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DIREITO TRIBUTÁRIO

1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

Os objetivos fundamentais do Estado são:


 Constituir uma sociedade justa, livre e solidária;
 garantir o desenvolvimento nacional;
 erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir desigualdades sociais e
regionais;
 promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação, conforme artigo 3o. da
Constituição Federal .

Para atingir os objetivos fundamentais, o Estado precisa de recursos financeiros.


Tais recursos são obtidos por meio das atividades financeiras:
a. RECEITA:
Originária (exploração dos bens e serviços públicos);
Derivada ( obtida por meio do poder coercitivo).
b. GESTÃO:
Administração e conservação do patrimônio público.
c. DEFESA:
Recursos patrimoniais para a realização dos fins visados pelo
Estado.

2. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

O Direito tributário é um ramo autônomo do direito e tem por finalidade a


instituição, a arrecadação e a fiscalização dos tributos.

Conceito: o Sistema Tributário Nacional acha-se embasado em dois pressupostos


fundamentais:

2.1. consolidação dos impostos de idêntica natureza em figuras unitárias,


levando-se em conta suas bases econômicas;
2.2. coexistência de 4 sistemas tributários autônomos: federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal.

Colaboração: Vanda Amorim


3. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
3.1. A principal ou a fonte básica é a lei:
a. lei constitucional;
b. leis complementares, leis ordinárias, etc.
3.2. Fontes primárias:
a. Constituição Federal - Não cria tributos, mas confere competência
para que pessoas políticas instituam, por meio de lei);
b. Emendas Constitucionais - Podem alterar, dentro dos limites legais
estabelecidos pelo poder constituinte originário;
c. Leis complementares - Regram sobre conflitos de competência e
normas gerais de direito tributário. As leis complementares não criam
tributos, exceto empréstimos compulsórios e competência residual da
União;
d. Leis ordinárias - Todos os tributos, em regra, devem ser criados por
leis ordinárias, que podem instituir, majorar ou extinguir tributos. (os
empréstimos compulsórios são de competência residual da União);
e. Emendas Constitucionais - Revogam ou modificam a legislação
tributária interna. Neste caso, as leis posteriores deverão adequar-se a
esses tratados;
f. Leis delegadas - Pode ser utilizada para criar tributos, exceto aqueles
que exijam criação por lei complementar. As leis delegadas são
elaboradas pelo Presidente da República sobre matérias específica;
g. Resoluções do Senado Federal - estas estabelecem as alíquotas
mínimas e máximas do ICMS, nas operações internas; resolvem os
conflitos que envolvam interesses dos Estados Membro; estabelecem
alíquotas de exportação; fixam alíquotas máximas do ITD;
h. Medidas Provisórias - Instituem impostos em casos de relevância,
urgência e interesse nacional, devendo ser convertidas em lei no prazo
de 60 dias;
i. Decretos legislativos - São atos do Congresso Nacional que
disciplinam matérias privativas do Congresso Nacional.

3.3. Fontes Secundárias

 Decretos - tem a finalidade de possibilitar a aplicação da norma por agentes


administrativos;
 Normas complementares - Explicita as leis, os decretos, os tratados e
convenções internacionais.

Colaboração: Vanda Amorim


4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

A Constituição Federal outorga competência tributária a União, Estado, Distrito


Federal e Município para criar, modificar e extinguir tributos, por meio de lei.

5. CARACTERÍSTICAS:
a. Indelegabilidadem - A competência tributária é indelegável;
b. Irrenunciabilidade - É irrenunciável , uma vez que somente é atribuída
às pessoas políticas de forma originária pela Constituição Federal;
c. Incaducabilidade - O fato de não uso, não significa admitir a
caducidade.

6. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

O Sistema Tributário Nacional compõe-se de:

• IMPOSTOS
• TAXAS
• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
• CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS
• CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

Tributo  é toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou


cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
constituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa, plenamente
vinculada;
• a receita proporcionada pela arrecadação de tributo é da
espécie derivada. Todavia, nem toda receita derivada provém de
tributos. Ex.: multas;

• Tributo Fiscal  quando sua imposição objetiva tão


somente propiciar a arrecadação de recursos financeiros à pessoa
jurídica de direito público;

• Tributo Extra-Fiscal  quando sua imposição não visa


unicamente à arrecadação de recursos financeiros, mas, também,
corrigir situações econômicas ou sociais anômalas;

Colaboração: Vanda Amorim


IMPOSTO  é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal.

Competência Residual  é a permissão dada pela CF à União para a


criação de novos impostos.

Tipos de Impostos 
• sobre o comércio exterior;
• sobre o patrimônio e a renda;
• sobre a produção e a circulação;
• sobre operações relativas a combustíveis, lubrificantes,
energia elétrica e minerais e impostos extraordinários.

TAXAS  podem ser criadas e exigidas ela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos municípios, mas limitados ao âmbito de suas respectivas
atribuições.
• têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia
ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico ou
posto a sua disposição.

Tipos de Taxas 
• taxas de polícia;
• taxas de serviços.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA  podem ser criadas e exigidas pela União,
Estados, Municípios e Distrito Federal, no âmbito de suas respectivas atribuições,
tendo em vista obras públicas de que decorram benefícios aos proprietários
de imóveis;

CONTRIBUIÇÕES “PARAFISCAIS”  são certos tributos que ora são


verdadeiros impostos, ora taxas, e às vezes, um misto destas duas categorias e
que por delegação, são arrecadadas por entidades beneficiárias. Ex.: as
contribuições arrecadadas pelo INSS, pelos Sindicatos, pela OAB e outras
entidades profissionais ou econômicas.

Colaboração: Vanda Amorim


EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS  são tributos criados no caso de
investimento público; possuem natureza contratual.

Elementos Fundamentais 

• discriminação das rendas tributárias - é a partilha das


rendas tributárias entre os membros autônomos da federação (União,
Estado, DF e Municípios); é a outorga de competências (para legislar,
arrecadar ou fiscalizar tributos) e estabelecimento de direitos de
participação no produto da arrecadação;

• repartição das receitas tributárias;


• limitações constitucionais ao poder de tributar.

Poder Fiscal  é o poder que o Estado (Nação politicamente organizada) possui


de criar tributos e exigi-los das pessoas que se encontrem em sua soberania
nacional.

7. PRINCÍPIOS GERAIS TRIBUTÁRIOS

Princípios  são vetores das normas. As normas constitucionais não têm a


mesma importância. Não importa se está implícita ou explícita  a sua
importância se mede pela abrangência da norma.

a) Princípio da Legalidade  ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer


alguma coisa, senão em virtude de lei (princípio da universalidade da
legislação).

• É vedado às pessoas políticas criar ou aumentar tributo sem lei que o


estabeleça; deve ser lei da pessoa política competente (o sistema tributário foi
redundante).
• Em razão deste princípio se exige que só lei reduza tributos, altere os
prazos, parcelamento, obrigação acessória, enfim, tudo que for importante
em matéria tributária deve ser previsto por lei.
• Alguns definem como princípio da estrita legalidade ou da reserva legal da lei
formal o que leva ao princípio da tipicidade fechada da tributação, o que

Colaboração: Vanda Amorim


exige que a lei seja minuciosa, evitando o emprego da analogia ou da
discricionariedade.

b) Princípio da anterioridade  princípio comum do campo tributário, diz que a


lei que cria ou aumenta tributo, ao entrar em vigor, fica com sua eficácia
suspensa até o início do próximo exercício financeiro, quando incidirá e
produzirá todos os seus efeitos no mundo jurídico (não adia a cobrança e sim
suspende a eficácia, não há incidência). Este princípio e o princípio da
segurança jurídica evitam a surpresa.

• As isenções tributárias devem obedecer este princípio.

• Exceções: As exceções a este princípio não podem ser


criadas pelo poder reformador, só pelo poder constituinte originário.
• I I - Imposto sobre importação;
• I E - Imposto sobre exportação;
• I P I (pode ter alíquota alterada por decreto);
• I O F (pode ter alíquota alterada por decreto;)
• Imposto por Motivo de Guerra;
• empréstimos compulsórios (por guerra e calamidade
publica)

• princípio da nonagésima  os impostos só podem ser


cobradas 90 dias após a sua edição.

c) Princípio da segurança jurídica  (ou irretroatividade) - princípio universal


do direito. A segurança jurídica em sua dupla manifestação que é a certeza do
direito e a proibição do arbítrio exige que as leis sejam irretroativas (só
produzem efeitos para o futuro), salvo se para beneficiar o contribuinte
(neste caso depende de previsão expressa). Como acontece no direito penal
a lei deve ser anterior ao fato imponível.
d) Princípio da Isonomia  a lei, em princípio, não deve dar tratamento
desigual a contribuintes que se encontrem em situação equivalente.
e) Princípio da Capacidade Contributiva  faz parte do princípio da isonomia,
consiste em tratar os desiguais de modo desigual, podendo assim o tributo
ser cobrado de acordo com as possibilidades de cada um
f) Princípio da Vedação de efeitos confiscatórios  o tributo deve ser
razoável, não podendo ser tão oneroso que chegue a representar um
verdadeiro confisco;

Colaboração: Vanda Amorim


g) Princípio da Imunidade recíproca das esferas públicas  a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem instituir impostos sobre
o patrimônio, renda ou serviço, uns dos outros
h) Princípio da Imunidade de tráfego  não pode a lei tributária limitar o
tráfego interestadual ou intermunicipal de pessoas ou bens, salvo o pedágio
de via conservada pelo poder público
i) Princípio da Uniformidade nacional  o tributo da União deve ser igual em
todo território nacional, sem distinção entre os Estados
j) Princípio da Vedação de distinção em razão de procedência ou destino 
é vedado aos Estados, ao DF e aos Municípios estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou
destino
k) Princípio da Não-cumulatividade  por este princípio compensa-se o tributo
que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.

• Este princípio não é geral, sendo aplicado apenas no IPI, no


ICMS e em eventuais impostos que vierem a ser criados pela União, na
sua competência residual. Na apuração contábil do IPI e do ICMS, o
imposto a ser pago é lançado como débito, e o que já foi pago nas
operações anteriores é lançado como crédito, a diferença entre esses
débitos e créditos é que efetivamente deve ser recolhido em
determinado período.

l) Princípio da Tipicidade  o tributo só incide no caso de fato ou situação


típica, ou seja, de fato ou situação previamente descrita em lei.

IMPOSTOS DA UNIÃO
IMPOSTO SOBRE II. Cobrado sobre entrada de Art. 153, I, CF
IMPORTAÇÃO mercadorias estrangeiras no país
IMPOSTO SOBRE IE. Cobrado sobre saída de Art. 153, II, CF
EXPORTAÇÃO mercadorias nacionais ou
nacionalizadas do país
IMPOSTO DE RENDA IR. Cobrado sobre renda e Art. 153, III, CF
proventos de qualquer natureza
IMPOSTO SOBRE IPI. Cobrado sobre produtos Art. 153, IV, CF
PRODUTOS industrializados
INDUSTRIALIZADOS
IMPOSTO SOBRE IOF. Cobrado sobre operações de Art. 153, V, CF

Colaboração: Vanda Amorim


OPERAÇÕES crédito, câmbio e seguro relativos
FINANCEIRAS a títulos ou valores mobiliários
IMPOSTO ITR. Cobrado sobre a propriedade Art. 153, VI, CF
TERRITORIAL RURAL territorial rural
IMPOSTO SOBRE IGP. Depende de regulamentação Art. 153, VII, CF
GRANDES FORTUNAS
IMPOSTO Instituído num momento de Art. 154, II, CF
EXTRAORDINÁRIO necessidade eventual, como, por
exemplo, na iminência ou no caso
de guerra externa. Porém este
imposto desaparecerá.
IMPOSTO RESIDUAL Pode ser instituído, porém não Art. 154, I , CF
pode ter fato gerador ou base
cálculo próprios daquelas
discriminados na Constituição
Federal

IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL


IMPOSTO SOBRE ICMS - cobrado sobre circulação Art. 155, I, CF
CIRCULAÇÃO DE de mercadorias e sobre serviços
MERCADORIAS E de transporte interestadual e
SOBRE SERVIÇOS DE intermunicipal.
TRANSPORTE
INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL
IPVA IPVA - Cobrado sobre a Art. 155,II, CF
propriedade de veículos
automotores. COnsiste num tributo
patrimonial sobre veículos,
proporcional à data de fabricação
do carro e ao seu valor de
mercado cobrado anualmente
ITCMD ITCMD - Conrado sobre Art. 155,III, CF
transmissão "causa mortis" e
doação. Seu fato gerador é a
transmissão "causa mortis" de
imóveis e a doação de quaisquer
bens de direitos.

Colaboração: Vanda Amorim


IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL
IMPOSTO IPTU - Cobrado sobre a Art. 156, I, CF
TERRITORIAL propriedade predial e territorial
URBANO urbana. O fator gerador é a
propriedade, condomínio útil ou a
posse de bem imóvel em zona
urbana. Pode ser progressivo.
IMPOSTO ITIV - cobrado sobre a transmissão Art. 156,II, CF
TRANSMISSÃO inter vivos de imóveis. O imposto é
"INTER VIVOS" devido na aquisição por
usucapião.
IMPOSTO SOBRE ISS - O fato gerador é a prestação Art. 156,III, CF
SERVIÇO DE de serviço por empresa ou
QUALQUER profissional autônomo, com ou
NATUREZA sem estabelecimento fixo, tendo
por base de cálculo o preço do
serviço.

Colaboração: Vanda Amorim

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