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ANOTAÇÕES SOBRE O DIREITO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

1) Breve histórico

Atualmente, o nosso ordenamento jurídico protege a população infanto-


juvenil, considerando a criança e o adolescente como sujeitos de direitos com
proteção integral. Seus direitos estão previstos na Constituição da República
de 1988, em Tratados e Convenções Internacionais, e também em legislação
infraconstitucional como o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº.
8.069, de 13/julho/1990.
Nem sempre foi assim, já que para os povos antigos os filhos não eram
tidos como sujeitos de direito, sendo considerados como objetos, e servindo à
autoridade paterna.
Na Roma antiga existia o pátrio poder, onde o pai tinha sobre o filho o poder
da sua vida e morte, podendo puni-lo conforme o seu entendimento e vendê-
lo, mas esse poder absoluto foi sendo modificado com o tempo.
Influenciado pelo estoicismo e pelo cristianismo, O Direito Medieval
suavizou o tratamento aos menores, não faltando estes com o respeito à
autoridade do pai.
No Direito Canônico atenuou-se o jugo parental sobre os filhos pelos
doutores da Igreja, levando em consideração ainda o princípio reverencial
como preceito religioso e a proteção dos menores na sociedade.
O Direito do menor sofreu modificações da Idade Média para a Moderna,
por causa do excesso de autoridade paterna sobre os filhos, e abusos
sofridos por estes nas prisões pedidas pelos tutores e seus próprios pais. As
regras passaram a exigir para os menores: educação, alimentos casa, roupas
e cuidados com a sua saúde.
No Direito Penal aos poucos a filosofia educativa foi substituindo a filosofia
de repressão, surgindo legislações especiais em vários países.
Criada a Declaração dos Direitos da Criança, de Genebra, em 1924, pela
Liga das Nações, vários Estados, filiados a ela, receberam a recomendação
de adotá-la para benefício da população infanto-juvenil.
Pioneiramente na América Latina, em 12 de outubro de 1927, pelo Decreto
nº. 17943-A, foi criado o primeiro Código de Menores do Brasil, protegendo
juridicamente a criança e o adolescente, seguido pela Lei nº. 6.697, de 10 de
outubro de 1979, Código de Menores, cuidando do menor em situação
irregular.
A Constituição da República de 1988, em seu texto constitucional
estabeleceu direitos de proteção à família, impondo a ela em conjunto com o
Estado e a sociedade, deveres prioritários de assegurar a criança e ao
adolescente direitos fundamentais, colocando-os a salvo de qualquer
negligência, exploração, discriminação, crueldade, violência e opressão,
conforme o seu art. 227.
Lembrando, em 13 de julho de 1990, promulgou-se a Lei nº. 8.069 dispondo
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e em 21 de novembro de 1990
foi também promulgada a Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989,
através do Decreto 99.710.
Através da luta árdua pela afirmação dos direitos humanos, tivemos a
consagração dos direitos infanto-juvenis, mudando-se a concepção social da

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infância, quando então, a criança e o adolescente, carentes de especial
cuidado e atenções, passaram a ser concebidos como pessoas humanas que
estão em constante desenvolvimento, protegidas pelo Direito.

2) O que é o Direito da infância e juventude?

Houve a necessidade de criação de normas para tutelar a criança e o


adolescente por causa da evolução social, surgindo no Direito um novo ramo:
o Direito da Infância e da Juventude, definido como “o sistema de métodos de
estudo e aplicação dos princípios jurídicos e das normas referentes aos
sujeitos do Direito Especial de proteção integral, pessoas de menos de
dezoito anos de idade, consideradas pela Constituição e pela Lei em estágio
de desenvolvimento biopsicossocial”.

Direito Penal II – Legislação Penal Especial


Prof.: Luciana Lima do Amaral
4º C – Direito – FADI – UNIFEMM
20/06/2008.

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