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Retificadores Monofásico Controlados

4.1 - Conceito

Historicamente, a retificação controlada de potência apareceu com o


desenvolvimento da válvula a gás e posteriormente com o desenvolvimento dos
semicondutores de potência. O elemento mais representativo da família dos
semicondutores controlados de potência é o tiristor (SCR).

Os circuitos retificadores controlados constituem a principal aplicação dos


tiristores em conversores estáticos. Esses circuitos possuem uma vasta aplicação
industrial, com grande gama de especificações na alimentação de dispositivos de baixa
até médio-alta potência, como por exemplo, no acionamento de motores de corrente
contínua, em estações retificadoras para alimentação de redes de transmissão C
(VHDC), no acionamento de locomotivas, etc.

Retificadores montados com tiristores permitem a manipulação da tensão em sua


saída (VCMED) em função do ângulo de disparo. Varia-se o ângulo de disparo de
tiristores, deslocando no tempo o pulso de disparo enviado ao gate.

Analisaremos brevemente pontes retificadoras monofásicas, nas quais o


funcionamento da retificação controlada é mais facilmente explicado, com
representações mais simples e mais visíveis do que em retificadores controlados
trifásicos ou polifásicos, embora o estudo das pontes trifásicas não seja
substancialmente diferente. Entretanto esses últimos são os que ocorrem em um maior
número de aplicações da eletrônica industrial de maior potência (iguais ou superiores a
10KVA).

4.2 Retificadores Monofásicos Semicontrolados:

Os retificadores monofásicos controlados podem ser compostos de 4 tiristores


(denominado “Totalmente Controlado”) ou de um arranjo adequado 2 diodos e 2
tiristores (denominado “Semi-Controlado”).

Quanto aos elementos retificadores trata-se de um circuito retificador híbrido,


pois parte do retificador é constituído de tiristores (elemento controlado) e parte do
retificador é constituído de diodos (elemento não-controlado).

A motivação para seu uso é puramente de custos, uma vez que reduz o número
de tiristores pela metade (um tiristor é de custo mais elevado do que um simples diodo),
sendo indicadas quando o fluxo de energia será apenas da fonte para a carga.
Cada tiristor é disparado no momento angular α radianos após o instante
referencial de início (momento em que seu anodo torna-se positivo em relação ao seu
catodo).

O conceito de semicontrolados pode ser aplicado tanto a retificadores


monofásicos como trifásicos, mas seja qual for o caso, estes retificadores serão em
ponte.

Nos retificadores monofásicos semicontrolados a sua ponte pode ser montada


em dois diferentes arranjos:

• Balanceada (ou simétrica); • Desbalanceada (ou assimétrica).

Na ponte monofásica semicontrolada balanceada (ou simétrica) tem-se tiristores


apenas do lado positivo do retificador.

Na ponte monofásica semicontrolada desbalanceada (ou assimétrica) tem-se,


num ramo, um tiristor do lado positivo do retificador e no outro ramo, um outro tiristor
do lado negativo do retificador, sendo que cada tiristor participa da condução de
semiciclos da CA distintos.

Seja uma ponte monofásica semicontrolada simétrica ou uma ponte monofásica


semicontrolada assimétrica, a corrente que flui pela carga (IRC), para ambos os
semiciclos, terá que passar por um elemento retificador controlado (tiristor) e por um
elemento retificador não controlado (diodo), ou então por um diodo.
A corrente média nos tiristores é igual à metade da corrente média na carga, e
isso porque cada tiristor conduz a metade do período. Deve-se levar isso em
consideração no momento de especificar os tiristores para um retificador:

4.3 Operação Básica de uma Ponte Monofásica Semicontrolada:

Durante o semiciclo positivo, o ponto A está positivo e o ponto B está negativo,


assim estamos dando condição para que possa fluir corrente pelo caminho D1-Carga-T1
na ponte semicontrolada assimétrica (ou T1-carga-D1 na ponte semicontrolada
simétrica). No entanto a condução de corrente por esse caminho somente poderá haver
efetivamente após o tiristor T1 ser disparado, por receber um pulso em seu gate.

O tiristor T1 será disparado no momento α radianos, com α podendo assumir


qualquer valor desde 0 até π radianos (de 0 a 180º), ou seja, durante a ocorrência do
respectivo semiciclo em que o ponto A está positivo em relação ao ponto B.

Já durante o semiciclo negativo, é o ponto B que está positivo e o ponto A que


está negativo, assim estamos dando condição para que possa fluir corrente pelo caminho
T2- Carga-D2. No entanto a condução de corrente por esse caminho somente poderá
haver efetivamente após o tiristor T2 ser disparado, por receber um pulso em seu gate.

Para uma situação de carga constante, é conveniente que o valor de α tanto para
T1 quanto para T2 seja o mesmo, ou seja, que tenhamos um único valor de ângulo de
disparo para ambos os ramos do retificador, ângulo este variando de 0 até π radianos.

4.4 A Tensão Contínua Média (VCMED) de Pontes Monofásicas Semicontroladas:

Para cargas puramente resistivas, o valor da tensão contínua média para qualquer
valor de ângulo de disparo α entre 0 e π radianos pode ser determinado pela fórmula:

Isso vale igualmente para pontes monofásicas semicontroladas tanto simétricas


quanto assimétricas.

Variando-se o ângulo de disparo α estaremos variando a tensão contínua média


na saída do retificador, e, como α pode variar de 0 até π radianos, então, num retificador
monofásico semicontrolado temos que:
para α = 0ºÆ πPICOCMEDVV⋅=2 (Valor Máximo)
para α = 180º Æ 0=CMEDV (Valor Mínimo)

Se fizermos, por exemplo, α = 90º , ou seja, α = 2 π radianos, estaremos fazendo


com que os tiristores deixem de conduzir durante a primeira metade de seus respectivos
semiciclos e passem ao estado de condução exatamente a partir da metade daqueles
semiciclos.

Tal situação nos leva a crer que a tensão de saída do retificador deva ter também
um valor reduzido à metade se comparado à situação na qual o mesmo tipo de
retificador seja construído apenas com diodos. Note que numa ponte retificadora com
apenas diodos, por não haver como controlar o início da condução, os mesmos entram
em condução espontânea, sempre, automaticamente, em α = 0º.

O comportamento da tensão na saída do retificador é o mesmo seja a ponte


simétrica ou assimétrica.

4.5 Formas de Onda das Pontes Semicontroladas (Para Carga Resistiva):

Na seqüência apresentaremos diagramas contendo as formas de onda


relacionadas a esses tipos de retificadores. Estes diagramas serão elaborados
considerando que a carga na saída do retificador seja estritamente resistiva, pois caso
considerássemos a carga indutiva, como um motor C, por exemplo, devido ao efeito
reativo deste tipo de carga (que causa alisamento da corrente e atraso desta em relação à
tensão) as formas de onda de tensão e corrente na saída seriam diferentes daquilo que
será mostrado a seguir.

Olhando a figura da próxima página, repare que para a representação deste


diagrama, considerou-se arbitrariamente α=120º.

Observe também que as formas de onda das correntes dos tiristores (IT1 e IT2)
ocorrem em semiciclos alternados, e que, a corrente de saída ICMED é formada da
somatória das correntes IT1 e IT2.

No que diz respeito à conformação, a forma de onda de ICMED pode


perfeitamente representar também VCMED, tendo em vista que, como já dissemos a
carga é estritamente resistiva.

Observe também as formas de onda das tensões nos tiristores (VT1 e VT2) para
o caso da ponte semicontrolada simétrica e compare estas formas de onda com suas
respectivas, para o caso da ponte semicontrolada assimétrica (mais uma pagina adiante).

Repare que na conformação da porção positiva, comparando os casos, estas


formas de onda se apresentam idênticas. No entanto se compararmos ambos os casos as
conformações das porções negativas das formas de onda de VT1 e VT2, estas se
apresentam diferentes entre si:

• No caso da ponte simétrica não há tensão reversa a ser bloqueada pelo tiristor
de um ramo do retificador enquanto o tiristor do outro ramo não for disparado, ou seja,
a tensão reversa em um tiristor existe somente a partir do momento que ocorra o disparo
do outro tiristor.

• Já no caso da ponte assimétrica, as formas de onda de VT1 e VT2 apresentam o


semiciclo negativo completo, indicando que o tiristor está em bloqueio, sob tensão
reversa, durante todo o intervalo que dura o semiciclo reverso;

4.5.1 Formas de Onda da Ponte Semicontrolada Simétrica:

Tiristor Não disparado

Tiristor Conduzindo

Tiristor

Bloqueado s/ Tensão Reversa

Tiristor

Bloqueado c/ Tensão Reversa


α = 120º

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