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27/06/2018 Técnicas de estudo: as 10 melhores formas de estudar, segundo a ciência

Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista científica Psychological Science


in the Public Interest avaliou dez comuns técnicas de estudo para classificar quais
possuem de fato a melhor utilidade.

O resultado do paper (íntegra aqui) traz algumas surpresas para o estudante.

Técnicas de estudo bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar


mnemônicos, visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram
classificadas como as de utilidade mais baixa.

Três técnicas de estudo foram encaradas como de utilidade moderada: interrogação


elaborativa, auto-explicação e estudo intercalado.

E as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na aprendizagem foram as


técnicas de teste prático e prática distribuída.

É a ciência desaprovando boa parte das minhas técnicas de estudo, muito baseado em
resumos, grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a
impressão que eu tinha de que a realização de exercícios em doses cavalares era
extremamente efetiva para o estudo para concursos públicos.

Antes de prosseguir, lembre-se de que o ranking reflete os resultados da pesquisa,


porém cada pessoa tem suas próprias técnicas de estudo e nada está escrito em
pedra. Dito isto, falemos agora sobre as dez técnicas de estudo, das piores para as
melhores.

1. Grifar, a de menor utilidade entre as técnicas de estudo

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Tão fácil quanto ineficiente.

Prepara-se para dar um descanso ao seu grifador amarelo. O estudo aponta que a
técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efetiva pelos mesmos
motivos pelos quais é tão popular: praticamente não requer esforço.

Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando


conhecimentos. Então, grifar só pode ter alguma (pouca) utilidade quando combinada
com outras técnicas ou quando você já está cansado.

2. Releitura (utilidade: baixa)

Deixa eu ler pela quinta vez…

Reler um conteúdo, em regra, é menos efetivo do que as demais técnicas


apresentadas.

O estudo, no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading)


podem ser melhores do que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de
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tempo.

A dica é reler imediatamente depois de ler, por diversas vezes.

3. Mnemônicos (utilidade: baixa)

Remember, remember, SoCiDiVaPlu.

Segundo o dicionário Houaiss, mnemônico é algo relativo à memória; que serve para
desenvolver a memória e facilitar a memorização (diz-se de técnica, exercício etc.);
fácil de ser lembrado; de fácil memorização.

Em apostilas e sites de concursos públicos, é muito comum ver o uso de mnemônicos


com as primeiras letras ou sílabas, como SoCiDiVaPlu para decorar os fundamentos da
República Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição).

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O estudo da Psychological Science in the Public Interest mostrou que os mnemônicos


só são efetivos quando as palavras-chaves são importantes e quando o material
estudado inclui palavras-chaves fáceis de memorizar.

Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram


ser bem aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos
e pouco tempo antes de teste.

4. Visualização (utilidade: baixa)

Exemplo de mapa mental.

Os pesquisadores pediram que estudantes imaginassem figuras enquanto liam textos.


O resultado positivo foi apenas em relação a memorização de frases. Em relação a
textos mais longos, a técnica mostrou-se pouco efetiva.

Surpreendentemente (ao menos para mim), a transformação das imagens mentais em


desenhos também não demonstrou aumentar a aprendizagem e ainda trouxe o
inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.

Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses
consistem além de desenho a conexão de ideias e conceitos.

De qualquer maneira, o resultado do estudo é que a visualização não é uma técnica


efetiva para provas que exijam conhecimentos inferidos de textos.
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5. Resumos (utilidade: baixa)

Vou resumir para você.

Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias sempre foi
uma técnica quase intuitiva de aprendizagem.

O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas
objetivas.

Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é
mais útil do que grifar e reler textos. O paper diz que a técnica pode ser uma estratégia
efetiva para estudantes que já são hábeis em produzir resumos.

6. Interrogação elaborativa (utilidade: moderada)

Por que é que a vida é assim?

A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por


que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.
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O estudante devem concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?.

Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como
SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa
humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado
democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas
principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.

Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se
em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.

Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um


grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.

7. Auto-explicação (utilidade: moderada)

Entendeu, Eu Mesma?

A auto-explicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos


mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias
palavras para você mesmo.

O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e


não após o estudo.

8. Estudo intercalado (utilidade: moderada)

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Vou alternar as matérias, na ordem dessa pequena pilha.

O estudo intercalado é o que chamamos de rotação de matérias em posts anteriores.

A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou
intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória.

Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados


envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).

O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a


pessoa consiga manter-se mais tempo estudando.

9. Teste prático (utilidade: alta)

Simular é o melhor caminho.

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Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores
maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é
até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas.

No caso específico de concursos públicos, a recomendação é fazer toneladas de


exercícios de provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está
estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela frente.

Como já recomendamos anteriormente, a maneira mais fácil de realizar testes é


utilizando sistemas específicos para isso, como o site Questões de Concursos.

10. Prática distribuída (utilidade: alta)

Vou rever o conteúdo a cada 15 dias.

A prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de


concentrar toda a aprendizagem em um bloco só (a.k.a. na véspera da prova).

Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de


10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você
quer lembrar algo por cinco anos, vocÊ deve espaçar seu aprendizado a cada seis
meses. Se quer lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia.

A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em


pequenos períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por
exemplo, uma hora de manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.

Essa é exatamente a teoria de Tony Schwartzaplicada em técnicas de timebox como


a Pomodoro Technique.
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Quais as suas técnicas de estudo?

Se você está estudando algo, seja para concursos ou não, deixe suas opiniões sobre a
pesquisa na caixa de comentários.

Quais dessas técnicas você utiliza? Você concorda com os resultados? Que outras
técnicas de estudo você recomendaria?

Fonte: Big Think

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