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ARTUR CAMARGO
GABRIELA PERES
LUCAS DELALIBERA
TRABALHO DE ESTRATÉGIA
CASO DO PICOLÉ
Uberlândia
2018
1
1 Sumário
2 ANÁLISE DE AMBIENTE ................................................................................................ 5
2
3.2.1 TEORIA ............................................................................................................. 23
4 DIVERSIFICAÇÃO.......................................................................................................... 26
6 COOPERAÇÃO ................................................................................................................ 32
7 INTERCIONALIZAÇÃO ................................................................................................. 34
3
7.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 34
9 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 37
4
2 ANÁLISE DE AMBIENTE
2.1 SWOT
2.1.1 TEORIA
“A organização que utiliza essa análise consegue ter uma ampla visão do seu ambiente
externo e interno e dessa forma pode potencializar seu desempenho para atender melhor às
necessidades do mercado” (ARAÚJO et al., 2015, p. 4). A análise SWOT é representada pelo
quadro:
5
“Uma oportunidade de marketing consiste em uma área de necessidade e interesse do
comprador à qual é muito provável que uma empresa seja capaz de atender” (KOTLER;
KELLER, 2006, p. 49). É importante que a empresa tenha profissionais capazes de identificar
e avaliar boas oportunidades, sendo capaz de saber se o mercado-alvo pode ser atingido por
canais de comunicação, se tem recursos para atender os seus clientes e se é mais bem-
sucedida do que seus concorrentes, se vai ter uma boa taxa de retorno do investimento feito,
entre outras questões.
Os gerentes devem sempre focar nas competências básicas da empresa, ou seja, nas
atividades que são realizadas de uma forma mais eficaz do que as que não o são da mesma
maneira. “Competências especialmente significativas aumentam o valor para os clientes,
encurtam o tempo necessário para levar um novo produto ao mercado e constroem relações
fortes com os membros do canal de distribuição e os usuários finais” (CHURCHILL JR;
PETER, 2012, p. 93).
6
Ter boas pessoas no comando é essencial, e se tiverem experiências profissionais,
melhor ainda pra empresa. “A experiência prévia no ramo conta muito, pois pode evitar
muitos erros e gastos desnecessários, bem como agregar um conhecimento singular ao
negócio” (DORNELAS, 2008, p. 49). A empresa também deve gerir seus empregados, de
forma que eles se sentam motivados pelo trabalho que estão realizando.
2.1.2 ANÁLISE
Forças
A empresa mantém características regionais;
Investe em treinamento;
7
Tem crescimento constante de faturamento;
Fraquezas
Não acompanha o desempenho da concorrência;
Possui o atendimento ao consumidor precário (falta linha para reclamação, sugestões, etc.);
8
Fonte: Elaborada pelos Autores
Buscar fornecedores nacionais (dando atenção maior aos regionais para diminuir
custo).
Algumas ações que podem ser consideradas é efetuar parceria com produtores e empresas
regionais, buscando insumos substitutos, alternativas para redução de tributos e desenvolver
parcerias.
Seria interessante a empresa adquirir um novo ponto de negócio em uma outra área, para
assim conquistar um novo nicho de mercado.
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A empresa pode transferir essas atividades dos meios de comunicação, SAC e pesquisas de
satisfação para terceiros, já que atualmente a mesma não consegue ter controle sobre isso,
logo é vantajoso deixar essa parte responsável por algum terceiro especializado.
2.2.1 TEORIA
Segundo FISPAL (2017), o Brasil é o 10° maior produtor mundial e o 11° maior
consumidor, sendo o Nordeste a região com maior número de vendas. Também para
MilkPoint (2018) “O tamanho global do mercado de sorvetes foi avaliado em US$ 54,80
bilhões em 2016 e deverá crescer em uma taxa de crescimento composto (CAGR) de 4,1% até
2025”. Logo esse setor está representando um crescimento grande e acelerado, segundo
reportagem do G1: Pequenas Empresas & Grandes Negócios (2018), “para vencer a barreira
cultural, o fabricante quer mostrar para o consumidor que sorvete é um alimento, além de investir
em qualidade, redução de custos e inovação. Para o presidente da Abis (Associação Brasileira das
Indústrias e do Setor de Sorvetes), ter uma boa apresentação, uma boa qualidade é o que diferencia
do concorrente”.
O mercado de sorvetes não possui muitas barreiras para entrada de novos concorrentes,
com isso é necessário que haja diferenciação para conseguir se sobressair diante os outros. Logo, a
empresa Picolé e Cia focará em ações que a diferenciem e se tornem uma experiência única
para o consumidor. Para conseguir isso, será feito novos meios de comunicação (homepage e
demais redes sociais) que será controlada por uma empresa especializada e que fará pesquisa
de satisfação dos clientes. Com esses novos meios de divulgação, é possível demonstrar ao
cliente a imagem e valor do produto e que seja única na mente deles. Sendo assim, mesmo
com mais concorrentes, o consumidor vai perceber qual produto lhe proporciona maior
diferencial, que é o da Picolé e Cia.
A matéria prima dos produtos da empresa são as frutas, em sua maioria regional, e o
leite. Grande parte das frutas se produz naturalmente e são colhidas por famílias do interior,
que sobrevivem deste serviço. Outras são produzidas em larga escala, por grandes produtores
e, também, através da agricultura familiar. Como se sabe, o produto de qualidade é primordial
para um produto final saboroso e atrativo aos olhos do consumidor, sendo assim, os
fornecedores possuem papel importante. O fornecimento das frutas sofre com a sazonalidade
e época das frutas, podendo ter alterações de preços. Para que não falte matéria prima, a
empresa deve buscar concentrar suas compras no menor número de fornecedores possíveis e
encomendar uma quantidade significativa para estocar. Assim, seu pedido passa a ser grande
parte da receita da empresa fornecedora e é possível barganhar no valor final dos produtos.
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Quando pensamos em ameaça por substituto nos deparamos com o açaí, que
conquistou os consumidores pelo seu teor energético e nutricional, também por ser refrescante
nos dias quentes. Para a Picolé e Cia conseguir concorrer com esse produto substituto é
necessário usar os meios de comunicação para divulgar o seu produto, podendo até buscar
receitas mais nutricionais para os picolés de fruta típico da região. Assim, divulga essa
imagem que os picolés de frutas são mais saudáveis que o açaí, além de proporcionar
refrescância.
Pelo mercado brasileiro ter duas grandes multinacionais (Kibon e Nestlé), no qual eles
conseguem produzir em grande escala, com preços padronizados e distribuição em massa.
Para a Picolé e Cia se sobressair a esses grandes concorrentes é necessário que ela foque na
diferenciação, inovação e que preze sempre pela qualidade, proporcionando produtos com
sabores regionais, feitos de forma artesanal e preocupados sempre em produzir com qualidade
máxima. Com isso os consumidores vão conseguir perceber o diferencial existente entre a
Picolé e Cia e seus concorrentes.
2.3 PEST
2.3.1 TEORIA
Segundo Hitt, Ireland e Hoskisson (2011), o ambiente que a empresa está inserida, recebe
influências de compostos que são externos, que é o macroambiente. Apesar das influências se
darem em graus diferentes, os segmentos afetam de alguma forma, sendo assim, “o desafio
para a empresa é escanear, monitorar, prever e avaliar esses elementos em cada um dos
segmentos, que são da maior importância” (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011, p.40). É
através do PEST que a organização mensura esses fatores econômicos, são eles Político,
Econômico, Social e Tecnológico.
2.3.2 ANÁLISE
13
Fonte: Elaborada pelos Autores
2.4.1 TEORIA
Porter (1986) propôs três maneiras de criar vantagem competitiva sobre os seus
concorrentes, para isso ele deu o nome de estratégicas competitivas genéricas. São essas:
Liderança em custo total, liderança em diferenciação e liderança por foco. A decisão por uma
dessas estratégias é influenciada pela indústria ou setor a que a empresa faz parte. Liderança
em custo total é obtida através da capacidade da organização em fazer com o seu custo seja
inferior ao dos concorrentes do mesmo setor. Para isso, a empresa pode adotar algumas
decisões estratégicas, como por exemplo, alcançar a liderança em custo através de produção
padronizada, escala, minimização e controle das despesas gerais, porém sem perder ou
comprometer a qualidade dos produtos e serviços (PORTER, 1986). Já na estratégia por
diferenciação a organização oferece seus produtos e serviços com características que o
diferem daqueles oferecidos pelos concorrentes, isto é, os produtos ou serviços são
14
considerados únicos. É uma estratégia apropriada quando a demanda do mercado é pouco
sensível à alteração de preço. A terceira estratégia, liderança por foco ou enfoque, está na
premissa da empresa focar em um determinado setor de clientes ou segmento de produtos, ou
um mercado geográfico e atender a essa demanda com muita qualidade e eficiência. Ainda
segundo Porter o posicionamento da empresa é determinante para a rentabilidade desta. Uma
empresa bem posicionada pode obter altas taxas de retorno mesmo em uma estrutura
industrial desfavorável.
Segundo Hitt, Ireland e Hoskisson (2011, p.105-113), as estratégias genéricas podem ser
explicadas como:
Liderança em Custo
As empresas optam por uma estratégia de foco quando planejam usar suas
competências essenciais para atender às necessidades de um determinado
segmento ou nicho da indústria, em detrimento de outros. Exemplo: um
determinado grupo de compradores (p. ex., jovens ou cidadãos aposentados).
2.4.2 ANÁLISE
15
Portanto, a partir do estudo de caso da Empresa Picolé e Cia, é possível analisar que a
empresa adota a estratégia genérica por liderança por diferenciação, porque seus produtos são
únicos na região em que eles atuam no mercado, já que oferecem sabores típicos da região.
Enquanto seus concorrentes, as multinacionais, como por exemplo a Kibon e a Nestlé que
oferecem os sorvetes e picolé (Tablito, Chicabon, Magnum, Mega, Galak e entre outros) que
são sabores mais tradicionais, sem muita especificação, em qualquer lugar do Brasil. Também
é uma diferenciação são os testes em laboratórios que realizam com os picolés no início e no
final da produção, para sempre fornecer um produto com qualidade. Outra característica que
faz a empresa se encaixar em liderança por diferenciação são os programas via rádio que são
passados com frequência, isso aumenta a capacidade do consumidor de memorizar sempre os
picolés.
2.5 RBV
2.5.1 TEORIA
Segundo Michael A. Hitt (2008, pag.15) diz que o modelo baseado em recursos
pressupõe que toda organização seja um conjunto único de recursos e capacitações. Sendo
que somente os recursos não possibilitam uma vantagem competitiva e que para isso é
necessário ter uma integração dos recursos com a capacitação para que se tenha uma
vantagem competitiva (Michael A. Hitt, 2008). Ainda sobre o autor, o mesmo relata a
necessidade de gerar-se competências essenciais que são recursos e capacidades que servem
de fonte de vantagem competitiva para uma empresa em relação aos seus concorrentes.
Portanto para Vasconcelos; Brito (2004) a ideia principal da RBV (Resource Based
View) é que as fontes de vantagens competitivas são os recursos e competências da
organização. Assim Wernerfelt (1984, p. 172) descreve os recursos como “qualquer coisa que
possa ser pensada como uma força ou fraqueza de uma dada firma.” Desse modo Barney
(1991, p. 101) caracteriza que os recursos estratégicos “incluem todos os ativos, capacidades,
processos organizacionais, atributos da firma, informação e conhecimento, etc. controlados
por uma firma, que a habilitam a conceber e a implementar estratégias que melhorem sua
eficiência e efetividade”. Barney (1991, p. 101) argumenta que os recursos da organização se
dividem em três categorias, sendo:
16
· Capital físico: inclui tecnologia, instalações e equipamentos, localização geográfica e
acesso à matéria-prima;
Logo para que estes recursos sejam classificados como uma vantagem competitiva ele
devem neutralizar as ameaças ou explorar as oportunidades. Dessa forma pode-se delinear:
· Raro: ser um recurso de difícil aplicação, caso contrário ele deixará de ser uma
vantagem competitiva;
Por fim, podemos desse modo, compreender que RBV ou modelo baseado em recursos
acaba sendo uma teoria que indica os recursos e as capacidades de uma organização que são
construídas internamente, valiosas e dificilmente substituíveis pela concorrência, como apoio
17
principal para a criação de estratégia, formação de maior valor econômico e da vantagem
competitiva sustentável de uma empresa (BARNEY, 1991; GRANT,1991).
2.5.2 ANÁLISE
Desse modo, podemos observar e analisar que a empresa Picolé & Cia acaba se
destacando com alguns indicadores, sendo eles: Capacidade de criar sabores com frutas
típicas; Testes laboratoriais em seus próprios laboratórios; Disponibilidade de 2.500 freezers;
Investimentos na sua equipe de vendas (atendimento padronizado). Foi analisado também o
surgimento de novos concorrentes com a inserção de novos produtos picolés italianos e
dietéticos na qual podem acabar afetando a produtividade da empresa. Em vista disso o
mercado acaba abrindo novos nichos. Sendo essa uma vantagem competitiva para a empresa
Picolé & Cia em função ao concorrente, pois ela possuindo já um laboratório em
funcionamento, não necessitaria investimento na área de testes laboratoriais e facilmente
poderia fabricar e aplicar a criação desses produtos para o consumo do nicho em ascensão.
A respeito da matéria prima, a criação da mesma pode ser terceirizada, uma vez que a
empresa vai conseguir uma agilidade no processo e acabar focando apenas na transformação
do produto final. Apesar disso, vai ser necessária a contratação de novos fornecedores sendo
eles regionais, pois assim manteremos um padrão de custos menor em relação aos
concorrentes, sendo que os preços não oscilaram mais com o dólar. A respeito da ampliação
da gama de produtos que será realizado na empresa, a mesma não deixará de atender seus
clientes com os produtos principais, desse modo à unidade de negócio continuará
predominante na região, todavia com a abertura de novos mercados a partir do produto
principal.
A empresa Picolé & Cia a fim de conquistar uma vantagem competitiva no segmento
de picolés e sorvetes, na qual ao implementar uma estratégia ela acabou se baseando nos seus
inputs, que são seus recursos internos a intuito de direcionar uma produção melhor
eficientemente. Desse modo, dentre os recursos optativos a fim de conquistar um resultado
eficaz à vantagem competitiva seria valiosa, devido aos outros não se coincidir nas
características do produto mediante está estar neutralizando as ameaças externas.
2.6.1 JUSTIFICATIVA
Com intuito de almejar o sucesso nas suas escolhas a empresa Picolé & Cia, decidiu na
análise de ambiente trabalhar com a Análise SWOT e com as Estratégias Genéricas, na qual
essa decisão foi tomada levando em conta o rumo que a empresa pretende tomar no seu
futuro, e também para projetar as ações que iram influenciar neste acontecimento, porém é
importante compreender em que lugar a empresa aspira se inserir e como ela quer se
posicionar, por isto será feito através das Estratégias Genéricas. Portanto é indispensável que
ela entenda o que é necessário para assim chegar a tal patamar almejado e em qual lugar estão
localizados pontos de melhoria para que o posicionamento seja coerente com suas ações, e
para determinar isso a Picolé & Cia fará uso da análise SWOT.
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Com intuito que a escolha da análise ambiente seja eficiente, antes de tudo a empresa
deverá definir sua estratégia conforme os conceitos das estratégias genéricas, desta maneira
concluir que a empresa Picolé & Cia pretende atingir seu público alvo e também concluir com
será o nicho deste público alvo e o que ela espera do seu produto, tendo essas informações
como base seja ela custo ou qualidade.
Desse modo a analise SWOT que será elaborado logo em seguida permitirão boas práticas
que necessitam ser seguidas e mantidas e questões de melhoria que a empresa terá que se
basear para assim se posicionar de acordo com o encontrado nas estratégias genéricas.
Consequentemente a empresa logo depois de entender que nos dias de hoje se encontra em
uma liderança por diferenciação, e nesse caso planejando partir para uma liderança de foco,
será capaz de centralizar seus esforços em preservar e aumentar forças encontras na análise
SWOT como: Manter características regionais de seus sorvetes e picolés, boa logística, testes
laboratoriais e laboratórios próprio.
3 REESTRUTURAÇÃO E MUDANÇA
3.1 REESTRUTURAÇÃO
3.1.1 TEORIA
A reestruturação pode ser dividida em três tipos, conforme Hitt e Hoskisson (2007):
21
Assim, todos esses atributos são compostos por um processo de venda de ativos com
relação aos desinvestimentos. Desse modo para Gitman (2004) o processo de venda usado
pelas organizações “gerar caixa para fins de expansão de outras linhas de produtos, livrar-se
de uma unidade com desempenho insatisfatório, tornar a empresa mais enxuta ou reestruturar
suas atividades de maneira compatível com as metas estratégicas”. Por isto esses atributos
acabam contribuindo para a compreensão da conjuntura na qual se insere as práticas de fusão
e aquisição, pois facilita a identificação macro dos atributos que intervém tais atividades.
3.1.2 ESCOLHA
Segundo a estratégia geral que a empresa Picolé & Cia pretende é a aquisição de
empresa no mesmo setor, no entanto essa localizada em João Pessoa e outros 8 pontos de
vendas no estado de Paraíba, na qual será necessária a realização de uma reestruturação,
sendo esse empregado apenas o downsizing, sendo assim irrelevante, momentaneamente, a
aplicação dos demais modelos dessa estratégia.
3.1.3 JUSTIFICATIVA
22
rompidos e, sobretudo para identificar quais são os funcionários-chave de cada empresa, tanto
a principal, a Picolé e Cia, e a empresa de João Pessoa a ser adquirida.
Portanto, nesse caso é viável realizar uma análise dos cargos, das áreas da empresa e
também daqueles funcionários que devem ser preservados das duas empresas, a fim de evitar
o advém de uma grande alteração na estrutura da empresa adquirida, preservando a qualidade
dos produtos, não prejudicando os cargos que requer um nível de conhecimento maior, como
também funcionários reesposáveis da pesquisa e desenvolvimento serão afetados em menor
proporção, elaborando a formação de um campo de pesquisa conectando as duas já existentes
(uma em cada empresa) e estabelecendo homogeneidade na qualidade e procedimentos.
Com intuito de não ocorrer uma falta de liderança e/ou da não percepção do nível de
hierarquia, os cargos considerados gerenciais para a empresa, acabaram sendo os mais
afetados com essa reestruturação, excluindo aqueles nomeados como funcionários-chave, com
intenção de existir somente uma diretoria geral para as duas empresas, e um limitado número
de gerentes para cada empresa, portanto, acontecerá a revigorizarão do âmbito das duas
empresas, com finalidade de manter uma hierarquia única unindo as empresas. Assim os
restantes dos funcionários, aqueles considerados operacionais, como por exemplo, atendentes,
caixas, produtores, serão preservados, seguindo a qualidade exigida pela empresa principal, a
Picolé e Cia.
Para que não ocorra insatisfação no meio do âmbito organizacional, além disso, para
preservar os funcionários-chave, todo o sistema decorrerá de um modo que pareça mais
transparente possível, mostrando as mudanças previstas para uma melhor administração,
também a análise de cargos das empresas e a nova configuração esperada. Para aqueles
funcionários que serão demitidos, será contratada uma empresa especializada em realocação
de funcionários no mercado que auxiliarão eles nesse processo, desse modo evitará que o
clima organizacional se torne um ambiente desagradável e tenso, além do mais evitando
possíveis ameaças de superiores.
3.2 MUDANÇA
3.2.1 TEORIA
Assim podemos observar que a forma de como a mudança é realizada, nos trazer
transformações que em sua maioria pode ser intencional em termos de resultados dos
objetivos esperados. Dessa forma, Morgan (1996), baseado na dialética, fundamenta que a
mudança em si por ter um caráter gerador, traz com ela um componente de negação, acabando
se tornando uma ameaça ao processo. Esse componente de negação acaba que refletindo na
contradição do exercício das forças nelas comprometido, em que ao se tratar de organização,
evidencia o empasse de interesse entre acionistas e empregados, assim sendo referente ao
sistema capitalista de produção, pois demonstra uma rejeição ao padrão de continuidade.
Fazendo com que, “diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e as
novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais” (CHIAVENATO, 2001, p.
357).
Para Kotter (1995) os processos de mudança não têm sido completos fracassos,
também é verdade que poucos têm sido sucessos estrondosos. O autor atribui muitos destes
fracassos à falta de um trabalho que provoque mudança nas pessoas, nas formas de trabalho e
no comportamento.
Nadler, Gerstein e Shaw (1993) esclarecem que sistema é uma série de elementos
inter-relacionados e que qualquer mudança em um elemento afeta os demais. E que estes
elementos se interagem com o seu ambiente recebendo insumos e transformando estes em
produto.
3.2.2 ESCOLHA
3.2.3 JUSTIFICATIVA
Do mesmo modo que menciona Mariotti (1999), sucedeu uma mudança significativa
nos conceitos de qualidade, satisfação do cliente do mesmo modo que a excelência, na qual
continuarão se modificando, logo nem um desses fatores é satisfatório, é recomendado efetuar
frequentemente uma melhoria neles.
Em razão disso, assim como foi utilizado às análises do ambiente (SWOT e estratégias
genéricas) nas análises de reestruturação, o mesmo será utilizado na mudança organizacional,
pois aponta quais os processos existentes vai ser preciso à empresa Picolé e Cia melhorar, tal
como quais processos existentes na empresa que foi adquirida serão capazes de ser melhorada
ou ter seus modelos imitados pela empresa Picolé e Cia, assim quais são as diferenças
ambientais e comportamentais encontradas dentro e fora do ambiente organizacional se refere
às regiões, com objetivo de as diferenças acabam sendo respeitadas ao mesmo tempo com um
padrão a ser delineado a fim de que os processos e procedimentos ocorram da melhor maneira
possível dentro do ambiente.
4 DIVERSIFICAÇÃO
4.1 TEORIA
26
(1995) cita que a diversificação está em constante utilização na estratégia para expandir
mercados, aumentar vendas e consequentemente a lucratividade das firmas. Entretanto pode,
além disso, aumentar a capacidade de endividamento (SINGH et al., 2001).
Assim segundo Barney (1991) em seu estudo reforça a ideia dos pressupostos da
estratégia de diversificação, na qual uma empresa passa ater uma vantagem competitiva
sustentável no momento em que implementa uma estratégia de valor agregado que não está
sendo ao mesmo tempo implementada por nenhum outro concorrente atual ou potencial e a
medida que esses concorrentes acabam não sendo capazes de copiar as vantagens desta
estratégia.
Deste jeito Grant e Jammine (1998) consideram que um negócio é único, quando a
receita é mais que 95%, assim quando 70% e 95% das vêm de um único negócio, considera
um negócio dominante, entretanto, quando mais de 70% das vendas vêm de negócios que
possuem relação com os negócios originais da empresa, declara um negócio relacionado e por
fim um negócio não relacionado é quando menos de 70% das receitas vêm de negócios não
relacionados com negócios originais da firma. Essa diversificação é em função dos benefícios
que cada estratégia possui para alavancar seus valores.
Hoskisson e Hitt (1990) relatam que para diversificar a firma possui tanto os
incentivos como os recursos, na qual, a extensão de sua diversificação acaba sendo maior, do
que se a firma tivesse somente incentivos ou recursos. Isto é, quando mais adaptável à
organização for, maiores serão as chances de que os recursos sejam utilizados para
diversificação não relacionada, todavia, quando menos adaptável for, maior as chances de que
os recursos sejam utilizados para diversificação relacionada.
27
A capacidade de uma organização de elaborar vantagens competitivas pela
diversificação relacionada está frequentemente relacionada á sinergia (GARY, 2005). Na qual
essas sinergias conseguem possivelmente ocorrer quando uma determinada empresa
compartilha insumos de fatores de produção no âmbito de múltiplos produtos ou linhas de
negócios, assim concedendo a origem á hipótese a qual os produtos e recursos gerados pela
estratégia de diversificação relacionada fornecem maior valor econômico do que concentrar
num único negócio (BETTIS, 1981; RUMELT, 1982).
Nesse sentido a diversificação não relacionada é capaz de criar valor por meio de dois
tipos de economia financeira, sendo uma realizada por meio de me melhores alocações de
recursos financeiros, com base num investimento dentro ou fora da empresa Hitt, Ireland e
Hoskisson (2003).
4.2 ESCOLHA
A empresa Picolé e Cia tendo em vista a análise realizada irá elaborar sua
diversificação. No momento a empresa dedica-se a produção de sorvetes e picolés com
sabores típicos do estado do Rio Grande do Norte, mais específico na região do município de
Natal, e posteriormente a sua expansão para João Pessoa e a distribuição nas 10 praias da
Paraíba. Portanto, seus sorvetes e picolés deverão apresentar e atendem as características
regionais dessas localizações. A respeito da compra da nova empresa, a diversificação contará
com apenas um único nível de negócio, sendo ambas as atividades relacionadas entre si.
4.3 JUSTIFICATIVA
28
A nova região que será implantada a empresa Picolé e Cia possuirão os sorvetes e
picolés com sabores de frutas características da região atuante, assim obtendo uma
diversificação maior, impulsionando as vendas e o valor da marca, pois a mesma já estava
perdendo o mercado com a vinda os novos produtos como sorvetes dietéticos, italiano, desse
modo a empresa preferiu diversificar em outras regiões, dando sequência na sua produção em
outras regiões.
Para a sua futura inserção na região de João Pessoa e as demais 8 cidades do estado da
Paraíba, a empresa Picolé e Cia irá realizar uma investigação de mercado, pra verificar o
consumo de picolés e sorvetes de frutas nas regiões citadas a cima. Com base nisso, irá
efetuar uma análise de compra de uma empresa do mesmo ramo, que seja renomada no
mercado, garantido uma consolidação da marca e um retorno garantido.
5.1 CRESCIMENTO
5.1.1 TEORIA
As organizações visam sempre uma busca contínua pelo crescimento, pode ser em
forma de faturamento, número de funcionários, filiais, gama de produtos e serviços. Para
atingir tais objetivos temos estratégias de crescimento por aquisição e fusão.
E Ross, Westerfield e Jaffe (1995) acreditam que todos procuram as quatro fontes de
sinergia geradas pelos processos de fusão ou aquisição, que são: aumento de receitas, redução
de custos, redução de impostos e diminuição do custo de capital, assim buscamos reduzir os
custos com um grande aumento de receitas.
5.1.2 ESCOLHA
29
Em busca de um aumento de lucros e uma expansão territorial, a empresa Picolé e Cia
escolheu adquirir através da compra de uma fábrica em João Pessoa, e expansão de ponto de
vendas para 8 cidades no estado da Paraíba.
5.1.3 JUSTIFICATIVA
Fonte: PARAÍBATRIP
30
5.1.4 PLANO DE AÇÃO
Crescimento iniciaria com uma expansão para João Pessoa, que faríamos uma análise
de Due Diligence da empresa que encaixa no padrão o qual procuramos que é uma empresa
de pequeno porte e com um ótimo sistema de distribuição. Na qual faríamos um investimento
inicial para a melhoria de aumento da produção, para que possamos ter capacidade produtiva
para estar distribuindo em todos os locais por nós escolhidos e assim usaríamos o nosso bom
sistema de distribuição.
5.2.1 TEORIA
Due Diligence permite ao comprador acesso, a informações da empresa que não são
públicas, esses que podem ser pontos, físico, econômicos, financeiros entre outros.
5.2.2 ESCOLHA
A empresa Picolé e Cia utilizará dos instrumentos da due diligence para avaliar as
possíveis empresas-alvo de João Pessoa e demais pontos de vendas no estado da Paraíba para
fazer a aquisição.
5.2.3 JUSTIFICATIVA
6 COOPERAÇÃO
6.1 TEORIA
32
Glaister e Buckley (1996), Inkpen e Beamish (1997), Sachwald (1998) e Merchant e
Schendel (2000) argumentam que a cooperação entre empresas é vista como um veículo para
ganhar uma significativa presença em novos mercados e alcançar uma grande penetração em
mercados internacionais.
Para Lee e Mulford (1990) e Das e Teng (2001) concluíram também que a razão
principal para as empresas formarem acordos de cooperação é a procura de recursos que
assegurem a sua própria sobrevivência.
6.2 ESCOLHA
Por esse motivo acabamos percebendo a necessidade de realizar parceiras com outras
empresas do mesmo ramo, com intuito de adquirir conhecimentos e melhorar os processos de
fabricação. Aperfeiçoando os processos da empresa para acabar aumentando a produtividade
e adquirir conhecimentos além melhorar os processos de fabricação.
6.3 JUSTIFICATIVA
A partir das análises anteriormente citadas, compreende que a melhor alternativa será
realizar parcerias com empresas nacionais, principalmente da região Nordeste para poder
fazer o mercado regional crescer, será criado um SAF (sistema de atendimento ao fornecedor)
para poder saber sempre o que tem a melhorar visando a qualidade, além de buscar parcerias
com empresas de tecnologia.
33
As empresas produtoras de frutas possibilitarão uma parceria que promoverá um ganho na
qualidade do produto e no preço devido ao acompanhamento da produção e negociação sem
intermediários.
7 INTERCIONALIZAÇÃO
7.1 TEORIA
Para Minervini (2008) diz que a internacionalização de uma empresa requer um plano,
um traçado, por meio do qual se alcançará a meta, além do entusiasmo de um belo desafio.
O modelo de internacionalização o qual pode ser teorizado por três modelos, estes que
são o Uppsala, advindo da teoria de Johanson e Vahlne (1990), que fala que a
internacionalização vem de modo evolutivo e gradativo, a teoria eclética de
internacionalização, que tem como base a teoria de Dunning (1998), onde a empresa apresenta
4 motivos para internacionalização, maior capacidade produtiva, busca por recursos e mão de
obra, mercado estrangeiro, como plataforma de exportação e aproveitamento da economia de
escala. E a terceira a teoria competitiva das nações, base da teoria de Porter de (1991), em que
as nações dependem diretamente da sua capacidade do seu setor empresarial.
7.2 ESCOLHA
Decidimos por não fazer uma internacionalização, pois a empresa Picolé e Cia está no
mercado brasileiro há muitos anos, especificamente 14 anos em Natal- RS, assim acaba não
sendo viável entrar de uma vez no mercado internacional, mas sim acabar ampliar a empresa
em outras localizações dentro no território nacional.
7.3 JUSTIFICATIVA
Por essa empresa estar consolidada há 14 anos no nordeste satisfazendo os clientes por
sua qualidade e sua diversificação nos picolés com sabores típicos da região, está ação de
internacionalizar a empresa acaba apresentando um alto custo, desse modo não vemos
necessidade para tal investimento na empresa para os próximos 10 anos, já que buscamos a
34
expansão para o estado da Paraíba, em busca na consolidação da nossa marca, no nordeste
brasileiro. No futuro quando a empresa alcançar um grande reconhecimento nacional será
capaz de ser feito a estratégia de internacionalização, caso seja viável para a empresa.
Optamos por não fazer a internacionalização da empresa Picolé e Cia, porém a empresa
Picolé e Cia levará para a região de João Pessoa, a proposta de fornecer aos consumidores,
inicialmente, picolés com sabores das frutas típicas da região. Para que isso seja possível, a
empresa irá buscar por fornecedores e parceiros locais.
Escola de Aprendizado:
Apresenta como base um modo de descrição das ações em vez da prescrição, onde os
lideres buscam entender como as estratégias são formadas em vez de como ela são
formuladas.
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Percebe que a empresas Picolé e Cia apresentou inicialmente uma estratégia, onde ao
longo do tempo, o proprietário vai aprendendo com o decorrer das circunstâncias o qual vai
sofrendo ao longo dos seus anos de existência. Estas estratégias que podem sofrer alterações
de acordo com os fatores externos ou internos que alteram na visão do empreendedor o
sucesso da empresa, e que quanto maior o decorrer dos anos, maior a empresa apresentará
uma estratégia correta, para as situações a qual ela enfrenta.
Escola Empreendedora.
Nesta escola a estratégia vem de um método baseado “num líder”, este que apresenta
atributos, de experiência, sabedoria, intuitivas, e a estrutura organizacional é determinada pelo
proprietário, ou gerente, sendo essas ações estratégicas possam sofrer alterações durante sua
execução, apresentando flexibilidades.
Esta escola que tem origem na economia, onde os empreendedores tinham que fazer os
controles dos gastos, e quantidades a serem produzidas e o preço a ser vendido dos seus
produtos para que obtivessem lucros.
Onde o proprietário vê uma visão de longo prazo para empresa, está que se encaixa com
o modo em que a empresa se direciona estrategicamente, por se tratar uma estratégia
visionaria, a visão é maleável e deliberada, por ser dependente do líder estratégico. Está visão
que foi visto como oportunidade de expansão da empresa para um novo estado o qual se
assemelha muito as suas características, vendo que poderia obter o mesmo sucesso que teve
no estado do Rio Grande do Norte, o qual ele vê um futuro da organização a longo prazo de
grande sucesso.
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9 REFERÊNCIAS
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