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Como funciona o Controle de Estabilidade

(ESP)
Entenda como esse mecanismo garante a prevenção de acidentes e recoloca
seu carro nos trilhos.

O Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP®) chegou aos mercados em 1995


através da BMW e da Volvo. Mas, a história do sistema começou alguns anos
antes, quando também estavam sendo desenvolvidos os controles de tração.

Esse tipo de mecanismo pode chegar até você com algumas nomenclaturas
diferenciadas, a exemplo do DSC (Controle Dinâmico de Estabilidade), VSA
(Assistência à Estabilidade do Veículo) ou VSC (Controle de Estabilidade do
Veículo). Na prática, as vantagens e a segurança do equipamento são as
mesmas.

Corrigir a trajetória do carro em situações de curvas muito rápidas e desvios é


a principal função do controle eletrônico de estabilidade. Ele age de forma
invisível de modo a estabilizar o veículo em momentos de risco, recolocando-o
em sua trajetória original.

Assim como os freios antitravamento (ABS) e o controle de tração, O ESP atua


como um mecanismo a mais para garantir a segurança do condutor e tem se
tornado uma exigência cada vez mais comum nos países desenvolvidos. Não
raro, também já é um equipamento de série em modelos de segmentos
inferiores.

Depois do cinto de segurança, tornou-se um dos mais importantes itens de


prevenção de acidentes no trânsito. De acordo com alguns institutos de
pesquisa, sua eficácia na prevenção de acidentes fatais pode chegar a até
43%. Os defensores mais entusiastas acreditam que ele pode prevenir até 80%
dos acidentes causados por derrapagem.
Componentes do ESP

Na ilustração abaixo, vamos exemplificar um modelo de ESP da fabricante


Bosch. Conheça cada um dos componentes desse modelo.

1) Modulador Hidráulico com Unidade de Comando Integrada

Opera os comandos da unidade de comando e regula os freios por meio de


válvulas solenoides. Funciona como uma ligação entre o cilindro mestre e os
cilindros de roda. Fica instalado na parte de compartilhamento do motor. A
unidade do comando assegura as tarefas elétricas e as funções de controle do
sistema.

2) Sensor de Velocidade de Roda

A unidade de comando utiliza esse tipo de sensor para medir a velocidade do


veículo. Para isso, ela utiliza dois princípios de operação diferenciados: o
sensor de velocidade de roda passivo e o ativo. Ambos calculam a velocidade
da roda sem contato, por meio de campos magnéticos. Esses sensores
identificam o sentido de rotação e a imobilização das rodas.
3) Sensor de Ângulo de Direção

É quem mede a posição do volante. Faz isso por meio do ângulo de direção, da
velocidade do veículo e da pressão de frenagem pretendida. Ou, ainda, através
da posição do pedal do acelerador. Juntos, calculam o percurso que o
motorista pretende seguir.

4) Sensor Yaw e de Aceleração Lateral

É quem registra todos os movimentos do veículo ao redor do seu eixo vertical.


Trabalha junto com o sensor de aceleração lateral integrado e determina a real
trajetória do veículo, calculando e comparando com a intenção do motorista.

5) Comunicação com o sistema de gerenciamento do motor

A unidade de comando do motor se comunica com a central do ESP e, nesse


momento, pode reduzir o torque do motor caso o condutor tenha feito uma
brusca aceleração. Também compensa a derrapagem excessiva gerada pelo
torque de tração.
Como Funciona

Quando detecta, a partir de seus sensores, algum desvio na trajetória do


volante, o ESP aciona os freios individualmente por meio de atuadores
hidráulicos. Além disso, conecta-se com a potência do motor e recoloca o carro
nos trilhos.

Os sensores ficam localizados na central eletrônica do ESP, que recebe


informações por segundo e por isso consegue detectar imediatamente qualquer
anormalidade.

É importante destacar que o acionamento dos freios individualmente só ocorre


porque qualquer carro com ESP já possui um sistema ABS, que cumpre seu
papel de evitar o travamento de rodas nas frenagens.

A ação do ESP acontece sempre em frações de segundo e o próprio condutor


do veículo nem se dá conta do processo mesmo que continue pressionando o
acelerador. Em grande parte dos casos, durante a atuação do sistema, uma
luz-piloto pisca no painel, sinalizando para o motorista que o sistema entrou em
ação.

O ESP não amplia a aderência dos pneus, assim como não há como garantir
estabilidade absoluta. Se o limite de aderência for atingido, não há como evitar
um acidente.

Opcional

Para os condutores que não são adeptos à intervenção de sistemas


eletrônicos, existe a possibilidade de desativação do ESP.

Vamos exemplificar com o modelo Mercedes C 63 AMG. Nele, o motorista


pode escolher os modos de funcionamento do ESP:

 Normal: assim que detecta a saída da trajetória, o sistema entra em


ação.
 Esporte: permanece monitorando as ações do motorista. Mas, em uma
acelerada brusca em uma curva, age de forma mais discreta.
 Desligado: como o próprio nome diz, não funciona.
Quando o condutor utiliza os freios e o veículo encontra-se no modo esporte ou
desligado, o sistema entende que precisa entrar em ação e retoma o modo
normal.

O luxo dos Controles de Estabilidade

O sistema ESP tem evoluído consideravelmente nos últimos anos. Em alguns


modelos, ele também apresenta uma análise de tendência a capotamento.
Outros, já levam em consideração se o veículo traciona um reboque. Há
também aqueles em que a assistência elétrica da direção é controlada, de
modo a criar mais peso ao volante no momento de uma direção incorreta.

Todas essas funções adicionais agregam valor e segurança ao veículo. O


mercado já disponibiliza tais extras e muitas outras novidades devem surgir nos
próximos anos. Veja, abaixo, detalhes das opções adicionais.

Controle de arrancada em subida

Facilita a arrancada em um plano inclinado, pois mantém os freios acionados


por dois segundos após o condutor ter soltado o pedal do freio.

Assistente Hidráulico de Frenagem

No momento de uma frenagem de emergência, esse mecanismo monitora a


pressão do pedal do freio e do gradiente de pressão. Caso o condutor não freie
o suficiente, o Assistente Hidráulico amplia a força de frenagem ao extremo e
reduz a distância de paragem.

Controle Adaptativo de Carga

Como a posição da carga de um veículo comercial pode sofrer variações


durante o percurso e impactar na condução do veículo, esse mecanismo
identifica as alterações na massa e no centro de gravidade ao longo do eixo
longitudinal do veículo e faz adaptações para os sistemas de ABS, TCS e ESP
à carga do veículo. É uma forma de otimizar a eficácia da frenagem, da tração
e da estabilidade. Atua ainda na redução do risco de capotamento. Além disso,
reduz o desgaste das pastilhas dos freios.
Mitigação de Capotamento

Garante a monitorização intensiva do comportamento do veículo com a ajuda


dos sensores do ESP e age no sentido de prevenção de um capotamento ao
frear as rodas individualmente e reduzir o torque do motor.

Sistema de monitoramento da Pressão dos Pneus

Quando ocorre uma perda de pressão no pneu leva-se a rotação da roda a


atingir uma velocidade anormal. Com esse item adicional, o condutor garante o
monitoramento da pressão dos pneus sem ser necessário o uso de sensores
de pressão.

Mitigação de Oscilação de Veículos Rebocados

Serve para identificar os movimentos de oscilação e intervir no freio individual


das rodas do veículo rebocador. Dessa forma, o veículo rebocador e o
rebocado permanecem controlados até uma velocidade segura e estabilizada.

Saiba mais

A primeira avaliação do sistema ESP foi realizada na superfície de um lago


congelado, em 1995, com a quase inexistente aderência entre os pneus e o
gelo.

A Mercedes-Benz foi pioneira no desenvolvimento do ESP. No Brasil, o modelo


Classe A foi o primeiro a disponibilizar o equipamento.

Na Europa, a partir de 1º de novembro, todos nos novos veículos já devem


apresentar obrigatoriamente o controle de estabilidade como item de série.

A quantidade de veículos que dispõem do ESP tem aumentado


consideravelmente e deve ser intensificada nos próximos anos. Na Europa, os
veículos dos segmentos Premium e médio já o consideram como equipamento
padrão de segurança. Nos carros pequenos, ele é apresentado como opcional
ou indisponível. A dica, para quem pretende adquirir veículos grandes ou
pequenos é solicitar o sistema de segurança como opcional, caso ele não
esteja integrado como equipamento de série.

Outra dúvida a ser esclarecida é quanto à necessidade de ligar o ESP. Na


verdade, ele está sempre ligado e ativo no momento em que você dá partida ao
motor. Alguns modelos apresentam um interruptor do ESP que só o desativa.
Mas, facilmente você percebe que ele está ligado, pois no painel de
instrumentos sempre acende um aviso. Recomenda-se a desativação do TCS
apenas para situações em que o condutor prefere deixar as rodas derraparem,
como por exemplo, em conduções off-road ou na neve.

O controle de estabilidade não pode ser incorporado ao veículo após a sua


fabricação.

Escândalo.

Em 1997, a Mercedes precisou instalar o sistema em mais de 130 mil


exemplares usados do Classe A (da primeira geração) após um incidente. O
carro, que estava sendo testado por um jornalista sueco, capotou durante um
ensaio que simulava mudança rápida de direção, o polêmico “teste do alce”.

Desde então, todos os Classe A passaram a ser equipados de fábrica com o


dispositivo – sem possibilidade de desligá-lo.
Veja por que o Controle de Estabilidade (ESP) é mais
importante do que você imagina

O ESP (“Electronic Stability Program”) é o sistema de controle de estabilidade.


Sua função é corrigir a trajetória do veículo em determinadas situações
identificadas por meio de diversos sensores. Quando ocorrem desvios
repentinos ou acentuados, ele aciona os freios em cada roda para acertar a
direção do carro. Se necessário, também pode reduzir o torque em
determinadas rodas.

Nos países desenvolvidos, a importância do ESP já é bastante reconhecida.


Por conta disso, já é obrigatório em grande parte deles. Para que você tenha
uma ideia, a própria Argentina já oficializou sua obrigatoriedade a partir de
2018. Aliás, sempre é bom lembrar que a segurança afeta nossas vidas e
nossa saúde e, por isso, merece ser tratada como prioridade.

Enquanto isso, no Brasil a maior parte das pessoas ainda não sabe da
importância do Controle de Estabilidade em seus carros. Aliás, há inclusive
sedans à venda por quase R$ 100 mil e que não contam com este
equipamento. Ainda mais grave, existem SUVs à venda por perto de R$ 140
mil sem o ESP. Mas felizmente ela passará a ser obrigatório no Brasil a partir
de 2020 para os carros novos.

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