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GRUPO SER EDUCACIONAL

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNIDADE PARNAÍBA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

FRANCISCO JAILSON CARVALHO DE LIMA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE DE ENFERMAGEM: COORDENAÇÃO


E GERENCIAMENTO

PARNAÍBA
2018
FRANCISCO JAILSON CARVALHO DE LIMA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE DE ENFERMAGEM: COORDENAÇÃO


E GERENCIAMENTO

Monografia apresentada ao curso de


Bacharelado em Enfermagem da
Faculdade Maurício de Nassau-Unidade
Parnaíba, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Prof.

PARNAÍBA
2018
FRANCISCO JAILSON CARVALHO DE LIMA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE DE ENFERMAGEM: COORDENAÇÃO


E GERENCIAMENTO

Monografia apresentada ao curso de


Bacharelado em Enfermagem da
Faculdade Maurício de Nassau-Unidade
Parnaíba, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Prof.

COMISSÃO EXAMINADORA

_______________________________________________________________
Orientador: Prof.

_______________________________________________________________
Examinador 1:

_______________________________________________________________
Examinador 2:
Dedico este trabalho a Deus, primeiramente, à minha família e
minha esposa.
AGRADECIMENTOS

EPÍGRAFE)
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 2
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 3
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 4
3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 5
3.1 SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO EM ENFERMAGEM ..................................... 6
3.2 GESTÃO: UM DESAFIO PARA O ENFERMEIRO ................................................ 6
3.3A QUALIFICAÇÃO DO ENFERMEIRO GESTOR .................................................. 6
3.4 MANUAL ADMINISTRATIVO DE ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE CRÍTICA ...... 6
4 PERCURSO METODOLÓGICO ............................................................................. 6
3.1 TIPO DE PESQUISA ............................................................................................. 6
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA .................................................................................. 6
3.3 LOCAL DA PESQUISA ......................................................................................... 6
3.4 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS .............................................. 6
3.5 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................... 6
5 DISCUSSÃO E ANÁLISE DE DADOS .................................................................... 6
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 6
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 6
APÊNDICES................................................................................................................ 6
ANEXOS ..................................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO

É notório que a enfermagem é uma área de conhecimento muito ampla,


onde as pessoas muitas vezes não conseguem definir as funções do enfermeiro de
forma unilateral, e, a partir disso cria-se um amontoado de expectativas acerca da
função dos enfermeiros, ou seja, a concepção da sociedade acerca das ações do
enfermeiro remete a uma gama de atividades, que requerem do mesmo todo um
aparato técnico e procedimental (SILVA, 2015). Sendo assim é de suma importância
compreender os pressupostos que discorrem acerca da atuação do enfermeiro na
liderança de uma equipe, tendo em vista que tais profissionais são de grande
relevância no âmbito clínico.
Diante disso é válidodiscorrer por um viés da Enfermagem, ou seja, a
atuação do enfermeiro nas equipes de enfermagem através da chefia e liderança,
tendo em vista que a escolha dos dirigentes na equipe de enfermagem denota grande
importância na busca de resultados satisfatórios no trabalho da equipe (JUCHEM et
al., 2010). Portantoo profissional que exercerá a liderança de determinadas equipes
de enfermagem deve pautar-se em buscar resultados mediante as funções de um
enfermeiro, aperfeiçoando-se e aperfeiçoando a equipe que será liderada.
As equipes de enfermagem são organizadas através de turnos, onde cada
função será atribuída a um enfermeiro. Esta estratégia organizacional é de suma
importância para que as demandas sejam realizadas. Tal organização é realizada pelo
enfermeiro chefe, este terá funções organizacionais maiores em busca de um bom
aproveitamento da equipe (JUCHEM et al., 2010).
No âmbito hospitalar, como em qualquer outra esfera que elaboram-se
estratégias organizacionais, é imprescindível que aja um líder e este profissional deve
possuir estratégias de organização e pensamento coletivo a fim de alcançar os
objetivos da equipe. Portanto é de suma importância que, além do conhecimento
teórico, tenha também uma visão coletiva e pautada no bem-estar dos pacientes e
dos profissionais atuantes.
A gestão de serviços na área da saúde, especificamente no âmbito da
enfermagem é uma tarefa que denota complexidade, pois a mesma age de forma
multifocal, onde são levadas em consideração as necessidades dos pacientes, as
ideologias e ética profissional, a relação orçamentária do âmbito no qual atuam, assim
como a organização de toda a equipe em prol de um trabalho efetivo (SOUSA, 2012).
A partir do pensamento explanado acima é importante ressaltar que liderar
uma equipe de enfermagem não é apenas designar funções, mas sim atuar de forma
constante buscando melhorias nas condições de trabalho e êxito nas atividades
desenvolvidas. Contudo algumas pessoas possuem a visão errônea sobre o que é
liderar uma equipe de enfermagem, e, devido isso, surge outro motivo para que a
referida temática seja explanada e compreendida pelas pessoas que não conhecem
as atribuições de um enfermeiro-chefe.
Partindo dos pressupostos explicitados acima o presente estudo realizará
uma abordagem acerca da liderança dos profissionais de enfermagem mediante aos
técnicos da mesma área, a fim de compreender como funciona a organização da
equipe e a distribuição de funções de acordo com a formação do profissional e as
necessidades existentes no âmbito hospitalar.Diante dos fatos expostos apresente
pesquisa apresenta as seguintes questões norteadoras: como ocorre a atuação do
enfermeiro, em aspecto de liderança, no âmbito hospitalar? Quais as técnicas de
organização e distribuições de funções utilizadas pelo referido profissional a fim de
colaborar com o sucesso da realização das atividades da equipe?
O presente trabalho mostra-se relevante devido a existência do enfermeiro-
chefe no ambiente hospitalar, ou seja, a temática está de acordo com a realidade dos
hospitais, pois, no referido âmbito,é perceptível, a distribuição das equipes de
enfermagem e a existência de um enfermeiro que possa liderar as mesmas. Sendo
assim o presente estudo acopla ideais contemporâneos e recorrentes no âmbito
hospitalar (CHAVES et al., 2015).
A partir da premissa acima compreende-se a relevância em abordar
questões que envolvem a liderança, através da figura do enfermeiro, no cenário
hospitalar e a importância de tal atribuição para a efetivação das atividades e êxito
nos objetivos propostos pela equipe de enfermagem liderada.
A pesquisa denota grande importância, pois contribui com pesquisas
futuras, que necessitem discorrer sobre o mesmo tema por um viés diferente, a fim de
confrontar ideias com o presente estudo, corroborando para a existência de
discussões científicas sobre o tema proposto. Portanto o referido projeto mostra-se
condizente com a realidade hospitalar, mostrando-se um objeto de grandes
contribuições para a profissão de enfermagem e para despertar o desejo em debater
a mesma no meio acadêmico.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Conhecer a atuação do enfermeiro enquanto líder da equipe de


enfermagem no cenário hospitalar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Discorrer de forma crítica acerca das atribuições do enfermeiro na condição de


líder de equipes de enfermagem.
 Compreender a organização da equipe de enfermagem, explicitando a
distribuições de funções nas equipes atuantes em ambientes hospitalares.
 Analisar os perfis de enfermeiros-chefes e sua importância no cenário
hospitalar.
 Destacar a relevância da existência de um enfermeiro, na função de líder, para
a realização das atribuições do referido profissional de forma efetiva.
3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO EM ENFERMAGEM

Coordenar é uma palavra sinônimo de organizar, ou seja, um coordenador


irá organizar determinado meio para que as ações realizadas no mesmo sejam de
acordo com os objetivos propostos por determinado meio e/ou profissão; portanto as
atividades de coordenação, independentemente do âmbito, têm o propósito de efetivar
as ações que determinado grupo se propões a fazer (DUTRA, 2013).
O enfermeiro, perante a lei, possui algumas funções já determinadas, estas
funções correspondem a organização da equipe de enfermagem, direção de
determinados espaços conferidos ao referido profissional e coordenação da equipe
de enfermagem na qual está inserido. Sendo assim é de suma importância explicitar
a Lei 7498 de 1986:

Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem,


cabendo-lhe:
I - privativamente:
a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da
instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de
unidade de enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses
serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação
dos serviços da assistência de enfermagem. (BRASIL, 1986, s/p)

Mediante o trecho acima, explicitado no portal da República Federativa do


Brasil, compreende-se a relevância das atribuições dadas ao profissional de
enfermagem, onde o mesmo, como explicitado acima poderá planejar, organizar e
coordenar os serviços de assistência em enfermagem.
A escolha de determinado enfermeiro para coordenar uma equipe, é
realizada mediante as necessidades do âmbito no qual estão inseridos e a
especialização do profissional que irá coordenar. A partir disso serão realizadas ações
organizações que possam pôr a frente tal profissional para realizar com eficácia as
atribuições que lhe serão conferidas (DUTRA, 2013).
Através da coordenação é realizada a supervisão, tendo em vista que na
atuação de quaisquer profissionais de enfermagem, serão preponderantes as
supervisões de um enfermeiro chefe, que, através de seus conhecimentos técnicos,
irá organizar e orientar os demais profissionais (GAMA, 2013).
Para a realização das funções que competem à equipe de enfermagem, é
necessário que haja, entre os membros da mesma uma certa comunicação, tendo em
vista que este também é um fator organizacional. Portanto as atividades de
coordenação e supervisão em enfermagem são advindas da existência de um
enfermeiro chefe para poder intervir, de forma benéfica, quando for necessário para o
bom aproveitamento da equipe.
É importante ressaltar que trabalho de enfermagem está atrelado a
subprocessos que estão associados ao cuidar ou assistir, administrar e gerenciar,
pesquisar e ensinar, tendo em vista a importância de todos na realização do trabalho
de enfermagem (CARVALHO; CHAVES, 2011). Portanto a supervisão e a
coordenação são essenciais para que a equipe de enfermagem passe a interagir
continuamente entre si e dinamizar as ações pautadas em organizações para a
realização de um atendimento efetivo.
A gerência em enfermagem é realizada em prol, tanto do espaço físico
como dos pacientes atendidos em hospitais ou Redes de Atenção Básica; os
profissionais terão, entre si, uma constante comunicação para que hajam infortúnios
no exercício da profissão, e consequentemente causando malefícios a outrem, sendo
assim é de grande relevância a presença de um enfermeiro que coordene toda a
equipe (CARVALHO; CHAVES, 2011).
A equipe deverá agir de forma individual, porém sempre pensar no coletivo,
pois o trabalho de enfermagem é em benefício para toda comunidade e assim
propiciar um atendimento humanizado e preponderante à saúde dos usuários de tais
serviços (DUTRA, 2013).
O supervisor/coordenador de enfermagem é pautado pela busca de um
atendimento de qualidade, onde o mesmo buscará suscitar na equipe a necessidade
em sempre estar se aprimorando técnica e humanamente, no intuito de prestar um
atendimento eficaz à população (CARVALHO; CHAVES, 2011). Estas ações são
preponderantes para um maior aproveitamento da equipe, um enfermeiro chefe não
age nos pressupostos da hierarquia, mas pauta-se em desenvolver ações que deem
veracidade às ações realizadas pela equipe de enfermagem.
Sendo assim é de grande relevância compreender os pressupostos da
coordenação e supervisão de enfermagem como fator organizacional da equipe, e
como consequência de um serviço bem realizado e pautado em pressupostos
técnicos.
Os pressupostos da enfermagem estão atrelados ao bom desenvolvimento
de relações interpessoais, contudo devido a chegada da contemporaneidade das
novas tecnologias é possível destacar uma mudança organizacional do trabalho,
incluindo as atribuições do enfermeiro, e isso reflete no processo de cuidar, que
demandará cuidado, atenção, e uma assistência de qualidade, fatores que
demandarão da equipe de enfermagem a utilização de recursos de forma eficiente e
eficaz (DUTRA, 2013).
A supervisão é utilizada no intuito de observar o preparo dos profissionais
de enfermagem frente aos atendimentos realizados, e como a equipe se organiza para
isso no intuito de propiciar ao paciente um padrão elevado de atendimento, gerando
satisfação no mesmo e uma relação de confiabilidade (CARVALHO; CHAVES, 2011).
No passado a supervisão existia como uma forma de revisar o trabalho,
tendo em vista que o supervisor era alguém que determinava falhas e aplicação de
sanções, onde no modelo atual o supervisor adentrará no âmago das questões que
repercutem o mau rendimento profissional, buscando aprimora-lo através de
atividades coordenativas (DUTRA, 2013).
A supervisão está inserida nos processos administrativos e é concebida
como um processo educacional, onde o enfermeiro com uma gama de conhecimentos
passa a propiciar à equipe atividades educacionais constantes que são embasadas
pela orientação (SANTOS et al., 2014).
A supervisão de enfermagem ocorre embasada nos pressupostos oriundos
do Ministério da Saúde, tendo em vista a orientação de serviços em atenção primária,
secundária e terciária; e assim buscando supervisionar a qualidade dos serviços que
são oferecidos para a comunidade no provimento de sua saúde (CARVALHO;
CHAVES, 2011).
Um dos espaços onde a supervisão é constantemente presente são os
hospitais, estes por sua vez cada vez mais demandam ações corretas de abordagem
do profissional de saúde, incluindo o enfermeiro, tornando-se necessária a prática de
supervisão para que exista uma melhor organização e aproveitamento da equipe
(DUTRA, 2013).
É importante salientar que a supervisão e coordenação de enfermagem são
de suma importância para que o desenvolvimento das ações dos referidos
profissionais seja promissor ao paciente, que, buscará nos serviços supracitados um
atendimento efetivo que lhe propicie satisfação.

3.2 GESTÃO: UM DESAFIO PARA O ENFERMEIRO

As atribuições do enfermeiro, enquanto gerenciador das ações de uma


equipe deve estar vinculado à organização e ao controle que a equipe necessita. Não
obstante gerenciar não é controlar as ações da equipe, mas criar um contexto
situacional em que tanto os profissionais de enfermagem como os pacientes atendidos
tenham satisfação perante as ações do mesmo (NASCIMENTO, 2012).
A promoção e recuperação da saúde é uma das pautas estabelecidas pelo
enfermeiro, e a partir desta necessidade o profissional passará a gerenciar ações que
culminem em tal resultado. Portanto a gerência de enfermagem está mais vinculada
aos objetivos propostos pela profissão em si, ou seja, o cuidado, atendimento e
recuperação dos pacientes atendidos (DUTRA, 2013).
O gerenciamento em enfermagem está atrelado à divisão do trabalho da
equipe de enfermagem, com o intuito de atender a demanda do Hospital ou Rede de
Atenção Básica. A partir do gerenciamento a equipe compreenderá seus horários e
funções e assim os atendimentos serão efetivados e realizados de forma satisfatória
(NASCIMENTO, 2012).
Diante disso podemos compreender que a presente discussão está
vinculada à forma como a equipe se organiza para atender os pacientes que
necessitam de seus cuidados; a atuação do profissional de enfermagem está atrelada
à educação em saúde e ao cuidado humanizado, tendo em vista a relevância dos
mesmos.
O gerenciamento, então, é uma ação preponderante para o
prosseguimento das ações e divisão igualitária da equipe de enfermagem. Sendo
assim é de suma importância a existência de um enfermeiro que tenha noções de
gerenciamento e haja de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de
Enfermagem (CRUZ et al., 2016).
A gestão de enfermagem é caracterizada por planejar os recursos
necessários, que consequentemente elevará a qualidade dos serviços prestados.
Sendo assim a gestão de enfermagem compreende pressupostos que convergem
para um melhor aproveitamento da equipe e consequentemente da organização da
mesma (CAMACHO, 2016).
Nos processo gerenciais de enfermagem observa-se a presença de uma
organização quanto as ações de cada membro da equipe, que consequentemente
elevará a qualidade dos serviços e do cuidado prestado; sendo assim a gestão
assume uma perspectiva preponderante frente aos assuntos que correspondem às
ações de enfermagem (NASCIMENTO, 2012).
Uma das competências da gestão é propiciar projetos em prol dos
pacientes, promovendo ações que irão corroborar com a saúde do mesmo, e também
para uma melhoria no desempenho da equipe; no entanto existe um desafio em
mobilizar a equipe como um todo para adentrar de forma efetiva nas atividades
propostas pela gestão (CAMACHO, 2016).
O gestor em enfermagem vai além de buscar a organização da equipe, ao
mesmo competem ações relacionadas à administração de custos, processos,
procedimentos e da assistência de enfermagem relacionada aos cuidados, onde é
possível perceber que de tal profissional demanda um olhar multifocal em busca de
sanar possíveis problemas que possam ocorrer na assistência prestada pela equipe
de enfermagem (CRUZ et al., 2016).
Mediante a presença de um líder a equipe de enfermagem ganha novos
contornos que beneficiarão a prestação de cuidados, sendo assim a gestão de
enfermagem deve mostrar-se presente em todas as ações realizadas pela equipe em
prol do paciente (CAMACHO, 2016).
O enfermeiro está associado a uma série de atividades que correspondem
à instituição hospitalar; onde o mesmo terá como embasamento o ato de cuidar,
assistência humanizada ao paciente. Portanto a gestão denota a necessidade da
compreensão do profissional desde as formas administrativas e organizacionais de
uma instituição, até o conhecimento acerca da importância do cuidado (FAGUNDES;
BRAUN, 2017).
Os desafios enfrentados pelo enfermeiro frente à gestão é relacionado ao
momento atual, onde a demanda de cuidados requer maior preparo e um olhar
humanizado acerca do paciente; para isso a equipe deve ser mobilizada a fim de
prestar um atendimento de qualidade, estando sempre suscetível À aquisição de
conhecimentos em prol do paciente (NASCIMENTO, 2012).

3.3A QUALIFICAÇÃO DO ENFERMEIRO GESTOR

A gestão em enfermagem é uma temática que assume grandes proporções


atualmente, tendo em vista que o enfermeiro gestor terá a missão de enfrentar a
dualidade de sua formação técnica assistência e a necessidade existente no mercado
de trabalho; para isso é necessário que o profissional esteja apto a desenvolver ações
que demandarão a ampliação de seu conhecimento frente aos processos gerenciais
que irá conduzir (FERST, 2015).
O enfermeiro gestor deverá possuir noções acerca do gerenciamento
clínico e gerenciamento administrativo, tendo em vista que o mesmo atuará nos dois
campos, tendo em vista que devido às diversas discussões acerca das funções da
gestão em enfermagem, o modelo da mesma ainda continua em transformação,
vislumbrando como pilar a oferta de educação em saúde para a comunidade,
estabelecendo diretrizes que possam convergir no bem-estar dos usuários dos
serviços de saúde (FURUKAWA; CUNHA, 2011).
Uma das formações exigíveis no trabalho de gestão em enfermagem é a
liderança, onde tal profissional deverá possuir esta característica, não como uma
forma de hierarquizar a profissão, mas sim ser estrategista e mobilizador da equipe
para um melhor funcionamento da mesma. Sendo assim o enfermeiro, enquanto
gestor, deverá compreender e instituir ações que possibilitem à equipe um trabalho
eficaz (DUTRA, 2013).
Na atuação como gestor o enfermeiro deverá buscar suscitar na equipe
uma formação contínua, a fim de gerar uma formação igualitária nos mesmos,
estabelecendo uma relação de confiança e respeito que servirá de estímulo para que
a equipe desenvolva ações condizentes com o que é postulado pelo seu gestor, e
consequentemente beneficiária ao usuários dos seus serviços (FERST, 2015).
Portanto é imprescindível que o enfermeiro gestor busque, também
qualificar-se, para demonstrar a equipe a importância de tal ato, além de gerar aptidão
para o desenvolvimento de suas funções gerenciais. A partir de um processo contínuo
de formação, o gestor irá garantir condições eficazes para que a equipe sinta-se
norteada através de suas ideias, tendo em vista que uma equipe mal gerenciada será
uma equipe com trabalhos sem fundamentos com insucesso garantido; em tese é
preciso que exista um gerenciamento eficaz e adequado à forma de se trabalhar na
equipe liderada (FURUKAWA; CUNHA, 2011).
3.4 MANUAL ADMINISTRATIVO DE ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE CRÍTICA

O manual administrativo de enfermagem é de cunho político e


procedimental, no mesma constam diretrizes que estabelecem a política de gestão
em enfermagem e as atribuições do cargo. Este manual deve ser utilizado no tocante
às ações gestoras do enfermeiro, com o intuito de normatizar as funções de tal cargo.
Uma das políticas estabelecidas no manual administrativo de enfermagem
é a humanização, onde são especificadas ações realizadas pela equipe no provimento
de uma assistência humanizada ao paciente e aos seus familiares, durante sua
permanência nas unidades assistenciais de saúde (RIBEIRO et al., 2006).
O perfil desejado para o quadro de gestor em enfermagem é especificado
no referido manual, onde é exigível que o mesmo tenha capacidade para gestão e
liderança, experiência em administração hospitalar, habilidade na escuta e
negociação, flexibilidade e facilidade em adaptar-se frente às situações, capacidade
de organização e etc., portanto de tal profissional demanda uma gama de
conhecimentos técnicos, mas principalmente a prática, a vivência e a compreensão
dos pressupostos que regem a gerência em enfermagem (DUTRA, 2013).
É importante salientar que a gestão em enfermagem denota grande
importância, através das ações do referido profissional é possível criar ações que irão
convergir para o benefício do paciente usuários dos serviços de saúde; e assim o
manual preconiza como função da gestão a observância acerca dos procedimentos
que vem sendo tomados para garantir a equidade, universalidade e integralidade do
paciente (RIBEIRO et al., 2006).
A partir do momento em que a gestão observa alguma falha na atenção
prestada ao paciente, a mesma deverá intervir a fim de possibilitar uma reflexão da
equipe sobre a exclusão de determinado procedimento que pode ser errôneo e
comprometer a efetividade das funções da mesma. Para que isso aconteça o gestor
deverá conhecer a sua equipe e adentrar no âmago das questões que conduzem a
mesma (CAMACHO, 2016).
O Manual administrativo de Enfermagem é de suma importância para
compreender como proceder diante da equipe e das situações que por ventura
assolam o funcionamento da mesma em malefício às suas ações. Portanto é válido
compreender que o enfermeiro gestor, no desempenho de suas funções saiba
compreender o funcionamento de sua equipe a fim de potencializar as ações da
mesma (RIBEIRO et al., 2006).
Diante disso pode-se compreender que o referido manual é de grande
relevância no cenário da enfermagem, suscitando nos profissionais a reflexão acerca
dos exercícios de suas funções, viabilizando aos mesmos um material de consulta
sobre as políticas que norteiam a gestão de enfermagem.
4PERCURSO METODOLÓGICO

4.1 TIPO DE PESQUISA

A presente pesquisa caracteriza-se como pesquisa de campo, onde o


pesquisador irá atuar dentro do contexto no qual irá pesquisar, buscando
compreender como ocorrem as questões de coordenação de enfermagem. De acordo
com Gil (2002) pesquisa de campo é um maior aprofundamento da temática escolhida
para a pesquisa.
De acordo com Freitas e Prodanov (2013) o estudo de campo suscita no
pesquisador um aprofundamento em maiores proporções com seu objeto de pesquisa,
além da flexibilidade em, se planejar um estudo de campo condizente com as
necessidades do pesquisador. O referido autor ainda assinala que ao longo da
pesquisa a reflexão acerca do fenômeno estudado é constante.
Freitas e Prodanov (2013) expõem que a pesquisa de campo possui um
viés simples e estruturado de acordo com as necessidades da pesquisa. Nela o
pesquisador poderá adentrar de forma efetiva no contexto escolhido e, assim
fundamentar suas próprias concepções acerca de seu objeto de estudo.
A pesquisa possui abordagem qualitativa, pois nela o pesquisador
descreveu de forma simples, sem quantificação, o fenômeno estudado (GIL, 2002).
Além de uma abordagem qualitativa ela caracteriza-se como descritiva, pois ocupa-
se em descrever o objeto de pesquisa, sem alterar a realidade, apenas discorrendo
sobre os fatos de uma forma crítica.

4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população utilizada nesta pesquisa foram enfermeiros atuantes no


Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), levando em consideração a atuação dos
mesmos na equipe de enfermagem e suas considerações acerca do trabalho de
gestão na mesma.
A amostra ocorreu através da análise das equipes de enfermagem,
relacionadas aos serviços de gestão e a organização da mesma frente a tais serviços.

4.3 LOCAL DA PESQUISA


A pesquisa ocorreu, mediante a explicitação de um termo de autorização,
no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, tendo em vista que já há uma familiaridade do
ambiente com o pesquisador. O estudo foi realizado em termos legais, onde os fins
do mesmo foram estritamente acadêmicos, a fim de estabelecer parâmetros éticos e
de confiabilidade coma população estudada.
O referido hospital fica localizado no Bairro Dirceu Arcoverde, no Município
de Parnaíba, Piauí; sendo o púnico hospital estadual da cidade, atendendo não
apenas a população do referido município, mas também das regiões vizinhas.
O hospital possui 122 leitos, sendo dividido em: clínica cirúrgica, clínica
médica, obstetrícia, UTI/UTIN/UCIN, pronto socorro, estabilização, centro cirúrgico e
casa de parto; levando em consideração que cada setor possui seu respectivo posto
de enfermagem.

4.4 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

Os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram questionários


com questões abertas e fechadas. As questões foram pautadas em atividades de
coordenação e gerenciamento da equipe de enfermagem, assim como as atribuições
do enfermeiro chefe em prol da equipe estudada.

4.5 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS

A análise de dados foi realizada de acordo com as concepções de Bardin


(1977), onde a mesma aborda um método que “[...] oscila entre os dois polos do rigor
da objetividade e ela fecundidade da subjetividade. Absolve e cauciona o investigador
por esta atração pelo escondido, o latente, o não-aparente, o potencial de inédito (do
não dito), retido por qualquer mensagem” (BARDIN, 1977, p. 11). Portanto a análise
foi feita através de gráficos e tabelas, associando-os com as concepções de autores
que discorrem com propriedade a temática proposta.
REFERÊNCIAS

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. 70 ed. França: PressesUnivcrsitaires de


France, 1977.

BRASIL, República Federativa. Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986. Disponível


em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7498.htm> Acesso em: 7 de dez. de
2017.

CAMACHO, Thalita Sá de Araújo. Gestão: um desafio para o enfermeiro. Disponível


em: <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T_15_067M.pdf> Acesso em: 1 de
mai. de 2018.

CARVALHO, Juliana Ferreira de Santana; CHAVES, Lucieli Dias Pedresch.


Supervisão de enfermagem no contexto hospitalar: uma revisão integrativa. Rev.
Eletr. Enf. 2011 jul/set;13 (3): 546-53. Disponível em:
<http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n3/v13n3a21.htm.> Acesso em: 10 de dez. de
2017.

CHAVES, Lucieli Dias Pedreschi Chaves et al. Práticas de liderança em


enfermagem hospitalar: uma self de enfermeiros gestores. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v51/pt_1980-220X-reeusp-51-e03206.pdf> Acesso
em: 30 de set. de 2017.

CRUZ, Patrícia Lippi da. Os Desafios do Enfermeiro Gestor nos Serviços em Saúde.
Gestão em Foco, 2016 jul./set., vol. 4, n 3.

DUTRA, Herica Silva. Coordenação e Supervisão em Enfermagem. Disponível


em: <http://www.ufjf.br/admenf/files/2013/05/Supervis%C3%A3o-e-
coordena%C3%A7%C3%A3o-em-Enfermagem-20-051.pdf> Acesso em: 10 de dez.
de 2017.

FAGUNDES, Camila Dewes Porto; BRAUN, Ana Cláudia. O desafio do enfermeiro


frente à liderança compartilhada e colaborativa. Disponível em:
<https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/desenvolve/article/viewFile/3045/pdf>
Acesso em: 14 de abr. de 2018.

FERST, Elisiane Artger. A Qualificação do Enfermeiro enquanto Gestor.


Monografia. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/130308/000974337.pdf?sequenc
e=1> Acesso em: 14 de abr. de 2018.

FREITAS; Ernani César; PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodlogia do Trabalho


Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 3 ed. Novo
Hamburgo: Feevale, 2013.

FURUKAWA, Patrícia de Oliveira; CUNHA, Isabel Cristina. Perfil e competências de


gerentes de enfermagem de hospitais acreditados. Rev. Latino-Am.
Enfermagemjan-fev 2011;19(1).
GAMA, Bernadete Marinho Bara de Martin. Supervisão em Enfermagem.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/admenf/files/2013/09/Aula-3-Supervis%C3%A3o-
e-Coordena%C3%A7%C3%A3o-em-Enfermagem.pdf> Acesso em: 11 de dez. de
2017.

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