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SÃO PAULO-SP

160700JAN18
INSTRUÇÃO CONTINUADA DE COMANDO
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dec@policiamilitar.sp.gov.br SÚMULA DE ICC Nº 214 Clique aqui para ICC Audiovisual

1. TEMA: "AS ALTERAÇÕES NO DECRETO-LEI Nº 260, DE 29 DE MAIO DE 1970,


QUE DISPÕE SOBRE A INATIVIDADE DOS INTEGRANTES DA PMESP".

2. CALENDÁRIO
Início: 16JAN18
Término: 31JAN18

3. ASSUNTO A SER LIDO:


Policial Militar! Recentemente foi publicada a Lei complementar nº 1.305, de 20
de setembro de 2017, que passou a viger em 21 de setembro de 2017. Com isso, o Decreto-lei
nº 260, de 29 de maio de 1970, que regula a inatividade dos integrantes da PMESP, sofreu
diversas alterações que merecem destaque e atenção de todos os policiais militares.
A primeira delas diz respeito às situações de agregação do policial militar. A título
de recordação, agregação é o ato pelo qual o policial militar da ativa passa temporariamente à
condição de inativo.
Assim, destacam-se as seguintes situações que determinam a agregação do
Policial Militar e seus efeitos, em especial a continuidade, ou não, do percebimento dos
vencimentos e vantagens:
./ condenação à pena restritiva de liberdade, cuja sentença tenha transitado
em julgado - condição em que o militar não perceberá vencimentos e
vantagens;

./ decretação de prisão temporária ou preventiva, prisão em flagrante delito,


prisão civil e prisão para efeitos de extradição - nessas condições, o policial
militar também não perceberá vencimentos e vantagens, contudo, ele poderá
ser ressarcido nos casos de arquivamento do inquérito ou, se denunciado em
processo judicial, quando houver absolvição por negativa de autoria ou
inexistência do fato. Porém, deve-se observar que a percepção do auxílio-
reclusão afasta o direito dessa modalidade de indenização;

v' candidatura a cargo eletivo aprovada, desde que conte com mais de 10
(dez) anos de serviço, adequando-se à previsão constitucional (artigo 14, § 8°,
II) - perceberá vencimentos e vantagens integrais até a eventual posse, quando,
tendo sido eleito, será reformado com direito à percepção de vencimentos e
vantagens proporcionais a 30 (trinta) anos de serviço. Outra situação é a
agregação para "exercer, na condição de suplente, cargo eletivo para o qual foi
diplomado e nos casos de vacância temporária" - situação em que não
perceberá vencimentos pela Instituição enquanto perdurar o exercício. É
importante observar que, se o policial militar contar com menos de 10 (dez)
anos de serviço e se candidatar a cargo eletivo, será transferido para a reserva
ex officio sem direito à percepção de vencimentos e vantagens;

v' interdição civil, mesmo que de forma parcial - perceberá 2/3 dos vencimentos
e vantagens.

Outro ponto importante que sofreu alteração foi a denominação da condição de


inatividade aplicada ao policial militar. Anteriormente, os Praças, ao serem inativados, eram
reformados, o que não acontecia com os Oficiais que, excetuando-se os casos de reforma ex
officio, obrigatoriamente, passavam para a reserva antes de serem reformados. Isso mudou.
Após a alteração, todos os policiais militares, independentemente de serem Praças
ou Oficiais, serão transferidos para a reserva (a pedido ou ex officio) e, somente depois de
preenchidos os requisitos que impedem a permanência nessa condição, serão reformados.
Importante ressaltar que, nesse ponto, a reserva constitui situação de inatividade sujeita à
reversão ao serviço ativo, enquanto a reforma significa a inatividade definitiva do militar do
Estado, mantendo-se o vínculo estatutário com a PMESP.
A transferência para a reserva a pedido, contando com vencimentos e vantagens
integrais do posto ou graduação, será concedida ao militar que conte, no mínimo, 30 (trinta)
anos de serviço, dos quais 20 (vinte) de natureza estritamente policial, condição essa que
inexistia antes da alteração. Todavia, deve-se frisar que, caso o pedido de passagem para a
reserva seja feito antes de decorridos 2 (dois) anos do término de curso de duração superior a
4 (quatro) meses e frequentado às expensas do Estado, será devida indenização ao erário.
Quanto à contagem do tempo para fins de inatividade, o policial militar deverá
somar no mínimo 30 (trinta) anos de serviço ativo, sendo que para completar esse tempo,
deverá possuir pelo menos 20 (vinte) anos de serviço em cargo de natureza policial em
qualquer instituição policial (previstos no artigo 144 da Constituição Federal: Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis, Polícias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares). Note-se que o tempo de serviço na iniciativa privada
continua podendo ser averbado para efeito de contagem para a inatividade, desde que
cumprido tempo mínimo em cargo de natureza policial mencionado.
Caso o militar atinja a idade-limite de permanência no serviço ativo, que foi
alterada para 60 (sessenta) anos, independentemente do posto ou graduação, será transferido
para a reserva ex o{ficio.
Com a recente modificação legal, todos os militares do Estado passarão a ser
incluídos na reserva da Polícia Militar, ressalvadas situações especiais que determinam a
passagem direta à condição de reformado. Assim, enquanto estiverem na Reserva, poderá
ocorrer reversão ao serviço ativo, o que ocorrerá somente mediante ato do Governador, nas
seguintes situações:
./ em caso de guerra, grave perturbação da ordem pública ou de calamidade
pública;
./ por convocação da Justiça Militar Estadual;
./ para presidir inquéritos policial-militares;
./ para compor Conselho de Justificação.

Outra alteração ocorrida foi a criação da designação de militares da reserva para o


exercício de funções administrativas, técnicas ou especializadas, o que poderá ocorrer
enquanto o militar inativo integrar a reserva, ou seja, não tenha atingido a idade-limite de
permanência na reserva, que é de 65 (sessenta e cinco) anos.
Durante o tempo de designação, os militares da reserva terão as mesmas
prerrogativas e deveres dos militares do serviço ativo, fazendo jus a férias e a abono no valor
da contribuição previdenciária e do padrão correspondente ao seu posto ou graduação. A
quantidade de militares do Estado que poderão ser designados anualmente será definida por
decreto governamental. Do mesmo modo, os procedimentos a serem adotados para a prática
do ato de designação também deverão ser definidos em regulamento.
Por sua vez, a reforma, que a partir de agora será processada sempre ex officio,
será aplicada ao militar que:
./ atingir a idade-limite de permanência na reserva (65 anos);
./ tomar posse em cargo eletivo, se contar mais de 10 (dez) anos de serviço,
desde que não seja como suplente e em vacância temporária, hipótese em
que poderá retornar à atividade no término do exercício da suplência;
./ completar 24 (vinte e quatro) meses de agregação por invalidez ou
incapacidade física ou o seja declarado assim permanentemente, ou, ainda,
estando agregado por esse motivo, complete o tempo mínimo para pedir
passagem à reserva;
./ completar 24 (vinte e quatro) meses de agregação por interdição civil,
contínuos ou não.

Importante ressaltar que os policiais militares que já tinham implementado as


condições para a passagem para a reserva, ou de ser reformado, antes de 20 de setembro de
2017, não serão atingidos pelas novas regras da Lei Complementar nº 1.305/17.
Por fim, recomenda-se, ainda, a leitura atenta ao texto da norma, disponível no
link: <https ://www .ai.sp .gov.br/ reposi torio/legislacao/ decreto .lei/1970/ aiteracao-decre to.lei-
260-29 .05 .1970 .html >.

4. VERIFICAÇÃO IMEDIATA
Selecionar no corpo discente 03 policiais militares para responderem às questões
abaixo:
4.1. Qual é a idade-limite para a permanência no serviço ativo?
R: 60 (sessenta) anos.

4.2. Quais são os requisitos para requerer a passagem para a reserva?


R: Contar, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço, dos quais 20 (vinte) em atividade
estritamente policial.

4.3. Qual é a idade-limite para permanência na reserva?


R: 65 (sessenta e cinco) anos.

4.4. Antes de atingir a idade-limite de permanência na reserva, quais são as


possibilidades do policial militar atuar na PMESP?
R: Reversão ao serviço ativo ou designação.
fl.5

5. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO:


5.1 Cap PM Fabio Antunes Possato, da 1ª EM/PM

6. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA REVISÃO:


6.1. Maj PM Renato Lopes Gomes da Silva e,
6.2. Cap PM Sandra Helena Linhares, ambo
D/l
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LUIZCARLOSPEREIRA~ART,
Cel PM Diretor

"Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da lntegridade Física e da Dignidade da Pessoa /-/11111a11a."

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