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Embora existam tratamentos eficazes para a depressão, mais da metade dos afetados
em todo o mundo (e mais de 90% em muitos países) não recebem esses tratamentos. Entre os
obstáculos para a efetivação do cuidado está a falta de recursos e pessoal de saúde capacitado,
bem como a estigmatização dos transtornos mentais e a avaliação clínica imprecisa. Outra
barreira para o cuidado efetivo é a avaliação errônea. Em países de todos os tipos de renda, as
pessoas com depressão muitas vezes não são diagnosticadas corretamente, enquanto outras
que não a têm geralmente são mal diagnosticadas e tratadas com antidepressivos.
O mundo de certa forma ainda traz consigo um pensamento retrógrado que a doença
não existe, que é “frescura”, que é falta de Deus, muitos não aceitam que estão doentes e
buscam saídas com outros meios, tais como bebidas alcoólicas e drogas lícitas e ilícitas, que
acabam aumentando o encorajamento em cometer o suicídio.
Notamos que com o passar dos anos, a globalização e seus avanços tecnológicos,
também trouxeram a tona pessoas robotizadas, controlados pelo trabalho e meios de
comunicação, seja celulares, computadores, além do uso de redes sociais em demasia. A
tecnologia de modo geral trouxe muitos avanços, contudo, tornaram pessoas próximas,
distantes uma das outras, gerando um isolamento do convívio social fisico.
O sociólogo americano Robert Weiss escreveu na década de 70, que existem dois
tipos de solidão: a emocional e a social. Segundo Weiss, “A solidão emocional é o
sentimento de vazio e inquietação causada pela falta de relacionamentos profundos. A solidão
social é o sentimento de tédio e marginalidade causada pela falta de amizades ou de um
sentimento de pertencer a uma comunidade”.
A depressão pode ser notada por profissionais da saúde como psicólogos, psiquiatras,
mais podem ser percebidos muito antes de chegar a estes profissionais, sejam por familiares,
amigos, pessoas que podem notar mudanças abruptas de comportamento. Olhe ao seu redor,
saia de sua bolha social, converse mais, sorria mais, interaja face a face, deixe seu celular de
lado, seu laptop, seu tablet, a tecnologia esta cegando o ser humano e fazendo as pessoas
morrerem aos poucos do nosso lado e não notamos, estamos perdendo a empatia pelo próximo
e isso precisa ser mudado, coloque-se no lugar do outro, seja a válvula de escape, as vezes a
pessoa com depressão só precisa de um pouco de atenção. Vamos combater este mal
silencioso chamado DEPRESSÃO, que tem levado inúmeras pessoas a tirarem a própria vida.
Dhanlli Correa de Melo, Assistente Social CRESS/AP 745
REFERENCIAL
http://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/depression