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PRODUÇÃO E CUSTOS

I- TEORIA DA PRODUÇÃO

A teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre


quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs),
enquanto a teoria dos custos de produção relaciona quantidade física de
produtos com os preços de fatores da produção. Ou seja, a teoria da produção
trata apenas de relações físicas enquanto a teoria dos custos de produção
envolve também os preços dos insumos de produção.
Vamos dividir a nossa aula em três partes:
I. Apresentaremos a teoria da produção
II. Discutiremos os conceitos relativos aos custos de produção
III. Mostraremos qual o nível de produção ideal para a firma
maximizar seus lucros dentro do modelo tradicional.

1. Conceitos básicos da teoria da produção


1.1 produção
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de
produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.
Nesse processo de produção, diferentes insumos ou fatores de produção são
combinados, de forma a produzir o bem ou serviço final.

Processo de produção
O processo de produção pode ser:
-Intensivo em mão-de-obra (utiliza muitos trabalhadores no processo de
produção;
-Intensivo em capital (utiliza muitas maquinas).
A escolha do método ou processo de produção depende de sua eficiência.
O contexto de eficiência pode ser descrito do ponto de vista técnico
(tecnológico) ou econômico.
- Um método é tecnicamente eficiente quando, comparado com os outros
métodos, utiliza menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade
equivalente do produto.
- A Eficiência econômica está associada ao método de produção mais barato
(custos de produção menores) relativamente a outros métodos, para produzir
uma mesma quantidade do produto
1.2 Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do
produto em determinado período de tempo.

A função de produção assim definida admite sempre que o empresário esteja utilizando
a maneira mais eficiente de combinar os fatores e, consequentemente, obter a maior quantidade
produzida do produto.

𝑞 = 𝑓(𝑋1 , 𝑋2 , 𝑋3 , … , 𝑋𝑛 )
Onde:
q é a quantidade produzida do bem ou serviço
𝑋1 , 𝑋2 , 𝑋3 , … , 𝑋𝑛 São as quantidades utilizadas de diversos fatores de
produção;
Para efeitos didáticos costuma-se apresentar a seguinte função de produção:
𝑞 = 𝑓(𝑁, 𝐾, 𝑀)
Onde:
N é a mão de obra utilizada no tempo t;
K é o capital físico utilizado no tempo t;
M são as matérias primas utilizadas no tempo t.
1.3Fatores fixos e fatores variáveis de produção – Curto e Longo
Prazo

Fatores de produção fixos são aqueles cujas quantidades não mudam


quando a quantidade do produto varia.
Fatores de produção variáveis são aqueles cujas quantidades utilizadas
variam quando o volume de produção se altera.
A análise microeconômica considera dois tipos de relações entre a
quantidade produzida e a quantidade utilizada dos fatores:
Curto Prazo: período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo;
Longo prazo, todos os fatores variam.

2. Análise de curto prazo


Tomemos uma função de produção simplificada:
𝑞 = 𝑓(𝑁, 𝐾)

Onde:
q = quantidade
N = mão-de-obra (fator variável)
K = Capital (fator fixo)
A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da
quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade
de mão-de-obra:
𝑞 = 𝑓(𝑁)

2.1 Conceitos de produto total, produtividade média e produtividade


marginal
 Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização
do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores;
 Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da
quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator.
a) Produtividade média da mão-de-obra:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑃𝑀𝑒𝑁 =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
b) Produtividade média do capital
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑃𝑀𝑒𝐾 =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎𝑠

Especificamente no caso da agricultura pode-se definir a produtividade do


fator terra (área cultivada):
c) Produtividade média da terra:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑃𝑀𝑒𝑇 =
á𝑟𝑒𝑎 𝑐𝑢𝑙𝑡𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎
d) Produtividade marginal da terra:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑃𝑀𝑔𝑇 =
𝑎𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 á𝑟𝑒𝑎 𝑐𝑢𝑙𝑡𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎

2.2 Lei dos rendimentos Decrescentes

Princípio dos rendimentos decrescentes: elevando-se a quantidade do


fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a
produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa
quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas
decrescentes, continuando o incremento da utilização do fator variável, a
produção total chegará a um máximo, para depois decrescer. Exemplo:
Produção de arroz – Número de trabalhadores variáveis área cultivada Fixa.
A produção aumenta com o aumento de trabalhadores, mas terão
dificuldades cada vez maiores para utilizar as ferramentas e o espaço
disponível, quando são fixos.
A tabela abaixo ilustra os conceitos acima definidos:
Tabela 1. Produtividade média e marginal de um fator variável
Terra Mão-de-obra Produto Total Produtividade Produtividade
(Fator Fixo) (Fator Variável) (Em toneladas) Média da Mão-de- marginal da mão-
(Alqueires) (Em milhares de (3) obra de-obra (Toneladas
(1) trabalhadores) (Toneladas por mil por mil
(2) trabalhadores) trabalhadores)
(4) = (3): (2) 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 (3)
(5) =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 (2)
10 1 6 6 6
10 2 14 7 8
10 3 24 8 10
10 4 32 8 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7 4
10 7 44 6,3 2
10 8 44 5,5 0
10 9 42 4,7 -2

As três primeiras colunas (em negrito) os números foram colocados


arbitrariamente.
Gráfico 1 – relação entre produto total e número de trabalhadores

Gráfico 2 – relação entre a produtividade média e marginal com o número de


trabalhadores
Para melhor visualização, as figuras anteriores podem ser aproximadas por
curvas contínuas, como nas Figuras 6.3 e 6.4, a seguir:
Gráfico 3- comportamento do produto total

Gráfico 4- comportamento do produto médio e marginal

A lei dos rendimentos decrescentes é tipicamente um fenômeno de curto


prazo, com pelo menos um insumo fixo.
Na prática, para uma firma individual, não é fácil imaginar que um
empresário racional permita que a situação chegue ao ponto de o produto
marginal ser negativo.
Aplicação:
O Prêmio Nobel Arthur Lewis estudou uma situação na qual a produtividade
marginal da mão-de-obra seria nula. Em países subdesenvolvidos, que
praticam a chamada agricultura de subsistência (os agricultores só cultivam
para o seu próprio consumo), os filhos de agricultores permanecem na
região, ajudando na roça, sem que isso represente aumento do produto
agrícola. É a chamada tese do desemprego disfarçado na agricultura,
segundo a qual essas pessoas teriam produtividade marginal nula. Essa
observação levou Lewis a formular uma estratégia para o crescimento
econômico desses países, em processo de industrialização: o deslocamento
de mão-de-obra da agricultura para a indústria nas cidades não diminui o
produto agrícola, ao mesmo tempo que permite abastecer de trabalhadores a
indústria (inicialmente em função de menor qualificação) como na
construção civil, limpeza urbana etc., aumentando o produto industrial.

3. Análise de longo prazo


Todos os fatores são variáveis inclusive o tamanho da empresa:
𝑞 = 𝑓(𝑁, 𝐾)

3.1Economias de escola ou rendimentos de escala

a) Rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala):


ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais
do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores
de Produção. Por exemplo, aumentando-se a utilização dos fatores
em 10% o produto cresce 20%.
Podem ser as causas dos rendimentos crescente de escala:
 Maior especialização no trabalho quando a empresa cresce;
 A existência de indivisibilidades entre fatores de produção (por
exemplo, na siderúrgica não existe meio forno, quando se adquire
mais um forno deve ocorrer grande aumento da produção);

b) Rendimentos constantes de escala: acontecem quando a variação


do produto total é proporcional a variação da quantidade utilizada
dos fatores de produção. Por exemplo, um aumento de 10% na
utilização dos fatores aumenta o produto em 10%.
c) Rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de
escala): aparecem quando a variação do produto é menos que
proporcional à variação na utilização dos fatores de produção. Por
exemplo, aumenta-se a utilização de fatores de produção em 10%
e o produto cresce 5%.

II – CUSTOS DE PRODUÇÃO
O objetivo básico de uma firma é a maximização de seus resultados quando
da realização de sua atividade produtiva. A otimização dos resultados da
firma poderá ser conseguida quando for possível alcançar um dos dois
objetivos seguintes:
 Maximizar a produção para um dado custo total; ou
 Minimizar o custo total para um dado nível de produção
Em qualquer uma das duas situações anteriores estaremos diante de
equilíbrio da firma.
Uma observação e importante: nas curvas de custos que veremos a seguir,
são considerados também os custos de oportunidade, que são custos
implícitos, e não apenas os custos contábeis, que são explícitos, pois
envolvem desembolso monetário.
1. Custos totais de Produção
Os custos totais de produção (CT) são divididos em custos variáveis totais
(CVT) e custos
fixos totais (CFT):
𝐶𝑇 = 𝐶𝐹𝑇 + 𝐶𝑉𝑇

 Custos fixos totais (CFT): correspondem à parcela dos custos totais


que independe da produção. Exemplo: alugueis. Na contabilidade
empresarial, são também chamados de custos indiretos.
 Custos variáveis totais (CVD): parcela de custos totais que depende
da produção, e por isso muda com a variação do volume de produção.
Por exemplo: folha de pagamentos, gastos com matérias-primas. Na
contabilidade são chamados de custos diretos.
Os custos também são analisados levando-se em consideração o curto e o
longo prazo:
 Custos totais de curto prazo: são caracterizados pelo fato de serem
compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis;
 Custos totais de longo prazo: são formados unicamente por custos
variáveis. Ou seja, no longo prazo, não existem fatores fixos de
produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa (normalmente
considerado fator fixo no curto prazo) aumenta.

1.1Custos de curto prazo


Suponhamos que uma firma realize sua produção por meio da utilização de
fatores fixos e variáveis. Consideremos, a título de exemplo, a existência de
apenas um fator fixo, identificado pelo tamanho ou dimensão da firma, e de
um fator variável: mão-de-obra. Como o custo fixo total permanece
inalterado, o custo total de curto prazo variará apenas em decorrência de
modificações no custo variável total.
1.1.1 Custos Médios e Marginais
 O custo total médio (CTMe ou CMe): é obtido por meio do quociente
entre o custo total
e a quantidade produzida:
𝐶𝑇 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑚 $)
𝐶𝑇𝑀𝑒 = 𝐶𝑀𝑒 = =
𝑞 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜
Ou seja, é custo por unidade produzida, Custo unitário.
 O custo variável médio (CVMe): é o quociente entre o custo variável
total e a quantidade produzida:
𝐶𝑉𝑇 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑚 $)
𝐶𝑉𝑀𝑒 = =
𝑞 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜
 O custo fixo médio (CFMe): é o quociente entre o custo fixo total e a
quantidade produzida:
𝐶𝐹𝑇 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑚 $)
𝐶𝐹𝑀𝑒 = =
𝑞 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜
 O custo marginal (CMg): e dado pela variação do custo total em
resposta a uma variação da quantidade produzida:

∆𝐶𝑇 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙


𝐶𝑀𝑔 = =
∆𝑞 𝑎𝑐𝑟é𝑠𝑐𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
1.1.2 Formato das Curvas de Custos: a Lei dos Custos Crescentes
Tabela 2 – custos de produção
Produção Custo Fixo Custo Custo Total Custo Fixo Custo Variável Custo Custo Marginal
total Total Variável Total (CT) Médio Médio Médio (CMg)
(Q/dia) (CFT) (CVT) R$ (CFMe) (CVMe) (CMe) R$ por produto
R$ R$ R$ R$ por produto R$ por
produto

(1) (2) (3) (4) = (2)+(3) (5) = (2):(1) (6) = (3): (1) (7) = (4): (1) 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 (4)
(5) =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 (1)
0 10,00 0,00 10,00 - - - -
1 10,00 5,00 15,00 10,00 5,00 15,00 5,00
2 10,00 8,00 18,00 5,00 4,00 9,00 3,00
3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00
4 10,00 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00
5 10,00 13,00 23,00 2,00 2,60 4,60 2,00
6 10,00 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 3,00
7 10,00 20,00 30,00 1,43 2,86 4,28 4,00
8 10,00 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 5,00
9 10,00 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00
10 10,00 38,00 48,00 1,00 3,80 4,80 7,00
11 10,00 46,00 56,00 0,91 4,18 8,09 8,00

Gráfico 5 - Curvas de custos totais

Gráfico 6- curva de custos médios e marginais


Gráfico 7 – formato das curvas dos custos totais

Gráfico 8- Formatos das curvas dos custos médios e marginais

Como podemos observar nas Figuras anteriores, com o aumento do volume


produzido, os custos totais, com exceção dos custos fixos, só podem crescer.
Os custos médio e marginal, entretanto, podem ser decrescentes em certa
etapa do processo de produção.
O custo variável médio, o custo total médio e o custo marginal têm todos o
formato em U: primeiro decrescem, para depois crescerem. Isso porque, no
início do processo de produção, a empresa trabalha com reservas de
capacidade (muito capital e pouca mão-decora). Assim, o custo total cresce
menos que a produção, fazendo com que os custos médio e marginal
decresçam (o "denominador" cresce mais que o ”numerador").
Finalmente, tem-se que a curva do custo marginal corta as curvas do custo
médio e variável no ponto mínimo dessas duas.
Essa é a chamada lei dos custos crescentes, que no fundo é a lei dos
rendimentos decrescentes, da teoria da produção, aplicada a teoria dos custos
da produção. (Colocar lado a lado as curvas de produto total e custos
totais; produto médio e marginal com custos médios e marginais);
1.2Custos de Longo Prazo

 Todos os fatores de produção serem variáveis, inclusive o tamanho ou


dimensão da empresa.
 Tomando como exemplo a curva de custo médio de longo prazo
(CMeLp), ela também terá um formato em U, como o custo médio de
curto prazo, devido a existência de rendimentos ou economias de
escala, pois o tamanho da empresa está variando em cada ponto da
curva.
 O ponto A, o aumento da produção da empresa leva a uma diminuição
do custo médio (existem ganhos de produtividade), revelando a
existência de rendimentos crescentes ou economias de escala. Após
esse ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando
rendimentos decrescentes ou deseconomias de escala.
Gráfico 9 – Custos médios de Longo Prazo

Dessa forma, o formato em U da curva de custo médio de longo prazo deve-


se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando,
incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa, enquanto o formato em
U do custo médio de curto prazo deve-se à lei dos custos crescentes (lei dos
rendimentos decrescentes), que supõe um fator fixo de produção.
2. Diferenças entre a visão econômica e a visão contábil-financeira
dos custos de produção
As principais diferenças estão nos seguintes conceitos:
 Custos de oportunidade e custos contábeis;
 Externalidades (custos privados e custos sociais);
 Custos e despesas.
Os Custos contábeis são os normalmente conhecidos na contabilidade
privada, ou seja, são custos explícitos, que sempre envolvem um dispêndio
monetário. É o gasto efetivo, explícito, na compra ou aluguel de insumos,
contabilizado no balanço da empresa.
Os Custos de oportunidade são custos implícitos, relativos aos insumos que
pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses
custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso
alternativo (por isso são também chamados custos alternativos ou custos
implícitos).
Para o economista, as curvas de custos das firmas devem considerar, além
dos custos contábeis, os custos de oportunidade, pois assim estariam
refletindo os custos de todos os fatores de produção envolvidos numa dada
atividade, inclusive a capacidade ou talento empresarial

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