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EN2409

OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE


POTÊNCIA

OPERAÇÃO ECONÔMICA DE SISTEMAS

Prof.: Thales Sousa

E-MAIL:
thales.sousa@ufabc.edu.br
1
OPERAÇÃO ECONÔMICA DE SISTEMAS

• Tradicionalmente, na operação de sistemas em ambiente centralizado, o operador central


tem conhecimento dos dados técnicos e econômicos das unidades geradoras, da
demanda e da rede elétrica.

• Atualmente, consideramos a operação em ambiente de mercado, no qual os geradores


competem entre si para fornecer potência aos consumidores, cuja demanda pode exibir
um comportamento elástico.

• O problema do despacho econômico consiste em se alocar a demanda total entre as


unidades geradoras de forma que o custo de produção seja minimizado.
OPERAÇÃO ECONÔMICA DE SISTEMAS

• A operação econômica de sistemas é fundamental para garantir o fornecimento de


energia elétrica ao menor custo possível, garantindo o lucro sobre o capital investido no
sistema.

• Algumas variáveis que influenciam o problema de fornecimento de energia elétrica a


baixo custo são: a eficiência do equipamento de geração, custo da instalação e custo do
combustível para usinas termoelétricas.

O objetivo do setor de operação do sistema é garantir que a energia gerada para atender a
carga seja sempre produzida a um custo mínimo.
CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIÁVEIS

Aqueles custos afetados por:


São independentes da carga no sistema

 Investimentos de capital  carregamento das unidades


 Juros sobre empréstimos geradoras com diferentes taxas de
 Salários combustível
 Taxas  controle das perdas
 Outras despesas  combinação da operação de geração
hidráulica e térmica
 compra e venda de energia

Pouco controle sobre estes custos Substancialmente controlados


OPERAÇÃO ECONÔMICA DE SISTEMAS

VARIÁVEIS DO PROBLEMA

• Muitos sistemas tem diversas fontes alternativas de energia elétrica (térmicas


convencionais, nucleares, hidráulicas, de turbinas a gás) e também fontes externas onde a
energia pode ser comprada.

• O combustível das térmicas pode variar com custos diferenciados e variáveis entre si. Ex.
gás natural, óleo, material nuclear e carvão.

• Disponibilidade de água para a geração hidráulica.

• Intercâmbios de energia.
1. Unidades Térmicas a carvão, óleo, ou gás natural

 Custo de operação depende diretamente da potência gerada.


 Não há, a princípio, limitação na quantidade de potência gerada em um período
de tempo.
2. Unidades Nucleares:

 O custo de operação é praticamente constante para qualquer potência gerada,


pois a maior parte do custo é para manutenção, que é muito elevado.

 Usados como usinas de base.


3. Usinas Hidrelétricas:

 O custo de operação é praticamente zero, pois só depende do custo de


manutenção.

 Decisões operativas possuem


acoplamento temporal.

 Usinas em cascata

 Afluência dos rios

 Grandes reservatórios.
PROBLEMA DA PROGRAMAÇÃO DA GERAÇÃO

SISTEMA TÉRMICO

• Comissionamento das unidades

(i) Decidir quais unidades estarão ‘online’


(ii) Questão do custo do ‘start-up’ e ‘shut-down’
(iii) Questão de reserva girante
(iv) Horizonte de 24 horas

• Despacho econômico

(i) Decidir qual a melhor (custo mínimo) repartição de carga para as unidades
‘online’
(ii) Levar em consideração as perdas do sistema de transmissão e outras restrições
operativas
PROBLEMA DA PROGRAMAÇÃO DA GERAÇÃO

SISTEMA HIDROTÉRMICO

 Solucionar o mesmo problema para as unidades térmicas.

 Solucionar o problema aumentado para as unidades hidrelétricas, no qual é preciso


minimizar o custo acrescido do risco de falta de água.
SISTEMAS TERMELÉTRICOS

Características das unidades térmicas convencionais:

Potência
Combustível elétrica
Caldeira Turbina Gerador
H: vazão
(Btu/hora)

Serviços
auxiliares
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
• Existem restrições de tempos mínimos de operação e de tempos mínimos de resfriamento
das unidades, além do cumprimento de requisitos de geração máxima e mínima.

Cv(Pi)

Eficiência do combustível

MWh/Btu

Pi
Pi min Pi max

Limites de Geração
SISTEMAS TERMELÉTRICOS – EFICIÊNCIA DAS USINAS TÉRMICAS

• A eficiência global das unidades térmicas é determinada medindo-se a entrada de calor e


a saída de energia elétrica e expressando-se os resultados para as várias cargas sob forma
de uma relação ou taxa.

Curva de entrada-saída típica de uma unidade termelétrica


SISTEMAS TERMELÉTRICOS

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

Critério para uma divisão econômica:

O critério está baseado no fato de que o crescimento de carga em uma unidade está
acompanhada de um decréscimo sobre a outra unidade de uma quantidade igual o
que resulta em um acréscimo ou decréscimo no custo total.

CUSTO INCREMENTAL

Corresponde ao custo adicional em dólares por hora para aumentar a saída da unidade
em 1 MW. Na realidade, é determinado medindo a inclinação da curva entrada-saída
vezes o custo por Btu da própria unidade.
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

Critério para uma divisão econômica:

Supor que uma usina possui duas unidades de geração e a divisão de carga entre as duas
unidades é tal que o custo incremental de uma unidade é maior do que a da outra. Se
transferirmos uma parte da carga da unidade de maior custo incremental para a de
menor, teremos uma redução no custo de geração da usina. A transferência de carga
entre as duas unidades pode prosseguir com redução de custo de geração até que o
custo incremental das duas unidades seja igual.

O critério para uma divisão econômica da carga entre unidades de uma usina é
aquele no qual todas as unidades devem operar com o mesmo custo incremental
de combustível.

Se a potência de saída da usina deve ser aumentada, o custo incremental para o


qual cada unidade opera crescerá, mas deverá permanecer o mesmo para todas.
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

1. Caso particular de 2 geradores

Minimizar o custo de geração das duas


P1 máquinas, sujeito à restrição de balanço
de potência.

P2 PD

A condição necessária para que o ponto de operação seja de custo mínimo:


“ os custos incrementais dos geradores sejam iguais a um valor λ”
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

1. Caso particular de 2 geradores

dC1 dC2
dP1 dP2

P^1 P P^2 P
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA
1. Caso particular de 2 geradores

P1

P2 PD

2A1 2A2
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

1. Caso particular de 2 geradores

EXEMPLO:

P1 C1= 400,0 + 7,0×P1+ 0,002×(P1)2 ($/h)


C2= 400,0 + 8,0×P2+ 0,003×(P2)2 ($/h)

P2
PD=500 MW

Determinar o custo total mínimo de geração.


SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

2. Extensão para o caso de n geradores:

P1

P2

PD

Pn
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

2. Extensão para o caso de n geradores:

Minimizar f = Ctotal = C1(P1) + C2(P2) + ... + Cn(Pn)

Sujeito a:

h = P1 + P2 + ... + Pn – PD = 0

Solução ótima:
dC1 dC2 dCn
= = ... = = λ
dP1 dP2 dPn
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

2. Extensão para o caso de n geradores:

dC1 dC2 dCn


dP1 dP2 dPn

λ
...

P^1 P P^2 P P^n P

P^1 + P^2 + ... + P^n = PD


SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

3. Consideração do limite na capacidade de geração:

Limites na capacidade de geração: P [Pmin, Pmax]

Minimizar f = Ctotal = Σ Ci(Pi)


Sujeito a:
ΣPi – PD = 0
P1min ≤ P1 ≤ P1max
2×n restrições
Limites na geração
Pnmin ≤ Pn ≤ Pnmax
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

dC1 dC2 dCn


dP1 dP2 dPn

λ
...

P1min ^ P1maxP P2min ^ P2max P Pnmin Pnmax P


P P2
1 ^
Pn

Não atende às restrições


SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

3. Consideração do limite na capacidade de geração:

Noção intuitiva:

Rodar o problema sem considerar as restrições dos limites de geração.

Se pelo menos um gerador ultrapassar o limite, estes têm a geração fixada no limite,
ou seja,

 se Pi > Pimax Pi = Pimax


 se Pi < Pimin Pi = Pimin

Os demais são despachados obedecendo a regra dos custos incrementais iguais, com o
valor PgT igual à carga total menos o valor limite do gerador que teve o limite
ultrapassado.
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

EXEMPLO: Determinar λ para diferentes condições de carga


dC1
= 0,008×P1 + 8,0 ($/MWh)
dP1
P1
dC2
= 0,0096×P2 + 6,4 ($/MWh)
dP2

P2 PD 250 ≤ PD ≤ 1250 (MW)


100 ≤ P1 ≤ 625 (MW)
100 ≤ P2 ≤ 625 (MW)

Solução sem considerar limites: Solução para o caso (Pd=250MW) :

λ = 8,3636 $/MWh λ1 = 8,8 $/MWh λ2 = 7,84 $/MWh


P1= 45,4545 MW P1= 100 MW
P2= 204,5455 MW P2= 150 MW
SISTEMAS TERMELÉTRICOS
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE UNIDADES DE UMA MESMA USINA

3. Consideração do limite na capacidade de geração:

Resumo do despacho de carga nas várias condições de carga.

PD (MW) P1 (MW) P2 (MW) λ ($/MWh) Comentário


250 100 150 7,84 P2 assume a carga
350 100 250 8,80 P2 assume a carga
500 182 318 9,45 P1 e P2 assumem a carga
1175 550 625 12,40 P1 e P2 assumem a carga
1250 625 625 13,00 P1 assume a carga

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