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No século IV a.C., Parmênides de Eléia concebia o universo como "a massa de uma
esfera arredondada que se equilibra em si mesma, em todos os seus pontos". Heráclito
de Éfeso via o mundo como contínuo movimento e constante vir-a-ser. Dois mil e
quinhentos anos mais tarde, como se prolongasse e desenvolvesse essas intuições
originais, Albert Einstein, que também concebeu o universo como uma esfera, falou "da
razão poderosa e suprema que se revela no incompreensível universo".
Segundo Platão, cuja cosmogonia é expressa no mito do Timeu, pois a física é apenas
um passatempo para o espírito, o mundo, obra de um demiurgo, é belo e vivo. Cópia
corpórea e sensível do modelo inteligível, é habitado por uma alma que mistura três
essências: a indivisível, unidade absoluta do todo inteligível, a divisível, ou
multiplicidade que caracteriza os corpos e seu vir-a-ser, e uma terceira, intermediária, a
existência, que participa das duas primeiras. O centro da alma, uma espécie de
envoltório esférico do corpo do mundo, coincide com o centro do mundo, e seus
movimentos circulares se confundem. O corpo do mundo é composto do fogo e da terra,
entre os quais se interpõe, por razões matemáticas, a água e o ar, matéria ou elementos
que preexistem à ação do demiurgo e cujo começo de organização explica-se
mecanicamente.
A segunda região do universo é a região sublunar, cujo centro é a Terra. Mais distante
do "primeiro motor" que o céu, caracteriza-se pela geração e pela corrupção das
substâncias, cuja matéria não é mais perfeitamente determinada, como a do mundo
sideral, mas é, ao contrário, pura indeterminação. Nesse mundo, onde reina a
contingência, o acidente e o acaso, a descontinuidade é a norma do movimento, mesmo
regular. Os elementos que se constituem nessa região são inferiores ao éter, misturando-
se e transformando-se uns nos outros, o que permite considerá-la a região dos mistos, ou
das misturas. O mundo sublunar está envolvido por uma esfera de fogo que gira com o
primeiro céu, a qual envolve o ar, que, por sua vez, envolve a água, que, finalmente,
envolve a terra.
Embora não se propusesse mais o conhecimento das causas dos fenômenos, mas a
determinação das leis que os regem, a ciência newtoniana, físico-matemática, coincidia
ainda com a física de Aristóteles num ponto capital, a concepção do tempo e do espaço.
Ambas consideram tempo e espaço como quadros invariáveis e fixos, referenciais
absolutos, em função dos quais se explicam os movimentos do universo. A definição
aristotélica do tempo e do espaço, embora date do século IV a.C., prevaleceu na ciência
clássica, na mecânica de Galileu e de Newton, até o advento da física quântica e da
relatividade einsteiniana.
A partir da lei da inércia, tal como foi enunciada por Newton, Einstein reformulou a lei
da gravitação universal, estabelecendo como premissa que as leis da natureza são as
mesmas para qualquer sistema, independentemente de seu movimento. O princípio da
equivalência, entre a gravidade e a inércia, estabelece que não há meio algum que
permita distinguir o movimento produzido pelas forças de inércia do movimento gerado
pela força da gravitação. O princípio permitiu mostrar que nada há de único ou de
absoluto no movimento não uniforme, pois seus efeitos não se podem distinguir dos
efeitos da gravitação. O movimento, portanto, seja qual for, uniforme ou não, só pode
ser observado e calculado em relação a um parâmetro, pois não há movimento absoluto.
Desse ponto de vista, a gravitação passa a fazer parte da inércia e o movimento dos
corpos resulta de sua inércia própria. Sua trajetória é determinada pelas propriedades
métricas do contínuo espaço-tempo, o que permite eliminar a obscura noção de ação à
distância.
A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o
momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do
universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os
pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas
para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os
sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais
para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.
Os Pré-Socráticos
Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga
por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam
muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo
através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos
Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento
defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e
Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
Período Clássico
Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo
objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar
politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os
jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas
qualidades artísticas.
Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e
Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de
chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser
desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos
conceitos gerais para os específicos.
Período Pós-Socrático
Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro
de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da
Grécia.
Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente,
pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma,
o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o
período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o
conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre
todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha
importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com
o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de
pensamento foi Santo Tomás de Aquino.
O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e
o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a
única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os
pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e
Rosseau.
O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade
baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato
histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a
única forma de se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria
marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da
sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia
seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos
trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da
sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para
libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.
Época Contemporânea
Metafísicos:
2 - TUDO É POSSÍVEL
Ontológicos:
Explicação:
1 - O UNIVERSO É INFINITO... ILIMITADO... E PERPÉTUO
Entendendo por UNIVERSO, toda e qualquer coisa que venha a existir em qualquer
plano concebível. Mesmo muito além de nosso Universo conhecido pela Ciência, tudo o
mais que existir fará parte deste Supra UNIVERSO, que envolve todo o Espaço, Tempo,
Dimensão, Essência, Ser e Devir que existam.
Essa definição de UNIVERSO sempre virá destacada, para que não se confunda com
uma idéia de Universo mais limitada, ou mesmo de universo de forma mais coloquial.
Portanto o Universo pode ter começado com o Big Bang, mas O UNIVERSO sempre
existiu.
O UNIVERSO É INFINITO!
INFINITO é o que não tem fim, mas não apenas fim, ele não têm limites, é
ILIMITADO.
Admitir algum limite para o UNIVERSO seria negar sua característica de infinitude.
Querer que todo o UNIVERSO esteja submetido às mesmas e imutáveis leis físicas
seria limitá-lo, o que é impossível. Sendo assim, muito além do Universo que
conhecemos, existem INFINITOS outros Universos dentro do grande UNIVERSO, com
infinitas combinações de naturezas e com todas as ilimitadas e infinitas possibilidades
manifestadas em algum lugar ao longo de toda a ETERNIDADE.
Como seria um Universo limitado? O que haveria além deste limite? O que havia antes
do Big Bang? O que haverá depois do Big Crunch? Se houver Big Crunch.
A matéria do Big Bang seria formada do Nada? Se sim, o que a formou? Deus?
Essas questões são por fim, inacessíveis a mente humana, estão além dos domínios da
Ciência, da Religião e mesmo da Filosofia.
2 - TUDO É POSSÍVEL
Devem existir infinitas realidades paralelas à nossa. Num desses Universos cópias,
apenas um Quark está ligeiramente em um local diferente do que no nosso Universo, em
outro, cadeias inteiras de átomos se posicionam de forma diferente, em mais outros
substâncias mais complexas estão em outros lugares e em outros estados, até que em
alguns Universos haverão planetas distintos, processos históricos diferenciados e
versões alternativas de nosso mundo com características completamente diferentes.
Se há de fato algo que não seja possível, não acredito que sejamos sequer capazes de
concebê-lo mentalmente. Se algo pode existir em nossa concepção imaginária, ela
precisará de um correspondente manifestado em nosso infinito UNIVERSO.
Não creio que nossa mente seja mais poderosa que o UNIVERSO, aponto de conceber
mentalmente algo que seja impossível ao UNIVERSO.
Por mais absurdas que sejam tais elucubrações. Elas Têm que ser REAIS!
É preciso antes de tudo promover uma diferenciação entre dois tipos de Paradoxo.
Uma mutilação é ruim? Depende, pode ser considerada boa se promover uma
reviravolta positiva no indivíduo.
Em síntese. Não há nada que não possa ser visto de várias formas diferentes, sob
infinitos pontos de vista cada qual com suas peculiaridades próprias.
A maior evidência disso, é que não existe qualquer pergunta onde a resposta Depende
não seja válida, ainda que seja a pergunta mais direta é binária possível. Como por
exemplo:
Ainda que de forma imprevisível, é sempre possível saltar para fora do sistema, violar
as regras e apelar para a intrínseca Relatividade de tudo o que existe. Por isso, o
PARADOXO RELATIVO está em tudo.
A Filosofia Exeriana têm propósitos, mesmo sendo um produto da cultura e do devir, ela
possui um objetivo definido, mas não pretende se estabelecer como uma nova verdade,
no máximo talvez, como uma verdade pessoal e íntima.
Ela pretende ser útil, esclarecedora e prática, mas o Princípio do Paradoxo sempre irá
lembrá-la que ela é relativa.
Uma forma de vida qualquer possui um grau de complexidade maior que de uma rocha.
Os aminoácidos, as bactérias unicelulares, os seres multicelulares, evoluem em graus de
complexidade bio química cada vez mais diversificado
No topo da escalada evolutiva estão os animais superiores, que reúnem o maior número
de elementos químicos distintos e em cujo metabolismo existem as mais complexas
relações físico químicas, principalmente os animais de sangue quente.
Os mamíferos são sem dúvida os mais complexos. Mas o que tornaria o homo sapiens
ainda mais complexo que os demais mamíferos?
Sendo assim, o homo sapiens é fisicamente a estrutura mais complexa que nós mesmos
reconhecemos em todo o Universo por nós já desvendado.
Haverão coisas ainda mais complexas? Provavelmente. Mas por enquanto o que
comprovamos é isso. Somos os degrau final da evolução, o estágio mais recente e mais
avançado.
Como se isso já não bastasse, ainda desenvolvemos algo único, uma cultura, capaz de
nos possibilitar entre outras coisas, aumentar a complexidade do fenômeno humano. Ou
seja, a cultura humana é a mais recente e avançada criação do Universo.
E essa inteligência, essa consciência de nós mesmos, está levando o Ser Humano a
tentar entender a si próprio, a natureza e o Universo.
Se fizermos uma analogia com o nosso corpo, diríamos que nosso estômago é
consciente? Que nosso pé é consciente? Que nosso sangue é consciente?
Talvez, mas uma coisa é certa, nós somos seres conscientes, e pelo menos parte desta
consciência está no cérebro. Simplificando, é como se nós, Seres Humanos, fossemos a
Consciência do Universo, ao mesmo tempo que fazemos parte dele.
Se uma parte do corpo é consciente, então dizemos que aquele ser é Auto Consciente.
Mas esse conceito pode ser estendido sim, ao metafísico. Afinal se tudo o que se tornou
gradativamente mais complexo aumentou seu nível de Consciência, então é claro que o
potencial para desenvolver tal Consciência é inerente a tudo no Universo.
Agora extrapolando nossa esfera de domínio científico, a esfera terrestre. Não creio
haver qualquer motivo razoável para duvidar da existência de outras formas de vida tão
ou mais complexas que a nossa em outras partes mesmo do Universo conhecido.
Então teríamos consciências espalhadas em diversas partes do Universo, que estaria
recheado de consciências, aumentando mais ainda sua natureza Auto Consciente.
POR QUÊ?!?!?!?
Por que vivemos? Para onde vamos? De onde viemos? Pra quê viver? Por que nascer e
morrer?
Qual o significado de tudo? Existe vida após a morte? Por que não queremos morrer?
São as questões que assolam toda a história humana, que sempre perturbaram a todos,
que jamais forram plenamente respondidas e que nos acompanharão por toda a vida.
Queremos saber das coisas ao nosso redor, saber sobre nós mesmos, sobre o Universo e
o real.
Por quê?!?!
Não é possível responder satisfatoriamente a essa pergunta, saber de onde vêm esse
vontade, esse impulso para o conhecimento. Mas é esse impulso que determina todo o
fenômeno humano.
É por isso que digo, que no fundo a FILOSOFIA sempre esteve presente de um modo
ou de outro na cultura humana, ela pode ter se estruturado na Grécia Antiga, mas no
fundo, todos buscam a sabedoria.
Naquela matéria original, que deve ter existido no centro do espaço cósmico, certamente
estiveram reunidos todos os prótons, nêutrons e elétrons que hoje existentes em
qualquer parte do Universo.Essa massa ainda não teria a estrutura atômica ou molecular.
Essa matéria teria sido batizada pelo astrofísico Milne de Ylem, que quer dizer “ventre
gerador”.
A incalculável pressão no interior do Ylem determinou a elevação de sua temperatura a
bilhões de graus. E foi em conseqüência dessa alta temperatura e a pressão fez que o
ovo cósmico explodisse.(Ovo cósmico ou ovo pré-atômico, que era o conjunto de todos
os Ylem) Lançando enormes fragmentos do Ylem em todas as direções.
A partir da explosão em que os Ylem foram lançados para longe, os átomos procuravam
alcançar um estágio de equilíbrio elétrico com os prótons, começavam então a surgir os
primeiros átomos.
A formação em seqüência dos átomos dos vários tipos de elementos químicos deve ter
levado muito tempo, mas permitiu o aparecimento de imensas massas gasosas e de
poeira cósmica, que se expandiram pelo espaço. Com a condensação desses gases e da
poeira cósmica, nasceram as primeiras nebulosas, só que muitos bilhões de anos depois
é que a densidade aumentou no interior de cada grande massa, levando a formação das
estrelas e das galáxias, e com a ação da gravidade a meteria ficou girando sobre si
própria, foi se condensando e chegou mesmo a formar corpos celestes de extraordinária
densidade.
Dessa forma, nasceu o Universo, dentro dele, a Via-láctea, apenas uma galáxia que não
é das maiores dentre milhões de outras. E quase na borda dessa imensa nuvem luminosa
em forma de disco, com seca de 100 bilhões de astros, nasceu uma modesta estrela, que
também não é das maiores, e que recebeu o nome de SOL.