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A revolução francesa e os direitos do homem

A Declaração do Direito do Homem e do Cidadão, aprovada dia 26 de Agosto de 1789, Foi


analisada em dois tempos, de 04 a 08 de agosto quando foi questionado se seria valido ser
feita a declaração anteriormente à EMANAÇÃO da Constituição, além das opiniões ainda
divergirem entre se está declaração seria inútil; útil; útil mais adiável ou útil apenas com uma
declaração dos deveres aderida à ela, concluirão que o ato de implanta-la deveria ser imediato
além de que esta deveria proceder a constituição. Já num segundo tempo, de 20 a 26 de
agosto, a declaração foi aprovada. Para muitos historiadores e esta declaração era nada mais
nada menos que um marco na historia do mundo, onde se deu o fim de uma época e dando
inicio de uma nova época, para George Lefebvre ela era o “atestado de óbito do antigo
regime.” Entusiasmo foi a palavra utilizada por alguns pensadores, Alexis de Tocqueville se
referiu a primeira faze da revolução usando desta, como também Kant, onde para Kant este
entusiasmo podia ser definido como a “participação do bem com paixão” além de dizer que o
entusiasmo se refere ao que vem a ser o ideal e ao que é puramente moral e a causa deste
entusiasmo advinha a utilização do direito do povo de dar a si mesmo uma Constituição civil
e isto para Kant seria seu aspecto positivo, direito, de liberdade também chamado de
autonomia, este que foi exercido pela primeira vez na Revolução Francesa, claramente se nota
uma inspiração em Rousseau, onde também para ele a liberdade advinha de cada um agir de
acordo com leis prescritas por eles próprios. Hegel com uma visão mais espiritual definia a
revolução como “entusiasmo do espirito”; “conciliação do divino com o mundo”; “esplendida
aurora”, contudo, uma nova época na historia, para ele a declaração tinha a finalidade de
firmar direitos naturais, dos quais seguem em ordem de importância a liberdade e a igualdade
perante as leis, respectivamente.
Houveram neste meio tempo argumentos pós e contra à definição do que seria a revolução, o
primeiro texto em defesa foi o Os direitos do Homem (1792) de Thomas Paine que contra
argumentava os pensamentos de Edmund Burke, para Burke os direitos naturais eram: Temor
à Deus; respeito ao rei e o afeto pelo parlamento, já os não naturais advinha de sentimentos
que ensinam uma liberdade pouco durável resultando em escravidão. Para Paine havia uma
justificação religiosa, ou seja, para chegar encontrar o fundamento dos direitos do homem era
preciso que se chegasse na origem, neste caso, no criador e não uma justificação histórica,
pois a historia só prova erros por tantoo homem tem primeiramente direitos naturais para
depois adquirir direitos civis onde o primeiro é fundamento do segundo que na sua vez advem
da história, direitos naturais para Paine seriam os direitos intelectuais e de agir para seu bem
estar sem que se interfira no bem estar de outra pessoa. Paine também classificou o governo
de três formas distintas: o primeiro seria fundado na superstição; o segundo na força e o
terceirono interesse comum, chamado de Governo da Razão. Como teve participação nas duas
revoluções acabou por concluir que uma seria o desenvolvimento da outra, isto é, a Revolução
Americana teria aberto as portas para as revoluções Europeias o que levava a concluir isso
eram suas semelhanças, as duas tinham fundamento (direito natural) e princípios inspiradores
parecidos; o mesmo desfecho: contrato social e as duas visava a democracia, com todas essas
evidencias similares cabia aos pensadores da época questionar sobre qual das duas revoluções
seria de caráter superior ética e politicamente, em 1896 Jellinek negou que a declaração tinha
originalidade, acreditava que esta seria uma mera copia do pensamento americano, porem era
visível as suas divergências, por exemplo, a felicidade era uma meta americana e não
francesa, apesar desta ter sido abandonada posteriormente , para Kant a finalidade do estado
era de dar liberdade para que cada pessoa pudesse achar a sua própria liberdade. Um segundo
ponto era o de que a declaração francesa tinha caráter individualista e a constituinte americana
visava o bem comum a partir dos direitos de cada individuo. Para Pierre Victor Malouet a
revolução superior viria a ser a americana, pois esta estava preparada para receber liberdade
enquanto os franceses queria, acima da liberdade, segurança no trabalho causando assim uma
dependência. Alessandro Manzoni foi mais um autor a dar maiores créditos à revolução
americana pois esta não necessitou de uma declaração antecessora à sua constituição, e que
suas anteriores declarações visavam direitos positivos da colônia violados pelo governo,
contudo foi a revolução francesa que constituiu o modelo ideal para a libertação e
emancipação do povo. Carlos Rosseli (Socialismo Liberal – 1930) citou a Enciclopédia como
apogeu do principio da liberdade e a cultura, mas o triunfo veio mesmo a partir da Declaração
dos direitos na Revolução de 1789.

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