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TST

Técnico Judiciário - Área Administrativa –


Especialidade Segurança Judiciária

Técnicas, táticas e operacionalização; objeto e modus operandi. ........................................................ 1


Análise de Riscos: riscos, ameaças, danos e perdas; diagnóstico; aplicação de métodos................... 5
Planejamento de contingências: necessidade; planejamento; componentes do planejamento; manejo
de emergência; gerenciamento de crises; procedimentos emergenciais. ............................................... 21

Candidatos ao Concurso Público,


O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom
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professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.
Bons estudos!

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Técnicas, táticas e operacionalização; objeto e modus operandi.

Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br

Enquanto o homem existir e, com ele, as estruturas de governo, a política e as autoridades, sempre
haverá necessidade de contar com seguranças. No Brasil, há muito vem sendo comum a ocorrência de
atentados de cunho político, como os assassinatos e desmoralizações, assim como as ações de
sequestro, particularmente contra artistas e empresários. Onde quer que existam detentores de poder, é
fato que também deverão existir elementos qualificados para atuar em sua proteção. A TV nos mostra
inúmeros políticos e celebridades que, temendo pela sua própria integridade ou de seus familiares,
requisitam ou contratam seus agentes de segurança na pressuposição, nem sempre muito abalizada, que
estarão realmente protegidos.
Há tempos estudando a segurança de autoridades, atuando na proteção de executivos e na instrução
de profissionais que realizam esta proteção, foi comum presenciar toda sorte de comportamentos dos
"seguranças", os quais, muitas vezes, não tinham sequer conhecimento da exata extensão da tarefa que
lhes era creditada. Não sei se deveremos imputar aos agentes de segurança a culpa pelo
desconhecimento de aspectos técnicos, às vezes, elementares de seu trabalho, unicamente pelo fato de
que, nos diversos cursos pelos quais passaram (quando de fato passaram por algum) eles jamais foram
instruídos acerca de tais assuntos.
Normalmente, a formação dos seguranças pessoais é improvisada. Na esfera pública, com vistas à
atuação junto às autoridades, selecionam-se policiais, militares e guardas municipais, por sua compleição
física ou habilidades em tiro e defesa pessoal, mas, na maioria dos casos, sem lhes proporcionar o devido
treinamento específico, indispensável para a bem desempenhar uma missão diferente daquela com que
se deparam cotidianamente. Na esfera da segurança pessoal privada, as escolas de formação
literalmente “despejam” no mercado agentes sem o necessário preparo e os bons cursos – os quais, mais
completos, obrigatoriamente tem de custar caro – sofrem uma concorrência irresponsável e
extremamente desleal.
No Brasil, diversos preconceitos ainda cercam e entravam as atividades da segurança. O nosso
cidadão comum raramente entende a necessidade de se criar normas para sua própria proteção, não crê
na importância ou na utilidade dos gastos com os equipamentos e com o treinamento do pessoal
empregado e, muitas vezes, só consegue enxergar um "imotivado" cerceamento das liberdades por conta
das ações da segurança, as quais muito raramente são populares ou bem vistas.
Segurança, na maioria das vezes, significa prevenção. Não se consegue alcançar os objetivos da
segurança contra a vontade ou sem a cooperação da pessoa protegida e se torna excepcionalmente difícil
conscientizar quem quer que seja num meio onde o ideário corrente apregoa que "tais problemas jamais
acontecerão comigo", "isso é coisa que não acontece no Brasil" ou que as verbas para viabilização da
segurança "seriam muito melhor empregadas em programas mais prioritários".
Assim, muitas pessoas consideram que a adoção de medidas de alerta ou de segurança, contra a
possibilidade de ações marginais, é exclusivamente destinada à responsabilidade do Estado, ficando
numa posição contemplativa dos fatos que ocorrem com os outros. A síndrome do “isto não acontecerá
comigo” frequentemente conduz as pessoas a uma posição confortável que as deixam inibidas e passam
a não tomarem medidas preventivas contra quaisquer ações violentas que poderão sofrer. Como
convivemos diariamente com a violência urbana e como muitos de nós já nos situamos na chave dos
“alvos em potencial”, não seriam os executivos e os dignitários que estariam fora das pretensões
agressivas dos delinquentes, para cometerem seus crimes e tirarem proveito criminoso de suas
investidas.
Todas as medidas de segurança que possam ser desencadeadas por qualquer pessoa, sempre é algo
muito positivo para a frustração de um atentado. Por isto, as medidas básicas de segurança pessoal
devem ser uma tônica nas nossas vidas, bem como nas vidas daquelas pessoas que por deterem o
poder político ou econômico, estão mais suscetíveis às ações criminosas.
Dentro das regras preliminares, as pessoas deveriam estar em constante estado de alerta, pois os
sequestradores e os marginais comuns, procuram agir sobre quem lhes ofereça menor risco durante as

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suas ações. As pessoas que adotam pouca ou nenhuma medida de segurança, são as mais suscetíveis
às ações de violência e de sequestro.
Independentemente de possuir uma segurança pessoal, toda a pessoa deve ter sempre em mente a
preocupação com o que a cerca, informando qualquer fato estranho às autoridades policiais; planejar
sempre ações alternativas em caso de um atentado, evitando alguns itinerários que possam ser de risco;
identificar locais de apoio e pontos de fuga por onde quer ande, entre outros.
A Segurança Pessoal Privada bem como a Segurança de Executivos e Dignitários possuem
características afins, e aliada a presença física dos seus agentes, os quais deverão estar preparados e
qualificados para o exercício das suas missões, não podem dispensar outros mecanismos de segurança
que estão disponíveis a qualquer pessoa. A simples presença de um agente de segurança com o
executivo ou o dignitário não dá garantias de que nada ocorrerá. A minimização do sucesso das possíveis
ações delinquentes, também passam por mudanças de comportamentos e novas atitudes decorrentes da
posição social em que estas pessoas se encontram. O agente de segurança pessoal deverá, dentro da
área da sua competência, procurar, além de dar garantias físicas ao seu motivador da atividade, procurar
orientá-lo para a necessidade da mudança de hábitos rotineiros, para colocar a segurança em um nível
aceitável.

Para estudo dos tópicos a seguir iremos utilizar os principais aspectos do “Resumo Básico sobre
Segurança de Dignitários”, elaborado por Josemar Pereira da Silva1.

Conceitos

Dignitário: é o indivíduo que exerce um cargo elevado ou goza de um título proeminente. Devido a
sua posição ele se torna alvo em potencial, seja de furto, roubo, sequestro, sabotagem, desmoralização,
corrupção, ameaças, etc.
Segurança pessoal: é a parte da segurança que se preocupa com todas as medidas de segurança
relacionadas às pessoas. Esta modalidade de segurança destina-se a neutralizar as ameaças postas
pelos serviços de informação hostis ou por pessoas ou organizações subversivas.

Técnicas, Táticas e Operacionalização

Para execução da segurança pessoal a primeira coisa a se fazer é executar técnicas preventivas. Logo
a segurança pessoal age em torno de técnicas eminentemente preventivas e ostensivas; e eventualmente
repressiva ou ofensiva.
As técnicas preventivas englobam todas as ações desencadeadas pela equipe de segurança, pelo
dignitário e pela sua família, objetivando evitar quaisquer tipos de hostilidades. Além dessas ações,
englobas também as medidas de segurança física, as quais tem a mesma finalidade: evitar crimes ou
atentados.
Segurança física - a parte de segurança que se preocupa com as medidas físicas destinadas a
salvaguardar o pessoal e prevenir acessos não autorizados a informações, materiais e instalações, contra
a espionagem, sabotagem, danificação e roubo, tanto nos locais de fabrico ou armazenagem como
durante deslocações.
O Agente de Segurança que executa a proteção de dignitário deve ter três qualidades: conhecimento
técnico; conhecimento tático e controle emocional.
Conhecimento Técnico é o saber acerca das leis, normas, regulamentos e doutrinas de segurança,
funcionamento de todos os dispositivos de emergência e de proteção (alarmes, armas letais e não letais,
extintores, hidrantes, viatura, etc.)
Conhecimento Tático é a forma em que a pessoa empregará o seu conhecimento técnico. Isto é: seu
posicionamento, postura, agilidade, rapidez, eficácia, observância das leis, normas, doutrinas de
segurança, etc. É sua tática que definirá se o agente vai viver ou morrer em um sinistro; se ele será
absolvido ou condenado após sua ação.
Controle Emocional é o mecanismo psicológico que traz a tona a verdade ou a mentira; o
profissionalismo ou o amadorismo; a sabedoria ou a ignorância, a razão ou a emoção; vitória ou a derrota.
Como assim? Se a pessoa empregar todos os preceitos dos conhecimentos Técnicos x Táticos
evidenciará a profissionalismo, a verdade, a sabedoria, a razão e a vitória; todavia, se for precipitado em
sua ação evidenciará o amadorismo, a ignorância, a emoção, a derrota e a vergonha do ser humano.
Os objetivos técnicos são:

1
Disponível em: http://www.assisprofessor.com.br/documentos/escolas/Apostilas1/RESUMO%20BASICO%20DE%20SEGURANCA%20DE%20DIGNITARIOS.pdf.

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- Detectar os riscos;
- Estabelecer os meios necessários (dispositivos, barreiras físicas e eletrônicas, equipamentos,
alterações estruturais, enfim, todos os recursos logísticos, humanos e materiais) para tornar o ambiente
seguro;
- Elaborar manuais, normas e procedimentos de segurança preventivos e contingenciais;
- Elaborar: planejamento de segurança; planejamento de emergência ou contigencial; planejamento
de manutenção do nível de segurança e planos de auditoria.
Os objetivos táticos são:
- Cumprir normas e procedimentos de segurança estabelecidos;
- Executar os projetos e planejamentos de segurança;
- Inibir, dissuadir o agressor;
- Responder a agressão dentro do menor tempo possível;
- Impedir a hostilidade; ou ao menos,
- Retardar ao máximo a agressão;
- Diminuir os efeitos negativos de sinistros.
A operacionalização ou execução da segurança, como achar melhor, está diretamente relacionada
com o treinamento, pois como disse Antônio Celso Ribeiro Brasiliano, “o problema da segurança
está embasado no treinamento de seu homem, e não no homem propriamente dito”. Em um treinamento
deve ficar definidas as responsabilidades individuais e coletivas em relação a cada tarefa. Deve ficar claro
qual é a missão a ser executada, quais serão as condições (de ação e de equipamentos/meios) e qual é
o padrão mínimo requerido/esperado.

Objeto e Modus Operandi (modo de operação/forma de agir)

Antes de falar das estratégias da segurança, convém abordar as estratégias dos criminosos, pois um
agente de segurança só será bom se ele entender como funciona o mundo do crime, ou uma mente
criminosa.

1. Objeto e Modus Operandi dos Criminosos


O objeto dos criminosos é o crime - covardia, violência e hostilidade. O “Modus Operandi” é o modo
de operação dos criminosos, ou seja, como pensam, agem, etc. No mundo do crime (principalmente
quando se trata de atentado contra dignitários) também existe um faseamento, ou seja, etapas para
cometer um crime.

1.1 Escolha do Alvo


Esta é a primeira fase da operação criminosa. O precursor da quadrilha, baseando em dados
populares, elabora uma lista com as possíveis vítimas. Estes dados são visíveis a todos, exemplo:
- Porte da empresa ou da família (a que pertence o dignitário) – pela movimentação de clientes,
quantidade de funcionários e bens, é possível prever a o valor do patrimônio;
- Perfil da segurança – após as observações acima, especialmente o setor de segurança, verifica-se
o nível de eficiência da mesma, capacidade de reação e pontos vulneráveis.
Cabe ressaltar que até o momento trata-se de uma análise completamente superficial, baseada em
aparências. Com os dois itens citados é calculado (também aproximadamente) o custo/benefício da
operação.
O custo da operação, a possibilidade de êxito no assalto é proporcional ao nível de segurança adotado
pelo alvo. É exatamente neste ponto que o alvo será descartado ou escolhido dentre as possíveis vítimas.
Aqui já se pode verificar a importância de uma equipe de segurança séria, competente, com
verdadeiros profissionais e não simples amadores ou aventureiros.
Baseando nos dados expostos, é completamente possível livrar-se da mira dos criminosos já na
primeira etapa.

1.2 Espionagem
Concluída a escolha do alvo o precursor da quadrilha (chefe) já sabe a linha de ação a ser adotada.
Monta-se a quadrilha, subdividida em equipes, onde uma equipe não conhece a outra, cada equipe tem
seu chefe. Segue um plano de ação semelhante ao dos sequestradores, aliás, os componentes da
quadrilha têm suas fichas criminais repletas de infrações penais, como: assalto a mão armada,
sequestros, tráfico de armas, etc.

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A quantidade de equipes varia de acordo com a forma em que o assalto será realizado (roubo, furto,
sequestro, etc.). A equipe de espionagem é responsável pelo levantamento de dados concernentes à
vítima, tais como:
Para sequestro de funcionários e seus familiares:
- HORÁRIO: de saída, chegada e permanência em casa e no local de trabalho das vítimas, troca de
turno, almoço, lanche, etc.;
- ROTINA: quais são os costumes das vítimas em diversas situações: itinerário casa-trabalho ou vice-
versa, meio de transporte, amizades, lazer;
- SENSO: de observação, capacidade de defesa/reação, imprevisibilidade;
- VULNERABILIDADES: os pontos fracos da segurança pessoal.

1.3 Planejamento Da Ação


Na escolha do alvo havia uma lista das possíveis vítimas, escolhidas pelo seu aspecto geral. As
mesmas foram para a segunda etapa: processo de espionagem, levantamento minucioso de todos os
dados da futura vítima. Deste processo só uma vítima se classifica para próxima etapa. Esta felizarda é
aquela que negligenciou no seu esquema de segurança e tornou-se presa fácil.
Agora sim, com todos os dados da vítima, inicia-se a terceira etapa que consiste no planejamento da
ação, feito sob medida, baseado nos dados coletados na espionagem, deve ser capaz de superar os
obstáculos a serem encontrados no decorrer dos “trabalhos”. No planejamento é verificado:
- Dia, hora e local principal e alternativo;
- Veículos, equipamentos de segurança (colete, escudos, facas, algemas, cronômetros), equipamentos
de comunicação, armamentos, munições, artefatos explosivos, uniformes falsos, perucas, máscaras...
- Número de participantes e funções;
- Necessidade de sequestro, suborno, corrupções;
- Plano de fuga.

1.4 Execução Do Crime


É a quarta etapa. Momento em que o planejamento da ação entrará em prática em seus mínimos
detalhes. A forma de execução é variável, geralmente ocorre:
- Falsa blitz policial;
- Acidentes no trânsito com veículos de “terceiros” ou envolvendo a viatura;
- Interceptação da viatura com caminhões;
- Sequestro ou cárcere privado de funcionários ou familiares;
- Em aglomerações de pessoas;
- Inserção de obstáculos para parada ou desvio de rota;
- Ataque inesperado com armas de fogo e artefatos explosivos.

Na execução do crime será feito o possível para que a equipe de segurança não desconfie e frustre a
operação. Exemplos:
- FILMAGEM: no processo de espionagem é utilizado câmeras de filmagem “profissionais” que
aproximam a imagem em até 800 vezes;
- OS “OLHEIROS”, DISFARÇADOS DE FALSOS VENDEDORES, MENDIGOS, CARTEIROS,
POLICIAIS se encarregam de espionar driblando facilmente o esquema de segurança;
- MULHERES: sabendo o local de lazer do funcionário “cruzam por acaso” seu caminho chegando a
ter estreitas relações, afim de imperceptivelmente coletar dados confidenciais e indispensáveis ao crime;
- FALSOS EXECUTIVOS: pessoas engravatadas em carro de luxo, educadas e falantes, corteses e
generosas são verdadeiras profissionais do crime que participam da operação na linha de frente.
Lembre-se de que os veículos utilizados na operação são objetos de furto/roubo ou comprados, porém
no nome de seu antigo proprietário, os criminosos não ligam em amassá-los ou destruí-los, ou ainda,
clonar veículos conhecidos pela equipe de segurança.

2. Objeto e Modus Operandi da Segurança

O objeto da segurança é a salvaguarda de bens e pessoas através do emprego de técnicas e táticas


preventivas, ostensivas e ofensivas, se necessário.
O “Modus Operandi” (modo de operação), como já destacamos gira em torno da prevenção ativa e
passiva.
A prevenção ativa engloba: equipe de segurança; sistemas de escolta ou acompanhamento; emprego
tático de armas letais e não letais; táticas de defesa pessoal; monitoramento de instalações; controle de

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acesso e circulação de pessoas, mercadorias e veículos; comunicação de segurança; rastreamento de
veículos e de pessoas; emprego de detectores e sensores; demais ações humanas voltadas a proteção
de instalações e pessoas.
A prevenção passiva engloba: muros, portas, grades, cercas elétricas, alarmes, cofres, sala-forte,
cadeados, paredes reforçadas, portas corta-fogo, blindagens, etc.

Análise de Riscos: riscos, ameaças, danos e perdas; diagnóstico;


aplicação de métodos.

Em segurança, consideramos risco todo evento capaz de produzir perdas ou danos, seja de ordem
humana (vidas/integridade física) ou patrimonial (bens tangíveis e intangíveis).
A análise de risco visa detectar todos os riscos aos quais o dignitário, sua família e empresa estão
sujeitos. Após a detecção, os riscos precisam ser classificados de acordo com a probabilidade de
acontecimento. Nesta classificação é necessário que conste o grau de risco/gravidade e seus
efeitos/consequências/danos humanos, materiais ou financeiros (valor do prejuízo, transtornos e
possibilidade de recuperação do patrimônio ou de contornar a situação).
Com estes dados em mãos, adotam-se as medidas preventivas necessárias (elaboração de normas,
projetos e sistemas de segurança, plano de contingência para cada risco, adoção de barreiras físicas e
eletrônicas de segurança, equipe de vigilância, monitoramento, etc.)
Os riscos podem ser: provenientes de atos humanos (criminosos ou não); procedentes de acidentes;
oriundos de catástrofes naturais; causados por mudança política ou ainda gerados por imprevistos, falhas
técnicas ou mecânicas.

1. Riscos, Ameaças, Danos e Perdas

Os riscos mais comuns em que os dignitários estão sujeitos são: furto, roubo ou assaltos; sequestros;
espionagem; chantagem; sabotagem; desmoralização; agressões físicas e morais.
Os danos e perdas podem ser basicamente de três ordens: humana, moral e material.
Os danos e perdas humanas ocorrem quando há agressão/lesão física (podem ser causados por
acidentes, brigas, confrontos, atentados). As perdas poderão ser parciais (só lesões físicas – fazer exame
de corpo de delito) ou totais (ocorreu o evento morte).
Os danos e perdas de ordem moral ocorrem quando os bens intangíveis são afetados (danos morais
ou danos à imagem da empresa).
Os danos e perdas materiais ocorrem quando há perda de patrimônio, seja ele físico (furto, roubo ou
subtração de bens patrimoniais) ou em espécie (furto, roubo ou subtração de dinheiro “sequestro,
sabotagem, multas, etc.”)

1.1- Diagnóstico

Com base nas informações de segurança e criminais do local onde ocorrerá a proteção de bens e
pessoas, é necessário efetuar um diagnóstico preventivo (previsão), ou seja, prever se será necessário
estabelecer mais programas, métodos, sistemas, dispositivos ou ações de segurança para proteger o
bem ou o dignitário dentro do nível estabelecido para cada caso.
Fica evidente que o diagnóstico vive da informação. As informações poderão ser obtidas dentro da
própria empresa através de entrevistas, verificação de documentos, pesquisas, acompanhamento de
trabalho ou de rotina (espionagem); ou através de um trabalho de campo que pode englobar as
informações disponibilizadas pelos órgãos governamentais e não governamentais (mídia em geral). Este
trabalho de campo também pode incorporar as informações obtidas por meio de investigações.
As informações básicas são:
- Clima da região, vias de acesso, opções de fuga, condições de tráfego em dias chuvosos e em horário
de pico;
- Iluminação da propriedade, adjacências e vias de acesso;
- Tipo de cerca, portas e portões (altura, resistência, tipo de fechadura); quantidade de
saídas/entradas; arborização do quintal e dos arredores;
- Classe social dos vizinhos; distância de escolas, posto policial, corpo de bombeiros, hospitais,
mercados, oficinas, vizinho mais próximo, etc.;

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- Histórico criminal do local: tipos de delinquentes, sua periculosidade, objetivos, modo e frequência
de ação;
- Dispositivos e barreiras físicas de segurança existentes; dimensão do imóvel e suas vulnerabilidades
para segurança;
- Tipo de construção; facilidades de comunicação fixa/móvel.

1.2 Gestão de Proteção à autoridades


É o seguimento da segurança que estabelece as estratégias necessárias para impedir, neutralizar ou
no mínimo reduzir riscos de ações hostis capazes de provocarem dano a integridade física, moral ou
psicológica de uma pessoa ou grupo a ser protegido. Em linhas gerais:

Definições básicas
A Proteção de Autoridades destina-se a formar agentes de segurança de dignitários, que podem ser
autoridades civis ou militares.
Dignitário: É aquele que exerce cargo elevado, de alta graduação honorífica e que foi elevado a
alguma dignidade. É o VIP (Very Important Person).
Segurança: É uma série de medidas proporcionadas a uma autoridade que garantam, no sentido mais
amplo possível, a sua integridade física.

Princípios básicos
- clareza e coordenação,
- economia de forças,
- emprego de força necessária,
- flexibilidade e iniciativa,
- objetividade e oportunidade,
- preservação e segurança
- surpresa e unidade de comando

Vulnerabilidades frequentes:
- Rotina
- Improvisação
- Desmotivação
- Despreparo profissional
- Falta de informações
- Falta de interação da autoridade com o sistema de Segurança

Atribuições do Serviço de Segurança:


- Controle e emprego dos agentes
- Planejamento e execução de instrução
- Inspeções em locais e itinerários diversos
- Coordenação com as Polícias Civil e Militar e outros Órgãos
- Serviço de Guarda
- Controle de bagagem
- Controle de correspondência
- Controle e verificação de alimentos
- Controle de equipamentos
- Códigos de comunicação
- Levantamento de dados e acompanhamentos de empregados
- Controle de investigações especiais
- Arquivo de levantamentos

Atributos do Agente de Segurança:


- Resistência à fadiga
- Lealdade
- Honestidade
- Discrição
- Manejo de armas
- Coragem
- Dedicação

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- Inteligência
- Decisão
- Noções de defesa pessoal
- Nível intelectual e cultural
- Experiência policial
- Idade entre 26 e 45 anos

1.3 Aplicação de métodos

Para aplicação dos métodos, o primeiro passo é ter em mãos três informações básicas:
1. Todos os riscos e ameaças que possam afetar o patrimônio ou o dignitário de forma direta ou
indireta;
2. A exata probabilidade de acontecimentos de cada risco ou ameaça;
3. Quais serão os efeitos ou danos humanos, materiais e financeiros causados pelo sinistro.
Estas informações necessárias para a aplicação de métodos poderão ser obtidas através da planilha
que segue:
Tipo de risco – englobam todas as situações que podem acarretar perdas humanas, materiais ou
financeiras.

Probabilidade de acontecimentos – mensura a possibilidade do risco/ameaça se tornar realidade,


levando em consideração os bens a serem protegidos, sistema de segurança local, criminalidade local,
padrão do imóvel, padrão e atividade dos vizinhos, etc. A probabilidade pode ser subdividida em quatro
níveis:
1 = LEVE: risco quase improvável, pois o patrimônio está muito bem protegido ou o risco não se aplica
na realidade atual. São necessários apenas um plano de contingência e uma reavaliação periódica. A
probabilidade de acontecer um sinistro varia entre 0 e 9%;
2 = MÉDIO: patrimônio razoavelmente protegido; já existem diversas medidas de segurança, todavia
ainda há vulnerabilidades para o patrimônio. A probabilidade de acontecer um sinistro varia entre 10 e
45%. Há necessidade de adotar mais medidas de segurança, porém em médio prazo;
3 = GRAVE: a probabilidade de acontecer um sinistro varia entre 46 e 74%; tal ocorrência é uma
questão de tempo, pois o patrimônio encontra-se vulnerável e há muitas medidas de segurança para
serem adotadas. Medidas de segurança em curto prazo devem ser adotadas;
4 = GRAVÍSSIMO: situação atual insustentável, patrimônio encontra-se extremamente vulnerável; a
qualquer momento ocorrerá um sinistro, pois a probabilidade oscila entre 75 e 100%. Este tipo de risco
necessita de atenção imediata, jamais conviver com risco deste nível.

Efeito/consequência – consiste no impacto causado no patrimônio em decorrência de um sinistro;


geralmente é avaliado pelo seu valor econômico. O efeito também é subdividido em quatro níveis:
P = PEQUENA MONTA: o prejuízo é desprezível, seu valor é irrisório, a ponto de não compensar
investir em segurança para eliminar este tipo de risco;
M = MÉDIA MONTA: o estrago pode ser reparado rapidamente, a estrutura patrimonial não é abalada,
as atividades da empresa não serão prejudicadas. A perda patrimonial de 0 a 9% está dentro da margem
de imprevistos;
G = GRANDE MONTA: o dano causa considerável desestabilização do patrimônio residencial ou
empresarial, pode acarretar: fechamento temporário das instalações; comprometimento do
funcionamento da empresa; limitação de crescimento; perda de produção ou perda patrimonial entre 10
e 69%;
GG = GRAVÍSSIMA MONTA: perda trágica, abala profundamente toda estrutura patrimonial; provoca
fechamento imediato das instalações, falência ou perda patrimonial igual ou 70%.

1.3.1 Riscos Provenientes De Atos Humanos (criminosos ou não)

Planilha de reconhecimento, antecipação e avaliação dos riscos


TIPO DE RISCOS QUE PODEM AFETAR
PROBABILIDADE DE EFEITO OU
O PATRIMÔNIO DIRETA OU
ACONTECIMENTO CONSEQUÊNCIA
INDIRETAMENTE
 ameaça de bomba 1 2 3 4 P M G GG

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 apropriação indébita 1 2 3 4 P M G GG
 assalto ou furto nos deslocamentos 1 2 3 4 P M G GG
 ataque de traficantes/terroristas 1 2 3 4 P M G GG
 boatos perniciosos 1 2 3 4 P M G GG
 brigas, rixas ou lesões corporais 1 2 3 4 P M G GG
 comportamentos anti-sociais 1 2 3 4 P M G GG
 desordens públicas, tumultos 1 2 3 4 P M G GG
 desperdício, perdas e danos 1 2 3 4 P M G GG
 espionagem, chantagem 1 2 3 4 P M G GG
 estelionato 1 2 3 4 P M G GG
 extorsão, suborno 1 2 3 4 P M G GG
 fraudes no CPD (vírus, quebra) 1 2 3 4 P M G GG
 furto interno ou externo 1 2 3 4 P M G GG
 greves internas ou externas 1 2 3 4 P M G GG
 guerra 1 2 3 4 P M G GG
 homicídio, latrocínio, genocídio 1 2 3 4 P M G GG
 incêndio acidental 1 2 3 4 P M G GG
 incêndio criminoso 1 2 3 4 P M G GG
 intoxicações 1 2 3 4 P M G GG
 manifestações 1 2 3 4 P M G GG
 mutilação ou destruição dos bens 1 2 3 4 P M G GG
 pessoas perturbadas, drogadas. 1 2 3 4 P M G GG
 roubo 1 2 3 4 P M G GG
 sabotagem 1 2 3 4 P M G GG
 saque 1 2 3 4 P M G GG
 seqüestro 1 2 3 4 P M G GG
 terrorismo postal 1 2 3 4 P M G GG
 vadiagem 1 2 3 4 P M G GG
 vandalismo 1 2 3 4 P M G GG
 vazamento de informações 1 2 3 4 P M G GG

1.3.2 Riscos Procedentes De Acidentes

Planilha de reconhecimento, antecipação e avaliação dos riscos


PROBABILIDADE
TIPO DE RISCOS QUE PODEM AFETAR O EFEITO OU
DE
PATRIMÔNIO DIRETA OU INDIRETAMENTE CONSEQUÊNCIA
ACONTECIMENTO
 ambientais (contaminação/poluição) 1 2 3 4 P M G GG
 com funcionários fora do expediente 1 2 3 4 P M G GG
 com o patrimônio em geral 1 2 3 4 P M G GG
 com veículos em via pública 1 2 3 4 P M G GG

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 com vítimas em geral (clientes, visitantes,
1 2 3 4 P M G GG
etc.)
 envolvendo agentes biológicos (bacilos,
bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus, 1 2 3 4 P M G GG
entre outros)
 envolvendo agentes físicos (pressões
anormais, infrassom, ruídos, radiações
1 2 3 4 P M G GG
ionizantes e não-ionizantes, vibrações,
temperaturas extremas e ultrassom)
envolvendo agentes químicos (fumos, gases,
1 2 3 4 P M G GG
neblinas, névoas, poeiras, vapores)
DO TRABALHO
 causados por atos inseguros 1 2 3 4 P M G GG
 causados por condições inseguras 1 2 3 4 P M G GG
 causados por imperícia 1 2 3 4 P M G GG
 causados por imprudência 1 2 3 4 P M G GG
 causados por negligência 1 2 3 4 P M G GG
 proveniente da ergonomia (estresse,
1 2 3 4 P M G GG
conforto, postura, iluminação)

1.3.3 Riscos Oriundos da Natureza

 enchentes, desmoronamento 1 2 3 4 P M G GG
 endemia, epidemia 1 2 3 4 P M G GG
 infestação de pragas 1 2 3 4 P M G GG
 raio 1 2 3 4 P M G GG
 seca 1 2 3 4 P M G GG
 tempestades 1 2 3 4 P M G GG
 terremoto 1 2 3 4 P M G GG
 vendaval 1 2 3 4 P M G GG

1.3.4 – Riscos Gerados por Imprevistos, Falhas Técnicas ou Mecânicas

Planilha de reconhecimento, antecipação e avaliação dos riscos


TIPO DE RISCOS QUE PODEM AFETAR
PROBABILIDADE DE EFEITO OU
O PATRIMÔNIO DIRETA OU
ACONTECIMENTO CONSEQUÊNCIA
INDIRETAMENTE
 Defeito ou reversão dos esgotos 1 2 3 4 P M G GG
 Explosão 1 2 3 4 P M G GG
 Falha em ar condicionado 1 2 3 4 P M G GG
 Falha nos equipamentos de
1 2 3 4 P M G GG
comunicação
 Falha nos equipamentos de combate a
1 2 3 4 P M G GG
incêndio
 Falta d’água 1 2 3 4 P M G GG
 Falta de combustível 1 2 3 4 P M G GG
 Falta de matéria prima 1 2 3 4 P M G GG
 Falta de energia elétrica 1 2 3 4 P M G GG
 Goteiras, infiltrações 1 2 3 4 P M G GG
 Incêndio 1 2 3 4 P M G GG
 Pane no CPD 1 2 3 4 P M G GG
 Pane nas máquinas ou equipam. 1 2 3 4 P M G GG

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 Perda de dados informatizados 1 2 3 4 P M G GG
 Vazamentos de água 1 2 3 4 P M G GG
 Vazamento de inflamável (líquido ou
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gasoso)

1.3.5 Outros Riscos

 Entrada ou saída indevida de objetos, mercadorias, pessoas


1 2 3 4 P M G GG
e veículos
 Eventos especiais: inaugurações, visitas de
1 2 3 4 P M G GG
grupos/autoridades, festas
 Danos à imagem empresarial 1 2 3 4 P M G GG
 Mudanças político-econômicas (municipal, estadual ou
1 2 3 4 P M G GG
federal)
 Outros riscos não mencionados 1 2 3 4 P M G GG

Assim, criar uma lista de inspeção de segurança patrimonial auxiliará na detecção das vulnerabilidades
e probabilidade de acontecimentos. Contudo, só ter as informações em mãos não adianta, é necessário
utiliza-las em favor da segurança.
A aplicação dos métodos consiste em colocar a teoria do risco (prescrita até o momento) em prática
para proteger o patrimônio e as vidas nele contidas. Mas por onde o administrador começará?
1º) executando o reconhecimento, antecipação e avaliação dos riscos;
2º) analisando a relação custo x benefício para controlar cada risco;
3º) estendendo a mesma filosofia e cultura de segurança para toda a população do imóvel a ser
protegido (dos colaboradores da limpeza ao alto escalão deve haver conscientização, apoio e
comprometimento com a segurança). Expor-lhes os riscos aos quais estão sujeitos e as mudanças que
advirão com a implantação da nova filosofia e sistemas de segurança.
4º) elaborando o programa de controle (implantando sistemas, plano de trabalho, planos de
contingências, normas e manuais de procedimentos);
5º) executando intensos treinamentos, simulados, auditoria, realimentação e reavaliação do programa
gerenciador.
O desafio do administrador da segurança é salvaguardar as instalações prediais, o patrimônio nela
contido e as pessoas que as utilizam permanentemente ou eventualmente. Para atingir este desafio é
conveniente que ele se guie por dois princípios:
1º - princípio da economia
- estabelece a necessidade de utilizar os recursos humanos e materiais, já disponíveis, em toda sua
potencialidade. Só então, poderão ser pleiteados novos recursos materiais ou humanos;
- prevê a compra de equipamentos de segurança, não pela sua estética e preço, mas pela sua eficácia.
Respeitando sempre o critério da real necessidade, elevada eficácia, baixo custo, rara manutenção e
longa durabilidade. Exemplo: portas reforçadas; fechaduras especiais; grades pantográficas; boa
iluminação; muros, grades e portões altos; dispositivos de alarmes; CFTV, extintores, lanternas; espelhos;
etc.;
- só permite o investimento em segurança depois de justificado (a curto, médio e longo prazo) pela
relação custo x benefício.

2º - princípio da eficiência
- prevê a obrigatoriedade de investir primeiramente na cultura de segurança, mudança de hábitos e
comprometimento com a prevenção;
- estabelece a necessidade de integrar a tecnologia à segurança para que o homem tão somente
comande a proteção dos bens (esta proteção é executada pelos sistemas e equipamentos de segurança);
- prevê que o conjunto de medidas de segurança estabelecido deve ser suficientemente capaz de
exterminar o risco ou, no mínimo, reduzir ou anular seus efeitos e consequências.

1.4 Considerações Gerais para a Aplicação dos Métodos

O administrador deve adaptar a lista de inspeção básica de segurança patrimonial e a planilha de


reconhecimento, antecipação e avaliação dos de acordo com a sua realidade e vulnerabilidades;

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Obedecendo aos princípios citados (economia e eficiência), prioriza-se o combate e o controle dos
riscos que tenham uma máxima probabilidade de acontecimentos (nível 4 – GRAVÍSSIMO e nível 3 -
GRAVE). O próximo passo é exterminar os riscos que têm uma consequência ou efeitos devastadores
(GG – GRAVÍSSIMA MONTA e G – GRANDE MONTA);
Sem exceção, todos os riscos devem ser controlados e combatidos, mas sempre observando os
princípios da economia e da eficiência. Sempre priorizar os riscos de maior probabilidade de
acontecimentos e de maior efeito/consequência;
O administrador deve ser criativo e criar várias alternativas de combate aos riscos;
Uma atenção especial (reforço na segurança) deverá ser dada nas horas críticas de grande
movimentação (horários de pico “rush”);
É indispensável o total apoio da administração geral;
É de vital importância que todos funcionários participem e apoiem a segurança;
É indispensável oferecer total apoio à equipe de segurança que executará fielmente as normas;
As ações e responsabilidades devem ser definidas em nível coletivo e individual;
É fundamental manter uma equipe de segurança altamente qualificada para praticar o programa de
segurança estabelecido;
É imprescindível que a equipe de segurança tenha CONDIÇÕES para executar o trabalho. As
condições englobam não só apoio, treinamentos e equipamentos adequados, mas condições e conforto
nas instalações prediais onde o serviço é executado;
As normas devem ser claras e objetivas, breves e completas.

A ordem para controlar os riscos é a seguinte:


1º - NA FONTE GERADORA – engloba todos os possíveis agressores e causadores do sinistro
advindos de atos inseguros (atos criminosos, despreparo operacional) ou de condições inseguras
(materiais ou equipamentos inadequados e inoportunos ao local);
2º - NA TRAJETÓRIA – engloba todas as áreas perimetrais e vias de acesso em que o agressor ou
causador do dano deverá passar para afetar e causar algum dano ao patrimônio (muros, grades, portões,
portas, terrenos, jardins, saguões, telhado, recepção, salas, etc.);
3º - NA ÁREA A SER AFETADA – é o patrimônio (tangível ou intangível) que está sofrendo o risco ou
ameaça. Esta área deverá ser severamente protegida, de forma que o agente agressor esteja
praticamente impossibilitado de atingi-la. E nesta área “de segurança máxima” que devem estar
concentrados os bens mais valiosos.

Para cada risco haverá duas linhas táticas:


1. TÁTICAS PREVENTIVAS – são as medidas e normas preventivas estabelecidas neste programa,
adotadas antes da concretização do risco, que devem prevalecer e serem eficazes o suficiente para nunca
ser necessário usar táticas contingenciais.
2. TÁTICAS CONTINGENCIAIS – são os procedimentos de segurança, previstos no plano de
contingência, adotados durante e após a ocorrência de um sinistro (o risco se concretizou). Resta ao
agente de segurança agir para reduzir seus efeitos e consequências.

Procedimentos nos deslocamentos

Classificação dos tipos de deslocamentos:


a) Quanto a Missão:
ROTINEIROS: deslocamentos efetuados da residência para o trabalho e vice-versa;
ESPECIAIS: são aqueles realizados para atender às solenidades oficiais e as de cunho social
(inaugurações, concertos, datas cívicas, jantares);
INOPINADOS: são os deslocamentos não programados.

b) Quanto ao Meio de Transporte:


AÉREOS: quando é utilizado avião ou helicóptero;
AQUÁTICOS: no caso de utilização de navios, lanches, barcos pequenos, etc. Pode ser marítimo,
fluvial ou lacustre;
TERRESTRES: realizado utilizando-se automóveis, ônibus e trens.

c) Quanto ao sigilo:
OSTENSIVOS: quando realizado com o conhecimento do público em geral, seja através da divulgação
do deslocamento, seja pela fácil identificação pelos transeuntes da passagem da Autoridade;

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SIGILOSOS: quando se procura furtar do conhecimento público este deslocamento, agindo com
discrição e se possível, utilizando transportes que não denunciem o citado deslocamento.

d) Quanto ao horário:
DIURNOS: realizado à luz do dia, com todas as implicações que um deslocamento nessas condições
enfrenta (trânsito, pedestres, etc.). Para se diminuir o tempo de deslocamento, haverá necessidade de
emprego de força policial (trânsito);
NOTURNOS: as condições são opostas às acima descrita. Não há necessidade de envolvimento de
grandes efetivos policiais na Segurança.

e) Quanto à Extensão:
CURTOS: deslocamentos realizados dentro do perímetro urbano;
LONGOS: grandes deslocamentos fora do perímetro urbano ou mesmo fora da cidade (zona rural ou
outras cidades).

f) Quanto à Flexibilidade:
FLEXÍVEIS: quando há possibilidade de mudança no deslocamento (itinerários alternativos) para
outras opções de acesso e de retiradas dos locais a serem percorridos;
NÃO FLEXÍVEIS: quando não há esta possibilidade (ex.: todavia sem retorno).
Quanto aos Meios Empregados
SIMPLES: deslocamentos que não exigem grande emprego de meios (ex. deslocamentos inopinados
e sigilosos);
COMPLEXOS: há necessidade de grande emprego de meios. A utilização de pessoal e meios em
apoio fica condicionado aos seguintes fatores:
- Importância da Autoridade;
- A disponibilidade de pessoal e material;
- A conjuntura atual.

Quanto às Comunicações:
Qualquer que seja o deslocamento há necessidade de uma rede de comunicações. O comando da
operação será feito pelo Chefe da Segurança, se necessário, o comando poderá ser feito através da
Central.

Exame na Carta:
O exame na carta é importante para as fases posteriores de reconhecimento no local e planejamento,
por parte da Segurança.

Deverá seguir os seguintes itens:


- Seleção das estradas que poderão ser utilizados nos diversos itinerários;
- Escolha das estradas que permitam os deslocamentos sem problemas;
- Identificar os pontos críticos. É preferível evitá-los, porém se não for possível, reforçar a segurança
nestes locais.

Reconhecimento:
- O reconhecimento é feito por etapas de acordo com a programação da Autoridade, levando-se em
consideração o tipo de deslocamento e os dados fornecidos pelo exame na carta;
- Não devemos desprezar nunca a possibilidade de um atentado, por menor que seja;
- Os itinerários deverão ser reconhecidos no mesmo sentido em que a Autoridade se deslocar;
- Caso haja necessidade de mudar o itinerário, por vontade da Autoridade ou decisão do Chefe da
Segurança, é necessário que o esquema de Segurança (Segurança Velada, Policiamento Ostensivo e de
Trânsito) tenha condições de se deslocar para o outro itinerário;
- Verificar nos lugares de embarque e desembarque da Autoridade, o tipo de entrada e saída do veículo
(ortodoxo e não-ortodoxo; mão e contramão).

Planejamento:
- Após o reconhecimento, é feita uma reunião para planejar o esquema de Segurança a ser empregado;
- O planejamento deve ser o mais detalhado possível, distribuindo missões a todos os componentes
do esquema de Segurança, de uma forma simples e com clareza;

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- Deverá haver bastante entrosamento em todos os setores envolvidos no esquema de Segurança, de
modo a haver continuidade no desenvolvimento dos trabalhos.

Decisão:
Baseado nos quatro itens anteriores (tipo de deslocamento, exame na carta, reconhecimento e
planejamento), a decisão será então limitada à escolha do itinerário Principal e dos itinerários Alternativos.

Execução

Montagem do Dispositivo:
- De acordo com o planejamento feito, cada chefe de setor deverá assumir a sua missão e distribuir o
seu pessoal, que deverá ter pleno conhecimento de sua atuação;
- Especial atenção para o pessoal empenhado nos pontos críticos e pontos dominantes. Infiltração na
multidão, da Segurança Velada para sentir a reação do público em face de presença da Autoridade;
- Manter sempre uma reserva em condições de reforçar os pontos necessários;
- Verificar durante a montagem do dispositivo, o pleno conhecimento da missão do pessoal em apoio:
hospital, bombeiros, tropas de choque, helicóptero, etc.

Reconhecimento final:
No dia do evento, após a montagem do dispositivo, com tempo suficiente antes da passagem da
Autoridade, as equipes Precursora e Vistoria realizam uma última inspeção no dispositivo. Etapas equipes
deverão manter contato permanente com o Chefe da Segurança para a eventualidade de uma mudança
de itinerário (se necessário)

Tipificação das Ações Agressoras

Atentados
Tudo pode ser motivo para um atentado: a necessidade de modificar a situação político-social através
do uso do terrorismo e violência; o fato de que a eliminação física de uma autoridade pode propiciar
mudanças no regime político e instauração de uma nova ordem; a motivação de que a vítima é
responsável por eventual crise econômica ou pelas dificuldades financeiras enfrentadas pelos agressores;
a busca vantagem financeira; o desequilíbrio mental dos seus autores ou ainda motivações de
antagonismo, o ódio, a vingança, o ciúme etc.
Um "Planejamento de Segurança de Dignitários" é especialmente pensado e existe para fazer frente
a um conjunto de ameaças previsíveis pela segurança. É dimensionado em função direta das pessoas e
grupos antagônicos, bem como dos recursos (talentos técnicos, militantes e simpatizantes, meios bélicos,
disponibilidade financeira etc) dos quais tais eventuais agressores podem lançar mão no intento de
desmoralizar, sequestrar, ferir ou matar aquela autoridade que é objeto da proteção. No geral, uma
segurança pessoal será condicionada pela necessidade de sobrepujar seus opositores potencialmente
mais poderosos; e se qualificando obstinadamente para fazer frente ao mais perigoso, a tendência
(embora não a regra) é que consiga prevenir, dissuadir e atuar com sucesso, em face de ocorrências
adversas de menor gravidade, risco e sofisticação.

Fatores a serem considerados para o planejamento e execução de um trabalho de segurança de


dignitários:
- Grau de risco;
- Importância da autoridade;
- Conjuntura atual;
- Comportamento da autoridade;
- Disponibilidade de recursos materiais e humanos.

Vantagens para o executante do atentado:


- Conhecimento do local da ação;
- Disponibilidade de tempo para o planejamento;
- Possibilidade de ocultação entre o público, convidados ou imprensa;
- Despreparo do elemento de segurança;
- Rotina conhecida e vazamento de informações das atividades da autoridade;
- Meios de comunicações deficientes;
- Falta de cooperação da autoridade.

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Fontes de hostilização:
- Organizações de informações adversas;
- Organizações terroristas;
- Outros: Missões Diplomáticas hostis, Imprensa, Pessoas, etc.

Propósito dos atentados:


DESMORALIZAÇÃO, causado através do escândalo, normalmente com ampla divulgação pela
imprensa;
SEQUESTRO, com a finalidade de auferir vantagem política ou lucro financeiro;
EXTERMÍNIO da vítima, como propósito extremo, quando atingido o objetivo ou com a finalidade de
encobrir a identidade e fuga do elemento adverso.
CAUSAR TERROR ou pânico entre a população.

Desafetos
Um ex-correligionário ou ex-amigo pode tentar aproximar-se do segurado a fim de agredi-lo verbal ou
fisicamente, valendo das mãos nuas, de armas brancas, armas de fogo ou qualquer recurso que a sua
qualificação pessoal ou profissional permita empenhar contra nosso protegido. Em tal situação, que uma
equipe de segurança bem estruturada poderá enfrentar com sucesso, a segurança deverá ter
conhecimento prévio da existência do referido desafeto, identificar-lhe as feições, e salvo em casos
especialíssimos (como se por exemplo o antagonista for um exímio atirador ou um especialista em
explosivos), apenas lhe caberá impedir que o referido cidadão possa ter acesso ao dignitário.

Criminosos Comuns
Embora se possa estranhar a inclusão desse grupo adverso, vale lembrar que diversas autoridades,
notadamente em horários de folga ou em seus deslocamentos, já foram alvo de roubos ou furtos e que
tais ocorrências - que bem poderiam ser dissuadidas pela efetiva presença ostensiva dos agentes de
segurança - acabam por desmoralizar, tanto a autoridade, quanto aqueles que se dedicavam a protegê-
la.

Matadores Profissionais, "Pistoleiros" Ou "Assassinos De Aluguel"


Profissionais do extermínio, normalmente agem de forma seletiva, focando apenas seus alvos
especificamente. Estudam pormenorizadamente seus alvos, anotam seus hábitos e rotinas, a segurança
que os cerca, planejam suas ações de forma poderem efetuar o atentado com êxito sem se exporem à
possibilidade de captura. Variando em direta relação com a importância de seus alvos (e também da
segurança que os protege) podem empregar meios tecnologicamente caros e sofisticados como armas
longas com lunetas, miras infravermelhas, lançadores de foguetes, venenos, substâncias radioativas,
artefatos explosivos disfarçados etc.

Crime Organizado
Tratam-se de organizações criminosas e como tal dispõe de recursos financeiros de grande monta,
permitindo custear atentados que podem ser elaborados e dispendiosos. Os "modus-operandi" variam
desde as ações perpetradas por numerosos grupos armados (no estilo "Bonde", como são chamados os
comboios do tráfico carioca), às ações com atiradores de longo alcance da Máfia e as bombas dos cartéis
colombianos. Vale lembrar a ação contra o Juiz Giovanne Falcone na Sicília, Itália em 1992, quando a
Máfia identificou diversas rotas empregadas nos deslocamentos do magistrado, minou (com cerca de
uma tonelada de explosivos) uma extensão de 50m de estrada, e detonou a carga com extrema precisão
cronométrica, no momento que o comboio da autoridade passava pelo local a 100Km/h.

Loucos ou Psicopatas
Embora as ações desses grupos variem desde a simples agressão física de mãos nuas às facadas e
tiros à queima roupa, o principal risco repousa na absoluta imprevisibilidade de suas ações. Não se pode
estimar quem poderá atentar, onde agirá, quando e por quais meios, gerando uma indefinição
extremamente perigosa para a segurança. Embora alguns desequilibrados mentais possam ser
facilmente identificáveis (e por conseguinte previsíveis, como o inofensivo "Beijoqueiro", que se
notabilizou por beijar personalidades como o cantor Frank Sinatra, o Papa João Paulo II e inúmeras outras
celebridades) outros, dos quais ninguém desconfiaria, "a priori", já provaram ser capazes de disparar
contra presidentes ou celebridades.

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Partidos, Agremiações Ou Grupos Políticos De Oposição
Na América Latina vem sendo extremamente comum o recurso do assassinato político de juízes,
prefeitos, vereadores, deputados e até senadores. Para prevenir tais ações é extremamente importante
avaliar as implicações da vida política do segurado, buscando a identificação e conhecimento da
personalidade de seus adversários, bem como de seu histórico de conduta e amizades. Por mais que tal
prática venha a encontrar opositores no âmbito da nossa romântica sociedade civil, se deve investigar a
ação de pessoas ou grupos de tendência política contrária, que possam intentar contra a autoridade
protegida. As informações oriundas dos levantamentos de inteligência são o alicerce do planejamento de
uma segurança de dignitários. É extremamente difícil proteger contra complôs, os quais normalmente
contam com a colaboração de pessoas próximas ao protegido.

Organizações Terroristas
No âmbito dos grupos realizadores de atentados, as organizações terroristas são adversários
prioritários das equipes encarregadas da proteção de altas autoridades. Normalmente tais organizações
são objeto da vigilância constante dos órgãos de inteligência nacionais, os quais procuram munir os
setores de segurança dos respectivos dignitários, de todos os indícios e informações disponíveis sobre
possíveis ações adversas. Dispondo de recursos técnicos e de integrantes treinados e extremamente
motivados as organizações terroristas são uma ameaça que vem requerer da segurança planejamentos
elaborados e esquemas dispendiosíssimos para proporcionar mínimas garantias aos segurados.
Quadro comparativo de motivações, atentados e contramedidas.
Observando-se o quadro abaixo, observa-se a eficiência da segurança aproximada como
contramedida da maioria dos tipos de atentado.

Segurança Avançada, Velada e Aproximada

Segurança Avançada: Um agente de segurança pode realizar a coleta de informações nos locais que
serão visitados pelo VIP, sendo denominado nesta função de “Avançado ou Precursor”. O agente percorre
o trajeto e inspeciona o local, elaborando relatório dos possíveis riscos, se apresentando aos funcionários
e/ou outros agentes do local e colhe informações dos protocolos existentes. As informações proporcionam
dados relevantes ao planejamento da segurança, tais como, mapas, rotas alternativas, nomes de pessoas
relevantes à segurança, números de telefone, esboços e entradas, saídas, pontos críticos e estratégicos.
Segurança Velada: É o grupo de agentes que se infiltram no público, são distribuídos nos locais dos
eventos, ou nos itinerários do VIP, procurando detectar, informar e neutralizar possíveis ameaças.
Segurança Aproximada: Agentes que executam a proteção imediata, ficando posicionados próximos
e constantemente ao redor do VIP, cabendo resguardá-lo, reagir a ameaças e retirá-lo em caso de
emergência.

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Deslocamento móvel e a pé

ESCOLTA MOTORIZADA
Um ponto fundamental em uma equipe de segurança é quando a Autoridade/VIP se desloca em
veículos. Existem procedimentos para diminuir a possibilidade de ocorrências, ou o emprego de
técnicas/táticas para enfrentar as ameaças. O veículos do VIP e da equipe de escolta devem ser potentes,
fáceis de manejar e acima de tudo confiáveis.
O veículo deve:
- Estar em perfeitas condições de uso;
- Ter todos os equipamentos de segurança da viatura obrigatórios checados;
- A viatura da Autoridade/VIP deve ser preferencialmente blindada;
- Utilizar carros com quatro portas, preferencialmente com menos de dois anos de uso, boa potência
e em cores discretas;
- Possuir dois estepes na viatura dos seguranças;
- Equipamentos de comunicação;
- Manter as portas trancadas e os vidros fechados.

Vistoria dos Veículos:


a) Parte Externa:
-Pneus e rodas;
-Piscas e lanternas;
-Espelhos;
-Abertura de Portas e Janelas;
-Procurar plásticos, fios, fitas, adesivos, principalmente na parte inferior do veículo.
b) Parte Interna:
-Verificar o compartimento do Motor e o Porta-Malas;
-Verificar a bateria do veículo;
-Verificar o painel, estepe, rádios, limpadores, tapetes, nível do óleo do motor, freios, etc.;
-Procurar qualquer material estranho deixado no veículo com atenção especial embaixo dos bancos
do veículo e no porta-luvas;

ATRIBUIÇÕES
- Motoristas:
•Respeitar as regras e normas do trânsito, exceto em situações de emergência que necessitem evadir-
se do local;
•Detectar as ameaças e informar qualquer suspeita a equipe de segurança;
•Conhecer os princípios de direção defensiva, evasiva e ofensiva;
•Permanecer atento para evitar ser engavetado ou bloqueado nos deslocamentos ou áreas de
estacionamento;
•Estudar o itinerário, conhecendo os possíveis pontos de apoio, rotas alternativas e de fuga;
•Ter condições de operar os meios de comunicação em situações de emergência;
•Trabalhar em conjunto com a equipe de escolta evitando que os veículos se distanciem ou se percam
um do outro;
•Auxiliar na vistoria e verificar as condições gerais do veículo.
•Manter o veículo sempre abastecido, sem esquecer da importância de abastecer o veículo em locais
seguros e de confiança, para evitar sabotagens por meio de combustível adulterado (forçando o veículo
a parar).

- Equipe de Escolta:
•Observa e troca informações com os motoristas e os agentes de segurança;
•Estuda o itinerário, conhecendo os possíveis pontos de apoio, rotas alternativas e de fuga;
•Faz a cobertura do VIP no embarque/desembarque do veículo;
•Efetuar vistoria e verifica as condições gerais do veículo.

Blindagens:
As blindagens foram desenvolvidas como recurso de proteção contra projéteis disparados contra o
veículo. A superfície externa do veículo é classificada em região opaca, onde a proteção é construída
com chapas de aço e mantas de aramida, e região transparente onde o vidro é construído com camadas

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intercaladas de vidro e policarbonato, mantendo o grau necessário de transparência para assegurar as
condições de dirigibilidade e conforto ao dirigir. Os pneus também devem ser blindados.

Aprimoramentos e Conhecimentos do Veículo:


•Calibragem dos pneus – a maioria dos fabricantes recomenda 26 ou 28 libras, entretanto, para que
os pneus não estourem com uma manobra brusca (um cavalo-de-pau, por exemplo), o ideal é colocar 40
libras;
•Aprenda a abrir por dentro o porta malas do veículo;
•Tenha no porta malas do veículo: lanterna (verifique regularmente as pilhas), canivete com lâmina
serrilhada, duas latas de “Tire Repair”, evitando a troca de pneus em locais isolados e telefone celular
desligado (verifique regularmente a bateria);
•Conheça o centro de gravidade do veículo – Hatchbacks em geral (Gol, Palio, Fiesta, Corsa, etc)
possuem o CG deslocado mais a frente, devido ao peso do motor, isso faz que eles tendam a jogar a
traseira em curvas fechadas ou frenagens bruscas.
•Películas (Insufilme) – Aspectos positivos: A maior parte das abordagens ocorre nos deslocamentos
e paradas do veículo, a película dificulta a análise do risco para o marginal, ao impedir a visualização de
seu interior. Aspectos negativos: O nível de escurecimento permitido pelo Detran não impede que o
marginal faça um reconhecimento do interior do veículo. Utilizar níveis acima do permitido prejudica a
visibilidade à noite e sob chuva. Uma outra desvantagem é que, caso a vítima esteja sendo mantida como
refém dentro de seu próprio veículo, a película pode dificultar a intervenção de policiais, já que não podem
perceber a ocorrência.

Tipos de Escolta Motorizada


As situações de risco ocorrem com maior frequência durante o deslocamento do VIP. O número de
carros envolvidos depende da disponibilidade de veículos, de pessoal, do grau de risco envolvido e do
nível do VIP. Dois carros, da equipe de escolta e do VIP, é o mínimo recomendado.

1 – Um veículo - VIP + Motorista segurança:

Como destacado anteriormente é a pior situação possível

2 – Dois veículos

É o esquema utilizado quando há pequeno grau de risco. O carro da segurança deve ficar a retaguarda.

3 – Três Veículos

Quando há razoável grau de risco são utilizados dois veículos de uso exclusivo da segurança.

4 – Comboios
Comboios são utilizados para VIP´s ou Dignitários de Alto grau de risco. É comum nos comboios, uma
equipe avançada reconhecer o itinerário para detectar possíveis riscos, facilitar o fluxo do comboio,
controlar a aproximação de outros veículos ou escolher caminhos alternativos. É importante coordenar
os trabalhos com as outras equipes que estarão atuando, a fim de evitar desencontros de informações,
decisões conflitantes, quebra de hierarquia/protocolo, ou situações de incidentes internacionais.

Comboio Padrão para Chefe de Estado ou Governo ou Alto Grau de Risco

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DESLOCAMENTOS
Batidas/Colisões
São táticas utilizadas para parar a equipe de segurança ou o VIP. Os marginais batem na traseira do
veículo, ou colidem com sua lateral fazendo com que o carro perca o controle. É importante estar atento
a aproximação de outros veículos e percebendo uma armadilha, não parar no local.

Saídas/Mudança de Faixa em tráfego Congestionado


O veículo da Equipe de Escolta (E), dá seta e posiciona-se para facilitar a saída do carro do VIP (V).
É necessário agir com discrição, evitando causar situação de conflito com outros motoristas que podem
causar atrasos para a segurança ou constrangimento para o VIP.

Conversões
O veículo da Equipe de Escolta (E), se posiciona para evitar que outros carros ultrapassem o carro do
VIP (V).

Medidas Preventivas nos Deslocamentos


•Dê preferência às vias policiadas e movimentadas;
•Conheça os locais de apoio no trajeto, como hospitais, postos policiais, etc;
•Evite veículos personalizados ou de fácil identificação, como veículos com o logotipo da empresa,
isso facilita o trabalho dos marginais em reconhecer a vítima ou neutralizar a equipe de escolta;
•Varie horários e itinerários;

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•Demonstre condição de reação, mostrando atenção, distância de segurança dos outros carros,
possibilitando manobras para evasão, escolha a faixa de tráfego;
•Mantenha os vidros fechados e as portas travadas;
•O motorista do carro do VIP deve trabalhar em sintonia com o carro da escolta, evitando acelerar o
carro quando perceber que o farol ficará vermelho, pois pode se distanciar ou perder-se da equipe de
escolta;
•Evite parar o veículo, siga as orientações de posicionamento inteligente descritas logo abaixo.

Posicionamento Inteligente
Cruzamentos são especialmente perigosos. Os marginais aproveitam a parada do veículo para abordar
a vítima. Procure verificar a cor do semáforo, estando fechado diminua a velocidade do veículo, mantendo
o carro em movimento o maior tempo possível (dificulta a abordagem dos marginais), estando aberto
aumente a velocidade procurando evitar ficar parado no cruzamento. A Equipe de Escolta trabalha em
conjunto com o Motorista do VIP para diminuir os riscos de incidentes. É necessário pensar sempre à
frente da nossa posição atual. Verificando que o semáforo irá fechar, diminui-se a velocidade do veículo
para ficar o menor tempo possível parado, ao parar, procura-se evitar as primeiras filas e a faixa da
esquerda. Posiciona-se o carro de modo a ter condição de manobra e fuga se necessário.

ESCOLTA A PÉ

Formações de Escolta e Atribuições

ATRIBUIÇÕES
Equipe de Escolta Todos os membros da equipe:
a) Procuram detectar as ameaças
b) Informam quando a ameaça é detectada aos outros elementos da equipe
c) Protegem o VIP
d) Protegem os outros membros da equipe
e) Mantêm coesa a formação evitando distrações
f) Não se ausentam da formação sem avisar
g) Não abandonam suas posições
h) Selecionam pessoas que possam se aproximar do VIP, mediante prévia autorização do Líder,
evitando causar constrangimentos
i) Mantêm estrito relacionamento profissional com o VIP e seus familiares
j) Mantêm o sigilo de informações
k) Não aceitam e nem oferecem favores
l) Não bebem no horário de serviço
m) Procuram ser discretos
n) Respeitam a Privacidade do VIP e de seus familiares
o) Seguem as orientações dos superiores e determinações do VIP, desde que não ofereça risco a sua
integridade física ou das pessoas sob sua proteção.
p) Utilizam formações flexíveis
q) Adaptam-se a imprevistos

Formações Táticas
- Proteção Ostensiva: é representada por agentes de proteção com armas a vista, podendo estar
uniformizados. Ex: Agentes de Proteção em Israel, policiais militares ou Militares em áreas de conflito;
- Proteção Aproximada: Os agentes estão com as armas ocultas e próximas ao VIP, é o tipo mais
comum de formação;
- Proteção Velada: Os agentes estão em trajes civis, dissimulados no ambiente, sendo difícil sua
identificação.

Integrantes
- Líder ou Mosca: É o agente de segurança que coordena a equipe de escolta, responsável direto por
proteger/retirar o VIP em situações de risco.
- Alas: são os agentes que ajudam o trabalho do Líder, subdividindo-se em: Ala Lateral: Posicionado
na Lateral da equipe, auxilia na retirada do VIP, combate ao(s) agressor(es); Ala Avançado (ou Ponta):
Posiciona-se a frente no deslocamento, primeira linha de defesa, deve negociar com elementos suspeitos

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1351267 E-book gerado especialmente para CLEBER LIMA DE OLIVEIRA
que se aproximem do VIP e/ou combater/imobilizaro(s) agressor(es); Ala Posterior (ou Rabo):
Posiciona-se atrás no deslocamento, alertando/evitando ataques a retaguarda.

Grupos
Em situações de risco elevado, normalmente envolvendo Autoridades/Dignitários, as equipes de
segurança são divididas em dois grandes grupos: Grupo de Preparação, que envolve a equipe precursora
e a equipe de vistoria e o Grupo de Execução, que envolve os agentes que fazem a segurança
aproximada, fixa, móvel, velada, avançada e ostensiva.

Tipos de Formações
1 – VIP + Motorista segurança: No Brasil, muitas pessoas contratam um motorista que tem funções
de agente de segurança ou vice-versa. É um erro muito grave que dificulta a correta proteção, tanto do
agente quanto do VIP.

2 – VIP + Dois Agentes: É o mínimo necessário para a proteção do VIP. O líder permanece atrás na
formação.

3 – VIP + Três Agentes: Com três agentes é possível conferir maior proteção ao VIP, podemos
subdividir em:

3 – VIP + Quatro Agentes

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Planejamento de contingências: necessidade; planejamento;
componentes do planejamento; manejo de emergência;
gerenciamento de crises; procedimentos emergenciais.

Planejamento de contingência se resume em um documento normativo que descreve de forma clara,


concisa e completa a resposta ou ação que deverá ser desencadeada diante de adversidades ou em caso
de acontecimento de um sinistro, perda ou dano, seja ele de ordem pessoal (humana) ou patrimonial
(bens tangíveis e intangíveis).
É neste plano que o homem buscará informações para desencadear suas atitudes diante de um
sinistro. No plano, estarão pré-estabelecidas todas as táticas contingenciais (o que deve ser feito e como
será executado).
O planejamento de contingência é uma segurança reserva (uma carta na manga); ele visa assegurar
a continuidade operacional da empresa/residência reduzir ou anular as consequências do sinistro e evitar
que outros sinistros aconteçam em decorrência das condições especiais.

Necessidade

O planejamento de contingência demonstra sua necessidade de implantação pelos seguintes motivos:


1. Toda empresa ou dignitário estão sujeitos a uma enorme quantidade de riscos. Se não existir uma
previsão sobre as ações que devem ser desencadeadas diante do acontecimento dos riscos/sinistros, a
empresa ou o dignitário poderá ir a ruína, seja porque não sabe o que e como fazer; ou porque adotou
procedimentos inconvenientes a situação apresentada.
2. Se o planejamento de contingência foi estruturado corretamente, haverá uma resposta imediata
invocando os procedimentos de recuperação da normalidade da vida empresarial ou da vida do dignitário;
3. Ainda que aconteça um sinistro os danos serão minimizados ou anulados, conforme o caso;
4. A empresa ou dignitário poderá vislumbrar cenários prospectivos, ou seja, fazer planejamentos a
longo prazo se houver uma segurança preventiva e contingencial bem estruturada. Diminuirá incertezas
e aumentará a convicção da realização dos objetivos individuais e corporativos.

Planejamento

O planejamento de evacuação em emergências deve responder, principalmente, as seguintes


questões:
a) Para onde evacuar;
b) Quais os meios de evacuação;
c) Como evacuar;
d) Quando e a ordem de quem se procede à evacuação.

Resumidamente podemos vislumbrar um planejamento de contingência na seguinte ordem:


1. Antecipação e reconhecimento de riscos, ameaças ou vulnerabilidades – prever a
probabilidade do acontecimento de cada risco, bem como seu impacto negativo;
2. Organização das estratégias – Definir a prioridade para fazer frente a cada ameaça apresentada.
Estabelecer quais serão as ações a serem desencadeadas diante do acontecimento de cada risco;
começar pelos riscos que tenham uma máxima probabilidade de acontecimento (nível 4 – GRAVÍSSIMO
e nível 3 - GRAVE); em seguida os riscos que têm uma consequência ou efeitos devastadores (GG –
GRAVÍSSIMA MONTA e G – GRANDE MONTA);
3. Treinamento da equipe – treinar a equipe, coletivamente e individualmente. Englobar todas as
situações possíveis de cada risco, enfocar no treinamento o posicionamento, postura, agilidade, rapidez,
eficácia, observância das leis, normas, doutrinas de segurança, enfim, demonstrar o que a empresa
espera que se faça diante de cada situação;
4. Execução de simulações – de forma que a simulação se aproxime o máximo possível da
realidade;
5. Avaliação de desempenho – verificar se os objetivos foram alcançados. Se não foram, detectar
e sanar os erros.
6. Reavaliação e realimentação do planejamento – verificar constantemente se os riscos
continuam os mesmos e se as ações continuam eficazes para combatê-los.

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1351267 E-book gerado especialmente para CLEBER LIMA DE OLIVEIRA
Componentes do Planejamento

Os planos de contingências devem ter algumas informações básicas como: nome, telefone e endereço
comercial e residencial de diversas pessoas ou empresas úteis. Exemplo:
• Emergência de segurança: convocação de pessoas especializadas, vizinhos, vigilância, alarme,
meios de transporte, armazéns ou local para abrigar bens e pessoas, etc.;
• Emergências médicas: hospitais, médicos, ambulância, siate e empresas do ramo;
• Emergências policiais: Grupos Especiais, Polícia Militar, Civil e Federal;
• Emergências internas: diretores, encarregado de segurança, chefes, gerentes ou funcionários do
setor atingido, departamento jurídico, transportes...
• Defesa Civil, IML, Salvamento aéreo, Departamento de Trânsito;
• Responsáveis pela emergência, equipes de auxílio e os colaboradores para aquela situação
específica (entidades privadas, públicas, profissionais liberais, etc.);
• Utilidade imediata: responsáveis pelo fornecimento e manutenção do CPD, máquinas em geral
(veículos, ar condicionado, geradores), telecomunicação, água, luz, esgoto, remoção do lixo, guincho,
etc.
Cada plano terá somente as informações estritamente necessárias, pois o mesmo deve ser breve. O
PLANO SERÁ MONTADO CRONOLOGICAMENTE, o que facilita para seu detentor tomar as medidas
certas, na hora, jeito e ordem certa. Além dos telefones e endereços necessários, haverá mais medidas
importantes, como:
- Passo a passo as atitudes a serem desencadeadas;
- Procedimentos de evacuação da área;
- Procedimentos e atitudes de todas as equipes: Abandono, Abrigo, Brigada de Incêndio,
Comunicação, Evacuação de área, Médica, Primeiros Socorros ou Auxílio Médico, Resgate de patrimônio,
Resgate de pessoas, Segurança Patrimonial, Segurança Pessoal, Trânsito, Transporte, Reconstrução e
Aproveitamento;
- Todos os contatos e procedimentos devem ter uma diretriz principal e duas diretrizes alternativas,
para que o sucesso da operação seja garantido.
Geralmente as contingências são atendidas pela equipe de segurança e vigilância patrimonial e/ou
pela brigada de incêndio. Dependendo do local é auxiliada pelos componentes da CIPA – comissão
Interna de Prevenção de Acidentes.

- MANEJO DE EMERGÊNCIA

A equipe de segurança deve saber conduzir uma emergência de forma conveniente. Geralmente a
forma será estabelecida de acordo com a política de segurança de cada organização. Entretanto, vamos
fazer aqui algumas considerações gerais, expondo como deve ser a atividade de segurança antes,
durante e após um sinistro.

SITUAÇÃO NORMAL (DIA A DIA)


- Execute a vigilância ostensiva com extremo nível de observação e atenção. Espera- se que o Agente
de Segurança detecte quaisquer atitudes, movimentações suspeitas ou vulnerabilidades que coloquem
em risco a empresa, as vidas que por ela passam e seu patrimônio;
- Cumpra e faça cumprir todas as normas de segurança estabelecidas na empresa;
- Desenvolva com responsabilidade, serenidade e eficácia todas as suas atribuições estabelecidas
pela empresa e previstas no capítulo II desta obra;
- Esteja sempre apto a aplicar as técnicas de primeiros socorros, combate a incêndio, controle pacífico
de conflitos e tumultos, manejo de armas não letais; manejo de armas de fogo; dispositivos de segurança
preventivos e emergenciais e autodefesa;
- Cumpra com as demais responsabilidades previstas ao seu cargo.

DURANTE INTERFERÊNCIA ILÍCITA OU SINISTRO


- Aja de forma segura (que não coloque vidas em risco), decidida (com certeza de que sua ação é
correta, legítima e necessária) e segura (com certeza que não trará riscos adicionais para as vidas
presentes e para o patrimônio);
- Mantenha a calma e a tranquilidade no ambiente, ou seja, desencadeie atitudes para evitar pânico e
tumulto;
- Empregue esforços no sentido de proteger as vidas presentes (aplicação das técnicas de abandono
de área, primeiros socorros, combate a incêndio, orientações de procedimentos seguros, etc.), proteger

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o patrimônio (memorização dos dados sobre as pessoas, métodos e equipamentos utilizados na ação
criminosa – reação após observado o primeiro item e a política de segurança da empresa) capturar os
criminosos (acionamento dos alarmes, da polícia ou de reforços para a segurança);
- Coopere com os serviços de segurança do trabalho, médicos, bombeiros, brigadistas e autoridades
civis e militares nos casos de emergência;
- Utilize o escalonamento da força para resolver quaisquer tipos de problemas.

APÓS A INTERFERÊNCIA ILÍCITA


- Reforce a segurança;
- Acione auxílio e socorro imediato (administração da empresa, seu superior, polícia, empresa de
segurança, bombeiro, enfim, aqueles que estiverem previstos nos planos de emergência);
- Evite conceder entrevistas;
- Isole o local do crime;
- Colha informações e provas do crime;
- Arrole testemunhas;
- Preencha o livro de Registro de ocorrências;
- Preste esclarecimentos e depoimentos sobre a ocorrência.

Gerenciamento de Crises

1. Conceito de Crise
Crise é todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exige resposta especial da Polícia, a fim
de assegurar uma solução aceitável, em razão da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive
com risco a vida das pessoas envolvidas, podendo se manifestar através de motins em presídios, roubos
a bancos com reféns, sequestros, atos de terrorismo, tentativa de suicídio, dentre outras ocorrências de
grande vulto.

2. Características Essenciais
A crise, como situação crucial, apresenta as seguintes características:
- Imprevisibilidade;
- Compressão de tempo (urgência);
- Ameaça de vida;
- Necessidade de postura organizacional não rotineira;
- Planejamento analítico especial e capacidade de implementação;
- Considerações legais especiais.

3. Objetivos
1 - Preservar Vidas:
- Reféns
- Cidadãos
- Policiais
- Causadores da Crise

2 - Aplicar a lei

4. Outras Características de uma Crise


✓ -Requer muitos recursos (materiais e humanos)
✓ -Evento de baixa probabilidade e graves consequências
✓ -Caótica
✓ -Acompanhamento detalhado.

5. Conceito de Gerenciamento de crises:


É o processo eficaz de se identificar, obter e aplicar, de conformidade com a legislação vigente e com
emprego das técnicas especializadas os recursos estratégicos adequados para a solução da crise, sejam
medidas de antecipação, prevenção e/ou resolução, a fim de assegurar o completo restabelecimento da
ordem pública e da normalidade da situação.

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5.1 Objetivos do Gerenciamento de Crises:
O objetivo do gerenciamento de crises é preservar a vida e aplicar a lei. A vida como bem jurídico de
maior valor é o principal alvo de proteção no gerenciamento de crises.

5.2 Fontes de Informações em uma Crise:


Sendo a crise uma situação crucial não rotineira e imprevisível que requer uma atuação urgente e
aceitável da Polícia, as fontes de informações serão resultados do trabalho do negociador, que é função
exclusiva da Polícia Militar e da Polícia Civil, e dos setores de inteligência policial.

5.3 Autoridades que devem ser imediatamente comunicadas:


Considerando que a segurança pública é dever do Estado, sendo exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, os órgãos policiais se estruturaram e se
especializaram de acordo com a natureza da ocorrência. No que tange ao gerenciamento de crise no
Estado de São Paulo, a Polícia Civil e a Polícia Militar atuam de maneira integrada; no entanto, cada uma
tem seu grupo especializado em casos de ocorrência de situação crucial que exige uma resposta rápida
e aceitável.
A Polícia Civil irá atuar nas situações de crise com emprego de Grupos de Resgate. Já a Polícia Militar
dispõe de Grupos de Ações Táticas, cujas funções principais são atuar em ocorrências com reféns e
explosivos.
O acionamento de qualquer dos Grupos especializados sempre se dá através da Central de
Operações, no caso da Polícia Civil pelo telefone 197 e no caso da Polícia Militar 190. Quando o atendente
da central de operações recebe a informação e toma conhecimento da natureza da ocorrência, já adotará
as providências necessárias.

5.4 Descrição
✓ É um processo racional e analítico de resolver problemas baseado em probabilidades.
✓ Trata-se de uma ciência que deve lidar, sob uma tremenda compressão de tempo, com os mais
complexos problemas sociais, econômicos, políticos, ideológicos e psicológicos da humanidade, nos
momentos mais perigosos de sua evolução, isto é, quando eles se manifestam em termos destrutivos.

GERENCIAMENTO DE CRISES: “é o processo de identificar, obter e aplicar os recursos


necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise” (FBI/NA).

6. Por que a capacidade de gerenciamento de crises é necessária para todas as organizações?


✓ A crise é não-seletiva (ninguém está imune a ela), é inesperada
✓ A ação da mídia (imprensa)

7. Por que o gerenciamento de crises exige estudos e treinamentos especiais?


✓ As características da crise causam stress;
✓ O stress reduz a capacidade de desempenho;
✓ O gerenciamento de crises é uma complexa tarefa de resolução de problemas;
✓ Os resultados da incompetência profissional podem ser imediatos.

“As consequências de uma resposta mal preparada ou ilegal podem ser piores do que a própria
crise” (FBI/NA)

8. Objetivos Fundamentais do Gerenciamento de Crises


✓ Preservar vidas
✓ Aplicar a lei

9. Classificação dos graus de risco ou ameaça e níveis de resposta

CLASSIFICAÇÃO
✓ Primeiro Grau - Alto Risco
✓ Segundo Grau - Altíssimo Risco
✓ Terceiro Grau - Ameaça Extraordinária

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✓ Quarto Grau – Ameaça Exótica

NÍVEIS DE RESPOSTA
✓ 1 - Recursos locais
✓ 2 - Recursos locais especializados (emprego de SWAT)
✓ 3 - Recursos locais especializados + recursos do QG
✓ 4 - Os do nível três + outros recursos.

10. Fontes de Informação nos Eventos Críticos


✓ Reféns libertados/escapados
✓ Negociadores
✓ Franco atiradores
✓ Vigilância técnica
✓ Investigações
✓ Documentos
✓ Mídia
✓ Exploração tática

11. Critérios de Ação


✓ Necessidade;
✓ Validade do Risco, justificada quando a probabilidade de redução da ameaça exercer os perigos
a serem enfrentados e a continuidade do STATUS;
✓ Aceitabilidade (legal, moral e ética).

12. Elementos Operacionais Essenciais

Componentes Logísticos:
a) Negociadores
b) Táticos
c) Técnicos
d) Investigativos
e) De apoio
f) De patrulha
g) Gerenciais
h) SWAT (grupo de operações especiais)
i) Informações

13. Níveis Básicos de Gerenciamento


✓ Decisório (político)
✓ De coordenação (estratégico)
✓ De Resposta (tático)

14. Resposta Imediata


Objetivos a serem alcançados:
a) Conter a ameaça
b) Isolar o ponto crítico, estabelecendo os perímetros táticos
c) Iniciar as negociações
d) Instalar o posto de comando (PC) e o Posto de Comando Tático (PCT)
e) Elaborar e produzir um esboço ou diagrama da área crítica
f) Assumir as posições táticas (SWAT)

15. Perímetros Táticos


1. INTERNO (zona estéril) - Nele somente permanecem os bandidos, os reféns (se houver) e os
policiais designados. Obs.: deve ser patrulhado por policiais alertas e agressivos.
2. EXTERNO (zona tampão) - Nele ficam instalados o PC e o PCT.

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Trânsito e permanência admitidos para os demais policiais, pessoal médico, de apoio e mídia (quando
da realização de Briefings).

16. Capacidade de Resposta Especial


✓ Uma organização de resposta constituída por administradores públicos e da polícia especialmente
treinados na tomada de decisões em situação de crise.
✓ Equipes de resposta tática treinadas para intervenção em situações de alto risco.
✓ Negociadores capazes de se comunicarem com os perpetradores e ganharem sua confiança.
✓ Pessoal capaz de neutralizar dispositivos explosivos e descartar materiais explosivos.

17. Componentes Táticos de Uma “SWAT”


✓ Atacantes (Assaulters)
✓ Franco-atiradores (Snipers)

18. Fundamentos Doutrinários


✓ Unidade paramilitar ou militar de pequeno porte (5 a 10 homens);
✓ Hierarquia, disciplina e lealdade;
✓ Voluntariado;
✓ Treinamento constante;
✓ Dedicação exclusiva;
✓ Compromisso de matar.

19. Fundamentos Éticos


✓ Responsabilidade coletiva;
✓ Fidelidade aos objetivos doutrinários;
✓ Voluntariado;
✓ Dever de silêncio.

20. Fases da Confrontação


✓ Fase I - Pré-confrontação (preparo e prevenção)
✓ Fase II - Resposta Imediata
✓ Fase III - Plano Específico
✓ Fase IV - Resolução

21. Erros Comuns de Gerenciamento


✓ Supor que o elemento não matará os reféns.
✓ Deixar de considerar mais de uma opção tática ou estratégica.
✓ Falha de antecipação.
✓ Falta de treinamento em gerenciamento superior.
✓ Falha na escolha de liderança.
✓ Insegurança sob stress.
✓ Falha em apoiar a negociação ou em usar a inteligência da negociação.

Procedimentos Emergenciais

✓ Aja de forma segura (que não coloque vidas em risco), decidida (com certeza de que sua ação é
correta, legítima e necessária) e segura (com certeza que não trará riscos adicionais para as vidas
presentes e para o patrimônio);
✓ Mantenha a calma e a tranquilidade no ambiente, ou seja, desencadeie atitudes para evitar pânico
e tumulto;
✓ Empregue esforços no sentido de proteger as vidas presentes (aplicação das técnicas de
abandono de área, primeiros socorros, combate a incêndio, orientações de procedimentos seguros, etc.),
proteger o patrimônio (memorização dos dados sobre as pessoas, métodos e equipamentos utilizados na

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ação criminosa – reação após observado o primeiro item e a política de segurança da empresa) capturar
os criminosos (acionamento dos alarmes, da polícia ou de reforços para a segurança);
✓ Coopere com os serviços de segurança do trabalho, médicos, bombeiros, brigadistas e
autoridades civis e militares nos casos de emergência;
✓ Utilize o escalonamento da força para resolver quaisquer tipos de problemas.

Noções de Planejamento de Segurança

Um planejamento de segurança deve detectar os pontos fortes e fracos da empresa; os riscos ou


ameaças que a empresa está sujeita; a relação custo x benefício para investimento na segurança (até
que ponto compensa); a probabilidade do acontecimento de cada ameaça, bem como seu impacto
negativo e finalmente a prioridade para fazer frente a cada ameaça apresentada.
✓ O planejamento de segurança deve estar em sincronia com a política e objetivos da organização;
✓ O administrador ou o executor do planejamento de segurança deve estar inserido na
administração geral da empresa; ou ao menos ter total apoio do primeiro escalão;
✓ O administrador ou o executor do planejamento de segurança deve ter poder e liberdade de ação

Erros Mais Comuns Na Gestão De Segurança Patrimonial

Embora cada pessoa, física ou jurídica seja única, há problemas que só mudam de endereço, pois,
empresas e residências colecionam os mesmos problemas. Demonstraremos abaixo as 10 principais
falhas mais encontradas nas empresas e residências durante o processo de inspeção, consultoria ou
auditoria de segurança. Certifique-se de que sua residência ou empresa não esteja enquadrada em
nenhuma destas falhas enumeradas abaixo cronologicamente:
1. Cultura de segurança antiquada, ou seja, “cultura de segurança corretiva”. Neste caso
somente após um sinistro são desencadeadas medidas de segurança para evitar outro ou para diminuir
o dano. Não existe antecipação de ações preventivas, as quais só são incorporadas após a “porta
arrombada”. Com essa cultura a empresa sempre perde tempo e dinheiro para resolver situações simples
que deveriam ter sido antecipadas por um bom programa baseado em uma cultura de segurança
preventiva.

2. Inexistência de política de segurança. Falha que conduz os funcionários ou familiares a agirem


conforme seus preceitos ou pontos de vista, que geralmente, diferem das ações esperadas pela empresa,
família ou pelos princípios técnicos primários de segurança.

3. Falta de apoio, colaboração e comprometimento com a segurança por parte de todos, a


começar pelo primeiro escalão ou pelos filhos. A falta de união, integração, apoio ou
comprometimento torna praticamente impossível um ambiente empresarial ou residencial seguro. Em
uma administração eficaz de segurança, este tipo de problemas é eliminado pela raiz.

4. Controle inadequado do acesso e circulação de pessoas, veículos e mercadorias.


Geralmente os modelos adotados facilitam ou permitem que aconteçam furtos, roubos, desvios,
espionagem, sabotagem, ameaças ao patrimônio tangível e intangível, facilitação para o surgimento de
crimes contra a pessoa e contra o patrimônio, etc.

5. Inexistência ou deficiência no planejamento de ações de segurança preventiva e


contingencial. Há duas consequências para este tipo de deficiência; a primeira é o descumprimento das
metas pessoais, familiares ou corporativas; a segunda é a ruína repentina ou gradativa. Estes programas
visam à continuidade operacional e executar de forma global a missão da segurança (executar estratégias
de inteligência capazes de impedir ou retardar quaisquer tipos de agressões contra a pessoa ou
patrimônio, ou ainda, em última instância, diminuir ou minimizar ao extremo as consequências de
sinistros, incidentes ou ações hostis).

6. Inexistência de pessoas ou setores especializados em executar e administrar a segurança


corretamente (SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, ASC – Assessoria de Segurança Corporativa, BI – Brigadas de Incêndio, CIPA – Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes, CSC – Comitê de Segurança Contingencial, etc.) Estas deficiências
transformam as empresas em laboratório de teste, causando-lhes graves prejuízos, transtornos e

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aborrecimentos. Obviamente que as demais falhas estão relacionadas, direta ou indiretamente com esta,
ou com a incompetência dos profissionais que estão gerindo estes setores que devem ser
“especializados”.

7. Carência de diretrizes operacionais e de treinamentos de segurança adequados. Como


consequência sempre acontece aquilo que não deveria acontecer e torna vã (inútil) toda a estrutura
montada (sistemas, pessoas, equipamentos, normas existentes, barreiras estáticas ou móveis) para
proteger a empresa ou residência. O resultado final é a frustração pessoal, familiar ou corporativa.

8. Falta de racionalização dos recursos físicos, materiais, financeiros e humanos já existentes.


O fruto desta falha é o desperdício, investimentos desnecessários, desproporcionalidade no
estabelecimento das relações custo x benefício, falta de implantação de ações preventivas simples; mas
eficazes, etc.

9. Falta de integração e sincronia entre os Setores afins internos e externos (relativos à


segurança). Esta falha causa desperdícios, principalmente nos treinamentos e impossibilita o progresso
da segurança empresarial, uma vez que ela deve ser administrada de forma macro, global e com visão
tridimensional (segurança pessoal, patrimonial e do trabalho).

10. Falta de auditoria de segurança. Desta falha resultam uma série de afirmações ou indagações,
podemos exemplificar:
✓ A pessoa física ou jurídica nunca sabe se está ou não segura;
✓ Sempre há incerteza se os investimentos em segurança estão compensando.
✓ Nunca se sabe se a equipe ou sistemas de segurança adotados correspondem às necessidades.
✓ Está ou não acontecendo crimes, desvios, desperdícios ou ações indesejáveis na empresa?
✓ Em que nível de segurança a empresa ou residência está? Quais são os tipos de crimes, ações
ou fontes hostis que o sistema de segurança consegue impedir?

Questões

01. (TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária - FCC) O serviço de
segurança de dignitários está sujeito a diversas vulnerabilidades. Dentre outras, NÃO é correto considerar
como vulnerabilidade:
(A) excesso de informação.
(B) rotina.
(C) improvisação.
(D) falta de motivação.
(E) falta de interação do dignitário com o sistema de segurança.

02. (TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário – Segurança - FCC/2017) Sobre o objeto, modus
operandi da segurança, pode-se afirmar que é
(A) o emprego tático de armas, táticas de defesa pessoal, controle de circulação de pessoas, emprego
de detectores e sensores.
(B) a salvaguarda de bens e pessoas através do emprego de técnicas e táticas preventivas, ostensiva
e ofensiva.
(C) o emprego de sensores em muros, portas, grades, cercas elétricas, alarmes, cofres, portas corta-
fogo.
(D) um treinamento que define as responsabilidades individuais e coletivas em relação a cada tarefa.
(E) o modo de operação dos criminosos, ou seja, como pensam e agem, também existe um
faseamento, ou etapas para cometer um crime contra dignitários.

03. (TRE/BA - Técnico Judiciário - CESPE/2017) Acerca de escoltas a pé e motorizadas designadas


para a proteção de dignitários, assinale a opção correta.
(A) Em escoltas a pé, o chefe da segurança integra a célula de formação da equipe e se posiciona,
preferencialmente, à esquerda da autoridade.
(B) Em deslocamentos com dois veículos, em contextos de risco baixo, o veículo da segurança segue
à frente do veículo da autoridade.

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(C) Em regra, na escolta a pé realizada por um só agente, este deverá se posicionar à frente e à
esquerda da autoridade.
(D) Em comboios de três veículos, o automóvel que transporta o dignitário é o responsável por indicar
a direção e a velocidade do comboio.
(E) No transporte motorizado de autoridades de alto risco, em velocidade reduzida, é recomendável
que os agentes de segurança sigam a pé.

04. (TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte – FCC) Com relação à
Segurança de Dignitários, é correto afirmar:
(A) Nos casos de eventos adversos, o protegido é quem dará a ordem final sobre a sua segurança.
(B) A formação policial já credencia e habilita o agente para o exercício da atividade de segurança de
dignitários.
(C) Quando o agente atua de forma descaracterizada, ainda assim, ele pode e deve agir de forma
preventiva.
(D) Atuando de forma velada, o agente oculta completamente a sua condição e atua secretamente.
(E) Deve-se agir, principalmente, na forma repressiva.

05. (TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário – Segurança - FCC) NÃO constitui uma medida
correta de segurança de dignitários
(A) despender tempo com a proposição e teste de itinerários alternativos.
(B) trabalhar priorizando as medidas mais simples e mais discretas.
(C) agir preventivamente, evitando o confronto.
(D) utilizar-se de ações e táticas com a menor interferência possível no cenário externo.
(E) deixar o poder de decisão a cargo do protegido em caso de eventos adversos.

06. (TRT - 6ª REGIÃO (PE) - Técnico Judiciário – Segurança - FCC) Quanto à segurança de
Dignitários é correto afirmar:
(A) O reconhecimento do itinerário deve ser realizado antes de ser definido todo o esquema de
segurança.
(B) A rotina faz parte da vida cotidiana da população e não faz diferença na segurança da autoridade.
(C) Quaisquer que sejam as técnicas empregadas na segurança de dignitários, deve-se seguir a
gradação da mais complexa para a mais simples quando se define o esquema de segurança.
(D) O emprego de um segurança de dignitários nunca envolve responsabilidades civis para esse
agente.
(E) O uso de agentes oriundos das polícias e das Forças Armadas nunca é permitido na segurança de
dignitários.

07. (TRT - 15ª REGIÃO - Técnico Judiciário – Segurança - FCC) As técnicas e táticas utilizadas na
proteção de dignitários visam, quando operacionalizadas,
(A) o controle e o monitoramento de pessoas e de acessos às instalações, com base no poder de
polícia conferido aos regulares agentes responsáveis destas tarefas.
(B) identificar e quantificar os riscos existentes em uma operação, utilizando-se igualmente de técnicas
empíricas.
(C) questionar os critérios de tolerabilidade de riscos, quando a operação é efetivamente iniciada.
(D) a eliminação completa dos riscos, diante de adequado e eficaz planejamento.
(E) evitar a materialização do perigo, decorrente de situações críticas reais.

08. (MPU - Técnico do MPU - Segurança Institucional e Transporte - CESPE/2015) Julgue os


próximos itens, referentes a armamento, tiro, conhecimentos de defesa pessoal e segurança de
dignitários.

O terceiro perímetro da equipe de segurança de uma autoridade é a área de segurança onde ficam
localizados os integrantes da segurança velada, ou seja, aqueles integrantes que ficam mais próximos à
autoridade, confundindo-se com ela.

( ) CERTO
( ) ERRADO

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09. A segurança de dignitário tem como um de seus principais enfoques a proteção do segurado e,
para atingir tal objetivo, deve-se
I. evitar, tanto quanto possível, confrontos desnecessários e situações de perigo.
II. prevenir e atuar nas situações de crise, provocando acidentes quando qualquer tipo de ameaça
puder comprometer a integridade física do protegido.
III. atuar em emergências médicas, aplicando técnicas de salvamento, delegando a terceiros a
organização e isolamento completo do local de atendimento.
IV. selecionar, previamente, itinerários para desloca- mentos com o dignitário.

É INCORRETO o que consta em


(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas.

10. Com relação à Segurança de Dignitários, é correto afirmar:


(A) Nos casos de eventos adversos, o protegido é quem dará a ordem final sobre a sua segurança.
(B) A formação policial já credencia e habilita o agente para o exercício da atividade de segurança de
dignitários.
(C) Quando o agente atua de forma descaracterizada, ainda assim, ele pode e deve agir de forma
preventiva.
(D) Atuando de forma velada, o agente oculta completamente a sua condição e atua secretamente.
(E) Deve-se agir, principalmente, na forma repressiva.

11. Em uma cerimônia, na qual uma autoridade governamental comparece para inauguração de obras
de infraestrutura vinculadas ao sistema de transporte metroviário, o dispositivo de formação de escolta a
pé adotado pelos agentes de segurança que melhor favorece a imagem da autoridade é a formação em
(A) cunha ou "V".
(B) losango.
(C) caixa.
(D) círculo fechado

Respostas

01.: A / 02.: B / 03.: E / 04.: C / 05.: E / 06.: A / 07.: E / 08.: Errado / 09.: C / 10.: C / 11.: A

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