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Técnicas de Logística

LOGÍSTICA
Capitulo I

A Logística é a área da gestão1 responsável por prover recursos,


equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma
empresa.

Entre as atividades da
logística estão o transporte,
movimentação de materiais,
armazenagem, processamento
de pedidos e gerenciamento de
informações.
Pela definição do Council
of Supply Chain Management
Professionals, "Logística é a
parte do Gerenciamento da
Cadeia de Abastecimento que
planeja, implementa e controla o
fluxo e armazenamento eficiente
e econômico de matérias-
primas, materiais semi-
acabados e produtos acabados,
bem como as informações a
eles relativas, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo,
com o propósito de atender às exigências dos clientes".
Uma das principais ferramentas da logística é o WMS, Warehouse
Management System, em português - literalmente: sistema de automação e
gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte
importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida
de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-
docking para maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns.

A origem do termo Logística


O termo logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do
francês Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da
arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto
e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte,
distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para
fins operativos ou administrativos". Logística também pode ser
definida como a satisfação do cliente ao menor custo total. Pode-se
dizer então que os termos Logística e Cadeia de Suprimentos tem o
mesmo significado, já que ambos têm a finalidade de satisfazer o cliente com o
menor custo possível.
1
Segundo o Dicionário Aurélio, é o ato de gerir. Diz respeito a Gerência.
2
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Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego


logos, que significa razão, cálculo, pensar e analisar.

O Oxford English dicionário define logística como:


"O ramo da ciência militar responsável por obter, dar
manutenção e transportar material, pessoas e
equipamentos".

Outra definição para logística é: "O tempo relativo


ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao
ramo da engenharia, gerando sistemas humanos ao invés de máquinas.

A História
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se utilizavam da logística. As
guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e
constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e
carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento,
organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma
rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável
próxima, transporte, armazenagem e ditribuição de equipamentos e suprimentos. Na
antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas
eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
Carl Von Clausewitz2 dividia a Arte da Guerra em dois ramos:
a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística,
porém reconheceu que "em tempos de guerra, existe um
grande número de atividades que a sustenta. E devem ser
consideradas como uma constante preparação".
É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de
Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra
"logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação
e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a
ciência dos detalhes dentro do Estado Maior".

Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola


de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo
para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que,
até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se
normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua


origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do

2
Carl Phillip GottliebvonClausewitz foi um militar do Reino da Prússia que ocupou o posto de general e é
considerado um grande estrategista militar e teórico da guerra por sua obra Da Guerra
3
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Corpode Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de


1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra".
Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da
condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios".
Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e
da tática dentro da Arte da Guerra.
O Almirante Henry Eccles, em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe
empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport,
comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado
milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de
Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos
primeiros estudiosos da Logistica Militar, sendo considerado como o "pai da logística
moderna". Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada
apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a
necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a
ser adotada pelas organizações e empresas civis.

Desenvolvimento da Logística
As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior
controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos
de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade
constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos
pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em
inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para
redefinição de processos e adequação dos negócios.
Apesar dessa evolução, até a década de 40 haviam poucos estudos e
publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se
preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística
empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à
consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).
Após os anos 80, a logística passa a
ter realmente um desenvolvimento
revolucionário, empurrado pelas demandas
ocasionadas pela globalização, pela alteração
da economia mundial e pelo grande uso de
computadores na administração. Nesse novo
contexto da economia globalizada, as
empresas passam a competir em nível
mundial, mesmo dentro de seu território local,
sendo obrigadas a passar de moldes
multinacionais de operações para moldes
mundiais de operação.

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FUNDAMENTOS EM LOGÍSTICA

Conceito
Logística é o processo de planejar, implementare controlar os fluxos eficientes
de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo3com o
propósito de atender às necessidades dos clientes.

O Profissional de logística
É aquele que, no respeito às normas do ambiente, higiene e segurança,
executa operações logísticas de inventário, de armazenagem, de manuseamento de
mercadorias e de materiais, de transporte, otimizando os fluxos de distribuição física
dos produtos de forma a garantir a qualidade do serviço.

Alguns termos usados em logística:


 Princípios básicos: preceitos que devem ser observados no planejamento e
execução das funções logísticas.

 Objetivos: é o efeito final desejado.

 Controle: é o acompanhamento da execução das atividades decorrentes do


planejamento, permitindo correções e realimentações.

 Coordenação: é a conjunção de esforços de modo harmônico, mesmo que


heterogêneos4, mas direcionadas para um mesmo fim.

 Economia de meios: é a busca do máximo rendimento empregando de


forma eficiente, racional e judiciosa os meios disponíveis. É a distribuição
criteriosa e adequada, priorizando a área de ação principal.

 Flexibilidade: é a possibilidade de adoção de soluções alternativas diante de


mudanças de circunstâncias.

 Interdependência: é a dependência recíproca que a logística mantém com a


estratégia e a tática.

 Objetividade: é a identificação clara das ações que devem ser realizadas e a


determinação precisa dos meios necessários a sua concretização.

 Oportunidade: é o condicionamento da previsão e da provisão de meios ao


fator tempo, a fim de que as necessidades sejam atendidas adequadamente.

3
A este processo chamamos de “Cadeia de Suprimentos”
4
O que é composto de partes de diferente natureza. Este caso também pode ser chamado de Multifuncional.
5
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 Prioridade: é a prevalência do principal sobre o secundário ou acessório.

 Segurança: é a garantia do desenvolvimento pelos planos elaborados, a


despeito de quaisquer óbices, isto é, impedimentos.

 Simplicidade: é o uso da linha de ação mais simples e adequada ao


desenvolvimento das atividades logísticas, de modo a serem compreendidas
e executadas com facilidade.

Mais alguns “É a arte de planejar, por em prática e controlar a cadeia


de suprimentos”.
conceitos “É a aquisição, movimentação, armazenagem e entrega
para Logística dos produtos aos clientes”.
Para que as atividades de aquisição5 de matéria-prima, seu beneficiamento6,
movimentação7, armazenagem8, e distribuição, “funcionem corretamente” é
necessário que o planejamento logístico se ligue aos processos de produção e
marketing objetivando satisfazer o seu público alvo: o cliente.

A Logística não gera receita financeira, mas pode fazer com que uma
organização tenha mais ou menos custos envolvidos no preço final de um produto.

Atividades logísticas
As atividades logísticas podem ser divididas em três grandes grupos:

Atividades Estratégicas Atividades Táticas Atividades Operacionais


A função logística deve Desdobramento das metas Envolve manutenção, melhoria
participar de decisões sobre estratégicas e planejamento do sistema da rede logística e
serviços, produtos, mercados, do sistema logístico. soluções de problemas.
alianças de investimentos, Envolvendo decisões sobre
alocação de recursos, etc. fornecedores, sistemas de
controle de produção, rede de
distribuição, sub-contratação
de serviços, etc.

Capítulo II

Canais de Distribuição em uma Cadeia de Suprimentos


Canais de Distribuição: são estruturas funcionais que mediante suas operações,
geram a movimentação de produtos e serviços entre os membros participantes de

5
A compra e o recebimento de mercadorias aplicadas à produção de um produto.
6
Processo de produção.
7
Todas as operações relacionadas ao transporte, tanto da matéria-prima dos fornecedores, dos produtos semi-
acabados, quanto dos produtos finais entregues aos clientes.
8
As atividades de guarda de estoques.
6
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um mercado. Tais estruturas são indispensáveis, pois criam uma otimização de


tempo, de lugar e de posse, atendendo às necessidades de servir a demanda.

Estas estruturas podem ser:

Produtoras Atacadistas Varejistas Empresas Auxiliares


Empresas que Intermediários que se Empresas que vendem Empresas que
transformam o dedicam às funções de venda bens e serviços ao participam do processo
produto primário. a varejo, a usuários público para seu uso e de distribuição como
comerciais, industriais e benefício. prestadoras de serviço.
institucionais.

A American Marketing Association9 define canal de distribuição, como


“estrutura das unidades organizacionais internas e externas, dos agentes,
representantes, atacadistas e varejistas através dos quais produtos e serviços são
comercializados”.

FLUXO SIMPLIFICADO DE COMERCIALIZAÇÃO

9
Associação Norte Americana Comércio.
7
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Contudo, esta representação não mostra a complexidade e a multiplicidade


de relacionamentos dentro de uma cadeia de comercialização existente entre
fornecedor de matéria prima mais básica de um produto até chegar às mãos do
consumidor.

É necessário alongar o raciocínio do simples fluxo físico percorrido pelos


insumos, isto é, bem ou serviço necessário na produção de outros bens ou serviços
e produtos, ao longo de uma cadeia de comercialização para uma visão mais
abrangente de valor. Devemos considerar os relacionamentos que possam tornar
essa cadeia mais competitiva e com custos menores para cada um dos elementos
da mesma.

Gerenciamento da Cadeia de Suprimento – SCM é como se denomina


hoje,esse conjunto de relacionamentos que necessitam ser gerenciados e
orientados.

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO – SCM


RELACIONAMENTOS

A complexidade destes relacionamentos e a necessidade de que os mesmos


se façam em intervalos de tempo cada vez mais curtos e muitos deles em tempo
realfomentaram o aparecimento de muitas tecnologias de informação nos últimos
anos.

- Segundo Chopra-
Meindl, “Informação é essencial
para tomar boas decisões em
um curto espaço de tempo”.
Para Ballow, “o conceito básico
de logística é colocar o produto
certo, na hora certa e no local
certo ao menor custo possível”.
O objetivo principal do
gerenciamento de uma cadeia
de suprimento é a obtenção do
melhor atendimento ao cliente,
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com o menor custo possível.


Para ocorrer o atendimento ao consumidor deverá ocorrer uma integração
das informações de todos os agentes de mercado, o que gera dois fluxos principais:
o fluxo de materiais e o fluxo financeiro.

Fluxo de Materiais Fluxo Financeiro


Ocorre com a configuração do produto conforme Inicia com a aquisição das matérias-primas, dos
os requisitos do consumidor, ou seja, saem dos componentes, embalagens etc., pelos fabricantes
fornecedores as matérias-primas, os para a elaboração do produto e vai até a
componentes, as embalagens etc., passando aquisição do produto pelo consumidor, passando
pelos canais de distribuição até chegarem aos pelos canais de distribuição necessários.
consumidores.

Para que haja esse gerenciamento é necessário que antes se faça um


planejamento das decisões e atitudes que irão definir a metodologia à ser
empregada na busca dos objetivos desejados.

Planejamento
É a atividade que estabelece os
objetivos, enumerando como serão
utilizados os recursos a fim de alcançar
esses objetivos e metas, e fixar a duração
das tarefas que serão desenvolvidas para
atingir os objetivos preestabelecidos. É,
também, a decisão antecipada do que
fazer;quando fazer; quem deve fazer; e
porque fazer.
Um planejamento compreende uma série de fases que podem apresentar-se
separadamente ou ao mesmo tempo, tais como:
1. Definição e possíveis soluções preliminares para o problema.
2. Elaboração das diretrizes básicas para a solução do problema.
3. Fixação inicial dos objetivos.
4. Coleta preliminar de dados.
5. Realização de levantamentos de dados e pesquisas.
6. Estabelecimento de projeções e previsões.
7. Análise e discussão dos dados apurados.
8. Apresentação de alternativas ou propostas para obtenção dos objetivos.
9. Formulação das decisões ou propostas.
10. Integração de planos parciais, desdobramentos em planos derivados ou re-
planejamento geral.

Um planejamento exige estudo daquilo que pode ser executado, daquilo que tem
condições de se realizar e durar. Estudo daquilo que é compatível com o que pode
co-existir, que é conciliável com outro planejamento.
Um planejamento evita desperdícios, controla custos e avalia benefícios.
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A Logística e o atendimento ao cliente


O atendimento ao cliente,
atualmente, pode ser considerado,
sem dúvida, um dos grandes
diferenciais competitivos do
mercado. A principal causa disto é
a crescente exigência do público
consumidor e a concorrência
acirrada entre empresas do
mesmo ramo.

A relação entre empresa e


cliente vem sendo responsável
pela sobrevivência ou pelo
fracasso de muitas organizações
em nosso país. Fidelizar o cliente, ou seja, conquista-lo e mantê-lo, é uma tarefa
árdua para diversos empresários, pois sabemos que a satisfação de nossos clientes
depende diretamente da superação de suas expectativas e da excelência no
atendimento por parte das empresas. Portanto, a logística requer também o melhor
atendimento ao cliente, ou seja, excelência no tratamento do mesmo.

Capítulo III
Excelência no atendimento ao cliente

Ética Profissional
A ética é por definição: “parte de uma filosofia que tem por objetivo a
elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento dos princípios normativos
da conduta humana, segundo esse sistema de valores”.

A ética profissional tem por premissa maior o relacionamento do profissional


com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como
dignidade humana, auto-realização e sociabilidade.

A ética profissional deve se concentrar em dois pontos importantes:


cumprimento das obrigações e atendimento correto aos clientes, dentro das normas
preestabelecidas.

Agir corretamente, hoje, não é só uma


questão de consciência, mas um dos
quesitos fundamentais para quem
quer ter uma carreira longa,
respeitada e sólida.

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Responda com sinceridade:

 Seu colega teve uma idéia brilhante para um novo produto. Dias depois,
você está sozinho, cara a cara com o diretor
da empresa, falando sobre esse projeto. Ele
acha a idéia excelente e pergunta que é o
autor. O que você responde?

 Você sonha há anos fazer uma viagem com


a família, mas nunca sobra dinheiro. Eis que
um de seus fornecedores oferece uma
semana com tudo pago para Cancun, como
premio por você ser um ótimo parceiro nos
negócios. Você aceita?

As respostas a essas duas questões devem ser: dizer que foi o colega e
recusar a viagem, respectivamente.

Segundo o executivo Robert Henry Srour10, ser ético profissional é ser altruísta,
isto é, não ser egoísta, individualista, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. E
como se consegue isso?

1. Sendo honesto em qualquer situação. A credibilidade é fruto da franqueza.


2. Ter coragem para assumir decisões, mesmo que seja preciso ir contra a
maioria.
3. Ser tolerante e flexível. Saber ouvir sem pré-julgamentos.
4. Ser íntegro. Agir conforme seus princípios.
5. Ser humilde. Ter a consciência de que o sucesso individual é resultado do
trabalho de uma equipe.

Serviço ao Cliente

Definições “Todas as atividades necessárias para receber, processar, entregar e faturar


os pedidos dos clientes e fazer o acompanhamento de qualquer atividade em
típicas de que houve falha”.
serviço ao
“Pontualidade e confiabilidade na entrega de materiais, de acordo com a
cliente expectativa do cliente”.

“Um complexo de atividades envolvendo todas as áreas do negócio que


combina entre si, para entregar e faturar os produtos da companhia de
maneira que seja percebida como satisfatória pelo cliente e que demonstre os
objetivos da companhia”.

“O total de entrada de pedidos, todas as comunicações com os clientes, todas

10
Também é professor da USP e autor do livro ”Ética Empresarial”.
11
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as remessas, todos os fretes, todas as faturas e controle total dos reparos dos
produtos.”

“Entrega pontual, exata dos produtos pedidos pelos clientes, com um


acompanhamento cuidadoso e resposta às perguntas, incluindo envio pontual
da fatura”.

- Em termos práticos, serviço


ao cliente é fornecer “utilidade de
tempo e de lugar” na transferência
de mercadorias e serviços entre o
vendedor e o comprador.

- É promover a disponibilidade
do produto e serviço, incluindo a
freqüência e a confiabilidade da
entrega, níveis de estoque e tempo
consumido no ciclo de pedidos.

Assim, o serviço ao cliente


final é determinado pela interação
dos fatores acima mencionados, que
colocam o processo de fabricação dos produtos e a prestação dos serviços
disponíveis para os clientes.

O serviço ao cliente pode ser examinado sob três títulos


Elementos da pré-transação Elementos da transação Elementos da pós-transação
Relacionam-se às políticas ou São aquelas variáveis do São aqueles que geralmente
programas da corporação, isto serviço ao cliente, diretamente apóiam o produto durante o seu
é, regras ou estatutos da envolvidas no desempenho da uso, como garantia do produto,
administração de serviços, distribuição física, como a peças e serviços de assistência
adequação da estrutura confiabilidade do produto e da técnica, processos para
organizacional e flexibilidade do entrega. reclamação do cliente e
sistema. substituição do produto.

Questões que auxiliam as empresas a se auto-avaliarem


Elementos da - Política formal de serviço ao cliente: Ela é comunicada interna
pré-transação e externamente, compreendida, específica e quantificada quando
possível?

- Acessibilidade: É fácil fazer contato/negócio conosco? Há um


único ponto de contato?

- Estrutura organizacional: Existe uma estrutura de


gerenciamento do serviço ao cliente? Qual é o nível de controle
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que ela tem sobre os processos dos serviços?

- Flexibilidade do sistema: Nós podemos adaptar nossos


sistemas de entrega de serviços para satisfazer necessidades
específicas dos clientes?

Elementos da Ciclo do pedido: Qual é o tempo transcorrido desde o


transação recebimento do produto até a entrega do produto? Qual a
confiabilidade/variabilidade?

Disponibilidade de estoque: Qual a porcentagem da demanda


de cada item que pode ser encontrada no estoque?

Taxa de cumprimento do pedido: Qual é a proporção de pedidos


completamente atendida dentro do prazo estabelecido?

Informações sobre a posição do pedido: Quanto tempo, nós


levamos para responder uma pergunta com a informação
solicitada? Nós informamos os clientes sobre problemas ou são
eles que nos procuram?

Elementos da Disponibilidades de peças de reposição: Quais são os níveis de


pós-transação estoques de peças de reposição?

Tempo de atendimento de chamada: Quanto tempo o técnico


leva para chegar ao local e qual é o índice de conserto na primeira
chamada?

Rastreamento/garantia do produto: Nós podemos descobrir a


localização de pedidos depois de comprados? Podemos
manter/estender a garantia para os níveis esperados pelo cliente?

Queixas, reclamações etc. do cliente: Com que rapidez, nós


tratamos as reclamações e devoluções? Nós medimos a
satisfação dos clientes com nossa resposta?

Serviço Logístico
O serviço ao cliente é cada vez mais
valorizado, tanto pelos consumidores finais, quanto
pelos clientes institucionais, pois apenas bons
produtos e bons preços, não são suficientes para
atender às exigências de uma transação comercial.

Embora, produto e preço sejam fatores


essenciais, a rapidez na entrega, a disponibilidade de

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produtos, o bom atendimento, a ausência de avarias entre vários outros exemplos de


serviços criam valor ao reduzir os custos para o cliente e ou aumentar sua vantagem
competitiva.

Nível de Serviço Logístico


 É a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado.
 É o desempenho oferecido pelos fornecedores a seus clientes.
 É o resultado líquido de todos os esforços logísticos da empresa.
 É aquilo que o cliente percebe além do produto em si.

Principais indicadores de nível de serviço logístico:


 Tempo médio de entrega.
 Variabilidade do tempo de entrega.
 Informações sobre o atendimento do pedido (rastreabilidade).
 Serviços de urgência.
 Resolução de reclamações.
 Políticas de devolução.
 Procedimento de cobranças.
 Flexibilidade do sistema.
 Serviços técnicos.
 Nível de estoque e reposição temporária do produto durante reparos.

ANS/SLA
Acordo de Nível de Serviço ou
Service LevelAgreement

É a parte do contrato de serviços


entre duas ou mais entidades no qual o
nível da prestação de serviço é definido
formalmente. Na prática, é usado na
determinação de tempo de entregas de
um serviço ou de um desempenho
específico.

Pode incluir, portanto:


Disponibilidade Durante o ano o sistema de um provedor de Internet, poderá
ficar indisponível no máximo, 8,7 horas, isto é, deverá ter
99,9% de disponibilidade.
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Incidência de Durante um ano, o sistema de compensação de cheques não


deverá registrar mais que 1 (um) erro a cada 1.000.000 (um
erros milhão) de operações processadas.

Performance O sistema de processamento e impressão da folha de


pagamento dos servidores do governo estadual, deverá
(desempenho) processar e imprimir a folha de pagamento em no máximo 2
segundos a cada 10 servidores processados.

Prioridades e Solicitações classificadas como “urgentes”, deverão ser


resolvidas em até 8 horas; solicitações “importantes”, serão
performance resolvidas em até 24 horas e solicitações “rotineiras”, serão
(desempenho) resolvidas em até 42 horas.

Capítulo IV
Mecanismos avançados aplicados à Logística
Transporte
O transporte mobiliza
o produto entre diferentes
estágios da cadeia de
suprimento. Exerce grande
influência tanto na resposta,
quanto na eficiência. O tipo
de transporte adotado por
uma empresa também afeta
os estoques e a localização
das instalações na cadeia de
suprimento.

As empresas possuem seis opções básicas de meios de transporte:

Via aérea Meio mais caro, porém o mais rápido.


Rodoviário Meio relativamente rápido e barato, com altos níveis de flexibilidade.
Ferroviário Meio barato utilizado para grandes quantidades.
Fluvial Meio mais lento, mas muitas vezes, a única opção econômica para
marítimo grandes transportes que atende a certas regiões ou o exterior.
Dutos Usados para transportar água, óleo e gás.
Transporte O mais novo meio de transporte via INTERNET. O CT-e
eletrônico (Conhecimento de Transporte Eletrônico) é um documento emitido e
armazenado eletronicamente, com intuito de documentar, para fins
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fiscais, uma prestação de serviços de transporte de cargas ocorrida


entre partes, garantida juridicamente pela assinatura digital do
emitente pela autorização de uso do documento eletrônico,
fornecida pelo fisco.
Cada meio de transporte possui características diferentes no que se refere à
velocidade, dimensão das entregas, desde pacotes individuais à paletes11 de
caminhões carregados à navios, custo da entrega e flexibilidade de rota. Essas
particularidades definem os meios e ajudam a empresa a definir a melhor opção.

Outra grande decisão que deve ser tomada diz respeito à seleção da rota e
da rede. A rota é o caminho pelo qual o produto é transportado e a rede é o grupo de
locais e rotas pelo qual, um produto pode ser transportado.

O transporte ainda pode ser in houseou terceirizado. Tradicionalmente, a


maior parte do transporte é realizada internamente (in house), isto é, a empresa
possui seu próprio meio de transporte, contudo a terceirização desse segmento vem
tomando grandes proporções. Assim, sistemas logísticos inteiros têm sido
terceirizados.

Instalação da Empresa
A localização mais adequada para as
instalações da empresa é um ponto crucial
para a cadeia de suprimento.

A escolha básica pode estar em


centralizar para ganhar em economia ou
descentralizar para se tornar mais
responsiva12, mantendo-se mais próxima do
cliente.

Além disso, deve-se levar em conta


qualidade e custo dos funcionários, custo da
instalação, disponibilidade de infra-estrutura,
proximidade do cliente e com o restante da
rede e impostos.

A capacidade da instalação é outro fator de flexibilidade versus


eficiência.Excesso de capacidade permite que a instalação seja bastante flexível e
responda a grandes oscilações de demandas. Contudo, o alto custo pode reduzir a
eficiência.

A metodologia de fabricação a ser adotada pela instalação também influencia


na escolha de sua capacidade e local, pois uma empresa focada no produto

11
Plataformas com carga empilhada.
12
Garante maior poder de resposta diante das necessidades.
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podepromover sua fabricação e montagem, na produção de um único tipo de


produto. Já uma fábrica focada na função pode apenas fabricar diferentes produtos
ou apenas monta-los.

A metodologia de
armazenagem também é outro
fator a ser considerado. As
empresas podem optar por
projetar suas próprias instalações
para depósito de estoque e de
produção ou optar por um “cross-
docking”, onde os produtos não
são na verdade armazenados em
uma instalação e sim diretamente
transportados para caminhões de
fornecedores que alimentarão outras instalações que por sua vez, alimentarão
outras instalações, chegando ao varejo.

Centros de Distribuição
A logística de distribuição é uma das ferramentas que provêm a
disponibilidade de produtos onde e quando são necessários, coordenando fluxo de
mercadorias e informações de milhares de pontos de vendas dos mais variados
bens e serviços.

A central de distribuição dos produtos deve agir dentro de critérios que


otimizem o uso das instalações para que não haja interrupções no fornecimento.

Constituem pontos de apoio ao rápido atendimento às necessidades dos


clientes de uma região geográfica, distante dos centros de produção. Atendendo
adequadamente pontos de vendas, tais como, por exemplo; padarias, lanchonetes,
bares, restaurantes, os quais têm uma demanda firme e constante, com rápido giro
de seus produtos, normalmente de alto perecimento13 e com pequeno tempo de
comercialização.

Na escolha - O número de intermediários existentes e/ou necessários.


adequada do - Exclusividade ou multiplicidade dos canais de distribuição.
- O tamanho da área a ser atendida e a estrutura mínima
canal de
necessária para efetuar um serviço com qualidade e
distribuição deve eficiência.
se levar em conta - O tipo de produto a ser entregue.
- Estrutura operacional mínima necessária.
Um centro de distribuição (CD) deve ser um meio de minimização de custos,
melhoria no uso dos recursos e apoio ao processo de venda e pós-venda.

13
Relativo a alimentos perecíveis.
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Para isso, um CD deve apresentar


elevado grau de qualidade de serviços,
custos operacionais competitivos em
relação aos concorrentes e retorno
adequado ao capital aplicado.
Os CDs buscam uma ligação mais
efetiva entre comprador/vendedor, que
traga como resultado a qualidade de
serviços, como: entrega no prazo, precisão
do atendimento, qualidade do produto
entregue e suporte na pós-venda, quando necessário.

Estoques
Por estoques, entende-se todo e qualquer depósito de mercadoria ou matéria-
prima para produção ou venda em data futura.

Podemos dizer que estoques são acúmulos de recursos materiais entre fases
específicas no processo de produção.

Algumas - Impossibilidade ou inviabilidade de coordenar recursos


razões para a produtivos e demanda.
- Escassez de suprimentos.
existência de
- Incertezas na demanda do mercado.
estoques - Formação de estoque de segurança.

Os estoques - Estoque de matéria-prima: normalmente em quantidade


podem ser proporcional ao volume da produção.
- Estoque de produtos em processo produtivo: consideram-
classificados
se produtos que estão em diferentes fases durante o processo
em diversos de produção. Corresponde a todos os materiais que sofreram
tipos algum tipo de transformação, mas não atingiram a forma final
do produto a ser comercializado.
- Estoque de materiais de embalagens: correspondem às
caixas para acondicionamento dos produtos, filmes plásticos,
recipientes, rótulos etc.
- Estoque de produtos acabados: compreendem os produtos
que sofreram um processo de transformação e estão prontos
para serem vendidos.
- Estoques de suprimentos: encontra-se aqui, todos os itens
não regularmente consumidos pelo processo produtivo. São os
componentes utilizados para a manutenção dos equipamentos,
instalações, etc.

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Custos dos estoques


A boa gestão de estoques passa pela análise e avaliação de todos os custos
envolvidos no seu controle. Alguns custos que estão diretamente relacionados aos
estoques podem ser assim classificados:

Custo de pedir Custo para manter estoques Custo total


São os custos fixos Corresponde a todos os custos É a soma do custo de pedir e
administrativos relativos ao necessários para manter certa de manter estoques.
processo de aquisição da quantidade de mercadorias por
quantidade solicitada para determinado período de tempo.
reposição de estoque. Normalmente, estão inclusos
aqui os custos de
armazenagem, seguro,
deterioração e obsolescência.

O gerenciamento da relação entre custos e nível de serviço tem sido


considerado hoje, como o principal desafio da logística moderna.

A redução do prazo de entrega com maior disponibilidade de produtos sem


aumentar exageradamente a quantidade e os custos, o cumprimento do prazo de
entrega e maior facilidade de colocação de pedidos tem sido a busca constante dos
estudiosos da logística.

Logística no pós-venda
Logística no pós venda pode ser acionada para desenvolver as atividades e
processos motivados pela observação da garantia e qualidade dos produtos.
A satisfação dos clientes é uma vertente
que apresenta relação direta com a qualidade
dos produtos.

A aplicação do processo de logística


reversapode oferecer uma melhor performance
para redução dos custos, pois disponibiliza,
para as empresas, um maior acompanhamento
e gerenciamento dos processos operacionais.

As iniciativas relacionadas à logística


reversa têm trazido consideráveis retornos às
empresas de embalagens retornáveis ou reaproveitamento de materiais.

Os varejistas acreditam que os clientes valorizam as empresas que possuem


políticas mais liberais de retorno de produtos. Esta é uma vantagem percebida onde
os fornecedores ou varejistas assumem riscos pela existência de produtos
danificados.

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Isto envolve, é claro, uma estrutura para recebimento, classificação e


expedição de produtos retomados. Esta é uma tendência que se reforça pela
existência de uma legislação de defesa dos consumidores, garantindo-lhes o direito
de devolução ou troca.
Acredita-se, portanto, que a logística reversa pode auxiliar a empresa na
retenção e manutenção de seus clientes.

Logística Reversa
Logística Reversa é, portanto, a área da
logística que trata dos aspectos de retornos de
produtos, embalagens ou materiais ao seu
centro produtivo ou ponto de descarte.
O Objetivo principal da logística reversa é
o de atender aos princípios de sustentabilidade
ambiental como o da produção limpa onde a
responsabilidade pelo destino final dos produtos
gerados é de quem produz, de forma a reduzir o
impacto ambiental que eles causam. Assim as
empresas organizam canais reversos, ou seja,
de retorno de materiais seja para conserto ou
após o seu ciclo de utilização, para terem
melhor destino, seja para reparo, reutilização ou
reciclagem.

Existe um aumento constante do nível de descartabilidade dos produtos


devido principalmente à redução do ciclo de vida dos produtos e maior giro dos
estoques. O avanço da tecnologia também acelera a obsolescência14 dos produtos.
Com o aumento do descarte, há um desequilíbrio entre as quantidades descartadas
e as reaproveitadas, tornando o lixo urbano um dos mais graves problemas
ambientais de nossa época. Isto acontece porque as empresas não possuem canais
de distribuição reversos e pós-consumo, devidamente organizados e estruturados.

Logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle,


eficiente e eficaz do fluxo de matéria prima, estoque em processamento e produtos
acabados, assim como do fluxo de informação, desde o ponto de origem, com o
objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado.

Jamais a história registrou uma preocupação tão intensa, da humanidade,


com a preservação do meio ambiente como a apresentada no período
compreendido entre o final do século XX e início do século XXI. A preservação do
meio ambiente também está diretamente ligada aos diversos sistemas logísticos, daí
surgindo a Ecologística ou Logística Verde. A Logística Verde ou Ecologística é a
parte da logística que se preocupa com os aspectos e impactos ambientais

14
Produto que ao é mais utilizado. Absoleto.
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causados pela atividade logística (compras, transporte, distribuição, movimentação,


armazenagem, embalagem, etc.)

A Logística de Ponta
Em um mundo cada vez
mais globalizado e sem
fronteiras, encontrar um
diferencial competitivo se torna
cada vez mais necessário para
a sobrevivência das empresas
no mundo todo. A integração
dos diversos setores da
empresa e o pensamento
comum na redução de custos,
qualidade de produção e fluxo
rápido de informações, vem
levando grandes empresas para esse novo mundo chamado logística. Empresas de
ponta vêm investindo em logística. Um dos grandes diferenciais competitivos é
justamente o controle de custos. Essa vantagem é obtida através de uma boa
administração logística que engloba uma planta (fábrica) de produção compacta,
estoques reduzidos, número de produtos adequados com o objetivo de atender às
vendas e obter economia de escala e centralização da compra de matéria prima.
Com esse esforço produtivo, as empresas de ponta podem oferecer um produto ou
serviço de melhor qualidade e preço para o cliente, obtendo grande vantagem
competitiva contra seus concorrentes.

As empresas de ponta utilizam-se da logística como uma ferramenta


multifuncional, atuando nas áreas de marketing, qualidade, finanças, planejamento,
produção, armazenagem, distribuição, transporte etc., contribuindo muito para uma
gestão eficiente.

A influência da Logística nos setores da empresa


No Controle da
Na área de Marketing Em Finanças Na Gestão de RH
Produção
A logística aparece Na necessidade de giro Em orçamentos, Em políticas de
focada nos produtos do estoque e políticas planejamentos dos recrutamento e
ofertados, formação de de investimento. custos de revenda, formação de pessoal.
preços, modos de quadros
distribuição e prazos demonstrativos e em
de entrega. todos os níveis
produtivos.

Mais do que um conceito operacional, a logística é hoje um conceito


estratégico e um mecanismo de concorrência frente ao mercado global.

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A logística deixou de ser um mito e passou a ser uma grande fonte de


competitividade.

As tendências apresentadas pelas empresas de ponta em logística podem ser


resumidas da seguinte maneira:

 Centralização.
 Diminuição da quantidade de CDs.
 Uso de instalações intermediárias de quebra-carga.
 Uso da técnica de cross-docking.
 Operação de distribuição sem estocagem.
 Transporte multimodal e intermodal.
 Terceirização – uso de operadores logísticos.
 Estratégias conjuntas de componentes da cadeia para melhorar a
eficiência.
 Uso intensivo de TIs.

Exemplos de TIs.
GIS – (GeographycalInformation Sistema de informações geográficas
System) digitalizadas.
Roterizadores Definem as melhores rotas para entregas.
MRP (Manufacturing Resource Planejamento de recursos de manufatura
Planning) (matéria prima).
ERP (Enterprise Resource Gestão empresarial integrada.
Planning)
EDI (Eletronic Data Interchange) Troca eletrônica de dados entre componentes
da cadeia produtiva.

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Simuladores Previsões de vendas.

Estudo de Caso
Como exemplo de empresa com
logística de ponta: MC DONALD’S.
A MC DONALD’S pode ser
considerada a maior cadeia de lojas tipo
“fastfood” presente no Brasil, vale
lembrar que atua em todas as regiões do
país.
O processo logístico do MC
DONALD’S é bastante eficiente e
condizente com as diversas tendências
da logística no Brasil e no mundo.

As principais características desse processo logístico são as seguintes:

 Uso de, praticamente um operador logístico: a MARTIN BROWER,


empresa que faz a logística em todos os setores, da MC DONALD’S
em 50% das lojas da rede nos EUA. Este operador é responsável pela
entrega de quase todos os insumos, exceto refrigerantes, cuja entrega
é feita totalmente pelos representantes dos fabricantes.
 CDs estão localizados em São Paulo (“Food Town”). Rio de Janeiro,
Curitiba e Recife, sendo o de São Paulo o que mantêm o estoque
central do sistema, estando localizado próximo ao maior mercado dos
principais fornecedores de pão e carne.
 Os CDs possuem estrutura mínima de administração e estoques. No
Brasil, o estoque médio do sistema é de apenas seis (6) dias.
 Utiliza a técnica do cross-docking no Rio de Janeiro e Curitiba,
principalmente com os fornecedores de hamburguês.
 Os caminhões possuem palm-tops, através dos quais são fornecidas
informações sobre as entregas efetuadas e a performance da viagem.

Um estudo elaborado na América do Norte para o Council of Logistics


Management, procurou identificar as características das companhias que possuem a
liderança em logística.

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Essas características são:

 Demonstram um profundo
comprometimento com os clientes.

 Enfatizam o planejamento.

 Fazem alianças externas com


fornecedores de serviços.

 Possuem um processo logístico


altamente formalizado.

 Incentivam a flexibilidade
operacional.

 Empregam medições de desempenho de grande alcance.

 Investem na tecnologia de informações.

É evidente que para alcançar sucesso em todas as áreas é necessário fazer


mudanças significativas dentro da companhia. Essas mudanças podem ser
resumidas, evidenciando cinco áreas importantes:

 De funções para processos.


 De lucro para lucratividade.
 De produtos para clientes.
 De transações para relacionamentos.
 De estoques para informações.

De Funções para De Lucro para De Produtos De Transações para De Estoques para


Processos Lucratividade para Clientes Relacionamentos Informações
O gerenciamento Manter parcerias de
A satisfação do A redução das
passa a ser um Controle dos longo prazo com
cliente passa a necessidades de
sistema integrado, recursos e custos fornecedores e clientes
ser o objetivo estoques com a
derrubando a idéia na busca de um enfatizando o
primordial de implantação e
clássica de melhor retorno estabelecimento de
todas as incremento das
gerenciamento sobre relacionamentos de
atividades da tecnologias de
funcional. investimentos. longa duração através
empresa. informação.
(TRADE-OFFs). do serviço e qualidade.

“O desenvolvimento de uma estratégia logística


envolve a integração das dez áreas chave”.
(Martin Christopher).

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Bibliografia:

 Martin Christopher, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento.


 Chopra-Meindl, Estratégias para Redução de Custos e Melhoria dos Serviços.
 Site: tigerlog-Consultoria e Treinamento em Logística
 Donato Vitório; Logística Verde, uma abordagem sócio-ambiental. RJ Ciência
Moderna, 2008.
 Leite, Paulo Roberto; Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. SP
Prentice Hall, 2003.
 ALVARENGA, Antônio C. NOVAES. Antonio G. N. Logística Aplicada:
suprimento e distribuição física. 3ª edição. São Paulo. Ed.Edgar Blucher ltda.
2000.
 BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de
materiais, distribuição física. São Paulo. Ed. Atlas. 1993.
 BRASIL Marinha do Brasil - Estado-Maior da Armada. Manual de Logística da
Marinha (EMA-400 2ª Revisão). Brasília, 2003.
 CAIXETA-FILHO, João V. MARTINS, Ricardo S (Org). Gestão logística do
transporte de cargas. São Paulo. Ed. Atlas. 2001.
 CARVALHO, José Meixa Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo,
2002. ISBN 9789726182795
 DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa:
Edições Silabo, 2005. ISBN 9789726183693
 DORNIER, Philippe-Pierre. ERNST, Ricardo. FENDER, Michel. KOUVELIS,
Panos. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo. Ed. Atlas.
2000.
 FERREIRA, Aurélio Buarque De Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
 FLEURY, Paulo F. WANKE, Peter. FIGUEIREDO, Kleber F. (Org). Logística
Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo. Ed. Atlas. 2000.
 KUNRATH, Rodrigo Diedrich - Logística Empresarial. 1ª ed. Rio Grande do
Sul - Ediouro, 2007. ISBN 9789726184211
 NOVAES, G. A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de
Janeiro. Ed. Campus. 2000.

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Questionário
Responda com as suas palavras.

1.O que é Logística e quais as características que o profissional de logística deve


ter?
2. Qual a principal garantia que o profissional de logística deve oferecer ao cliente?
3. O que é Cadeia de Consumo?
4. O que são os princípios básicos?
5. O que é controle?
6. O que é economia de meios?
7. O que é prioridade?
8. O que é segurança?
9. O que é simplicidade?
10. A teoria de que a função logística deve participar das decisões da empresa é
correta? Explique:
11. O planejamento do sistema logístico está em qual atividade?
12. O que você entende como Canais de Distribuição?
13. O que é Otimização de Tempo?
14. O que é Otimização de Lugar?
15. O que é Otimização de Posse?
16. Defina:
a. Empresas Produtoras:
b. Empresas Atacadistas:
c. Empresas Varejistas:
d. Empresas Auxiliares:
17. Explique a importância do gerenciamento da cadeia de Suprimento.
18. O que é Fluxo de Materiais?
19. O que é Fluxo Financeiro?
20. O que é Planejamento?
21. O que é fidelizar o cliente?
22. Porque a Logística influência o atendimento ao cliente?
23. Quais são as 5 atividades da logística?
24. O que é Ética?
25. O que é Ética Profissional?
26. Cite as características que o profissional ético deve ter, segundo o professor Robert
Henry?
27. Defina elementos da pré-transação?
28. Defina elementos da transação?
29. Defina elementos da pós-transação?
30. O que é o Service LevelAgreement?
31. Quais são as opções básicas de transporte?
32. O que é rota?
33. O que você entende como transporte “In House”?
34. Explique o termo “responsiva”.
35. Cite um ponto positivo e um negativo em relação ao excesso de capacidade:
36. Explique o termo “Cross-docking”:
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37. O que é Logística de Distribuição?
38. O que é ponto de venda?
39. O que é estoque? E como ele pode ser classificado?
40. Quais os custos que estão diretamente ligados ao estoque?
41. Qual é o principal desafio da logística modera?
42. Qual o objetivo da logística o pós-venda?
43. Cite duas leis brasileiras que obrigam a prática da logística reversa:
44. O que é Logística Reversa?
45. Qual o principal objetivo da Logística Reversa?
46. O que você entende como Logística de Ponta?
47. Quais as características das empresas americanas que possuem a liderança em
logística?
48. Cite 5 empresas que praticam a Logística Reversa, e detalhe:
49. Cite 3 empresas que atuam exclusivamentena área logística:
50. O que é SAC e de que forma ele influencia na logística de uma empresa?
51. Qual a origem da logística?

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