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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


BAHIA
Campus Paulo Afonso

MODELOS ATÔMICOS

Disciplina: Química
Profº: Tiago Estrela

2017
TEORIA ATÔMICA DE DALTON
1. A matéria é constituída de pequenas partículas esféricas maciças e
indivisíveis – átomos

2. Um conjunto de átomos com as mesmas massas e tamanhos apresenta


as mesmas propriedades e constitui um elemento químico

3. Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas,


tamanhos e propriedades diferentes

4. A combinação de elementos diferentes, numa proporção de números


inteiros, origina substâncias diferentes

5. Em uma reação química, os átomos não são criados nem destruídos: são
rearranjados, originando novas substâncias

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DESCOBRINDO A ESTRUTURA ATÔMICA
Características elétricas da matéria

• Tales de Mileto (640 a.C. – 546 a.C.): descobriu que o âmbar adquire uma
carga elétrica quando é atritado com tecido (seda ou lã)

• Benjamin Franklin (1706 – 1790): caracterizou as propriedades elétricas

 Cargas positivas (+) e cargas negativas (-)


 Cargas de mesmo sinal se repelem, e de sinais contrários se atraem
 As cargas podem ser transferidas de um corpo para o outro por contato ou indução

• Alessandro Volta (1745 – 1827): construiu um dispositivo denominado de


pilha elétrica.

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O ÁTOMO DIVISÍVEL
A descoberta da 1ª partícula subatômica: o elétron
• Em 1850 Heinrich Geissler (1815 – 1879) e William Crookes (1832 – 1919)
desenvolveram o tubo de raios catódicos para estudar a condução de
corrente elétrica em gases de baixas pressões:

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• J. J. Thomson (1856 – 1940): descobriu que os átomos são formados por
partículas menores e que são divisíveis, a partir de seus estudos com raios
catódicos:

 Os raios catódicos eram normais à superfície do cátodo e sua direção não


dependia da posição do ânodo na ampola

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 Os raios catódicos são corpusculares

 Os raios catódicos eram desviados por um campo elétrico e magnético,


concluindo que eram partículas eletricamente negativas (denominadas de
elétrons)

• Conclusão: o átomo é eletricamente neutro, maciço, esférico, descontínuo


e formado por um fluido com carga positiva na qual estavam dispersos os
elétrons
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A descoberta da 2ª partícula subatômica: o próton
• Eugen Gldstein (1850 – 1930): observou o aparecimento de um feixe
luminoso no sentido oposto ao dos elétrons, concluindo que os
componentes desse feixe deveriam apresentar carga elétrica positiva

• Ernest Rutherford (1871 – 1937): ao realizar o mesmo experimento com o


gás hidrogênio, detectou a presença de pequenas partículas com carga
elétrica positiva, as quais ele denominou de prótons

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• As observações iniciais de Rutherford permitiram a criação, em 1911, de
um modelo atômico semelhante ao sistema solar:

 Uma região central (núcleo) que contém praticamente toda a massa do


átomo e apresenta carga positiva

 Uma região praticamente sem massa (eletrosfera) envolvendo o núcleo e


que apresenta carga negativa

• Conclusão: se o átomo é formado por duas região e é descontínuo, a


matéria também é descontínua

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A descoberta da 3ª partícula subatômica: o nêutron
• Nos estudos de Rutherford sobre a estrutura atômica, percebeu-se que no
núcleo dos átomos poderia existir mais do que um próton, pois este fato
comprometeria a estabilidade do núcleo (forças repulsivas)

• Como isso não ocorria, Rutherford passou a admitir a existência, no


núcleo, de partículas com massa semelhante à dos prótons, mas sem
carga

• Essas partículas serviriam para diminuir a repulsão entre os prótons,


aumentando a estabilidade do núcleo

• Chadwick (1891 – 1974): seus estudos com material radioativo fez


descobrir a existência das partículas enunciadas por Rutherford,
denominando – as de nêutrons

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Representação esquemática do modelo atômico de
Rutherford, após a descoberta do nêutron

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• Características das partículas subatômicas estudadas:

Partícula Símbolo Massa (g) Massa (μ) Carga (C) Carga (u.c.e)
nêutron 1 1,67494 x 10-24
0n ~1 0 0
próton 1 1,67263 x 10-24 +1,602 x 10-19
1p ~1 +1

elétron 0 9,10939 x 10-28 -1,602 x 10-19


-1e ~0 -1

• Massa (g) = massa em gramas


• Massa (μ) = massa em unidade relativa
• Carga (C) = carga em Coulomb
• Carga (u.c.e) = carga relativa em unidade de carga elétrica

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO E
SUAS RELAÇÕES
• O átomo é eletricamente neutro, ou seja, o total de cargas positivas é igual
ao total de cargas negativas
nº de prótons = nº elétrons
• Número atômico (Z): número que indica a quantidade de prótons
existentes no núcleo de um átomo
Z = nº de prótons
• Número de massa (A): soma do número de prótons (p) com o de nêutrons
(n) presentes no núcleo de um átomo
A=p+n
• Elemento químico: conjunto formado por átomos que apresentam mesmo
número atômico (Z)

• Em 2007 a IUPAC (International Union of Pure and Aplied Chemistry)


reconheceu oficialmente 111 elementos químicos entre naturais e
artificiais

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• Íon: espécie química carregada positivamente ou negativamente
 Íons positivos = cátions (+)
 Íons negativos = ânions (-)

Semelhanças atômicas
• Isótopos: átomos que, por pertencerem ao mesmo elemento químico, apresentam
o mesmo Z, mas possuem diferentes A:

1 2 e 1H3; 6C12 e 6C14; 12Mg24, 12Mg25 e 12Mg26


1H , 1 H

• Isóbaros: átomos que apresentam diferentes Z, mas possuem o mesmo A:

40 e 40
20Ca 18Ar

• Isótonos: átomos que apresentam o mesmo nêutrons, mas diferentes Z e A:

26 e 28
12Mg 14Si

• Isoeletrônicos: átomos e íons que apresentam mesma quantidade de elétrons:

Na+, O2- e Ne
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EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO
Modelo atômico de Rutherford-Böhr
• Niels Bhör (1885 – 1962) relacionou as raias do espectro descontínuo dos
gases com as variações de energia dos elétrons contidos nos átomos
desses gases
• Para a concepção desse modelo, Bhör elaborou os seguintes postulados:

1. Em um átomo são permitidas somente algumas órbitas circulares ao


elétron que tem energia constante

2. Um elétron não pode assumir qualquer valor de energia, mas apenas


valores que correspondem às órbitas permitidas – níveis de energia ou
camadas energéticas

3. Um elétron não perde nem ganha energia espontaneamente – estado


estacionário

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4. Um elétron pode absorver energia de uma fonte externa em unidades
discretas – quanta ou quantum

5. Quando um elétron absorve um quantum de energia, ele salta para uma


órbita mais energética – salto quântico – a um estado mais excitado

6. O elétron ao retornar à órbita menos energética, ele perde, na forma de


onda eletromagnética, uma quantidade de energia

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A eletrosfera – um novo modelo

• Arnold Sommerfeld (1868 – 1951): percebeu, em 1916, que as raias


obtidas por Bhör eram um conjunto de raias mais finas e supôs, então,
que os níveis de energia estariam divididos em regiões ainda menores –
subníveis de energia

• Erwin Schrödinger (1887 – 1961): em 1927 propôs que cada elétron da


eletrosfera de um átomo é caracterizado por determinada quantidade de
energia e para distribuirmos os elétrons na eletrosfera devemos conhecer
a energia dos elétrons e as energias dos níveis e subníveis

• Elétrons com diferentes quantidades de energia ocupam diferentes níveis


e subníveis, devendo ocupar sempre os subníveis de menor energia –
Princípio de Aufbau

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Contribuições para o modelo atômico atual

• É denominado de “modelo orbital” e as ideias sobre esse modelo se


resumem em:

 A eletrosfera é uma região onde existe infinito níveis de energia, mas


atualmente conhecemos 7 níveis (K, L, M, N, O, P e Q);
 Dentro dos níveis existem subníveis (s, p, d e f);
 Em cada subnível, existem outras subdivisões energéticas denominadas de
orbitais;
 Orbital é a região da eletrosfera onde há a maior probabilidade de se
encontrar um elétron

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Distribuição eletrônica por níveis e subníveis

• Assim como os níveis, cada subnível comporta um número máximo de


elétrons que serão distribuídos em orbitais:

• Princípio da Exclusão de Pauli: Cada orbital pode ter, no máximo, 2 elétrons com
spin opostos.
• Regra de Hund: Para completar um orbital todos os outros orbitais devem possuir
pelo menos 1 elétron.
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• Diagrama de Pauling

• Os elétrons só podem ocupar os níveis que contenham uma determinada


quantidade de energia.
• O Diagrama de Pauling dispõe a ordem crescente de energia para todos os
subníveis.
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