e mãe comum. m inha vida, e fico m uito feliz.
Como a maioria dos cegos, não sou Eu não posso dirigir; esta é um a área Agora que já abri m eu coração a vo­
totalm ente cega; posso ver contrastes e onde, verdadeiram ente, necessito e cês, oro para que me compreendam e
silhuetas. Eu uso o pouco que posso ver aceito ajuda. Acho que a pior parte de ser abram seus corações para m im tam ­
como se fosse peças de um a paisagem de cega é o desperdício de tempo, pois m i­ bém.
um quebra-cabeça, as quais m inha im a­ nha família gasta horas, nos fins de se­ Eu gostaria m uito de ter sua amizade.
ginação e intelecto tentam , assim, com ­ mana, percorrendo de carro com meu
pletar. Desta forma, nunca confundo marido, os lugares onde as outras mães Anônimo.
Dezembro de 1985 53
índice Anual
de
A Liahona
1985
Assunto Mês da Confe­ Assunto Mês da Confe­
Título do Artigo Publica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência P i g.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor caçáo M ês/Ano

ABORTO Aqui, Élder Myers


Reverência pela Vida Leonard F. M yers................................... Ago 30
Russell M. Nelson................................ Jul Abr/85 12 Arbítrio e Responsabilidade
AbiaãoeSaia ............................................... Abr 3 Victor L. Brown ..................................... Jul Abr/85 16
ABREA, ANGEL Arrependimento
Élder Angel Abrea: Preparação para uma Jerry Taylor ............................................ Abr 29
Vida de Serviço ....................................... Dez 71 Ashton, Marvin J.
ADOÇAO Se as Suportares B e m ............................. Jan Out/84 20
Para-um Sacrifício, Bênção Dobrada Spencer W. Kimball: Um Autêntico
MaryAnn Young................................. Ago 13 Discípulo de Cristo ................................ Jul Abr/85 48
AEDO, CESAR Atitude da Igreja com respeito à Bíblia, A
Cesar Aedo: Contador de Histórias sem Robert J. Matthews ................................ Dez 37
Palavras AUTORIDADE
DonL: Searle....................................... Out 14 Destes Afasta-te
Affleck, Steven R. Boyd K. Packer................................... Jul Abr/85 37
Desastre de A v iã o ................................... Fev 32 AUTORIDADES GERAIS
Agradar ao Nosso Pai Celestial Apoio aos Oficiais da Igreja
GordonB. Hinckley................................ Jul Abr/85 58 Gordon B. Hinckley ........................... Jan Out/84 4
Águia na Garrafa, A Apoio aos Oficiais da Igreja
CraigJ. Smith ......................................... Fev 30 Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 4
Alegria da Luz Penetrante, A Ballard, M. Russell
F. EnzioBusche....................................... Jan Out/84 28 Marcar a Data ........................................ Jan Out/84 16
Alegria de Servir, A Preparar-se para Servir ........................... Jul Abr/85 46
F. ArthurKay........................................... Jul Abr/85 29 Bangerter, Wm. Grant
Alegria de Servir, A Espírito de Coligação, O ......................... Jul Abr/85 70
Russell C. Taylor..................................... Jan Out/84 23 BANGERTER, WM. GRANT
ALTRUÍSMO Novo Presidente, Seis Novos Membros
Altruísmo: Receita de Felicidade dos Setenta, Novo Bispado Presidente .... Jul Abr/85 97
H. Burke Peterson ............................... Jul Abr/85 73 Baxter, Pauline
Ambiente no Lar, O Ele Opera através de Seus Filhos ............ Dez 125
GordonB. Hinckley................................ Out 1 Bebei da Fonte
AMOR Bruce R. McConkie................................ Dez 25
Agradar ao Pai Celestial BELEZA
GordonB. Hinckley............................ Jul Abr/85 58 Buscar o Belo
Melhor Presente na Vida, O Keith W. Wilcox................................. Jul Abr/85 30
FloyDaunMacKay .............................. Abr 19 Benson, Ezra Taft
Anderson, Richard Lloyd Nossa Responsabihdade de Compartilhar
Profetas Semelhantes: Paulo e foseph o Evangelho ............................................ Jul Abr/85 6
Smith ..................................................... Ago 6 Nova Testemunha de Cristo, U m a ........ Jan Out/84 5
Apoio aos Oficiais da Igreja Por Minha H on ra ................................... Jun 22
GordonB. Hinckley................................ Jan Out/84 4 Preparação para o Serviço Missionário ... Jul Abr/85 41
GordonB. Hinckley................................ Jul Abr/85 4 Quando Fui Chamado Chefe dos
APRECIAÇAO Escoteiros .............................................. Jan Out/84 46
Fortalecer Uns aos Outros BISPOS
GordonB. Hinckley............................ Jun 1 Manto de Bispo, O
Aprender a Vontade do Senhor Robert D. Hales .................................. Jul Abr/85 31
HughW.Pinnock................................... Jan Out/84 75
índice Anual de A Liahona — 1985 I
Assunto Mês da Confe­ Assunto Mês da Confe­
Título do Artigo Publica- rência Pig. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor cação M ês/Ano

Bolsos Cheios de Pedias Conforto Tranqüilizador


Larry Hiller ............................................ Out 31 JoEllen Jester ......................................... Ago 41
Brandt, Edward J. CONVERSÃO
Compreendei o Velho T esta m en to ........ Dez 97 Objetivo Número Um: Converter Papai
Bray, JoAnne Elizabeth Sainsbury O rton.................. Ago 39
Seu Plano É Peifeito — Não Tenho Medo Jun 34 Convite do Mestre, O
Brown, Lori Anne John Sonnenberg .................................... Jul Abr/85 27
Tesouro Oculto, O ................................. Ago 26 Coordenação e Cooperação
Brown, Victor L. Dean L. Larsen....................................... Jan Set/84 92
Arbítrio e Responsabilidade ................... Jul Abr/85 16 Crescemos, e Nos Tomamos Como Nossos
Estandarte do Senhor, O ........................ Jan Out/84 38 Pais
Busca da Excelência, A Pat Graham ........................................ Fev 6
Peter Vidmar ......................................... Jul Abr/85 43 CRIANÇAS
Buscai o Senhor (Música) Primária: Uma Força a Serviço do Bem
Joanne Doxey......................................... Jun 7 Dwan J. Young.................................... Fev 19
Buscar o Belo Cristo Ressurreto, O
Keith W. Wilcox..................................... Jul 30 David B. Haight ..................................... Jul Abr/85 67
Busche, F. Enzio Cristo, Nosso Cordeiro Pascal
Alegria da Luz Penetrante, A .................. Jan Out/84 28 Howard W. Hunter ................................ Jul Abr/85 19
BUSCHE, F. ENZIO Curtis, Lindsay R.
Elder F. Enzio Busche: Aos Confins da Ser um Membro Missionário ................ Abr 32
Terra DE UM AMIGO PARA OUTRO
Jan U. Pinborough ............................. Jun 17 Dean L. Larsen
CALL, WALDO P. Janet Peterson ..................................... Ago 4
Élder Waldo Piatt Call, do Primeiro Élder James E. Faust
Quorum dos Setenta ............................. Jul Abr/85 100 Janet Peterson ..................................... Abr 1
Call, Waldo P. DEAN L. LARSEN
Esta E a Obra do Senhor ......................... Jul Abr/85 93 De um Amigo para Outro
CAMARGO, HELIO R. Janet Peterson ..................................... Ago 4
Caminho de Aventuras, Um ..................... Jul Abr/85 101 DEFICIENTES
Camargo, Hélio R. Obras de Deus, As
Ele Está no Comando ............................ Jul Abr/85 94 James E. Faust..................................... Jan Out/84 59
Caravana Segue Seu Caminho, A Derrick, Royden G.
Bruce R. McConkie................................ Jan Out/84 84 Pelos Seus Frutos Os C onhecereis ......... Jan Out/84 62
CASAMENTO Desastre de Avião
Casamento Etemo Steven R. Affleck ................................... Fev 32
Marion D. Hanks ............................... Jan Out/84 35 Destes Afasta-te
Cesar Aedo: Contador de Histórias sem Boyd K. Packer....................................... Jul Abr/85 37
Palavras Deus Não Nos Deu o Espírito de Temor
Don L. Searle ......................................... Out 14 GordonB. Hinckley................................ Fev 21
CHAMADOS Deus Tem um Trabalho para Nós
Convite do Mestre, O Gordon B. Hinckley................................ Jul Abr/85 95
John Sonnenberg ................................ Jul Abr/85 27 DIA DO SENHOR
Christensen, Joe J. E Por que Me Chamais Senhoi, Senhor e
Companheiro de Missão ........................ Out 27 Não Fazeis o que Eu Digol
Christensen, Kirsten L. Tom Perry ...................................... Jan Out/84 18
Lugar Certo no M omento Certo, O ....... Abr 34 Fechado aos Domingos
Clarke, J. Richard Ruth Heiner ....................................... Abr 16
Levantai Vossa Luz ................................ Jul Abr/85 83 Santificar o Dia do Senhor
Clayton, Corliss John H. Groberg ................................. Jan Out/84 81
Joseph Smith, o P rofeta .......................... Dez 137 DISCIPULADO
Coloquemos em Ordem a Nossa Casa Fora da Obscuridade
Marion G. Romney ................................ Abr 21 Neal A. Maxwell ................................ Jan Out/84 8
Com o Som de uma Trombeta Disposto a Se Submeter
Ago 21 Neal A. Maxwell ................................... Jul Abr/85 79
Combater Juntamente: Transformar Nossa Divertir-se com os Favoritos
Crença em Ação Pat Graham ............................................ Jun 4
Barbara W. Winder................................. Jan Set/84 99 DIZIMO
Companheiro de Missão Aqui, Élder Myers
Joe J. Christensen .................................. Out 27 LeonardF. Myers................................. Ago 30
Compreender o Velho Testamento Dom do Espírito Santo, O
Edward J. Brandt..................................... Dez 97 Alice Stratton ........................................ Ago 1
Compreendi o Sentido do Natal Doxey, JoAnne
George D. D urrant................................. Dez 111 Buscai o Senhor (Música) ...................... Jun 7
Confiança no Senhor Durrant, George D.
Glenn L. Pace ........................................ Jul Abr/85 87 Compreendi o Sentido do N a ta l ............. Dez 111
CONFIDENCIAS E Por que Me Chamais Senhor, Senhor e
Guardar Sigilo Não Fazeis o que Eu Digol
Larry Hiller ........................................ Jun 13 L. Tom Perry ......................................... Jan Out/84 18

2 Índice Anual de A Liahona — 1985


Assunto Mês da Confe- Assunto Mês da Confe-
Título do Artigo Publica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor cação M ês/Ano

Edwards, R. Lavell Eis que Estou Convosco


Preparar-se para a Missão ....................... Jan Out/84 44 Cherie B. Wamock ............................ Jun 5
Eis que Estou Convosco Espírito Vivifica, O
Cherie B. Wamock ................................ Jun 5 Thomas S. Monson ............................ Jul Abr/85 76
Elder Angel Abrea: Preparação ppra uma Ouvidos para Ouvir
Vida de Serviço .......................................... Dez 71 Henry B. Eyring ................................. Jul Abr/85 85
Elder F. Arthur Kay do Primeiro Quorum Espírito Vivifica, O
dos Setenta ................................................ Jan Out/84 104 Thomas S. Monson ............................ Jul Abr/85 76
Élder F. Enzio Busche: Aos Confins da ESPIRITUALIDADE
Terra Alegria da Luz Penetrante, A
Jan U. Pinborough ................................. Jun 17 F. Enzio Busche.................................. Jan Out/84 28
Elder James E. Faust Esta E a Obra do Senhor
Janet Peterson ........................................ Abr 1 Waldo P. C all......................................... Jul Abr/85 93
Elder John Sonnenberg do Primeiro Estabelecer Metas e Progredir
Quorum dos Setenta ................................. Jan Out/84 103 Spencer W. Kimball ............................... Jul Abr/85 56
Élder Keith W. Wilcox do Primeiro Estalido do Chicote, O
Quorum dos Setenta ................................. Jan Out/84 105 Mary Pratt Parrish ................................. Jun 1
Elder Russell M. Nelson: A Aplicação de Estandarte do Senhor, O
Leis Divinas Victor L. Brown ..................................... Jan Out/84 38
Marvin K. Gardner................................. Fev 25 Estes São Seus Dias
Elder Waldo Pratt Call, do Primeiro Neal A. Maxwell .................................... Out 28
Quorum dos Setenta ................................. Jul Abr/85 100 EVANGELHO
Elder Yoshihiko Kikuchi: Inabalável nas Vivei o Evangelho
Mudanças Gordon B. Hinckley ........................... Jan Out/84 87
Larry E. M orris....................................... Ago 16 Evangelho e a Igreja, O
Ele Está no Comando Ronald E. Poelman................................. Jan Out/84 65
Hélio R. Camargo .................................. Jul Abr/85 94 Examinar as Escrituras
Ele Opera através de Seus Filhos Pat Graham ............................................ Dez 127
Pauline Baxter ....................................... Dez 125 EXCELENCIA
Ele Voltou Rapidamente Busca da Excelência, A
Robert B. Harbertson.............................. Jan Out/84 25 Peter Vidmar ...................................... Jul Abr/85 43
Em Busca de um Testemunho Estabelecer Metas e Progredir
Dennis L. Lythgoe ................................. Ago 28 Spencer W. Kimball ........................... Jul Abr/85 56
Entrevista com a Presidência Geral da EXCURSÃO FOTOGRÁFICA
Sociedade de Socorro, U m a ........................ Out 11 Que Se Vê Hoje, O —parte 1 ................ Fev 35
ESCOTISMO Que Se Vê Hoje, O —parte 2 ................ Abr 36
Aguia na Garrafa, A Que Se Vê Hoje, O — parte 3 ................ Jun 35
Craig J. Smith ..................................... Fev 30 EXPIAÇAO
Quando Fui Chamado Chefe dos Poder Purificador do Getsêmani, O
Escoteiros Bruce R. McConkie............................ Jul Abr/85 9
Ezra Taft Benson ................................ Jan Out/84 46 EYRING, HENRY B.
ESCRITURAS Henry B. Eyring, Primeiro Conselheiro
Bebei da Fonte no Bispado Presidente ............................ Jul Abr/85 103
Bruce R. McConkie............................ Dez 25 Eyring, Henry B.
Compreender o Velho Testamento Ouvidos para O u v ir ................................ Jul Abr/85 85
Edward J. Brandt................................. Dez 97 FAMÍLIA
Escrituras: Barra de Ferro e Força, As Am biente no Lar, O
Lenet Hadley Read ............................. Dez 47 Gordon B. Hinckley ........................... Out 1
Escrituras: Sabemos como Tê-las í, As Coloquemos em Ordem a Nossa Casa
Steven C. Walker................................ Dez 63 Marion G. Romney ............................ Abr 21
Examinar as Escrituras Nascido de Boa Família
Pat Graham......................................... Dez 127 L. Tom Perry ...................................... Jul Abr/85 24
Palavras de Vida Etema Paternidade: Tudo Relacionado ao
Lenet Hadley Read ............................. Dez 21 Coração
Que Possessão Rara: As Escrituras! Patrícia T. Holland ............................ Out 16
Spencer W. Kimball ........................... Dez 7 Quando os Filhos Se Rebelam ............... Out 18
Registros de Grande Valor FAUST, JAMES E.
Marion G. Romney ............................ Dez 89 De um Amigo para Outro
Escrituras: Sabemos como Tê-lasl, As Janet Peterson ..................................... Abr 1
Steven C. Walker................................... Dez 63 Faust, James E.
Espírito de Coligação, O Obras de Deus, As ................................. Jan Out/84 59
Wm. Grant Bangerter ............................ Jul Abr/85 70 Ressurreição, A ...................................... Jul Abr/85 34
ESPIRITO SANTO FE
Conforto Tranqüilizador Agradar ao Nosso Pai Celestial
JoEllen Jester ...................................... Ago 41 Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 58
Deus Tem um Trabalho para Nós Confiança no Senhor
Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 95 Glenn L. Pace ..................................... Jul Abr/85 87
Dom do Espírito Santo, O Convite do Mestre, O
Alice Stratton ..................................... Ago 1 John Sonnenberg ................................ Jul Abr/85 27

Índice Anual de A Liahona — 1985 3


Assunto Mês da Confe- Assunto Mês da Confe-
Título do Artigo Publica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/A no Nome do Autor cação M ês/Ano

Deus Não Nos Deu o Espírito de Temor HANKS, MARION D.


Gordon B. Hinckley ........................... Fev 21 Mais Três Irmãos Designados para o
Ele Opera através de Seus Filhos Primeiro Quorum dos S e te n ta ............... Jan Out/84 102
Pauline Baxter ................................... Dez 125 Hans B. Ringger, do Primeiro Quorum dos
Estes São Seus Dias Setenta ...................................................... Jul Abr/85 99
Neal A. Maxwell ................................ Out 28 Harbertson, Robert B.
Para um Sacrifício, Bênção D obrada ........ Ele Voltou Rapidamente ........................ Jan Out/84 25
MaryAnn Young ................................ Ago 13 Harris, Devere
Seu Plano É Perfeito — Não Tenho Medo Poder E spiritual ...................................... Jan Out/84 26
JoAnne Bray ....................................... Jun 34 Heiner, Ruth
Tarde no Havaí, Uma Fechado aos Domingos .......................... Abr 16
Kris MacKay....................................... Out 21 Henry B. Eyring, Primeiro Conselheiro no
Testemunho do Espírito Santo, O Bispado P residen te ..................................... Jul Abr/85 103
Arlin P. Neser ..................................... Jun 26 Hiller, Larry
Vôo por Instrumentos Bolsos Cheios de P ed ra s ......................... Out 31
Norman J. Poulsen.............................. Dez 85 Guardar S ig ilo ........................................ Jun 13
Fé do Nosso Povo, A Hinckley, Gordon B.
Philip T. Sonntag................................... Jan Out/84 79 Agradar ao Nosso Pai Celestial .............. Jul Abr/85 58
Fechado aos Domingos Am biente no Lar, O ............................... Out 1
Ruth Heiner ........................................... Abr 16 Apoio aos Oficiais da Igreja .................... Jan Out/84 4
FELICIDADE Apoio aos Oficiais da Igreja .................... Jul Abr/85 4
Altruísmo: Receita de Felicidade Deus Não Nos Deu o Espírito de Temor . Fev 21
H. Burke Peterson .............................. Jul Abr/85 73 Deus Tem um Trabalho para N ós .......... Jul Abr/85 95
Feliz Aniversário, Primária! Fortalecer Uns aos Outros ..................... Jun 1
Pat Graham ............................................ Out 6 Pedras Angulares de Nossa Fé, As ......... Jan Out/84 50
FILHOS DE DEUS Se Fores Fiel ........................................... Jan Set/84 89
Filhos de Deus Servos Bons e Fiéis, Os .......................... Jan Out/84 49
Marion G. Romney ............................ Fev 1 Vitória sobre a Morte, A ......................... Jul Abr/85 62
Modelo de Nossa Progenitura, O Vivei o Evangelho .................................. Jan Out/84 87
Boyd K. Packer................................... Jan Out/84 67 HISTÓRIAS DAS ESCRITURAS
Fluhman, J. Roger Abraão e Sara ......................................... Abr 3
fejum ..................................................... Jun 41 Fuga de Ló, A ......................................... Ago 6
Fora da Obscuridade Isaque Encontra Rebeca ......................... Out 4
Neal A. Maxwell ................................... Jan Out/84 8 Holland, Patrícia T.
Forschler, Marian Brincken Paternidade: Tudo Relacionado ao
Programa de Natal de Sara, O ................ Dez 131 Coração .................................................. Out 16
Fortalecer Uns aos Outros HONRA
Gordon B. Hinckley ............................... Jun 1 Por Minha Honra
Fuga de Ló, A ............................................. Ago 6 Ezra Taft Benson ................................ Jun 22
Gardner, Marvin K. Hunter, Howard W.
Élder Russell M. Nelson: A Aplicação de Cristo, Nosso Cordeiro P a sca l ............... Jul Abr/85 19
Leis Divinas ................... ..................... Fev 25 Mestre, o Mar Se Revolta ....................... Jan Out/84 33
GENEALOGIA Hurst, Mark E.
Minha Amiga Distante, no Tempo e no Oração Sacramental ............................... Out 26
Espaço IGREJA
Peggy Hill Ryskamp ........................... Ago 24 Caravana Segue Seu Caminho, A
Gilbert, Nonie Bruce R. McConkie............................ Jan Out/84 84
Vizinhas A m ig á veis ................................ Fev 41 INTEGRIDADE
Glenn L. Pace, Segundo Conselheiro no Pelos Seus Frutos Os Conhecereis
Bispado P residente ..................................... Jul Abr/85 104 Royden G. Derrick.............................. Jan Out/84 62
Graham, Pat Isaque Encontra Rebeca ......................... Out 4
Crescemos, e Nos Tomamos Como JAPAO
Nossos Pais ............................................ Fev 6 Yao-Shi
Divertir-se com os Favoritos .................. Jun 4 Richard Tice ....................................... Ago 33
Examinar as Escrituras .......................... Dez 127 Jejum
Feliz Aniversário, Primária! ................... Out 6 J. Roger Fluhman ................................... Jun 41
Groberg, John H. Jester, JoEllen
Santificar o Dia do Senhor ..................... Jan Out/84 81 Conforto Tranqüilizador ........................ Ago 41
Guardar os Convênios Feitos no Batismo Jesus de Nazaré
Dwan J. Young....................................... Jan Set/84 94 Spencer W. Kimball ............................... Abr 1
Guardar Sigilo Joseph Smith, o Profeta
Larry Hiller ............................................ Jun 13 Corliss Clayton ...................................... Dez 137
Haight, David B. Jovens Combatendo Juntamente
Cristo Ressurreto, O ............................... Jul Abr/85 67 Ardeth G. Kapp ...................................... Jan Set/84 96
Moralidade Pessoal ................................ Jan Out/84 71 JUVENTUDE
Hales, Robert D. Estes São Seus Dias
Manto de Bispo, O ................................. Jul Abr/85 31 Neal A. Maxwell ................................ Out 28
Hanks, Marion D. Kapp, Ardeth G.
Casamento Etemo ................................. Jan Out/84 35 Jovens Combatendo Juntam ente ............ Jan Set/84 96

4 índice AnuaI de A Liahona — 1985


índice Anual de
A Liahona
Notícias Locais
1985
Título/Autor Mês Pág. Título/Autor Mês Pág.

Agradecimento ao Senhor, Um Coral Juventude da Promessa


Zezita da Silva Oliveira............................................. Abr 57 FransciscoX.S. Santos.............................................. Fev 51
Agradecimentos de Sister Silva, O s ............................ Abr 55 Coral Juventude da Promessa
Ajuda Prestada pela Igreja desde 1 9 0 0 ......................... Jun 53 FranciscoX. S. Santos.............................................. Out 50
Ala Rio Jordão Está Feliz Coral da Estaca Rio Claro Participa dos Festejos do
Antônio Souza Alves................................................. Out 46 Aniversário da Cidade
Aniversário da Sociedade de Socorro Emestino Pereira..................................................... Out 49
Tereza Cristina da Rocha Costa................................ Jun 51 Criação e Reorganização de Estacas ............................ Jun 44
A ten ção ....................................................................... Fev 52 Criação e Reorganização de Estacas ............................ Ago 44
Baile da Independência Dança em Festival, A
Dez 50 Laureni Fochetto...................................................... Fev 49
Baile da Recordação Dedicação da Capela da Ala XVI — Lapa
Ago 48 Luciano Pereira dos Santos....................................... Ago 46
Basquete Missionário Lota Ginásio em Belém do Pará Dedicação da Capela da Ala de Pirituba
Élder Murad Karabachian......................................... Dez 49 Luciano Pereira dos Santos....................................... Ago 48
Biblioteca Genealógica ............................................... Out 49 Dedicação da Capela de Caxias do Sul
Botucatu Já Tem Seu Ramo Ruth Junginger........................................................ Dez 45
Clery Pereira Bentim............................................... Fev 47 Dedicação da Capela de Guarulhos
Caminhada Diária Felicidade Augusto................................................... Abr 52
J.MalanHeslop........................................................ Fev 42 Dedicação da Capela de Jaçanã Estaca São Paulo
Caminho a Seguir, Um Norte
Ago 51 Sérgio Luiz Martin.................................................... Out 45
Capela de Belém — Pará Dedicação da Capela de Limeira — S. Paulo
Élder Souza............................................................... Out 46 Dilma Lima T eixeira................................................ Ago 47
Capelas Mais Úteis do Brasil, Uma d a s ...................... Ago 47 Dedicação da Sede da Estaca S. Paulo Ipiranga ........... . Fev 44
Chamado Novo A p ó sto lo ............................................ Dez 42 Dedicada a Capela de S. José dos C am pos .................. Dez 45
Cinco Gerações Mórmons no Rio Grande do Sul Dedicada a Capela de Tupã — Estaca Marília
Dez 46 Ivanil José Olher de Lim a......................................... Out 46
Como as Uvas Cresceram! Dedicada a Primeira Capela em Portugal
GertrudesIldaE. da Silva......................................... Out 53 Roberto Gaertner..................................................... Fev 44
Conferência Especial da Estaca São Paulo Perdizes ..... Ago 45 Desenvolvendo os T alentos ........................................ Ago 49
Conferência Regional de Uberaba — Uberlândia ........ Out 47 Designada Nova Presidência de Á re a .......................... Jun 44
Conferência Semestral da Estaca Curitiba Norte Dia da Criança
Bernardino Plácido da Silva...................................... Dez 46 Wilson Taveira........................................................ Fev 49
Conferência da Estaca Rio de Janeiro, 38? Dia da Criança no Zoológico
Oswaldo de B Amarante Filho................................. Abr 56 Maria Gleide Gonzales............................................. Fev 49
Conferência dos Ramos de Uberaba e Uberlândia Dia da Mulher S U D ....................................................
Jun 52
João Castor Frazão Lacerda....................................... Abr 52 Dia da Mulher, O
Convenção Anual das Professoras Visitantes Estaca Hélio Murillo Agner................................................. Fev 50
Rf/Brasil Dia da Mulher”, “O .................................................... Dez 50
Márcia Lima Meneguim........................................... Abr 54 Dia de Jejum Arrecada 6 Milhões de Dólares para a
Convenção das Professoras Visitantes A frica .......................................................................... Jun 53
Abigail Amaral S. Silva............................................. Out 50 D istrito de Mato Grosso do Sul Dedica Sua Segunda
Convenção do Seminário e Instituto de Religião Capela, O
José Glaiton Ferreira da Silva..................................... Fev 48 Teodoro José da Silva................................................ Out 45
T itulo/A utor Mês Pág. T ítulo/A utor Mês Pág.

Dois Novos Representantes Regionais no Brasil......... Fev 43 Jovens do D istrito de Salvador Atendem ao Chamado
Duas Gerações em Missão do Profeta
Amadeu de Paula Pereira........................................... Ago 46 Evilásio Cavalcanti................................................... Jun 52
...E Sou Cega...............................................................
Dez 53 Jundiaí — 4 Alas
Élder A ziz Abid Tobias Cézar Francisco Gava............................................... Out 47
Ângela Maria Magalhães Gonzaga.......................... .. Out 49 Mais um Patriarca
Élder Everson da Silva Pedro Yoshihiro Hirata............................................. Jun 50
Marcos Antônio Zandoná......................................... Out 47 Membro da Estaca Maceió-Brasil Ganha Concurso
Estaca Rio Madureira Realiza Atividades Canadense
Hélio Murilo Agner....................... ........................ Dez 49 Benedito José da Silva............................................... Out 51
Estaca Rio Madureira Realiza Conferência do PAS Memorial aos Pioneiros Estaca Curitiba Bacacheri
Hélio Murilo Agner.................................................. Jun 49 Ênos de Castro D eus................................................ Out 51
“Eu Farei de Vós Instrumentos em Minhas M ãos..." Meteoro Mórmon, O
Élderes Sinimbu e Félix............................................. Abr 56 JohnHart................................................................. Jun 46
Eunice Guigon de Araújo ............................................. Abr 53 Minha Missão
Evangelho Não Tem Fronteira, O Élder Souza............................................................... Dez 52
Adâo Osvaldo Nunes................................................ Jun 48 Missão em Portugal
Ex-Missionários Missão Brasil Curitiba 1980-83 ........ Out 53 Luís Carlos Perrupato............................................... Ago 46
Exemplos na Comunidade ........................................... Dez 53 Mórmons Brasileiros Comemoram Jubileu de Ouro ... Out 43
Exposição Missionária na Estaca Ipiranga Não Temos M uito Tempo
Luis Carlos Perrupato............................................... Abr 55 Mário Fernandes D ias.............................................. Dez 48
Falece o Élder Bruce R. M cC on kie ............................. Jun 42 Nasce em Ponta Grossa a Segunda Geração de
Falece o Presidente da Estaca fo in ville ........................ Dez 47 Missionários
Falecimento do Élder G. Homer D urham ................... Fev 53 Airton Eurich........................................................... Fev 47
Falecimento dos Irmãos Camilo e fandira Antunes Natal em Amaralina .................................................... Abr 55
RosângelaM.Antunes............................................. Ago 48 Nos Caminhos de Goiás ............................................... Jun 47
Famoso fomal do Rio Faz Divulgação da Igreja Notícias de Florianópolis
Hélio Murilo Agner.................................................. Ago 50 Mário Fernandes D ias.............................................. Jun 51
Fé — uma Fortaleza para Quem a Conhece Nova Era na Igreja, U m a ............................................. Out 42
Marisa Silveira Cuellar............................................. Ago 51 Novo Centro de Visitantes — Oportunidade
Festa funina na Ala de Rio Claro M issionária ................................................................. Ago 45
Emestino Pereira..................................................... Out 51 Novo Diretor de Area do SEI no B rasil ........................ Ago 51
Festa das Nações na Estaca Marília Novo Diretor para A ssw itos Tem porais ..................... Out 43
Clery P. Bentim....................................................... Dez 51 Novo Grupo de Missionários do T em p lo .................... Fev 45
Festa no Distrito de Mato Grosso do Sul Novo Presidente e Seis Novos Membros do Primeiro
ArlindoM. dos Santos Sobrinho................................ Fev 43 Quorum dos S ete n ta ................................................... Jun 43
Festival de Teatro — Estaca SP — Perdizes Novo Representante Regional...................................... Jun 45
Alan Gerhardt Buzelli.............................................. Dez 45 Novos Presidentes de Missão e Criação da Missão
Florianópolis, SC — Duas Capelas Dedicadas no Brasília ........................................................................ Ago 42
Mesmo Dia Olimpíadas Missionárias ............................................. Ago 50
Mário Fernandes D ias.............................................. Out 47 Operário-Padrão do Rio Grande do S u l ........................ Jun 47
Grupo de Teatro da Estaca Rio Madureira Continua Oportunidade Roubada, U m a ...................................... Out 52
Fazendo Sucesso Palestra sobre AIDS
Hélio Murilo Agner.................................................. Ago 50 Maria GleideG. Lopes.............................................. Dez 52
História da Igreja no Brasil — Outros Aspectos, A Passeio pelo Brasil
Élder Jason Garcia Souza........................................... Ago 52 Francisco X. S. Santos.............................................. Out 49
História da Igreja no Brasil, A ...................................... Jun 48 Patriarca Lombardi Volta a Portugal, O
Histórias de Felicidades e Alegrias JoséLombardi.......................................................... Fev 47
Laureni Fochetto...................................................... Dez 47 Pioneiros do Ramo de Sobral....................................... Abr 55
Honra ao M érito .......................................................... Dez 45 Por Seus Frutos Os Conhecereis
Igreja Cria Sua 15009 Estaca, A ................................... Fev 42 Abigail AmaralS. e Silva...........<.............................. Out 50
Informações a respeito do Alojamento do Templo em Povo em Ação”, “Um — Estaca Santo Am aro ............ Jun 52
São P aulo ..................................................................... Fev 46 Praça Clodomiro Rodrigues
Inspiração Amadeu de Paula Ferreira......................................... Out 52
Lúcia de Rodriguez................................................... Jun 49 Praça Joseph S m ith ..................................................... Jun 46
Instituto de Religião, um Destaque na Estaca Marília Presidente Kimball Completa 90 A nos ....................... Jun 45
Sérgio Luis Ribeiro.................................................... Jun 48 Primária da Estaca Fortaleza Montese Comemorou o
fov. e Adultos Solt. de Limeira Unem-se num Arroi. Centésimo Aniversário, A
Projeto de Serviço Ana Tereza Moreira Craveiro................................... Dez 50
Antônio Luiz Rebelo................................................ Fev 52 Primeira Biblioteca Genealógica em Curitiba
Jovem da Igreja Se Destaca no Futebol Juvenil Gaúcho Marcos Antonio Zandoná......................................... Dez 49
Victor Hugo Vargas................................................... Abr 54 Primeira Capela Dedicada e Primeira Ala do Estado de
Jovens Partem para Missão G o iá s ........................................................................... Fev 46
NairSceppa............................................................... Jun 51 Primeira Capela Dedicada em Belém, no Pará
Jovens de Sete Lagoas Impulsionam a Obra Manoel Alves de Souza............................................. Ago 47
Missionária Primeira Conferência da Estaca Curitiba Iguaçu
Élder Ricardo............................................................ Dez 50 Marcos Antonio Zandona......................................... Abr 54
T ítulo/A utor Mês Pág. T ítulo/A utor Mês Pág.

Primeira Conferência da fuventude na Estaca Olinda Salve Lindo Pendão...


Brasil Bemardino Plácido da Silva...................................... Fev 51
Jonas S. Nascimento................................................. Jun 50 Santos Se Aperfeiçoam, Os
Primeira Conferência da Missão Brasil Brasília ........... Dez 44 Victor Hugo Vargas................................................... Abr 55
Primeira Conferência da Mulher em Curitiba São Carlos
Ênos de Castro Deus Filho........................................ Jun 51 Justino Archizza Peres.............................................. Ago 49
Primeira Conferência de Jovens da Estaca São Paulo São Carlos Tem uma Meta: Ser em Breve uma Estaca
Taboão RuthlgnezYoshiêCamikado................................... Dez 47
Glória e Comelius Salik............................................ Fev 50 Seja o Melhor
Primeira Olimpíada da fuventude da Região São Paulo Mozart Bandeira Soares............................................ Jun 49
Laureni Fochetto...................................................... Dez 51 Semana da Família na Estaca Rio de Janeiro ............... Fev 48
Primeiro Festival de Arte e Música da Estaca Rio de Sete Valores do Evangelho Delineados para as Moças . Dez 43
Janeiro Suíça — Aonde Mandares Irei...................................... Out 52
Jacqueline Tavares da Silva....................................... Fev 52 Templo Agora Tem Sessões pela Manhã durante a
Primeiro Missionário da Ala de Imbiribeira para Semana, O .................................................................. Out 53
Portugal Templo de São Paulo Tem Novo C onselheiro ............ Out 44
Leda Santiago........................................................... Dez 49 Templos Se Espalham pelo Mundo Todo, O s ............. Fev 43
Primeiro Missionário de S. Luiz do Maranhão ............ Dez 48 Teoria e a Prática, A
Quarenta Anos de Pesquisa Genealógica .................... Out 48 Francisco X. S. dos Santos........................................ Abr 54
Reino do Senhor Se Estabelece em Araucária, O Terremoto na Cidade do México
Élder Souza............................................................... Out 48 Jerry P. Cahill.......................................................... Dez 44
Reorganização da Estaca Araraquara Brasil.................. Out 45 Um Campeonato Onde Só Há Vencedores
Reorganização da Estaca São Bernardo Brasil.............. Ago 45 Élder Oliveira........................................................... Dez 48
Reorganização de E stacas ............................................ Fev 43 Valor dos Princípios Corretos, O
Reorganizada a Estaca de Santos Eva Fabiano Martelo................................................ Dez 48
Maria Gleide Gonzales Lopes................................... Dez 44 Vencendo a Barreira da Morte
Revista “A Liahona” E Destaque em Supersábado JulietaCeccon Leandro............................................. Dez 47
Ênos de Castro Deus Filho........................................ Dez 52 Vinte Anos por uma Bênção...
Rio Jordão x Boa Viagem Eraldo Luís dos Santos.............................................. Fev 44
Antônio Souza Alves................................................ Abr 56 “Visita a América do Sul — Um Novo Início”, Brasil,
Rio Recebe Administradores do SEI Argentina e Peru
Oswaldo de B.Amarante Filho................................. Fev 48 GerryAvant............................................................. Ago 43
SAMBA-85 Conferência de Jovens da Estaca Curitiba Viúva de Tancredo Continua a Pesquisa ..................... Dez 52
Bacacheri Wayne Beck — Quarta Missão no B rasil .................... Out 44
Ênos de Castro Deus Filho........................................ Jun 50
Assunto Mês da Confe­ Assunto Més da Confe­
Título do Artigo Publica- rência Pág. T ítulo do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor cação Mês/Ano

Kay, F. Arthur Matthews, Robert J.


Alegria de Servir, A ................................ Jul Abr/85 29 Atitude da Igreja com respeito à Bíblia,
KAY, F. ARTHUR A .............................................................. Dez 37
Élder F. Arthur Kay do Primeiro Quorum Maxwell, Neal A.
dos S e te n ta ............................................. Jan Out/84 104 Disposto a Se Submeter ......................... Jul Abr/85 79
KIKUCHI, YOSHIHIKO Estes São Seus Dias ................................ Out 28
Elder Yoshihiko Kikuchi: Inabalável nas Fora da Obscuridade ............................... Jan Out/84 8
Mudanças McConkie, Bruce R.
Larry E. Morris................................... Ago 16 Bebei da Fonte ....................................... Dez 25
Kimball, Spencer W. Caravana Segue Seu Caminho, A .......... Jan Out/84 84
Estabelecer Metas e Progredir ................. Jul Abr/85 56 Poder Purificador do Getsêmani, O ....... Jul Abr/85 9
Jesus de Nazaré ...................................... Abr 1 Melhor Presente na Vida, O
Que Possessão Rara: As Escrituras! ....... Dez 7 Floy Daun MacKay ................................ Abr 19
KIMBALL, SPENCER W. Mestre, o Mar Se Revolta
Spencer W. Kimball: Um Autêntico Howard W. Hunter ................................ Jan Out/84 33
Discípulo de Cristo MIMICA
Marvin J. Ashton ................................ Jul Abr/85 48 Cesar Aedo: Contador de Histórias sem
LAR Palavras
Ambiente no Lar, O Don L. Searle ...................................... Out 14
GordonB. Hinckley............................ Out 1 Minha Amiga Distante, no Tempo e no
Larsen, Dean L. Espaço
Coordenação e Cooperação .................... Jan Set/84 92 Peggy Hill Ryskamp ............................... Ago 24
Segundo o Seu D e se jo ............................ Abr 26 Modelo de Nossa Progenitura, O
Levantai Vossa Luz Boyd K. Packer....................................... Jan Out/84 67
J. Richard Clarke ................................... Jul Abr/85 83 Monson, Thomas S.
Liberdade, Paz e Segurança Espírito Vivifica, O ................................ Jul Abr/85 76
Robert L. Simpson ................................. Jun 24 Senda do Sacerdócio Aarônico, A .......... Jan Out/84 41
Limitações de Satanás, As MORALIDADE
Lawrence R. Peterson, Jr......................... Abr 30 Moralidade Pessoal
LIVRE-ARBÍTRIO David B. Haight ................................. Jan Out/84 71
Arbítrio e Responsabilidade Morris, Larry E.
Victor L. Brown ................................. Jul Abr/85 16 Elder Yoshihiko Kikuchi: Inabalável nas
LIVRO DE MORMON Mudanças .............................................. Ago 16
Nova Testemunha de Cristo, Uma MULHERES
Ezra Taft Benson ................................ Jan Out/84 5 Combater Juntamente: Transformar
Pedras Angulares de Nossa Fé, As Nossa Crença em Ação
Gordon B. Hinckley ........................... Jan Out/84 50 Barbara W. Winder.............................. Jan Set/84 99
Pesquisa sobre o Livro de Mórmon - Coordenação e Cooperação
parte 1 Dean L. Larsen ................................... Jan Set/84 92
John L. Sorenson ................................ Fev 6 Guardar os Convênios Feitos no Batismo
Pesquisa sobre o Livro de Mórmon - Dwan J. Young................................... Jan Set/84 94
parte 2 Jovens Combatendo Juntamente
John L. Sorenson ................................ Abr 6 Ardeth G. Kapp .................................. Jan Set/84 96
Pesquisando sobre o Livro de Mórmon - Se Fores Fiel
parte 3 Gordon B. Hinckley ........................... Jan Set/84 89
John L. Sorenson ................................ Jun 7 Myers, Leonard F.
Lugar Certo no Momento Certo, O Aqui, Elder M y e r s .................................. Ago 30
Kirsten Christensen ............................... Abr 34 Na Trilha dos Outros Apóstolos
Lythgoe, Dennis L. Don L. Searle ......................................... Out 6
Em Busca de um T estem u n h o ............... Ago 28 Nascido de Boa Família
MacKay, Floy Daun L. Tom Perry ......................................... Jul Abr/85 24
Melhor Presente na Vida, O ................... Abr 19 NATAL
Mackay, Kris Compreendi o Sentido do Natal
Tarde no Havaí, Uma ............................ Out 21 George D. Durrant .............................. Dez 111
Mais Três Irmãos Designados para o Saudação de Natal da Primeira
Primeiro Quorum dos Setenta ................... Jan Out/84 102 Presidência ............................................. Dez 5
MANDAMENTOS Nelson, Russell M.
Aprendera Vontade do Senhor Proteger a Linha de Força Espiritual ...... Jan Out/84 30
HughW.Pinnock ................................ Jan Out/84 75 Reverência pela Vida .............................. Jul Abr/85 12
Manto de Bispo, O NELSON, RUSSELL M.
Robert D. Hales...................................... Jul Abr/85 31 Elder Russell M. Nelson: A Aplicação de
MANUAL DA FAMÍLIA Leis Divinas
Quando os Filhos Se Rebelam ............... Out 18 Marvin K. Gardner............................. Fev 25
Trabalhar Juntos nos Conselhos de Neser, Arlin P.
Família ................................................... Jun 29 Testemunho do Espírito Santo, O ......... Jun 26
Marcar a Data Newman, Jeanne
M. Russell Ballard ................................. Jan Out/84 16 Com o Som de uma Trombeta .............. Ago 21
Martinsen, Elizabeth NOITE FAMILIAR
Regras de Fé na Noite Familiar, As ........ Abr 31 Regras de Fé na Noite Familiar, As
Elizabeth Martinsen ........................... Abr 31
índice Anua1de A Liahona — 1985 5
Assunto Mês da Confe­ Assunto Mês da Confe­
Título do Artigo Publica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor cação M ês/Ano

Nossa Responsabilidade de Compartilhar o Orton, Elizabeth Sainsbury


Evangelho Objetivo Número Um: Converter Papai . Ago 39
Ezra Taft Benson .................................... Jul Abr/85 6 Osbome, Spencer W.
Nova Testemunha de Cristo, Uma Servir na Igreja ....................................... Jan Out/84 78
Ezra Taft Benson ................................... Jan Out/84 5 Ouvidos para Ouvir
NOVAS AUTORIDADES GERAIS Henry B. Eyring ..................................... Jul Abr/85 85
Ele Está no Comando Pace, Glenn L.
Hélio R. Camargo ............................... Jul Abr/85 94 Confiança no S en h o r .............................. Jul Abr/85 87
Esta E a Obra do Senhor PACE, GLENN L.
Waldo P. C all...................................... Jul Abr/85 93 Glenn L. Pace, Segundo Conselheiro no
Respostas Virão, As Bispado P residen te ................................. Jul Abr/85 104
Hans B. Ringger ................................. Jul Abr/85 92 Packer, Boyd K.
Novo Presidente, Seis Novos Membros dos Destes Afasta-te ..................................... Jul Abr/85 37
Setenta, Novo Bispado Presidente ............. Jul Abr/85 97 Modelo de Nossa Progenitura, O ........... Jan Out/84 67
OAKS, DALLIN H. Palavras de Vida Etema
Na Trilha dos Outros Apóstolos Lenet Hadley Read ................................. Dez 21
DonL. Searle....................................... Out 6 Para um Sacrifício, Benção Dobrada
Oaks, Dallin H. Mary Ann Young .................................... Ago 13
Por Que Servim os! .................................. Jan Out/84 12 Parrish, Mary Pratt
Xomar sobre Si o Nome de Jesus C risto ..... Jul Abr/85 89 Estalido do Chicote, O ........................... Jun 1
OBEDIENCIA Paternidade: Tudo Relacionado ao Coração
Disposto a Se Submeter Patricia T. Holland ................................ Out 16
Neal A. Maxwell ................................ Jul Abr/85 79 PAULO
Ele Voltou Rapidamente Profetas Semelhantes: Paulo e Joseph
Robert B. Harbertson.......................... Jan Out/84 25 Smith
Objetivo Número Um: Converter Papai Richard Lloyd Anderson..................... Ago 6
Elizabeth Sainsbury O rton..................... Ago 39 Pedras Angulares de Nossa Fé, As
OBRA MISSIONARIA Gordon B. Hinckley............................... Jan Out/84 50
Com o Som de uma Trombeta GordonB. Hinckley ............................... Jan Abr/84 50
Jeanne Newman ................................. Ago 21 Pelos Seus Frutos Os Conhecereis
Espírito de Coligação, O Royden G. Derrick................................. Jan Out/84 62
Wm. Grant Bangerter ......................... Jul Abr/85 70 PERDÃO
Fé do Nosso Povo, A Bolsos Cheios de Pedras
Philip T. Sonntag................................ Jan Out/84 79 Larry Hiller ........................................ Out 31
Lugar Certo no M omento Certo, O PERGUNTAS E RESPOSTAS
Kirsten Christensen ........................... Abr 34 Arrependimento
Marcar a Data Jerry Taylor ........................................ Abr 29
M. Russell Ballard ............................. Jan Out/84 16 A titude da Igreja com respeito à Bíblia, A
Nossa Responsabilidade de Compartilhar Robert J. Matthews ............................ Dez 37
o Evangelho Companheiro de Missão
Ezra Taft Benson ................................. Jul Abr/85 6 Joe J. Christensen ............................... Out 27
Preparação para o Serviço Missionário Jejum
Ezra Taft Benson ................................ Jul Abr/85 41 J. Roger Fluhman................................ Jun 41
Preparar-se para a Missão Limitações de Satanás, As
R. Lavell Edwards ............................... Jan Out/84 44 Lawrence R. Peterson, Jr...................... Abr 30
Preparar-se para Servir Oração Sacramental
M. Russell Ballard ............................. Jul Abr/85 46 Mark E. Hurst ..................................... Out 26
Ser um Membro Missionário Ordem do Sacramento
Lindsay R. Curtis................................ Abr 32 Kent E. Pulsipher................................ Out 25
Obras de Deus, As Perry, L. Tom
James E. Faust........................................ Jan Out/84 59 E Por que Me Chamais Senhor, Senhor e
OPOSIÇÃO Não Fazeis o que Eu D ig o ! ..................... Jan Out/84 18
Mestre, o Mar Se Revolta Nascido de Boa F am ília .......................... Jul Abr/85 24
Howard W. Hunter ............................ Jan Out/84 33 PERSEVERANÇA
Modelo de Nossa Progenitura, O Se as Suportares Bem
Boyd K. Packer................................... Jan Out/84 67 Marvin J.Ashton................................. Jan Out/84 20
ORAÇAO Pesquisa sobre o Livro de Mórmon - parte 1
Desastre de Avião John L. Sorenson ................................... Fev 6
Steven R. Affleck ................................ Fev 32 Pesquisa sobre o Livro de Mórmon - parte 2
Proteger a Linha de Força Espiritual John L. Sorenson ................................... Abr 6
Russell M. Nelson .............................. Jan Out/84 30 Pesquisando sobre o Livro de Mórmon -
Oração Sacramental parte 3
Mark E. H u rst........................................ Out 26 John L. Sorenson ................................... Jun 7
Ordem do Sacramento Peterson, H. Burke
Kent E. Pulsipher................................... Out 25 Altruísmo: Receita de Felicidade ............ Jul Abr/85 73
ORGULHO Peterson, Janet
Bolsos Cheios de Pedras De um Amigo para O u tr o ....................... Abr 1
Larry Hiller ........................................ Out 31 De um Amigo para O u tr o ....................... Ago 4
Dean L. Larsen ....................................... Ago 4
Elder James E. Faust ............................... Abr 1

6 índice Anual de A Liahona — 1985


Assunto Mês da Confe- Assunto Mês da Confe-
Título do Artigo Publica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor caçào M ês/A no Nome do Autor cação Mês /Ano

Peterson, Jr., Lawrence R. Registros de Grande Valor


Limitações de Satanás, As ..................... Abr 30 Marion G. Romney ................................ Dez 89
Pinborough, Jan U. Regras de Fé na Noite Famihar, As
Éldei F. Enzio Busche: Aos Confins da Elizabeth Martinsen ............................... Abr 31
T e n a ...................................................... Jun 17 RESPONSABILIDADE
Pinnock, Hugh W. Segundo o Seu Desejo
Aprender a Vontade do Senhor .............. Jan Out/84 75 Dean L. Larsen.................................... Abr 26
PIONEIROS Respostas Virão, As
Estalido do Chicote, O Hans B. Ringger ..................................... Jul Abr/85 92
Mary Pratt Parrish ............................. Jun 1 RESSURREIÇÃO
PODER Vitória sobre a Morte, A
Poder Espiritual Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 62
Devere Harris ..................................... Jan Out/84 26 Ressurreição de Jesus, A
Poder Purificador do Getsèmani, O Marion G. Romney................................. Ago 1
Bruce R. McConkie................................ Jul Abr/85 9 Ressurreição, A
Poelman, Ronald E. James E. Faust........................................ Jul Abr/85 34
Evangelho e a Igreja, O .......................... Jan Out/84 65 REVELAÇAO ,
Por Minha Honra Ele Opera através de Seus Filhos
Ezra Taft Benson ................................... Jun 22 Pauline Baxter .................................... Dez 125
Por Que Servimos! Reverência pela Vida
Dallin H. O aks....................................... Jan Out/84 12 Russell M. Nelson ................................. Jul Abr/85 12
Poulsen, Norman J. RINGGER, HANS B.
Vôo por Instrum entos ............................ Dez 85 Hans B. Ringger, do Primeiro Quorum
Preparação para o Serviço Missionário dos S e te n ta ............................................. Jul Abr/85 99
Ezra Taft Benson ................................... Jul Abr/85 41 Ringger, Hans B.
Preparar-se para a Missão Respostas Virão, A s ................................ Jul Abr/85 92
R. Lavell Edwards .................................. Jan Out/84 44 Romney, Marion G.
Preparar-se para Servir Coloquemos em Õrdem a Nossa Casa ... Abr 21
M. Russel Ballard..................................... Jul Abr/85 46 Filhos de Deus ....................................... Fev 1
PRIMARIA Registros de Grande Valor ..................... Dez 89
Buscai o Senhor (Música) Ressurreição de Jesus, A ......................... Ago 1
Joanne Doxey...................................... Jun 7 Ryskamp, Peggy Hill
Divertir-se com os Favoritos Minha Amiga Distante, no Tempo e no
Pat Graham ........................................ Jun 4 Espaço .................................................... Ago 24
Feliz Aniversário, Primária! SACERDÓCIO
Pat Graham ........................................ Out 6 Pedras Angulares de Nossa Fé, As
Primária: Uma Força a Serviço do Bem Gordon B. Hinckley ........................... Jan Abr/84 50
Dwan J. Young....................................... Fev 19 Servos Bons e Fiéis, Os
PRINCÍPIOS DO EVANGELHO Gordon B. Hinckley ........................... Jan Out/84 49
Evangelho e a Igreja, O SACERDOCIO AARONICO
Ronald E. Poelman............................. Jan Out/84 65 Senda do Sacerdócio Aarônico, A
PROFESSORAS VISITANTES Thomas S. Monson ............................ Jan Out/84 41
Vizinhas Amigáveis SALVAÇAO
Nonie Gilbert ..................................... Fev 41 Programa de Natal de Sara, O
Profetas Semelhantes: Paulo e foseph Marian Brincken Forschler ................ Dez 131
Smith SALVADOR
Richard Lloyd Anderson......................... Ago 6 Compreendi o Sentido do Natal
Programa de Natal de Sara, O George D. Durrant ............................. Dez 111
Marian Brincken Forschler .................... Dez 131 Cristo Ressurreto, O
PROGRESSO PESSOAL David B. Haight ................................. Jul Abr/85 67
Estes São Seus Dias Cristo, Nosso Cordeiro Pascal
Neal A. Maxwell ................................ Out 28 Howard W. Hunter ............................ Jul Abr/85 19
Proteger a Linha de Força Espiritual Jesus de Nazaré
Russell M. Nelson ................................. Jan Out/84 30 Spencer W. Kimball ........................... Abr 1
Pulsipher, Kent E. Poder Purificador do Getsèmani, O
Ordem do Sacramento ........................... Out 25 Bruce R. McConkie............................ Jul Abr/85 9
Quando Fui Chamado Chefe dos Escoteiros Ressurreição de fesus, A
Ezra Taft Benson ................................... Jan Out/84 46 Marion G. Romney ............................ Ago 1
Quando os Filhos Se Rebelam ................... Out 18 Ressurreição, A
Que Possessão Rara: As Escrituras! ........... Dez 7 James E. Faust..................................... rui Abr/85 34
Spencer W. Kimba.ll Tomar sobre Si o N ome de Jesus Cristo
Que Se Vê Hoje, O —parte 1 .................... Fev 35 Dallin H. O aks................................... Jul Abr/85 89
Que Se Vê Hoje, O —parte 2 .................... Abr 36 Tomar-se Mais Parecido com Jesus ....... Jun 5
Que Se Vê Hoje, O — parte 3 .................... Jun 35 Vitória sobre a Morte, A
Read, Lenet Hadley Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 62
Escrituras: Barra de Ferro e Força, A s ..... Dez 47 Santificar o Dia do Senhor
Palavras de Vida E te m a .......................... Dez 21 John H. Groberg ..................................... Jan Out/84 81
REATIVAÇAO Saudação de Natal da Primeira Presidência Dez 5
Recuperar o Membro Afastado Se as Suportares Bem
Marilyn Brick Taft ............................. Jun 32 Marvin J. Ashton ................................... Jan Out/84 20

índice AnuaI de A Liahona — 1985 7


Assunto Mês da Confe­ Assunto Mês da Confe­
Título do Artigo Pubiica- rência Pág. Título do Artigo Publica- rência Pág.
Nome do Autor cação M ês/Ano Nome do Autor cação M ês/Ano

Se Fores Fiel Tarde no Havaí, Uma


Gordon B. Hinckley ............................... Jan Set/84 89 Kris MacKay........................................... Out 21
Searle, Don L. Taylor, Jerry
Cesar Aedo: Contador de Histórias sem Arrependimento ..................................... Abr 29
Palavras .................................................. Out 14 Taylor, Russell C.
Na Trilha dos Outros Apóstolos ............ Out 6 Alegria de Servir, A ................................ Jan Out/84 23
Segundo o Seu Desejo TEMPO DE COMPARTILHAR
Dean L. Larsen....................................... Abr 26 Crescemos, e Nos Tomamos Como
Senda do Sacerdócio Aarônico, A Nossos Pais
Thomas S. Monson ................................ Jan Out/84 41 Pat Graham ........................................ Fev 6
Ser um Membro Missionário Fehz Aniversário, Primária!
Lindsay R. C urtis................................... Abr 32 Pat Graham ........................................ Out 6
SERVIÇO Tesouro Oculto, O
Agradar ao Nosso Pai Celestial Lori Anne Brown .................................... Ago 26
Gordon B. Hinckley ........................... Jul Abr/85 58 TESTEMUNHO
Alegria de Servir, A Com o Som de uma Trombeta
Russell C. Taylor................................ Jan Out/84 23 Jeanne Newman ................................. Ago 21
Alegria de Servir, A Em Busca de um Testemunho
F. Arthur K ay...................................... Jul Abr/85 29 Dennis L. Lythgoe .............................. Ago 28
Estandarte do Senhor, O Levantai Vossa Luz
Victor L. Brown ................................. Jan Out/84 38 J. Richard Clarke ................................ Jul Abr/85 83
Por Que Servimos í Pedras Angulares de Nossa Fé, As
Dallin H. O aks................................... Jan Out/84 12 Gordon B. Hinckley ........................... Jan Out/84 50
Servir na Igreja Testemunho do Espírito Santo, O
Spencer W. Osbome............................... Jan Out/84 78 Arlin P. Neser ........................................ Jun 26
Servos Bons e Fiéis, Os Tice, Richard
Gordon B. Hinckley ............................... Jan Out/84 49 Yao-Shi ................................................... Ago 33
Seu Plano É Perfeito — Nào Tenho Medo Tomar sobre Si o N ome de fesus Cristo
JoAnne Bray ........................................... Jun 34 Dallin H. O aks....................................... Jul Abr/85 89
Simpson, Robert L. Tomar-se Mais Parecido com Jesus ........... Jun 5
Liberdade, Paz e Segurança .................... Jun 24 Trabalhar Juntos nos Conselhos de Família Jun 29
Smith, Craig J. VELHO TESTAMENTO
Aguia na Garrafa, A ................................ Fev 30 Compreender o Velho Testamento
SMITH, JOSEPH Edward J. Brandt................................. Dez 97
foseph Smith, o Profeta VERDADE
Corliss Clayton .................................. Dez 137 Modelo de Nossa Progenitura, O
Profetas Semelhantes: Paulo e foseph Boyd K. Packer.................................... Jan Out/84 67
Smith Vidmar, Peter
Richard Lloyd Anderson ..................... Ago 6 Busca da Excelência, A .......................... Jul Abr/85 43
SOBREVIVÊNCIA Vitória sobre a Morte, A
Desastre de Avião Gordon B. Hinckley ............................... Jul Abr/85 62
Steven R. Affleck ................................ Fev 32 Vivei o Evangelho
SOCIEDADE DE SOCORRO Gordon B Hinckley ............................... Jan Out/84 87
Entrevista com a Presidência Geral da VIVER O EVANGELHO
Sociedade de Socorro, U m a .................... Out 11 Liberdade, Paz e Segurança
Sonnenberg, John Robert L. Simpson .............................. Jun 24
Convite do Mestre, O ............................ Jul Abr/85 27 Vizinhas Amigáveis
SONNENBERG, JOHN Nonie Gilbert ........................................ Fev 41
Élder fohn Sonnenberg do Primeiro Voô por Instrumentos
Quorum dos Setenta ............................. Jan Out/84 103 Norman J. Poulsen................................. Dez 85
Sonntag, Philip T. Walker, Steven C.
Fé do Nosso Povo, A ............................... Jan Out/84 79 Escrituras: Sabemos como Tê-lasl, As .... Dez 63
Sorenson, John L. Wamock, Cherie B.
Pesquisa sobre o Livro de Mórmon — Eis que Estou Convosco ......................... Jun 5
parte 1 .................................................... Fev 6 Wilcox, Keith W.
Pesquisa sobre o Livro de Mórmon — Buscar o Belo .......................................... Jul Abr/85 30
parte 2 .................................................... Abr 6 WILCOX, KEITH W.
Pesquisando sobre o Livro de Mórmon — Élder Keith W. Wilcox do Primeiro
parte 3 .................................................... Jun 7 Quorum dos Setenta .............................. Jan Out/84 105
Spencer W. Kimball: Um Autêntico Winder, Barbara W.
Discípulo de Cristo Combater Juntamente: Transformar
Marvin J. Ashton ................................... Jul Abr/85 48 Nossa Crença em Ação .......................... Jan Set/84 99
Stratton, Alice Yao-Shi
Dom do Espírito Santo, O ..................... Ago 1 Richard Tice ........................................... Ago 33
Taft, Marilyn Brick Young, Dwan J.
Recuperar o Membro Afastado .............. Jun 32 Guardar os Convênios Feitos no Batismo Jan Set/84 94
TALENTOS Primária: Uma Força a Serviço do Bem .. Fev 19
Tesouro Oculto, O Young, Mary Ann
Lori Anne Brown ................................ Ago 26 Para um Sacrifício, Bênção Dobrada Ago 13

8 índice Anua1de A Liahona — 1985

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