Вы находитесь на странице: 1из 47

CANTO E MÚSICA

NA LITURGIA
Parte II
Função ritual do canto nos
vários momentos da
celebração
Refrão meditativo

A oração comunitária se apóia na oração


pessoal. Por isso, é bom chegar antes,
ficar um tempo em silêncio, curtindo a
presença do Senhor.
Neste momento, antes de iniciar a
celebração, um refrão meditativo pode
ajudar a comunidade a entrar no clima
orante da celebração…
Canto
de
entrada
(inicial)
CANTO DE ENTRADA (inicial)

Tem a finalidade de abrir a celebração,


criando a comunhão da assembleia,
pela união de vozes e corações no
encontro com o Ressuscitado,
introduzir no mistério do tempo ou
festa litúrgica e acompanhar a
procissão de entrada. É a resposta dos
filhos e filhas convocados pelo Pai
para se reunirem, ouvirem sua Palavra
e O louvarem como único Senhor.
O canto deve ser um convite a
celebrar. Ex: Oi louvai o Senhor
nosso Deus... “Ó Pai, somos nós o
povo eleito.” Deve ter uma duração
razoável para acompanhar a procissão
de entrada. Prolonga-se até o
momento em que quem preside esteja
pronto para dar início à celebração.
Deve ser
bíblico ou inspirado nas fontes
bíblicas e litúrgicas
A antífona de entrada do missal pode
ajudar na escolha deste canto
Oi! Louvai - Rém

Oi! Louvai ao Senhor nosso Deus,


Por tudo aquilo que ele nos fez. (bis)

1. Ele nos reuniu no amor de Cristo


E é sempre fiel a seu povo santo.

2. Ele nos deu seu próprio Filho


E cumpriu sua palavra de salvação.
Ato
Penitencial
ATO PENITENCIAL
“ Senhor, tende piedade”!
Tem a finalidade de preparar a
assembleia para celebrar dignamente
os santos mistérios (IGMR 24).
Celebra a misericórdia divina e leva a
comunidade a reconhecer-se
necessitada de perdão.
Originalmente a ladainha “Senhor,
tende piedade” era uma oração de
louvor a Cristo ressuscitado.
Ao longo do tempo, este canto começou a
fazer parte do Rito penitencial no inicio da
celebração.
No Missal Romano há fórmulas apropriadas
aos vários tempos litúrgicos.
O canto é facultativo e pode ser substituído
por outro Rito correspondente, por ex: a
aspersão com água.
Hino do
Glória
Glória: É um hino, pelo qual a Igreja
congregada no Espírito Santo glorifica e
suplica a Deus Pai e ao Cordeiro (IGMR, 53)
É um hino de louvor e glorificação
(doxológico) que canta a glória do Pai e do
Filho, sendo que o Filho se mantém no centro
do louvor, da aclamação e da súplica.
O Glória termina com um final majestoso,
incluindo o Espírito Santo que aparece
relacionado com o Cristo Senhor que desde
todos os tempos habita no seio da Trindade.
O Glória pode ser dividido em três partes:

a) O canto dos anjos na noite do nascimento de


Cristo: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra
aos homens por ele amados ";
b) Os louvores a Deus Pai: "Senhor Deus, rei dos
céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos,
nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos
glorificamos, nós vos damos graças por vossa
imensa glória"
c) Os louvores seguidos de súplicas e aclamações a
Cristo: "Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, cordeiro de Deus, Filho de Deus
Pai...
É cantado aos domingos (exceto no
Advento e na Quaresma). Canta-se
nas Solenidades e Festas.

Não é, simplesmente, uma


aclamação trinitária (cf. Doc. CNBB 43).
Por isso, devem ser evitados hinos
do Glória abreviados; nem deve ser
substituído por outro hino de
louvor
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por
ele amados. (bis)
Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo poderoso; nós
vos louvamos, vos Bendizemos, vos adoramos, vos
glorificamos, nós vos damos graças por Vossa imensa
glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito, Senhor Deus,
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo acolhei a nossa
súplica.
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo,
Jesus Cristo com o Espírito Santo na glória de Deus Pai,
Amém!
Canto para a escuta da
Palavra
As comunidades estão descobrindo a beleza
do canto e sua função ministerial. Fica muito
bem um refrão meditativo nos convidando a
acolher e escutar a Palavra de Deus. Por ex:
*Tua palavra é luz no meu caminho…;
*A palavra de Deus vai chegando vai…;
*Eu vim para escutar…;
*Escuta Israel, o Senhor é nosso Deus…
Salmo
Responsorial
SALMO RESPONSORIAL

Como resposta orante da


assembleia à Palavra proclamada,
o salmo “é parte integrante da
Liturgia da Palavra” (IGMR 36).
Não deve ser substituído por
outro canto ou mesmo outro
salmo que não esteja em sintonia
com a 1ª Leitura.
É responsorial, dialogal, ou seja, o povo
responde com um curto refrão aos versos
sálmicos, cantados pelo salmista. Deve ser
cantado da Mesa da Palavra (Ambão).
Se não for cantado todo, cantar ao menos o
refrão e recitar os versos
Aclamação
ao
Evangelho
• Aclamação ao Evangelho: o canto que precede
a proclamação do Evangelho nada mais é do
que um “viva pascal” ao Verbo de Deus, que
nos tirou das trevas da morte, introduzindo-nos
no reino da vida.
• Trata-se do Aleluia (exceto na quaresma) e um
verso tirado do próprio Evangelho. Deve ter um
ritmo vigoroso e melodia vibrante, criando um
clima de expectativa e de prontidão.
Além de acompanhar a procissão
do livro dos evangelhos
(Evangeliário) até à estante da
palavra, este canto prepara o
coração dos fiéis para a escuta
atenta d'Aquele que só tem a nos
dizer "palavras de vida eterna“
(cf. Jo 6, 68).

O Aleluia poderá ser repetido após


a proclamação do Evangelho.
Resposta às preces:

Um pequeno refrão, orante, pode ajudar


a comunidade a entrar, de coração, neste
momento de oração.

Ex: Escuta-nos, Senhor da glória.


Ó Senhor, escuta nossa prece.
Ouve-nos, amado Senhor Jesus!
Apresentaç
ão
das
Oferendas
Canto das Ofertas (apresentação dos dons)

O rito da apresentação dos dons tem um carater mais


funcional, ou seja, neste momento é preparada a mesa e
nela são colocados os dons do pão e do vinho.
O canto tem como objetivo principal criar um
ambiente de alegria, de partilha, de louvor.
Sensibilizar os fieis para a generosidade e a gratuidade.
O texto do canto não precisa, necessariamente, falar de
pão e de vinho.
Pode ser também um solo instrumental
(cantando a missa e o oficio divino – Frei Joaquim Fonseca – Ed. Paulus)
Santo
Santo
• Função: "O santo é uma aclamação comum
de todo o povo. O texto é formado por dois
textos bíblicos: louvor dos anjos do céu (Isaías
6,3: santo, santo, santo, Senhor...) e o brado
do povo de Deus, acolhendo o Messias
vitorioso: “bendito o que vem em nome do
Senhor...” (Mt 21,9).
• O Santo, como aclamação conclusiva do
prefácio, seja habitualmente cantado.
Por meio dele a assembleia, em comunhão
com os anjos e com os santos, concelebra a
ação de graças, num só coração e numa só
voz.
As respostas da Oração Eucarística

É uma particularidade para a Igreja do Brasil,


e tem sua origem na Or.Euc V, composta por
ocasião do Congresso Eucarístico de Manaus,
Em 1975. A partir dessa novidade, a Igreja do
Brasil conseguiu autorização da Cong. do
Culto Divino para que as demais Or. Euc.
tivessem o mesmo formato.
As respostas cantadas, permitem uma melhor
participação da assembleia, reforçando o
caráter dialogal da oração
ACLAMAÇÃO
MEMORIAL
Aclamação Memorial
• É uma das aclamações mais importantes da
missa. Convém que seja cantada por todos
em resposta à introdução: “Eis o mistério da
fé”, entoada por quem preside.
• A assembleia, corpo místico de Cristo,
proclama a morte e a ressurreição do Senhor
e, ao mesmo tempo, reafirma sua fé no
mesmo mistério que continua acontecendo
em nossa realidade atual.
• Qual é o mistério da nossa fé?
• A morte, a ressurreição e a espera da
segunda vinda do Senhor
. As três fórmulas oferecidas pelo Missal
Romano expressam o anúncio do Mistério
Pascal: anunciamos, Senhor a vossa
morte e proclamamos a vossa
ressurreição, vinde Senhor Jesus!
Todas as vezes que comemos deste
pão e bebemos deste cálice, anunciamos
senhor a vossa morte e ficamos
esperando a vossa vinda.
Salvador do mundo...
Por isso, essas aclamações não devem ser
substituídas por outros cantos devocionais
DOXOLOGI
A
FINAL
DOXOLOGIA FINAL
É o louvor final, após a narrativa das
maravilhas e benefícios de Deus pelo seu
povo. Não é aclamação, por isso não
deve ser proclamada por toda a
assembleia, e sim por quem preside:
“ Por Cristo...”
Em resposta, a assembleia entoa o
AMÉM que deve ser solene, vibrante,
repetido, sinal de adesão, compromisso,
ASSIM SEJA! concordância, comunhão.
CORDEIRO DE DEUS
FRAÇÃO DO PÃO
O Cordeiro de Deus é o canto da
assembleia que acompanha o Rito da
fração do pão. Isto significa que,
enquanto houver pão para ser partido, o
canto deve ser executado. Ao término da
fração, encerra-se o Cordeiro com a sua
terceira invocação “dai-nos a paz”. Não
é função de quem preside começar o “
Cordeiro”, e sim do grupo de canto, ou
um solista, alternando com o povo.
COMUNHÃO
Canto de comunhão

É um dos mais antigos cantos da liturgia


eucarística. “Trata-se de manifestar que somos
Um corpo, e que juntos vamos comungar o
Corpo e o Sangue de Cristo, para expressar e
reforçar essa unidade fundada em nosso
batismo.
O canto de comunhão, retoma, na
medida do possível, o evangelho do
dia, como sugere a antífona de
comunhão no missal (quase sempre é
tirada do evangelho). Isso é assim,
sobretudo no Tempo Comum. É um
canto de procissão, como o de
entrada e o das ofertas.

Após a comunhão, é bom e


necessário que haja algum tempo de
silêncio.
Canto final ou de despedida
Durante a saída do povo, o mais conveniente
seria um acompanhamento de Música instrumental.

Também é propício um canto à Maria, especialmente


por ocasião de sua comemoração. Um hino ao
padroeiro/a (festa)

Ou um canto que faça referência à intenção do Mês


(mês vocacional, mês da bíblia, mês missionário...).
Estudos da CNBB – 79 – A música litúrgica no Brasil
Ministério da música
Ministros e ministras da música
A música faz a Igreja-Comunidade e a comunidade faz
a música.
O canto é altamente eclesial e comunitário
A música é parte integrante da liturgia (SC 112). Por
isso, as pessoas que assumem o serviço da música, não
são meros “ajudantes”, mas exercem verdadeiro
ministério (SC 29).
Ocupam um lugar visível no espaço da celebração, um
lugar que possibilite a comunicação com as demais
pessoas que coordenam a celebração.
O ministério da música se compõe de diversos
serviços:

- O animador ou animadora: ensaiar e dirigir o canto


do povo, coordenar e animar também o grupo dos
cantores e instrumentistas...
- Instrumentistas: com violões, atabaques, órgãos,
flautas, bateria...e outros... acompanham o canto.
- Grupo de cantores: garante e sustenta o canto de toda
a assembleia, pois dedica um tempo maior para ensaiar
as músicas.
Que serviço os ministros da música
prestam à comunidade?

-É fundamental que o grupo de canto


trabalhe junto com a equipe de liturgia
e com a equipe de celebração para
escolher as músicas adequadas para as
celebrações.
É preciso saber o que cantar em
cada momento da celebração e em
cada tempo litúrgico.
Animar o canto da assembleia

A comunidade toda é que deve


cantar a maior parte do tempo.
A atuação dos cantores e
instrumentistas não pode substituir a
atuação da assembleia (cuidado com
os microfones).
Afinal, a celebração litúrgica
pertence à Igreja e é importante que
toda a comunidade participe como
povo sacerdotal.
1. A partir desse breve estudo, destaque
Alguma experiência positiva relacionada
Com a música em sua vida (música em geral)

2. O canto litúrgico ajuda a sua


comunidade a viver e celebrar
o Mistério Pascal de Jesus?
Como isso acontece?
“Cantem a vossa
glória, Senhor,
os nossos lábios ;
Cantem nossos
corações e nossa
vida;
E já que é vosso dom
tudo o que somos,
para vós se oriente o
nosso viver”
AMÉM!
Bibliografia
Documentos da CNBB, nº 7, 1976; A
música litúrgica do Brasil
Estudos da CNBB, nº 79,1998; Pastoral
da Música Litúrgica no Brasil
Instrução Geral do Missal Romano,
Constituição Sacrosanctum Concilium,
2002

Вам также может понравиться