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Síntese – Novas formas de trabalho, desemprego e informalidade

Antunes & Druck (2015)


 Introdução
o Há uma aceleração da financeirização da economia e o Estado passa a
reafirmar o seu lugar de gestor dos negócios da burguesia financeira a
partida da desregulamentação dos mercados
o A terceirização, informalidade, precarização e materialidade-
imaterialidade tornam-se vitais para o capitalismo contemporâneo
o A crise de 2008 aprofundou esse quadro
 A reestruturação produtiva
o Era necessário o capital recompor suas energias para lidar com 1968
o Implantaram a liofilização organizacional
o As inovações organizacionais foram: desconcentração produtiva,
subcontratação/terceirização, trabalho em equipe, salário flexível,
células de produção, envolvimento participativo dentre outros.
o A reverberação para os trabalhadores foram: desregulamentação dos
direitos trabalhistas, terceirização e derrota sindical
o As características do Toyotismo são:
 Produção vinculada à demanda
 Trabalho em equipe
 Operário polivalente com máquinas flexíveis
 Just in Time
 Kanban
 Estruturas horizontalizadas (25% da produção no interior da
fábrica)
 Círculos de Controle de Qualidade
o Operam uma apropriação intelectual do trabalhador, ao mesmo tempo
que destroem seus direitos
 Precarização e terceirização no Brasil
o A terceirização é indissociável da terceirização
o A proporção é de 418% de terceirizados para cada contratado
o Recebem 52% dos efetivos
o Sofrem mais assédio moral, discriminação
o Maiores jornadas (3h a mais)
o Terceirizado 2 anos / Contratado 5 anos
o Não tem benefícios (PLR, creche, menor vale alimentação)
o Menores valores de hora extra
o Não tem acesso a treinamentos, a EPI e EPC adequados
o São os que mais morrem
o Estão mais sujeitos a trabalho escravo
o Falta de vínculo, descartabilidade
o Não gozam de férias, 13º, licenças, depósito de FGTS e CIPA
 Propostas legais
o A regulamentação era feita pela Súmula 331 que proibia a terceirização
da atividade fim
o A PL 4330 expandiu completamente a terceirização

Cássio (XXXX)
 Mesmo que alguns autores considerem que vivemos na sociedade do consumo,
mesmo nela o trabalho ainda é central por ser a promotora desse consumo, tanto pela
renda, como pela elaboração da mercadoria.
 Atualmente, vivemos em um ambiente que se encolheu o número de trabalhadores e
o crescimento dos subempregos
 A terceirização se configura como um processo de vulnerabilização da população.
Soma-se a outros: falta de acesso a informação e educação, bem como de socialização.
Essa vulnerabilização corrobora para a desfiliação (Castells)
 A terceirização faz parte dos processos de flexibilização e precarização.
 A partir da reestruturação produtiva, geraram-se três eixos de filiação social
o Trabalho estável e manutenção dos laços sociais (zona de integração social)
o Trabalho precário e fragilização dos laços sociais (zona de vulnerabilidade)
o Não trabalho e destruição dos laços sociais (zona de assistência e de
desfiliação)
 O que estão na zona de vulnerabilidade podem a qualquer variação descer para a
terceira zoa.
 A vivência em uma zona de vulnerabilidade acarreta problemas de saúde, como o
esgotamento físico e psíquico, estresse, acidentes e doenças ocupacionais. Não por
acaso que os terceirizados
o Recebem menos (24%),
o Trabalham mais horas (7,5%)
o Maior rotatividade (53,5%) – o que acarreta na dificuldade em se estabelecer o
nexo causal
o Estão mais sujeitos a acidentes (47%) e ao trabalho escravo.

Cassio (XXXX)

 O conceito de subjetividade utilizado rompe com a dicotomia entre individualidade e


coletividade
 Flexibilização e precarização
o Após a II Guerra foi promovido o pacto social no qual o Estado interveio sobre
o trabalho
o Garantir o emprego era garantir cidadania, sendo o trabalho um fator de
coesão social.
o Após 1970 o mundo passou pela reestruturação produtiva. Nela ocorreu
quatro forma de flexibilização (Garrido):
 Numérica: reduziu-se o número de trabalhadores
 Jornada: novas formas de contrato (parcial, por hora etc.)
 Produção: que pode ser externalizada ou subcontratada
 Funcional: trabalhador polivalente.
o Essa reestruturação promoveu a homogeneidade da sociedade salarial pela
heterogeneidade da nova ordem social do trabalho.
o A precarização e a flexibilização são complementares e possuem distinções
discursivas, principalmente, sendo a primeira negativada e a segunda
positivada.
o A defesa da precarização apresenta como argumentos:
 Para empresas: aumento da produção e competição, redução dos
custos, otimização dos recursos
 Para os trabalhadores: maior autonomia, controle da atividade e
integração com as outras esferas de vida.
o É importante diferenciar:
 Precariedade: é um fenômeno que caracteriza o trabalho inseguro,
casos específicos de reduzidas condições trabalho em uma
organização.
 Precarização: é um processo político global resultado da
reestruturação produtiva e que conforma o atual mundo do trabalho.
É comporto pelo processo de desrregulamentação dos direitos, criação
de novos vínculos frágeis e a multiplicação dos subempregos.
 Rompimento da sociedade salarial
o A partir do fordismo há a imposição da ética do trabalho, assentada na
produção em massa e no consumo estável.
o A partir dela que o trabalho passa a ter uma centralidade social ligado a uma
noção de emprego (direitos e consumo).
o Com a reestruturação, houve uma flexibilização técnica e diversificação do
consumo. Ela se torna a base da precarização, ampliando as formas de
exploração.
o Com a produção de novas formas de exploração, também houve a
fragmentação representacional e perda da coesão social.
o Os movimentos coletivos foram invadidos pelo individualismo e pelo
consumismo (no lugar do produtivismo).
o Outro resultado é a existência de uma pequena parcela superqualificada e
outra, maioria, subproletarizada.
o Nesse último grupo predominam as mulheres, jovens e velhos
o Esse processo de precarização ficou conhecimento com brasilização e
feminização
 Impacto na subjetividade
o Os que tomam a atividade como central sentem mais os efeitos do que a
tomam como periférica
o Os efeitos podem ser: incompetência, autorresponsabilização, falta de
projetos futuros (pela instabilidade do emprego)
o A precariedade é uma ferramenta biopolítica que estrutura as atuais
conformações sociais que tem como efeito a redução do poder dos
trabalhadores.
o Segundo Dejours há quatro movimentos comuns
 Intensificação do trabalho e do sofrimento subjetivo
 Inibição das mobilizações coletivas contra o sofrimento, a alienação e
a dominação
 A resistência passa a ser a partir da negação do sofrimento e do
silenciamento
 Exacerbação do individualismo

Druck
 Indicadores de precarização
o Forma de mercantilização da força de trabalho (desemprego e
informalidade)
o Organização e condições de trabalho (intensificação do trabalho)
o Condições de segurança no trabalho (exposição a riscos)
o Valorização simbólica
o Condições de representação e organização sindical

Sartim e Santos (2015)


 No capitalismo ocorreu duas transformações com os trabalhadores:
o De artesão em empregado (Rev. Industrial)
o De empregados em consumidores (II Pós-Guerra)
o De empregado em autônomo dependente (Reestruturação produtiva)
 Desemprego segundo o pensamento liberal
o Não é objeto inicial, mas previa como resultado da opção individual
o Smith
 Princípio econômico do homem egoísta (iniciativa privada)
 Empresas crescem > demanda trabalhadores > eleva salário >
cresce número de trabalhadores > aumenta a oferta de
trabalhadores > diminui os salários.
 Nega intervenção do Estado na economia
 O Estado gera desemprego: livre, o salário reduziria e todos
seriam empregados
 Os salários precisariam ser flexíveis para combater o
desemprego, sem existência de direitos – pensamento retomado
pelos neoliberais.
o Malthus
 A superpopulação humana pressupõe desigualdades, se
autorregulando.
 As políticas de assistência contribuem para reprodução da
pobreza, por não permitir a autorregulação populacional
 Tanto os problemas sociais, como suas soluções, são naturais
 Aumento da produção > aumento da demanda de trabalho >
aumento da população > decrescimento dos salários > aumento
da pobreza
 A lei dos pobres desequilibra o ciclo
o Ricardo
 O desemprego é motivado pelo maquinário
 Os empregos eliminados com a máquina são substituídos por
novas funções e oportunidades
 A lei dos pobres significa maior imposto que é repassado ao
produto, sendo inócua essa ação
o Síntese para políticas
 O desemprego e a pobreza são inerentes à sociedade humana
 A intervenção estatal apenas agrava essa situação
 O mercado deve autorregular-se
 Desemprego segundo marxismo
o É importante a organização dos trabalhadores, mas insuficiente para
promover mudanças radicais
o Há a tendência do capital se livrar do trabalho vivo em favor do morto
(tecnologias)
o O capitalismo pressupõe uma quantidade basal de desempregados – o
exército industrial de reserva
o Ele é funcional por reduzir o poder de reivindicação dos trabalhadores,
reduzir o nível de salários e intensificar o ritmo de trabalho
o Há uma tendência de empobrecimento relativo dos trabalhadores em
relação à riqueza nacional
o Ocorre uma flutuação da composição do capital em alguns momentos,
podendo haver absorção de força de trabalho em um ramo, enquanto
em outro há demissões
o O processo de valorização do capital é simultâneo ao processo de
desvalorização da força de trabalho
o Marini aponta q na AL predomina a superexploração do trabalho e não
a substituição pro máquinas. Então o desemprego advém do uso
intensivo da força de trabalho
o Recomendações para as políticas públicas
 Transformação radical coma repartição da riqueza nacional,
incluindo a propriedade privada e os meios de produção
 Desemprego segundo Keynes
o O empregador decide a quantidade de vagas de acordo com os custos e
demanda de produção (não os empregados)
o O foco é na economia, não na regulação do mercado de trabalho
o Queda no consumo > queda no lucro > queda na produção > queda nos
empregos
o Compromisso fordista/keynesiano
o Recomendação para as políticas públicas
 Estado garantir demanda de consumo
 Teses contemporâneas
o Fim do trabalho / capitalismo
 A sociedade é pós-industrial, tendo como marca o trabalho
imaterial (sociedade informacional)
 Para Schumpeter, o trabalho vivo se tornou obsoleto, por conta
das máquinas
 Para Nakatani, é o fim do emprego e o crescimento da massa de
excluídos do trabalho vivo
 Enfrentamento ao desemprego
 Redução da semana de trabalho
 Empregos alternativos (economia solidária)
o Neoliberal
 Desemprego necessário a competividade
 Sempre existirá desemprego
 Enfrentamento ao desemprego
 Flexibilização das leis trabalhistas
 Enfraquecimento dos sindicatos
 Problema de empregabilidade e qualificação

 Ribeiro (2009)
o Introdução:
 Séc. XX: sociedade do emprego
 Séc. XXI: sociedade do desemprego e subemprego
o Trabalho e vida humana
 Dualidade ontológica:
 Dimensão emancipatória (obra como expressão humana)
 Dimensão robotizante (esforço rotineiro e repetitivo)
 Hanna Arendt
 Labor: atividade mecânica
 Trabalho: produção de bens duráveis
 Ação: construção da história pelos laços do trabalho
 Marx (dimensão socioeconômica)
 Protoforma da atividade humana
 Dejours (dimensão psicossocial)
 Permite a significação do contato de si com o real
 Castels
 Impossibilidade de trabalho leva à vulnerabilidade social
o Emprego e desemprego como organizador social
 Sistema Emprego-Desemprego (Joseph Blanch):
 Desemprego
o Temporal, causado por um desequilíbrio
temporário
o Escolha voluntária
o Necessidade de exército de reserva
 Característica do sistema
o Tempo de Chronos: previsibilidade
o Rigidez
o Homogeneidade
o Normatividade
o Estabilidade e ordem
 Sistema Emprego-Subemprego-Desemprego
 Características
o Tempo de Kairós: mudanças
o Flexibilização funcional, legal, espaço-temporal e
salarial (Mattoso)
o Com a escassez de trabalhos, o subemprego passa
a ser um elemento da dinâmica do trabalho
o O subemprego corresponderia às formas
precárias ou flexíveis de trabalho
o Esse novo sistema leva tem impactos:
 Macrossociais: enfraquecimento de
coletivos e do Estado,
desregulamentações e transformação da
sociabilidade
 Organizacionais: precarização do trabalho
e individualização da gestão
 Psicossociais: deterioração identitária,
trabalhadores solitários
o A luta passa de melhores condições, para evitar a
exclusão, havendo menor poder de pleito
o O medo do desemprego ganha destaque, bem
como a flexissegurança
o No desemprego os trabalhadores tendem a ter a
sua identidade ligada a um deslegitimação,
redundando em isolamento, transtornos
identitários, doenças, desconstrução de projetos
o Visão psicossocial
 O desemprego pode ser analisado na dimensão
 Normativo-Institucional: aspectos estruturais e
econômicos
 Biográfico-subjetivo: construção de uma identidade
estigmatizada
 Ele teria efeitos de ruptura biográfica semelhante à crises
psicóticas: desfiliação, perda de referência, trajetórias
descontínuas, necessidade de reconstrução de laços
 Há três saídas (todas gerado sofrimento)
 Passividade: desesperança, violência ou adaptação
instrumental
 Saídas tradicionais
 Resistência com alternativas na geração de trabalho
 O desemprego pode levar a uma síndrome específica
 Gera impactos diretos (em quem está desempregado) e
indiretos (vício em trabalhar, insensibilidade, cinismo viril)
o Alternativas
 É importante também pensar a orientação dos trabalhadores
para a construção de um projeto de futuro
 Deve-se adotar saídas macrossociais, concatenadas com
resoluções individuais
o Ações da Psicologia
 Dois públicos
 Empregados: elaborando as trajetórias
 Desempregados: situação de crise
 Dois níveis
 Indireto: assessorando as políticas públicas
 Direto: programas integrados
 Três dimensões
 Teórico: compreensão psicossocial do desemprego
 Político: construção de políticas públicas
 Programática: compor equipes das Centrais de
Atendimento aos Trabalhadores
 Ação: intervir em Psicologia
 O que a Psicologia tem feito:
 Suporte psicossocial
 Troca de experiência
 Redes de apoio
 Informações sobre o mundo do trabalho
 Repercussões do desemprego
 Reconstrução da trajetória de vida
 Instrumentação das estratégias de obtenção de renda

 Coelho-Lima (mimeo)
o Teorias de 1970
 ONU
 Iniciou com Hart e sua pesquisa em Gana, com um
conceito descritivo (propriedade familiar, baixa
produção, não legalizada, uso intensivo da força de
trabalho). Essa posição foi retificada durante a década de
1990 pela ONU
 Desenvolvimentistas
 Dualismo transitório: com base na teoria de Lewis,
pensasse que os países atrasados iriam alcançar as
economias avançadas, assim como a informalidade seria
transformada em formalidade com o desenvolvimento
econômico
 CEPAL: a dualidade é estrutural devido ao histórico do
desenvolvimento econômico desses países
 Crítica: ambos consideram a facilidade de entrada na
informalidade, o que resultaria na igualdade entre
desemprego aberto e voluntário.
 Teoria da dependência
 Não se explica o subdesenvolvimento dos países por sua
história particular, mas pela articulação entre eles no
cenário capitalista
o Teorias das décadas de 1980-1990
 Os modelos da década de 1970 não previam a permanência da
informalidade pós-crises
 Neoliberais (De Soto)
 A informalidade representa a crise de institucionalidade
do trabalho frente ao Estado, sendo uma saída a sua
regulação que é maléfica ao mercado de trabalho
 Economia subterrânea e nova informalidade (OIT)
 São os trabalhos que escapam a legalidade e foram
elaborados em resposta a derrocada do Estado de Bem-
Estar Social
 Inclui tanto unidades produtivas, como algumas
ocupações específicas
 Escolha individual (Banco Mundial)
 De acordo com as características dos trabalhadores, pode
ser melhor se inserir em um ou em outro mercado
(formal e informal), acreditando q todas as vagas estão
disponíveis
 Trabalho não fordista (CUT e Jakobsen)
 Informalidade seria equivalente a precariedade e sua
marca é não ter acesso aos direitos e a organização do
trabalho prevista no fordismo
 Sociedade informacional (Castels)
 Predominam os subempregos na era da individualização
do trabalho, havendo um obscurecimento do que seria
informalidade
o Teorias da década de 2000
 Processo de informalidade (Cacciamali)

ECONOMIA SOLIDÁRIA

Singer (XXXX)
 Cooperativismo revolucionário (século XIX)
o Cooperativismo Oweniano (Grã-Bretanha, Robert Owen)
 O cooperativismo surgiu junto com o capitalismo industrial do
século XIX, na Grã-Bretanha
 Robert Owen foi o seu idealizador na forma das Aldeias
Cooperativas
 Projeto para além de uma redistribuição para os pobres,
mas forma de utilizar a força de trabalho ociosa, gerar
renda e ampliar a produção global
 Em 1825, Owen se instala nos EUA, New Harmony para fundar
as Aldeias – que não dão certo
 Se potencializa quando se alia ao sindicalismo pujante da época
 Primeira cooperativa era de jornalistas
 A greve não era por melhorias de salário, mas para eliminar os
salários. Os grevistas passam a competir com os capitalistas
 Para complementar as cooperativas de produção, surgem os
armazéns cooperativos para permitir o comércio
 Para não cair no problema do comércio capitalista, também é
criado um dinheiro próprio e os clubes de trocas
 A proposta final de Owen é a criação de uma República
Cooperativa tocada pelo movimento dos trabalhadores
o Falanstérios Furierianos (França, Charles Furier)
 Buscava apoio dos capitalistas
 Uma sociedade de 1800 pessoas em que se pudesse escolher o
trabalho de acordo com as paixões individuais
 Mantinha a propriedade privada e a lógica acionista
(determinava a posse dos meios de produção)
 Definia mecanismos de redistribuição para evitar estratificações
por renda
 Antecessor do anarquismo (o Estado seria supérfluo)
 Teve força nos EUA
 Novo cooperativismo (século XX)
o No Estado de Bem-Estar Social os sindicatos são cooptados e passam a
defender o assalariamento.
o Devido às melhorias nas condições de vida, o cooperativismo é deixado
para trás
o Os fatores que colaboraram para o seu ressurgimento foram:
 Crise de 1970 e a elevação do desemprego
 Avanço do Estado Neoliberal
 Derrocada do socialismo real
 Limitação dos governos social-democratas
 Ascenção dos movimentos sociais com base na sociedade civil (e
não tomada do Estado)
o Tem base na
 Democracia interna
 Igualdade
 Autogestão
 Repúdio ao assalariamento
o Dilemas do novo cooperativismo
 Se tornar uma economia complementar ao capitalismo para os
que não conseguem se inserir em vagas formais
 Tomar com base exclusivamente o consumo solidário, que
interrompe o desenvolvimento tecnológico
 Competir com o grande capital pelo consumo não solidário
 Gerar um bem-estar para os trabalhadores superior ao
assalariamento

Guareschi e Veronese (2009)


 Contextualização
o Desde o Consenso de Washington que se pensa uma globalização
negativa
 Adaptação das economias à exportação
 Busca incessante pela redução de inflação
 Estado deve garantir a propriedade privada
 Ele deve se subordinar às agências internacionais
o Nesse processo, os países periféricos são os mais atingidos
o A antinomia a isso tudo seria a economia solidária
 Oposição às trocas desiguais
 Busca pela auto sustentabilidade
 Participação de todos
 Busca a boa convivência humana
o Para o seu desenvolvimento é necessário
 Mercados regulados e livres de monopólios
 Estabelecimento de trocas sustentáveis
o Busca-se não apenas a eficiência econômica, mas também a social e
ambiental
 Sociologia das ausências e emergências
o As pequenas ações de busca de um novo senso comum solidário são
apagadas pela monocultura do saber, monocultura do tempo linear,
lógica de classificação social, de escala dominante e produtivista
o É necessária uma ecologia dos saberes
o Em uma sociologia da emergência, trabalha-se com as expectativas
sociais
 Autogestão
o É o objetivo do empreendimento solidário atender as demandas
econômicas e sociais
o É de difícil implantação pelo histórico de subordinação e exploração ao
qual os trabalhadores são submetidos
o No cotidiano de trabalho é comum a reprodução do desequilíbrio de
poder
 Relato empírico
o A introdução da uma pedagogia problematizadora pode qualificar a
participação dos trabalhadores

Veronese e Guareschi (2005)


 Introdução
o Busca por um comércio justo, não colonizado e não patriarcal
o É o primado do valor de uso
o O padrão de eficiência não é apenas econômico, mas também seus
benefícios sociais
o Busca o desenvolvimento de pessoas e coletividades para garantir a
produção e distribuição de riquezas de modo sustentável ambiental e
socialmente.
o Promove a cooperação no lugar da competição
o Os excedentes são decididos em assembleia
o No Brasil, ganhou destaque na década de perdida (1990), quando da
ocupação das fábricas falidas pelos seus trabalhadores
o As opções de resistência dos trabalhadores ao capitalismo são:
 Negociar o assalariamento
 Negar o assalariamento
 Deixar de ser trabalhador-operário
 Associar-se
o A busca por associar atividade econômica e justiça social
o Ao mesmo tempo pode representar a emancipação do trabalho
explorado, como uma alternativa de geração de renda emergencial
o Novas relações trazem novos processos de subjetivação
 Procura-se transformar as relações de poder de dominação em
autoridade compartilhada
 Poder pode ser visto como ação de um sobre o outro
 Implicações para Psicologia
o Laboratório de mudança paradigmática
o Ela pode contribuir na micropolítica das relações laborais
o A ES possui uma racionalidade própria que precisa ser impulsionada
o As práticas dialógicas podem promover o desenvolvimento da
autogestão, principalmente na forma da aprendizagem cooperada
 Busca promover interação positivas
 Estimular sentimento de ajuda
 Construção de novos esquemas cognitivos (pedagógico)
 Busca de novos processos de subjetivação (psi)
o É necessário desenvolver as dimensões
 Éticas (solidariedade)
 Política (participação)
 Estéticas (prazer)
o Temas a serem discutidos
 Consumo ético
 Produção associativa
 Organização do trabalho
 Comércio justo
 Diálogo intercultural
Síntese – Novas formas de organização do trabalho, desemprego e informalidade

 Mudanças no mundo do trabalho


o Crise de 1970
 Esgotamento do fordismo-taylorismo
 Competição internacional
 Reerguimento das economias eurocidentais
 Fuga de capital produtivo para o financeiro
 Esgotamento do Estado de Bem-Estar Social (Estado Social – Castells)
 Crise do petróleo
o Fortalecimento dos trabalhadores
 Grandes sindicatos
 Fortalecimento dos trabalhadores
 Maio de 1968
o Reestruturação produtiva e Neoliberalismo
 Base o Toyotismo
 Empresa rede
 Produção enxuta
 Novos métodos de gestão de pessoas (cooptação subjetiva)
 Justi-in-time / Kanbam
 Uso da microeletrônica, comunicação e robótica
 Nova divisão internacional do trabalho
 Busca pelo crescimento das taxas de lucro dos anos dourados do
capitalismo
 Mudanças no mundo do trabalho
 Precarização
 Desemprego
 Informalidade
o Precarização
 Base da reformulação do mundo do trabalho e do modelo neoliberal
 Dissolução dos direitos trabalhistas e redução do poder dos trabalhadores
 Diferenciação
 Precariedade: característica de um emprego específico
 Precarização: processo global de deterioração do emprego
 Discursos diferentes para o mesmo fenômeno: precarização /
flexibilização
 Flexibilização segundo Mattosso
 Funcional
 Tempo-espacial
 Salarial
 Legal
 Flexibilização segundo Garrido
 Numérica
 Funcional
 Jornada
 Produção
 Origem nas teorias liberais de combate ao desemprego (autorregulação
dos mercados)
 Indicadores de precarização (Druck)
 Mercantilização da força de trabalho
 Organização e condições de trabalho
 Segurança no trabalho
 Organização sindical
 Valorização simbólica
 Terceirização como forma privilegiada de flexibilização e precarização
 Princípio da empresa rede
 Ganha 30% a menos
 Jornada maior
 Mais acidentes
 Mais assédio
 Não recebe benefícios
 Vulnerabilidades (Manuel Castells)
o Desemprego
 Três teorias (liberal, marxista, keynesiana)
 Teses contemporâneas (fim do trabalho / neoliberal)
 Sistema emprego-desemprego x emprego-subemprego-desemprego
(Blanch)
 Tempo de Chronos e tempo de Kairós
o Informalidade
 Teoria original: Hart (OIT)
 Teorias da década de 1970
 Dualismo transitório
 Dualismo permanente
 Dependência
 Teorias da década de 1980-1990
 De Soto
 Escolha individual (BM)
 Economia Subterrânea
 Trabalho não-fordista
 Teorias da década de 2000
 Processo de informalidade
 Teias da informalidade
o Economia solidária
 Surge junto com a industrialização
 Cooperativismo radical
 Oweniano
 Falantério Furier
 Novo cooperativismo
 Reação ao desemprego
 Solidariedade política > solidariedade econômica > solidariedade
política
 Autogestão, democracia, solidariedade
 Crescimento como complementar ao capitalismo
o Subjetividade

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