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NOTAS DE AULA 02

1. Propriedades mecânicas (continuação)

1.1. Módulo de elasticidade

Verifica a relação entre tensão e deformação de um material sob solicitação.

A importância da determinação dos módulos de elasticidade está na determinação


das deformações nas estruturas de concreto, como nos cálculos de flechas em lajes
e vigas

Lei de Hooke = σ = Eε, sendo σ a tensão e ε a deformação específica e E módulo de


elasticidade

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Alguns valores de E:
Aço – 2.100.000 kg/cm2
Concreto – 100.000 kg/cm2
Madeira (carvalho) – 100.000 kg/cm2
Borracha – 10 kg/cm2

Devemos lembrar que quanto maior o módulo, mais rígido será o material ou menor
será a deformação elástica. Podemos dizer que o Módulo de elasticidade é referente
à rigidez ou uma resistência do material à deformação elástica.

O módulo de elasticidade é dependente da temperatura, com o aumento da


temperatura, o módulo de elasticidade tende a diminuir

O concreto possui como propriedade a não-linearidade física, por isso, para


determinar o módulo de elasticidade é necessário determinar o ângulo da reta
tangente (Módulo de elasticidade tangente – α’) e o ângulo da reta secante, que
passa pelo ponto A (Módulo de elasticidade secante – α”)

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Podemos verificar no gráfico acima, o módulo de elasticidade tangente, dado pela
tangente do ângulo (α’) formado por uma reta tangente à curva do diagrama σ x ε. E
o módulo de elasticidade secante, dado pela tangente do ângulo (α’’) formado pela
reta secante que passa por um ponto A do diagrama. O módulo deve ser obtido
segundo ensaio descrito na NBR 8522.

Podemos adotar as seguintes equações, quando não forem feitos ensaios e não
existirem dados mais precisos sobre o concreto, para a idade de referência de 28
dias:
Eci = 5600 fck1/2 (MPa)

O Módulo de Elasticidade Secante, Ecs, a ser utilizado nas análises elásticas do


projeto, especialmente para determinação de esforços solicitantes e verificação de
limites de serviço, deve ser calculado pela expressão:

Ecs = 0,85 Eci

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1.2. Coeficiente de Poison (υ)
Cenário: uma força uniaxial sendo aplicada a um corpo resulta numa deformação:

O coeficiente de Poisson é um coeficiente adimensional e determina a relação entre


a deformação transversal e a longitudinal

Este coeficiente mede a rigidez do material na direção perpendicular à direção da


carga de tração uniaxial aplicada.

No concreto, para tensões de compressão menores que 0,5 fc e de tração menores


que fct, pode ser adotado ν = 0,2.

O módulo de elasticidade transversal (Gc), para peças não fissuradas e materiais


homogêneos a expressão de G é:
G = 0,4 Ecs

A seguir alguns valores de coeficiente de Poisson:

Coeficiente de
Material
Poisson (ν)
Cobre 0,34
Concreto 0,20
Alumínio 0,33
Titânio 0,34
4
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Magnésio 0,29
Níquel 0,31
Aço 0,30

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1.3. Diagramas tensão-deformação

1.3.1. Diagrama tensão-deformação do concreto à tração

A deformação máxima de alongamento é de 0,15 ‰, e o módulo tangente inicial


(Eci) pode ser adotado como tg α.

1.3.2. Diagrama tensão-deformação do concreto à compressão

Já vimos anteriormente que o diagrama tensão-deformação do concreto à


compressão obtido em ensaio de compressão simples não é linear (principio da não-
linearidade) desde o início do carregamento, por isso a NBR-6118 permite, para
efeito de dimensionamento, adotar o diagrama indicado a seguir, o qual é derivado
do clássico diagrama parábola-retângulo.

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Sendo que:

( )

Para determinar os valores de deformação e , utilizaremos a tabela a seguir,


que é em função da resistência característica à compressão do concreto:
fck (MPa) ≤50 55 60 70 80 90

(‰) 2,0 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6

(‰) 3,5 3,1 2,9 2,7 2,6 2,6

n 2,0 1,75 1,6 1,45 1,4 1,4

Como exemplo, para um concreto com fck = 30MPa, a equação ficaria sendo:

( )

fcd = resistência de cálculo do concreto, que pode ser obtida pela equação:

Para concretos normais, a tabela 12.1 da NBR 6118 admite o coeficiente do


concreto sendo = 1,4.

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O valor máximo de c é tomado igual a 0,85 fcd devido a três fatores:
 Efeito Rüsch, que considera a variação da resistência do concreto em função das
velocidades de carregamento;
 Ganho de resistência do concreto ao longo do tempo;
 Influência da forma cilíndrica do corpo de prova.

1.4. Deformações do concreto

As deformações no concreto podem ser agrupadas em dois tipos:

a) Deformação produzida por erforços externos:


- deformação imediata (peso)
- deformação lenta ou fluência
b) b) deformações próprias:
- retração
- dilatação térmica

1.4.1. Deformação por variação de temperatura

O concreto varia de volume e de comprimento em função da temperatura e possui


um coeficiente de dilatação térmica. Para estruturas de pequeno porte, deve-se
prever junta de dilatação a cada 30m da estrutura em planta

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1.4.2. Retração

A retração do concreto é a diminuição de seu volume ao longo do tempo. Esta


diminuição é provocada principalmente pela evaporação da água não utilizada nas
reações químicas de hidratação do cimento.

É interessante notar que em peças submersas, a retração ocorre de forma contrária


ao que ocorre em peças em contato com o ar. Com peças submersas ocorre a
“expansão” da peça, fenômeno contrário ao da retração, decorrente do fluxo de água
de fora para dentro da peça, em direção aos poros formados pela retração química.

Os fatores que mais influem na retração são os seguintes:


a) composição química do cimento: os cimentos mais resistentes e os de
endurecimento mais rápido causam maior retração;
b) quantidade de cimento: quanto maior a quantidade de cimento, maior a retração;
c) água de amassamento: quanto maior a relação água/cimento, maior a retração;
d) umidade ambiente: o aumento da umidade ambiente dificulta a evaporação,
diminuindo a retração;
e) temperatura ambiente: o aumento da temperatura, aumenta a retração;
f) espessura dos elementos: a retração aumenta com a diminuição da espessura do
elemento, por ser maior a superfície de contato com o ambiente em relação ao
volume da peça, possibilitando maior evaporação.

1.4.3. Fluência

A fluência (εcc) é a deformação no concreto provocada pelos carregamentos


externos, que ocasionam tensões de compressão.
Define-se fluência como o aumento da deformação no concreto ao longo do tempo
quando submetido à tensão de compressão permanente e constante.

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1.5. Efeito Rusch.

Rusch percebeu que quando o concreto era submetido a um carregamento com


baixa velocidade, apresentava uma diminuição de resistência de até 20% em
relação aos valores obtidos em ensaios rápidos.

Cargas permanentes nas estruturas são geralmente aplicadas rapidamente,


mantendo-se constante ao longo do tempo, o que desenvolve a fluência do concreto.
Se o nível de tensão inicial for superior à resistência de longo prazo (ponto A)
poderá, após certo tempo, ocorrer o colapso do elemento estrutural por ter sido
atingido o limite de ruptura (ponto B).

Se o nível de tensão inicial for inferior à resistência de longo prazo (ponto C) não
haverá ruptura, mesmo com o desenvolvimento do fenômeno da fluência (ponto D

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Para que não ocorra ruína é necessário que o limite de fluência seja atingido antes
do limite de ruptura e deve-se limitar as tensões de compressão no concreto a 0 85,
f cd (resistência de cálculo do concreto)

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Lista de exercício 2 – entrega 07-04 (6º) e 08-04 (7º)
1. Definir o que significa módulo de elasticidade.
2. Desenhar o diagrama tensão-deformação (σ x ε) do concreto à compressão.
3. Definir o que é retração do concreto e os tipos de retração.
4. Quais soluções podem ser adotadas para diminuir os efeitos da retração?
5. Definir o que é fluência do concreto?

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