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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ/UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS-CCN


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
PROFESSORA: MARIA LETÍCIA VEGA

PRÁTICA 6: CALORIMETRIA

FÁBIO RENAN GALVÃO SOARES


MATRÍCULA: 2014954113
DARLAN DA SILVA VELOSO
MATRÍCULA: 2014955504
RAVEL LUCAS LIMA E SILVA
MATRÍCULA: 2014953555

TERESINA 01 DE JUNHO DE 2015


Sumário
1. Resumo ............................................................................................................................................ 3

2. Introdução ....................................................................................................................................... 3

3. Objetivos da Prática ........................................................................................................................ 4

4. Materiais da Prática ......................................................................................................................... 4

5. Procedimento Experimental ............................................................................................................ 4

6. Resultados e Discussão ................................................................................................................... 4

7. Conclusão ........................................................................................................................................ 6

8. Bibliografia ..................................................................................................................................... 7
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1. Resumo
A calorimetria é o ramo da física que se ocupa dos fenômenos decorrentes da
transferência dessa forma de energia chamada calor [1]. Calor pode ser definido como a
energia térmica em trânsito de um corpo a outro. Existem algumas propriedades envolvendo
calorimetria são elas: (Princípio de transformações inversas: a quantidade de calor que um
corpo recebe é igual, em módulo, à quantidade de calor que um corpo cede ao voltar, pelo
mesmo processo, à situação inicial; Princípio da igualdade das trocas de calor: Quando vários
corpos trocam calor apenas entre si, a soma das quantidades de calor a que alguns cedem é
igual em módulo, à soma das quantidades de calor que os restantes recebem; Princípio
equilíbrio térmico: Quando vários corpos inicialmente a temperaturas diferentes trocam calor
entre si e somente entre si. [2]). Este experimento tem como objetivo claro determinar a
capacidade térmica de um calorímetro, e o calor específico de um objeto. O auxílio de alguns
materiais é de grande importância para a concretização do experimento, entre eles o
calorímetr, Xplorer GLX, sistema de aquecimento, balança e termômetro. Os resultados que
merecem destaque são para a média da capacidade térmica do calorímetro obtida na primeira
parte que foi de (30,14±4,22) cal/°C. Na segunda parte a média do calor específico com
amostra metálica foi de (0,114±0,004) cal/g°C, com um erro teórico de 4,2%. Na parte III, foi
encontrado com os dados obtidos na tabela 3, uma média de (405,8±238,2) cal/g e um erro
teórico de 407,25%, para o calor latente de fusão do gelo. Todos esses valores podem ser
vistos na analise e discussão deste relatório, alem de alguns outros resultados encontrados.
2. Introdução
Calor específico pode ser definido como a quantidade de calor necessário para a
variação da temperatura, assim determinar a quantidade de calor na troca de sistema com o
ambiente externo. Esse calor pode ser obtido pela equação 1.
(1)

Na equação (1), o Cp representa o calor específico, o Q representa a quantidade de


calor, m representa a massa da amostra, e ∆T a variação de temperatura.

A capacidade térmica pode ser definida como a quantidade de calor necessária para
variar em 1°C a temperatura de todo um corpo [3]. A sua fórmula é definida na equação (2).

(2)

A unidade no sistema internacional é cal/°C.


Já calor latente pode ser definido como o quanto de calor é necessário um corpo
receber ou ceder para que haja a troca de estado físico. Isso é dado pela equação (3).
Q = m.L (3)
onde:
L é o calor latente da substancia,
Q é a quantidade de calor, e
m é a massa.
Calorímetro é o equipamente usado em todo o experimento, para a medição da troca
de calor dos sistemas. Sendo que a temperatura não é constante, pelo fato da troca de calor
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com o ambiente durante a realização do experimento, ou seja, a quantidade de calor perdido


para o ambiente externo resulta na variação da temperatura com o tempo, em forma
exponencial.

3. Objetivos da Prática
Determinar a capacidade térmica de um calorímetro
Determinar o calor específico de amostra metálica
Determinar o calor de fusão da água.
4. Materiais da Prática
Calorímetro
Xplorer GLX
Sistema de aquecimento
Água
Becker
Balança
Termômetro
Amostra metálica
Gelo
Seringa
5. Procedimento Experimental
A experiência é dividida em três partes, sendo que na primeira determinaremos a
capacidade térmica do calorímetro com seu desvio padrão. Primeiramente medi-se a massa do
calorímetro vazio, para posteriormente com a ajudar do aparelho Xplorer GLX, medir a
temperatura no interior do calorímetro em torno de 1 minuto, antes de adicionar água
aquecida. Logo após adiciona-se uma quantidade de água, e esperar até o sistema atingir a
temperatura de equilíbrio. Feito isso se mede a massa novamente do calorímetro com a água.
O procedimento é repetido durante três vezes. Na segunda parte, determinaremos o calor
específico da amostra metálica. O processo experimental consiste em medir novamente a
massa do calorímetro sem água, e posteriormente a massa do objeto metálico. Logo após
adicionar certa quantidade de água no calorímetro a temperatura ambiente, enquanto a
amostra metálica é colocada dentro do sistema de aquecimento, durante 1 minuto. Feito isso,
antes de colocar a amostra no interior do calorímetro, deve se medir a temperatura da amostra
metálica e espera o sistema atingir a temperatura de equilíbrio, e posteriormente medir a
massa do calorímetro com a água, esse procedimento deve ser repetido três vezes. Já parte III
no qual tem como objetivo determinar o calor latente de fusão, inicia-se novamente com a
medição da massa do calorímetro sem água. Após feito isso, deve-se medir a temperatura do
interior do calorímetro, enquanto a água é aquecida, ambos em torno de 1 minuto. Então se
mede a temperatura e massa do gelo e só então o coloca rapidamente dentro do calorímetro, e
assim se deve esperar ate que atinja a temperatura de equilíbrio.
6. Resultados e Discussão
O experimento inicia-se com as devidas medições necessárias, tais como a massa do
calorímetro sem água que é de 26g, está não é colocada na tabela por se tratar de uma medida
usada nas três partes do experimento. Após o fim do experimento algumas medições são
importantes para análise da experiência, como: MH2O que representa a massa da água; TH2O é a
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temperatura inicial da água; TFH2O é a temperatura final da água; TCal é temperatura inicial do
calorímetro; TFCal é a temperatura final da água e CCal a capacidade térmica do calorímetro.
Todos os resultados obtidos podem ser visto na tabela N°1.
Tabela N°1: Dados obtidos na parte I da prática
MH2O (g) TH2O (°C) TFH2O (°C) TCal (°C) TFCal (°C) CCal (cal/°C)

1 21 24 50 24,9 42,5 31,02

2 22 24 50 25,9 48,3 25, 54

3 22 24 50 25,7 42,6 33,85

Na tabela 2 são apresentados os resultados obtidos na segunda parte da experiência


usando uma amostra metálica, para que com os dados obtidos em experimento, se possa obter
o calor específico do corpo. Os resultados são apresentados na tabela N°2.
Tabela N°2: Resultados obtidos na parte II da prática
1 2 3

TCal (°C) 26,4 26,4 26,2

TfCal (°C) 36,8 36,7 36,1

MH2O (g) 43 42 41

TH2O (°C) 26,4 26,4 26,2

TfH2O(°C) 36,8 36,7 36,1

Mam (g) 111 111 111

Tam (°C) 94,9 94,8 93,9

Tfam (°C) 36,8 36,7 36,1

0,118 0,115 0,110


Cam ( )
6

No procedimento da parte III, foi usado gelo para que se pudesse determinar o calor
latente de fusão do gelo os resultados obtidos nos testes podem ser visto na tabela 3:
Tabela N°3: Dados obtidos na parte III da prática
Tfgelo (°C) Tgelo (°C) Mgelo (g) MH2O (g) TF (g) TI (°C) LF

1 24,8 -1 2 30 24,8 47,7 675,7

2 19 -1 4 30 19 40,4 316,7

3 13,6 -1 6 30 13,6 36,3 225,1

Com todos os dados obtidos nas tabelas 1,2 e 3 é possível observar que a parte I e II
aproximou-se mais dos resultados da literatura no qual na parte I, a média da capacidade
térmica do calorímetro foi de (30,14±4,22) cal/°C, ou seja, apresentou um desvio padrão
pequeno, na parte II que tinha como objetivo encontrar o calor específico por mistura, no qual
foi utilizado uma amostra metálica, os resultados obtidos estiveram também dentro dos
limites aceitos na literatura, com a média de (0,114±0,004) cal/g°C com um erro teórico de
4,2%.
Porem na parte III, por motivos desconhecidos, apresentou errados considerados
relativamente altos para a literatura, com os resultados obtidos em três tentativas, o valor
médio encontrado para o calor latente de fusão do gelo foi de (405,8±238,2) cal/g com um
erro teórico de 407,25%.
Apesar da parte III ter apresentado essa tamanha diferença, o experimento pode ser
tido como um sucesso, pois com ele, foi possível compreender todo embasamento teórico
encontrado na literatura, sobre a calorimetria, e comprova-los através dos cálculos realizados.
7. Conclusão
Com base nos resultados do experimento, podemos afirmar alguns itens de base
teórica sobre a calorimetria, apesar de ter obtido um grande erro em uma parte do
experimento. Com o experimento foi possível verificar a influencia do calorímetro para o
estudo de trocas de calor, garantindo melhor desempenho e admitindo resultados mais
precisos, pois o calorímetro tem como objetivo isolar o sistema. Com o experimento da parte
I, foi possível determinar a capacidade térmica de um calorímetro, no qual obtivemos o valor
de (30,14±4,22) cal/°C. A calorimetria mostra que determinadas substâncias tem maior
facilidade ou dificuldade na troca de calor, seja com o ambiente ou com outra substância, essa
capacidade é chamada calor específico, e através da parte II do experimento determinamos o
calor específico de uma amostra metálica, no qual obtivemos o valor de (0,114±0,004)
cal/g°C com erro teórico de 4,2%. As substancias em geral possuem pontos de fusão e
vaporização, e com o estudo da calorimetria conseguimos determinar a quantidade de calor
necessária para essa mudança de fase. Na parte III do experimento calculamos o calor latente
de fusão da água, e obtivemos o valor de (407,8±238,2) cal/g, com erro teórico de 407,25%.
Com base no experimento e dos resultados obtidos, foi mostrado com êxito os conceitos
fundamentais de calorimetria. Sendo assim alcançados todas as expectativas e objetivos da
prática sendo considerada como um sucesso.
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8. Bibliografia
[1] http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/fisica/resumo-fisica-calorimetria-646800.shtml

[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Calorimetria

[3] http://www.coladaweb.com/fisica/termologia/calorimetria

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