Вы находитесь на странице: 1из 4

Universidade Estadual de Matogrosso do Sul – UEMS

Análise do clássico “Vidas Secas” de Graciliano Ramos por meio da


adaptação cinematográfica (1963)

Aluno: João Guanes.


Professora: Lucilene.

Considerando como recurso de análise a adaptação cinematográfica do


livro vidas secas, filme de 1963, faremos considerações com relação ao livro de
Graciliano Ramos que originou o filme.
Na leitura com um olhar, menos aprofundado, podemos observar
claramente a diferença da narrativa descritiva do texto com o áudio e imagens
do filme das quais iremos falar mais detalhadamente na sequência do trabalho.
Sentimentos, dores, fuga e sonhos, injustiça, fome e seca, acompanhados de
diferentes espaços, costumes e culturas, definem o real e imaginário na
adaptação do livro para o filme.
Na comparação com o livro, o filme é bem mais reduzido. No desenrolar
desta História, percebe-se sotaques caipiras típicos da região cultural
nordestina, local escolhido por Graciliano para esta narrativa.
O conto relata a vida miserável do sertanejo, Fabiano e sua família:
sinhá Vitória e seus dois filhos pequenos, mais sua cadela de estimação, com o
nome de Baleia. Separados e à margem de qualquer convívio social, porém,
juntos e ligados num só pensamento que é a esperança de uma vida melhor na
cidade grande.
O filme, em preto e branco, têm início demostrando algumas árvores
secas e pequenos pontos verdes e também muitas pedras como se a terra
estivesse fraca e magra, com as costelas a vista. Ouve-se um som parecido
com a de uma gaita de fole ou de um carro de boi.
Depois de vários dias caminhando sem destino algum, com a mente já
afetada psicologicamente pela fome e falta de água, associados a presença do
senso comum ao extremo, a insensibilidade e o nervosismo também tomam
conta do coração do sertanejo. Neste momento, Fabiano se exalta com o filho
quase morto sem poder andar dizendo: “levanta condenado do diabo”, mas, ao
mesmo tempo que vivencia a sua ira, ele também se compadece carregando-o
em seus braços.
Conforme a autora do livro O que é linguística, Eni Pulcinelli Orlandi, “O
ser humano necessita de conhecimento para poder se estabelecer no mundo
em que vive”. A situação de penúria vivida pela família e por Fabiano, todavia, é
a situação de milhares de famílias que sobrevivem na região nordestina e
também em outras regiões do Brasil, portanto, todos os seus conhecimentos
são fruto do ambiente onde vivem.
Um raro momento em que a Família se alegra sorrindo foi com o
barulho do relâmpago anunciando a chegada da chuva diante da imagem, de
uma fazenda abandonada. Levemos em conta, que nesse lugar o que
predomina é a seca.
Fabiano e sua família já estão agora abrigados da chuva na casa
abandonada da fazenda e fazem planos: aos risos, sinhá Vitória elogia a
moradia dizendo: “A Casa é forte. O Quarto é bom. Vão tudo engordar”. Neste
trecho do filme, podemos analisar duas importantes e primordiais
necessidades humanas que são a moradia e o alimento.
A História da evolução humana, estabelece quatro gêneros de nossos
evolutivos sendo o Australopitecus, Homo Habilis, Homo Erectus e o Homo
Sapiens. A semelhança inicial entre estes era que todos eles precisavam se
abrigar em cavernas ou abrigos construídos pelas suas mãos e necessitavam
também inicialmente da caça como fonte de alimento.
Com o surgimento, Homo Sapiens ou Homem sabido a terra passou a
ser habitada pela espécie humana chamada de homo Sapiens Sapiens, que
somos nós, capazes de descobrir coisas novas, modificar coisas velhas,
ensinar o que aprendemos aos outros e usá-los para transformar o lugar onde
vivemos, para nossas necessidades e desejos.
Nossa condição intelectual também permitiu a elaboração de direitos e
do conceito de cidadania para o diferentes sociedades. Importante documento
sobre o assunto é a Declaração Universal dos Direito Humanos ondeo Brasil,
como membro da ONU, assina e com isso torna-se responsável pela definição
do e garantia que: “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de
assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação,
vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis”.
Isso porque os tratados e acordos internacionais assinados pelo Estado
brasileiro têm força de lei, fazendo ser obrigatório o seu cumprimento dentro do
nosso território.
No prosseguir do filme, ouve-se o som da chuva caindo e é neste
momento que o casal mergulha em suas lembranças, veem a mente o
admirável amigo, Senhor Tomás da bolandeira, homem intelectualizado, de
gosto fino e com Leitura fluente, lembram que este também dormia
confortavelmente em cama de couro esticado. Unidos na alegria e na dor,
menos em gostos pois, o caipira gostava da lida com o gado de uma vida
simples e sem conforto. Já, a sua Mulher, queria uma vida confortável. Sinhá
Vitória nunca escondeu o seu empenho na realização de seu maior sonho e
sempre que podia lembrava Fabiano dizendo: “Vamos dormir em cama de
couro, vamos ser gente.”
No Livro de Graciliano Ramos, você vai observar com mais
entendimento essa incompatibilidade existente entre o casal e que não está no
filme. Exemplo: quando O texto descreve o momento em que Vitória se prepara
para ir à festa na cidade. Ela insiste em calçar sapato de salto alto, usar o
Guarda-chuva com os punhos para cima e se vestir como as mocinhas da
cidade.

Estudando, com mais afinco A Vida do senhor Tomás, e de Fabiano e


sua família. Eu vejo que há uma diferença de classes sociais. Seu Tomás, por
ser um homem culto e inteligente, com conhecimento de mundo, por causa das
suas muitas leituras, podia desfrutar de uma vida melhor ao contrário de seu
amigo sertanejo que não sabia falar, muito-menos ler. Sua vida era no campo
junto com os animais.

Poderia citar, vários motivos, para justificar a vida miserável da família


de Fabiano como, desajuste social, ou falta de oportunidade, mais isso não
vêm ao caso, portanto, estou certo de que os estudos são o caminho do
conhecimento e da transformação para uma vida melhor.

De, volta ao Filme, há muitas situações que permeiam por ele e não
estão descritas no texto. Ume exemplo é o momento em que Fabiano pede
emprego ao fazendeiro dirigindo-se a ele por Nhô sim. De igual modo, quando
o sertanejo consolida com o acerto injusto se desfazendo de seus animais por
um preço bem mais abaixo do combinado. Imagens de autoridades importantes
como a polícia, o cobrador de impostos, o líder religioso, as cantigas com
instrumentos musicais da região e o espaço físico Urbano e Rural.

O Filme está dividido em quatro partes. Na primeira, o começo da


caminhada sem destino, a segunda, a vida na fazenda, a terceira, a passagem
pela cidade e a quarta, de volta para a caminhada novamente. Já no Livro,
podemos encontrar à história com mais profundidade e sem cortes.

A partir de agora estarei exemplificando alguns: espingarda de


pederneira, não fosse o texto, seria uma espingarda qualquer. Pelo espírito
atribulado do sertanejo passa ideia de abandonar o filho naquele descampado,
mas a hipótese logo é descartada. Frases como a estas, “interjeição gutural”,
que significa, sons, monossílabos como se fosse de animais, sons, sofridos
saído da garganta.

O Texto também descreve sinhá Vitória sentada ao chão pensando em


acontecimentos totalmente contrários aquele momento tais como festas de
casamentos, vaquejadas e novenas.

Em dados momento, o livro descreve o prolongar do tempo e o


sofrimento daquela família, com a seguinte oração: “Entrava día e saía día!.
Possíveis nomes vegetais existentes somente no Sertão do Nordeste, como
Aragens, Xique Xique e Mandacarus. Os movimentos de Fabiano de andar
inclinado para frente, jogando os braços de um lado para o outro era o mesmo
do seu pai e avós que se estendiam para os seus filhos. O Texto descreve
melhor, os locais as cores, dos sentimentos e dá voz aos personagens como
fenômenos abstratos. O Uso de recursos literários é totalmente infinito.

Вам также может понравиться