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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA NÃO DRENADA

MÉTODOS DE LABORÁTORIO
ENSAIO ADENSADO NÃO DRENADO (CU)
Esse ensaio consiste em dois estágios, no primeiro o corpo de prova é adensado por uma
pressão confinante, ocorrendo então a dissipação da pressão neutra, em seguida, quando o
corpo de prova apresentar uma tensão efetiva igual a pressão confinante aplicada dar-se
início a segunda parte, que resume-se a produzir um incremento na tensão desviadora para
provocar a ruptura por cisalhamento, nessa fase do ensaio a drenagem do corpo de prova
não é permitida, ocorrendo portanto, um aumento da poro pressão (BRAJA, 2011).
Segundo Pinto (2000), o ensaio CU acaba sendo o mais recomendado na modalidade de
laboratório, pois ele indicar a resistência não drenada em função da tensão de adensamento,
além disso, esse método permite obter a resistência em termos de tensões efetivas de
maneira mais rápida que no ensaio adensado drenado, sendo necessário para isso as
medidas das pressões neutras durante o carregamento.

ENSAIO NÃO ADENSADO NÃO DRENANDO (UU)


Nesse ensaio não ocorre drenagem nenhuma etapa, ou seja, a drenagem não é permitida
durante a aplicação da pressão confinante, da mesma forma, a drenagem também não é
permitida durante o carregamento axial, consequentemente a umidade permanece constante
durante o ensaio, logo qualquer que seja a pressão confinante aplicada, a tensão confinante
efetiva é a mesma, sendo assim, todos os corpos de prova apresentarão a mesma resistência
(PINTO, 2000). Colocar gráfico se der...
Essa metodologia é criticada pois segundo alguns autores ele não compensa o alívio de
tensões que ocorre durante a amostragem, sendo, portanto, seus resultados diferentes da
resistência real do solo, de acordo com Almeida (2010), na verificação da resistência não
drenada do solo o ensaio UU não deve ser o único meio adotado, pois ele costuma a
apresentar resultados dispersos e minimizar a resistência do solo.

COMPRESSÃO SIMPLES (U)


Esse método resume-se na compressão axial de corpos de prova de 50 mm de diâmetro sem
confinamento, sendo considerado no meio técnico uma variação do ensaio UU,
apresentando desse modo resultados similares a este. Por não se aplicar a pressão
confinante, não é necessária a membrana lateral que envolve o corpo-de-prova nos ensaios
triaxiais, logo para que não ocorra a drenagem deste o carregamento axial deve ser
aplicado rapidamente, em decorrência disso os resultados apresentados tendem a serem
maiores que os correspondentes a carregamentos reais, por outro lado devido os efeitos do
amolgamento a resistência pode ser minorada, consequentemente como não se sabe qual
dos efeitos mais influenciou os resultados, em vista disso esse método não é recomendado
por não fornece valores confiáveis (ORTIGÃO, 1995; PINTO, 2000).

MÉTODOS DE CAMPO
ATERROS EXPERIMENTAIS
Nesse método a resistência não drenada é obtida por meio da equação da capacidade de
carga de Terzaghi, isso significa que durante o procedimento de cálculo, o aterro é
considerado uma fundação apoiada sobre o terreno sem embutimento, sendo a altura deste o
fator fundamental para definir a resistência não drenada (FERREIRA, 2018).
Porém, alguns materiais devido à alta plasticidade não definem de forma clara o local onde
ocorreu a ruptura, sendo nesse caso difícil determinar a que altura ocorreu a ruptura,
comprometendo a definição exata da resistência.
Nesse ensaio faz-se necessário a utilização de instrumentação, geralmente placas de
recalque, pois através dela é possível verificar se os recalques previstos estão ocorrendo em
campo. Por fim, o aterro experimental é o ensaio mais recomendado para a determinação da
resistência em campo, porém devido seu alto custo sua aplicação acaba sendo mais e

ENSAIO DE PALHETA (VANE TEST)


O ensaio consiste na cravação de uma palheta cruciforme no interior do solo nas
profundidades de investigação. Essa palheta, por sua vez, é submetida a uma rotação
constante por meio de um torquímetro mantido na superfície, obviamente o solo oferece
resistência ao giro que tenta cortá-lo, logo conclui-se que a resistência oferecida ao torque é
a resistência não drenada do solo, sendo essa calculada com base no maior valor de torque
medido (PINTO, 2000).
Para determinação da resistência não drenada algumas hipóteses são feitas: condição não
drenada, solo isotrópico e resistência constante no entorno da palheta, entretanto essas
condições não se verificam nas condições reais do campo. Tentando obter resultados mais
próximos do que ocorre nos carregamentos reais Bjerrum (1972) propôs um fator de
correção é função do índice de plasticidade da argila e incorpora dois efeitos: a anisotropia
da argila e a diferença entre a velocidade de carregamento da obra no campo e a velocidade
do ensaio de palheta. A resistência medida no ensaio deve então ser multiplicada pelo fator
de correção do ensaio de palheta de forma a se obter a resistência de projeto (ALMEIDA,
2010).
REFERÊNCIAS
PINTO, Carlos de Souza. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
BRAJA, M. D. Fundamentos de engenharia geotécnica. Tradução da 7ª edição norte
americanaCengage Learning, 2011
ALMEIDA, Márcio de Souza Soares; MARQUES, M. E. S. Aterros sobre solos moles:
projeto e desempenho. São Paulo: Editora Oficina de Textos, v. 1, p. 254, 2010.
ORTIGÃO, JOSÉ AR. Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos. LTC, 1995.
FERREIRA, Silvio Romero de Melo. Resistência ao cisalhamento dos solos. Notas de aula,
Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.

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