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NORMA TÉCNICA

DE DISTRIBUIÇÃO

NTD - 3.35
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO EM
PEDESTAL
-
-ESPECIFICAÇÃO-

5ª EDIÇÃO

JULHO - 2014

DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
FICHA TÉCNICA

Coordenação: Celso Nogueira da Mota

Participantes: Edilton Oliveira Guerreiro,


Hailton de Paula, João Carlos
dos Santos

5ª Edição: Revisão do texto, inclusão de itens e


adequação da formatação à NTD
4.30.

Colaboradores: Kamila Franco Paiva

GRNT - Gerência de Normatização e


Tecnologia
FAX: 3465-9330
Fone: 3465-9291
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 3.35
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO EM Página
PEDESTAL – ESPECIFICAÇÃO 1/50

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 3.35 JULHO/2014

TRANFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL


-ESPECIFICAÇÃO-
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 3.35
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO EM Página
PEDESTAL – ESPECIFICAÇÃO 2/50

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ............................................ 3
3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 4
4. GENERALIDADES ............................................................................................... 5
5. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 6
6. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ....................................................................... 6
7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ............................................................... 9
8. INSPEÇÃO ......................................................................................................... 21
9. ACONDICIONAMENTO...................................................................................... 28
10. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS ....... 29
11. CATÁLOGOS ..................................................................................................... 30
12. DESENHOS A SEREM ENCAMINHADOS APÓS A ORDEM DE COMPRA .... 30
13. CRONOGRAMA ................................................................................................. 31
14. CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS.................................... 31
15. TREINAMENTO .................................................................................................. 31
16. ANEXO A – DESENHOS .................................................................................... 33
17. ANEXO B – TABELAS ....................................................................................... 41
18. ANEXO C – INSPEÇÃO GERAL DOS TRANSFORMADORES ........................ 43
19. ANEXO D – AVALIAÇÃO DAS PERDAS .......................................................... 45
20. ANEXO E – DADOS TÉCNICOS DO TRANSFORMADOR EM PEDESTAL..... 47
21. ANEXO F – ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ............................ 50
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1. INTRODUÇÃO

Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e características mínimas


exigíveis, aplicáveis ao fornecimento de transformadores de distribuição em
pedestal (também conhecidos como pad-mounted), imersos em líquido isolante, sem
conservador de óleo, com resfriamento natural, enrolamentos de tensão primária
classe 15 KV, conexão em Triângulo e enrolamentos de tensão secundária de
380/220 volts, conexão em estrela aterrada, nas potências de 75, 150, 300, 500 e
1000 KVA, a serem utilizados no Sistema de Distribuição da CEB-D. Os
transformadores em pedestal devem satisfazer os requisitos desta Especificação,
complementados pela ANSI C.57.12.26.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Especificação Técnica é necessário consultar:

• ABNT NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kv;


• ABNT NBR 5040 - Fio de cobre de seção circular, esmaltado ou não, recoberto
com papel classe térmica 90 graus celsius ou 105 graus celsius, se impregnado;
• ABNT NBR 5161 - Produtos laminados planos de aço para fins elétricos -
Verificação das propriedades;
• ABNT NBR 5356-1 - Transformadores de potência - Parte 1: Generalidades;
• ABNT NBR 5356-2 - Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento;
• ABNT NBR 5356-3 - Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de
isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar;
• ABNT NBR 5356-4 - Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio de
impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;
• ABNT NBR 5356-5 - Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de
resistir a curtos-circuitos;
• ABNT NBR 5370 - Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de
potência;
• ABNT NBR 5405 - Materiais isolantes sólidos - Determinação da rigidez
dielétricas sob frequência industrial;
• ABNT NBR 5437 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo -
Tensão nominal 1,3 kv - 160 a, 400 a e 800 a - Dimensões;
• ABNT NBR 5438 - Bucha para transformadores - Tensão nominal 1,3 kv, 2000 a,
3150 a, 5000 a - Dimensões;
• ABNT NBR 5458 - Transformador de potência - Terminologia ;
• ABNT NBR 5464 - Eletrotécnica e eletrônica - Interferências eletromagnéticas;
• ABNT NBR 5906 - Bobinas e chapas laminadas a quente de aço - Carbono para
estampagem - Especificação;
• ABNT NBR 5915-1 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 1:
Requisitos;
• ABNT NBR 5915-2 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 2: Aços
para estampagem;
• ABNT NBR 5915-3 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 3: Aços
isotrópicos e aços estruturais de extrabaixo carbono;
• ABNT NBR 5915-4 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 4 : Aços
endurecíveis em estufa;
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• ABNT NBR 5915-5 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 5 : Aços
refosforados;
• ABNT NBR 5915-6 - Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 6: Aços
microligados;
• ABNT NBR 6323 - Anização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação;
• ABNT NBR 6648 - Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural;
• ABNT NBR 6649 - Chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural;
• ABNT NBR 6650 - Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural;
• ABNT NBR 8445 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo -
Tensão nominal 38 kv - 160 a – Dimensões;
• ABNT NBR 9369 - Transformadores subterrâneos - Características elétricas e
mecânicas;
• ABNT NBR 7277 - Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído;
• ABNT NBR 6992 - Fio de cobre de seção retangular ou quadrada, recoberto com
papel – Classe térmica 90ºC ou 105ºC, se impregnado – Especificação;
• ABNT NBR 9527 - Rosca métrica ISO;
• ABNT NBR 11888 - Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e
aço de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais;
• ABNT NBR 11889 - Bobinas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa
liga e alta resistência - Requisitos;
• ABNT NBR IEC 60085 - Isolação elétrica - Avaliação térmica e designação;
• ANSI C 57.12.26 - Pad-Mounted Compartmental – Type, self- cooled, threephase
distributionTransformers for use with separable insulated high-voltage connectors,
2500 KVA and smaller;
• ANSI C 57.12.28 - Pad-Mounted equipment – Enclosure integrity;
• ANSI C 57.91 - Guide for loading mineral oil-immersed overhead and
padmounted distribution transformers rated 500kVA and less with 55 ºC or 65º C
average winding rise;
• ASTM D- 115 - Varnishes used for electrical insulation;
• ASTM B- 117 - Salt spray (Fog) testing;
• ASTM D- 523 - Specular gloss, test for;
• ASTM D- 870 - Water immersion test of organic coatings on stell;
• ASTM D- 1735 - Water for testing of organic coatings;
• ASTM D - 3455 - Test method for compatibility of construction materials with
electrical insulating oil of petroleum origin;
• DIN 7168 - Permissible variations for dimensions without tolerance indication.

3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta especificação, são utilizadas as definições constantes na


ABNT NBR 5458 e da ANSI C 57.12.80, complementadas pela definição
apresentada a seguir:

3.1. Transformador de Distribuição em Pedestal

Transformador selado para uso ao tempo, utilizado como parte de um sistema de


distribuição, montado sobre uma base de concreto, com compartimentos blindados
para conexões de cabos de média e de baixa tensão.
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NOTA:
Para simplificação, o termo "transformador de distribuição em pedestal" será
designado apenas por "transformador" ao longo deste documento.

4. GENERALIDADES

4.1. Condições do Ambiente

4.1.1. Os locais previstos para a instalação dos transformadores, objeto desta


especificação técnica, situam-se em Brasília, Distrito Federal, com altitudes variáveis
de 1.000 a 1.300 metros acima do nível do mar. Mas, devido à pouca influência em
suas características técnicas construtivas, o transformador poderá ser projetado
para operação em altitude de até 1.000 m. A temperatura média anual é de 21º C,
sendo a média das máximas de 28º C. As temperaturas máxima e mínima para
consideração no projeto, são, respectivamente, de 40 ºC e 5 ºC.

4.1.2. A umidade relativa do ar em Brasília varia, em média, de 10% a 90%.

4.1.3. O clima enquadra-se entre os tipos tropical e temperado.

4.2. Garantia

4.2.1. Os transformadores, assim como seus acessórios, deverão ser cobertos por
uma garantia de vinte e quatro (24) meses, no mínimo, contados a partir do seu
recebimento no almoxarifado da CEB-D, comprovado pela data da nota fiscal de
entrega. Em caso de devolução do equipamento em garantia, o transporte entre o
local de entrega original e a fábrica é de responsabilidade do fabricante.

4.2.2. Qualquer componente ou acessório substituído ou reparado dentro do prazo


de garantia deve ter sua garantia renovada por um prazo mínimo de 24 meses após
a nova entrada em operação. A placa de identificação do transformador deve ser
substituída de forma a indicar a data de realização do reparo.

4.2.3. Caso ocorra reposição de peças no período de garantia, o fabricante repetirá,


sem ônus para a CEB-D, todos os ensaios julgados necessários por parte da CEB-
D, a fim de comprovar a perfeição dos reparos executados.

4.2.4. Se, após ser notificado, o fabricante recusar-se a efetuar os reparos


solicitados, a CEB-D terá o direito de executá-lo e cobrar os seus custos do
fabricante, sem invalidar a garantia do transformador.

4.2.5. A aceitação pela CEB-D do fornecimento, seja pela aprovação das provas
exigidas, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fabricante de sua
responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordância com a Ordem
de Compra e/ ou Contrato, com esta especificação e com as mais recentes normas
técnicas relativas ao equipamento. Também não invalidará e nem comprometerá
qualquer reclamação que a CEB-D vier a fazer, baseada na constatação da
aplicação de material inadequado ou defeituoso.
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5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1. Geral

5.1.1. Os transformadores devem atender às exigências constantes das últimas


revisões da ABNT NBR 5356 partes (1 a 5), salvo quando explicitamente citado em
contrário.

5.1.2. Os transformadores devem:

a) ser fornecidos completos, com todos os componentes necessários ao seu perfeito


funcionamento;
b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas
características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante;
c) ter o mesmo projeto e ser essencialmente idênticos quando fizerem parte de uma
mesma Ordem de Compra;
d) ser projetados de modo que as manutenções possam ser efetuadas pela CEB-D
ou em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas
especiais.

5.2. Condições de Instalação

Os transformadores serão instalados em locais sujeitos a contato de pessoas ou


animais com as partes metálicas destes. Assim sendo, eles devem ser projetados
e construídos para evitar acidentes, sendo que o compartimento dos terminais
de alta e baixa tensão deve apresentar grau de proteção IP 54 ou superior.

5.3. Instruções Técnicas

O fabricante deve fornecer instruções técnicas e manuais necessárias para a


instalação, ensaios, operação e manutenção dos transformadores, bem como
informações completas (certificados de ensaios) dos materiais usados na construção
dos transformadores, tais como: gaxetas, guarnições, etc.

6. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

6.1. Condições de operação

Os transformadores devem ser projetados para operar nas seguintes condições:

a) sistema de distribuição com neutro comum multi–aterrado;


b) instalação em pedestal;
c) resfriamento natural (ONAN);
d) freqüência nominal 60 Hz;
e) deslocamento angular 30° (Dyn 1).

6.2. Potências Nominais

6.2.1. Os valores padronizados das potências nominais, de transformadores


trifásicos, pela CEB-D, são os seguintes: 75, 150, 225, 300, 500 e 1000 kVA.
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6.2.2. Cada Transformador deverá ser capaz de fornecer a sua potência nominal em
qualquer derivação, sem contudo ultrapassar o limite térmico indicado no item 6.8 -
Elevação de Temperatura, desta especificação.

6.3. Derivações e Relações de Tensão

6.3.1. Os transformadores deverão ser fornecidos com as derivações e relações de


tensão relacionados na Tabela 1 a seguir.

TABELA 1 – Derivações e relações de tensão


TENSÃO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO TENSÕES (V)
KV(EFICAZ) PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
14.400
14.100
15 380/220
13.800
13.500
13.200

6.3.2. As tensões nominais dos transformadores são 13.800/380V.

6.4. Operações em Tensões Diferentes da Nominal

Os transformadores devem ser capazes de funcionar, com tensões diferentes da


nominal, nas condições especificadas pela ABNT NBR 5356 partes (1 a 5).

6.5. Níveis de Isolamento

Os transformadores deverão ser fornecidos com os níveis de isolamento


relacionados na Tabela 2 a seguir, conforme disposto na Tabela 2 – Tensões
suportáveis para transformadores com enrolamentos com tensão igual ou inferior a
170 kV – série I, baseado na prática européia e brasileira, da ABNT NBR 5356-3.

TABELA 2 – Níveis de isolamento


Tensão máxima Tensão suportável Tensão induzida de curta
para o equipamento a impulso atmosférico duração ou tensão suportável
kV (eficaz) kV (crista) à frequência industrial
kV (eficaz)
1,2 30 10
15 95 34

6.6. Perdas, Corrente de Excitação e Impedância de Curto-Circuito (75 °C)

6.6.1. As perdas e corrente de excitação deverão ser garantidas pelo fabricante nos
valores prescritos na Tabela 3, a seguir, e referidas à derivação principal da tensão
primária.
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6.6.2. Os valores individuais não deverão ultrapassar os valores garantidos na


proposta, observada as tolerâncias especificadas na ABNT NBR 5356 partes (1 a 5).

6.6.3. A impedância de curto-circuito entre o primário e o secundário, referida a 75


°C deverá corresponder aos valores prescritos na Tabela 3, a seguir, observadas
também as tolerâncias especificadas na ABNT NBR 5356 partes (1 a 5), referidas à
derivação principal da tensão primária.

TABELA 3 – Perdas, corrente e impedância de curto-circuito(75ºC)


Corrente de Perdas em Perdas Totais Impedância de
excitação vazio máximas máximas Pt curto-circuito
Potência
máxima Io (%) Po (W) (W) a 75 ° C
%
75 3,1 330 1470 3,5
150 2,6 540 2450 3,5
300 2,2 950 4310 4,5
500 1,6 1300 6400 5,0
1000 1,2 2100 12700 5,5

6.7. Regulação

A regulação deverá ser garantida para fatores de potência 1,0 e 0,8, referidas a 75
°C.

6.8. Elevação da Temperatura

Os limites de elevação de temperatura acima do ambiente, sob condições de plena


carga, devem ser:

a) enrolamentos pelo método da variação da resistência: 55 °C;


b) ponto mais quente dos enrolamentos: 65 °C;
c) óleo isolante (medida próxima à superfície) : 50 °C.

As elevações de temperatura acima especificadas não deverão ser excedidas para


operação do transformador na derivação correspondente ao maior aumento de
temperatura do enrolamento e suprindo a potência nominal respectiva.

6.9. Efeitos de Curto-Circuito

Os transformadores devem ser projetados e construídos para resistirem aos efeitos


mecânicos e térmicos causados por curtos-circuitos externos, sob as condições
especificadas na norma ABNT NBR 5356 partes (1 a 5).

6.10. Nível de Tensão de Rádio Interferência

Os níveis de tensão de rádio interferência produzidos pelos transformadores não


devem ultrapassar os limites estabelecidos na Tabela 4 a seguir.
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TABELA 4 – Nível de tensão de rádio interferência


Tensão máxima Tensão aplicada no TRI
Do equipamento primário para máxima
(kV eficaz) verificação da TRI (V) µV
15 13800 250

6.11. Nível de Ruído

Os níveis de ruído produzidos pelos transformadores não devem exceder aos níveis
especificados na Tabela 5, quando os transformadores são ensaiados de acordo
com a ABNT NBR 7277, conforme o disposto no item 6.6.2 da ABNT NBR 5356-1.

TABELA 5 – Nível de ruído


Potência nominal do Nível médio de
Transformador (KVA) Ruído dB(A)
75 55
150 55
300 55
500 56
1000 58

6.12. Expectativa de Vida

A expectativa de vida para os transformadores, operando continuamente à potência


nominal, a uma temperatura ambiente constante de 30°C é de 20 anos, conforme
ANSI C 57.91.

7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

7.1. Generalidades

7.1.1. O transformador consiste, basicamente, de um tanque, um compartimento de


entrada dos cabos de média tensão (compartimento de média tensão) e um
compartimento de saída dos cabos de baixa tensão (compartimento de baixa
tensão). Estes três componentes deverão ser reunidos em uma única unidade, a
prova de tempo e resistente aos agentes atmosféricos. Cada um dos
compartimentos deve possuir uma porta.

7.1.2. transformador não deve possuir parafusos ou dispositivos de fechamentos


(dobradiças) que possam ser removidos externamente assim como não deve possuir
aberturas que permitam a introdução de objetos estranhos, tais como fios, hastes,
etc.

7.1.3. O transformador deve ser construído de modo a permitir seu içamento e seu
deslocamento sem implicar em problemas com os cabos de entrada/saída.
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7.1.4. O transformador deve ser construído de maneira a não possibilitar a


acumulação de água na parte superior da tampa, através de inclinação da mesma e,
também, a penetração de água em seu interior, em condições normais de operação.

7.2. Soldas

Todas as junções metálicas devem ser soldadas externamente (radiadores, fundos


com laterais, etc).
7.3. Tanque

7.3.1. O tanque deve ser projetado e construído para operar hermeticamente


selado, devendo suportar variações de pressão interna, bem como o seu próprio
peso, quando levantado.

7.3.2. O tanque deve ser construído em chapas de aço e suas espessuras mínimas
conforme discriminadas na tabela 6.

TABELA 6 – Espessuras mínimas de chapas


Utilização Espessura (mm)
paredes laterais 6,35
Tanque
tampa e fundo 9,53
Tubo 1,50
Radiadores
Aleta 1,20
Compartimentos 2,65

7.3.3. A chapa do tanque deve estar de acordo com as normas ABNT NBR 6648,
ABNT NBR 6649, ABNT NBR 6650, ABNT NBR 11888, ABNT NBR 11889, no que
for aplicável.

7.3.4. As chapas dos radiadores devem estar de acordo com as normas ABNT NBR
5906 e ABNT NBR 5915 partes (1 a 6) e no caso de tubos devem resistir aos
ensaios previstos na norma ABNT NBR 5356 partes (1 a 5).

7.3.5. O tanque deve ter dimensões e formato de tal maneira que a pressão interna
no espaço gasoso resultante da operação à potência nominal não exceda a 0,05Mpa
(0,5 Kgf/cm²).

7.3.6. O tanque deve resistir a pressão interna de 0,07 Mpa sem deformação
permanente e 0,09 Mpa sem ruptura ou deslocamento de componentes do
transformador.

7.3.7. O nível do líquido isolante a 25 °C deve ser marcado internamente no tanque,


em baixo ou em alto relevo e pintado com tinta indelével, contrastando com a pintura
interna, e deve estar, no mínimo, 50 mm acima da parte viva de maior cota em
relação ao fundo do Tanque.
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7.4. Tampa

7.4.1. A tampa deve ser construída de chapas de aço com espessura indicada na
Tabela 6 do item 7.3.2.

7.4.2. Deve ser removível, sendo aparafusada ao tanque por meio de parafusos
prisioneiros em aço inox com porca auto-travante. A vedação deve ser feita com
guarnição apropriada, de modo a garantir uma perfeita estanqueidade.

7.4.3. Deve possuir inclinação de forma a evitar o acúmulo de água.

7.5. Compartimentos

7.5.1. Os compartimentos de baixa e média tensão devem ser localizados lado a


lado, numa das laterais maiores do transformador. Quando visto de frente, o
compartimento de baixa tensão deve estar localizado à direita.

7.5.2. As paredes e as portas dos compartimentos devem ser construídas de


chapas de aço com espessuras apropriadas (ver tabela 6 do item 7.3.2), que
assegurem alta resistência mecânica contra violações.

7.5.3. As chapas de aço dos compartimentos devem estar de acordo com as


normas ABNT NBR 6648, ABNT NBR 6649, ABNT NBR 6650, ABNT NBR 11888 e
ABNT NBR 11889 no que for aplicável.

7.5.4. Os compartimentos de baixa e média tensão devem ter portas de acesso


independentes. A abertura da porta do compartimento de média tensão somente
pode ser feita após a abertura da porta do compartimento de baixa tensão, através
de dispositivos triplos de segurança que exijam o uso de ferramentas apropriadas.

7.5.5. Os compartimentos de baixa e de média tensão devem ser separados por


uma barreira metálica removível.

7.5.6. A porta do compartimento de baixa tensão deve ter fechos que impeçam a
sua abertura por pessoas não autorizadas.

7.5.7. As portas dos compartimentos de média e baixa tensão devem permitir uma
abertura mínima de 90°. Estas portas devem ter dispositivos que possibilitem:

a) o aterramento das mesmas, através de fios ou cordoalhas de cobre estanhadas e


que permitam desconexões para remoção das portas;
b) a fixação das portas na posição aberta, de maneira a impedir o seu fechamento
indevido.

7.5.8. Em qualquer construção, as dobradiças das portas deverão ser embutidas.

7.5.9. O transformador deve ser construído de maneira a possibilitar a remoção das


portas dos compartimentos após a abertura das mesmas.
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7.5.10. Os compartimentos devem ser construídos de forma a permitir a fácil


entrada, instalação e saída dos cabos de ligação do transformador.

7.5.11. O compartimento de média tensão deve ser construído de forma a permitir


a instalação e a retirada, em campo, dos fusíveis do tipo expulsão, com a porta de
acesso aberta.

7.6. Local Para Instalação de um Disjuntor ou Chave Seccionadora Sob Carga

No compartimento de baixa tensão, deverá haver uma base para fixação de um


disjuntor ou chave seccionadora sob carga, com corrente nominal mínima igual à
corrente nominal do secundário do transformador e espaço adequado para fazer as
conexões elétricas e mecânicas com os terminais de baixa tensão.

7.7. Base do Transformador em Pedestal

7.7.1. A projeção do tanque sem radiadores e acessórios deve estar contida no


contorno da base do transformador e de acordo com o desenho fornecido por
ocasião da proposta.

7.7.2. O transformador deve ser fornecido com, no mínimo, 4 dispositivos de fixação


em sua base, que devem ser localizados internamente aos compartimentos de
média e baixa tensão.

7.7.3. As dimensões externas máximas do transformador devem atender a tabela 11


do Anexo B.

7.8. Guarnição e/ou Junta de Vedação

7.8.1. O material usado nas guarnições e/ou juntas de vedação não deve afetar e
nem ser afetado pelo líquido isolante nas condições de operação do transformador.

7.8.2. Deve possuir temperatura compatível com a classe do material isolante do


transformador e ser resistente à ação dos raios solares (Radiações Ultravioletas –
UV). Devem atender aos requisitos da referência 4BK608E34Z1Z2, conforme EB
362 e/ou ASTM D 2000. O significado dos sufixos Z1 e Z2 são:

Z1 = cor preta
Z2 = após permanência de 24 horas em estufa a 100 º C, o material não deve
apresentar afloramento.

7.8.3. Para as juntas de vedação das buchas, admite-se uma dureza de (65 ± 5)
Shore A, conforme ABNT NBR 5435 e ABNT NBR 5437.

7.8.4. O projeto das juntas deve ser tal que preserve e sele as guarnições,
protegendo-as contra a ação de água, ambiente corrosivo e assegure às juntas
estanqueidade ao líquido isolante e à água.

7.8.5. As guarnições que eventualmente forem danificadas durante o transporte,


devem ser substituídas no local. O fabricante deve fornecer as guarnições a serem
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substituídas e executar os serviços necessários para colocar o transformador em


serviço, sem ônus para a CEB-D.

7.9. Orelhas de Suspensão

Em número de quatro, devem permitir a suspensão em equilíbrio de todo o conjunto,


com o transformador em seu nível normal de óleo. O posicionamento das orelhas
não deve interferir com a possível necessidade de remoção da tampa do
transformador, e permitir o seu içamento e locomoção sem causar danos na pintura
e acessórios. As orelhas devem ser isentas de rebarbas.

7.10. Materiais Isolantes

Os materiais isolantes dos transformadores devem ser da classe A (105°C),


conforme a norma ABNT ABNT NBR IEC 60085.

7.11. Líquido Isolante

Os transformadores devem ser fornecidos com óleo mineral naftênico isolante tipo B.
Suas características devem atender aos requisitos constantes na ABNT NBR 5356-1
e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em seus
regulamentos técnicos vigentes, cujas características e aplicações estão sujeitas em
resoluções ou regulamentos técnicos pela ANP adotados.

7.12. Sistema de resfriamento

7.12.1. Os dispositivos de resfriamento, quando existirem, devem possuir


espessuras compatíveis com a espessura da Chapa do tanque.

7.12.2. Não é permitida a instalação de conservador de líquido isolante no


transformador.

7.13. Pintura

7.13.1. Interna

a) preparação da superfície
Logo após a fabricação dos tanques, todas as impurezas deverão ser removidas
através de processo adequado.
b) pintura
As superfícies internas dos tanques dos transformadores deverão receber um
tratamento de base anti-ferruginosa, que não afete e nem seja afetado pelo
líquido isolante, com espessura seca total mínima da película de 40µm.

7.13.2. Externa

a) preparação da superfície
Após a fabricação do tanque, todas as impurezas das superfícies externas
deverão ser removidas através de processo adequado.
b) pintura de fundo
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As superfícies externas dos tanques dos transformadores deverão receber um


tratamento de base anti-ferruginosa, com espessura seca total mínima da
película de 80 µm.
c) pintura de acabamento
O acabamento das superfícies externas do tanque deverá ser executado com
tinta compatível com a base utilizada, na cor verde, a base de poliuretano
alifático, notação Munsell 7,5 GY 3/2, com espessura seca total mínima da
película de 40 µm.

OBS: Caso haja necessidade de retoques, a pintura deverá ser feita com uma
demão de tinta de acabamento, depois de executada a inspeção dos
transformadores.

7.13.3. A pintura do tanque dos transformadores deverá atender aos ensaios


prescritos no Anexo B da ABNT NBR 9369.

7.14. Ferragens

7.14.1. Os parafusos, arruelas e porcas externas fabricados em aço carbono


devem ser zincados por imersão a quente, de acordo com a ABNT NBR 6323 ou a
ASTM A 153.

7.14.2. A massa de zinco por unidade de área e a espessura equivalente do


revestimento de zinco devem estar de acordo com a tabela 7 a seguir:

Tabela 7 – Espessuras e massas mínimas de ferragens


Produto Espessura mínima
Massa mínima por
Laminados forjados equivalente
unidade de área
e prensados: do revestimento
g/m²
espessura (mm) µm
Mínima Máxima Individual Média Individual Média
1 300 350 43 50
1 3 350 400 50 57
3 6 450 500 64 72
6 6 530 600 74 86
Parafusos, porcas e 305 380 43 54
similares
diâmetro ≥ 9,5 mm 260 305 37 54
diâmetro < 9,5 mm

7.15. Parte Ativa

7.15.1. Núcleo

7.15.1.1. O núcleo deve ser construído de laminados planos de aço de grão


orientado para fins elétricos, com envelhecimento máximo admissível de 5%
conforme norma ABNT ABNT NBR 5161, tratadas e isoladas entre si e, se
necessário, para garantir o isolamento, receber isolamento adicional apropriado para
núcleos imersos em líquidos isolantes. Não se aceita o isolamento com papel entre
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lâminas ou entre pacotes de lâminas. O produto laminado deve satisfazer aos


ensaios prescritos na norma ABNT ABNT NBR 5161.

7.15.1.2. Os laminados devem ser presos no lugar por uma estrutura apropriada que
sirva para centrar, firmar e retirar a parte ativa do Tanque. Não são permitidas
culatras de madeira para prensagem do núcleo.

7.15.1.3. O núcleo deve ter uma única ligação elétrica à culatra, através de fita de
cobre. As culatras, por sua vez, assim como as demais ferragens que compõe a
parte ativa, deverão ser aterradas através de ligação efetiva ao tanque.

7.15.1.4. Os tirantes usados na fixação dos laminados devem ser isolados.

7.15.1.5. A parte ativa deve possuir meios para sua suspensão que possibilitem a
sua retirada do tanque do transformador em nível.

7.15.1.6. As porcas e cabeças de parafusos utilizados na construção da parte ativa


devem estar providas de tratamento mecânico adequado.

7.15.2. Enrolamentos e isolamentos

7.15.2.1. Os enrolamentos podem ser construídos em lâminas ou fios de cobre ou


alumínio e devem atender as exigências contidas nos itens 6.8 e 6.9 desta
especificação.

7.15.2.2. Os enrolamentos e isolamentos devem ser projetados e construídos de


forma a resistirem sem danos, em quaisquer condições de carga e de tensão, todos
os esforços mecânicos, efeitos térmicos e solicitações dielétricas, aos quais poderão
estar sujeitos durante a operação do transformador.

7.15.2.3. Todos os enrolamentos do transformador devem ser de isolamento total


para a terra, salvo estipulado em contrário por ocasião da consulta, axialmente
prensados, eficaz e uniformemente em toda a volta, tanto os de tensão primária
como os de tensão secundária, sem apresentar folgas ou esmagamentos. As
espiras não devem apresentar variações de diâmetro ou folgas que possam facilitar
os deslocamentos ou vibrações das mesmas.

7.15.2.4. Os materiais isolantes e compostos de impregnação devem ser


compatíveis entre si e não devem afetar nem serem afetados pelo líquido isolante,
nem sofrer deterioração indevida, quando submetidos à temperatura resultante da
operação do equipamento em regime contínuo de carga, que ocasione uma
elevação de temperatura que atinja os limites estabelecidos no item 6.8.

7.16. Buchas Desconectáveis de Alta Tensão

7.16.1. As buchas de alta tensão devem ser do tipo bucha desconectável com
cavidade para inserção, e ter características físicas e elétricas conforme a norma
ANSI/IEEE 386. Suas características dimensionais devem estar de acordo com a
figura 15 do Anexo A da ABNT NBR 9369.
A chave deve ser provida de buchas que possibilitem a conexão dos condutores de
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entrada e saída através de terminais desconectáveis para 15 kV, classe 200A, tipo
TDC ou TDR.
As chaves deverão possuir sensores de tensão para informação de presença de
tensão, bem como aos indicadores de presença de tensão;

7.16.2. Devem ser em número de seis, sendo posicionadas em configuração tipo


“V”, com conexão interna entre elas, conforme a figura 2 da norma ANSI C57.12.26.

7.16.3. As buchas devem ser fornecidas com uma capa protetora.

7.17. Suporte para Fixação de Plugs

Junto às buchas de alta tensão devem ser instalados suportes para fixação de
“plugs” isolantes blindados ou “plugs” de aterramento, conforme norma ANSI/IEEE
386, e posicionados de acordo com a figura 2 da norma ANSI C57.12.26.

7.18. Buchas e Terminais de Baixa Tensão

7.18.1. As buchas do enrolamento de baixa tensão, em número de quatro, devem


estar de acordo com a ABNT NBR 5034, ABNT NBR 5437 e ABNT NBR 5438.

7.18.2. Deverão ser em porcelana vitrificada na cor marrom e possuir um sistema


de travamento que impeça a rotação da haste de passagem (condutor passante), no
interior do corpo isolante, bem como da porcelana em relação ao corpo do
transformador.

7.18.3. Deverão ser dotadas de terminais tipo “Spade” de liga de cobre forjado,
saída à 90º, acabamento estanhado de acordo com a ABNT NBR 5437.

7.18.4. Devem ser posicionadas de acordo com a figura 4 (a) da norma ANSI
C57.12.26.

7.18.5. Os parafusos destinados à fixação dos flanges das buchas devem ser
adequadamente soldados externamente ao tanque dos transformadores, sem que
para isso seja necessário furar a chapa do tanque.

7.18.6. Para transformadores com potências nominais de 500kVA e 1000kVA


deverão ser instaladas buchas secundárias de acordo com a Figura 1, Anexo A –
“Bucha 1,3kV/2000A” da ABNT NBR 5438.

7.18.7. As buchas de baixa tensão deverão atender o discriminado na tabela 8 a


seguir.

Tabela 8 – Discriminação das buchas de Baixa Tensão


Tipo de
Potência Tipo de Norma
Bucha
(KVA) Terminal Aplicável
(kV/A)
75
1,3/400 T2 ABNT NBR 5437
150
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300 1,3/800 T3
500
1,3/2000 - ABNT NBR 5438
1000

7.19. Terminais para Aterramento

Os transformadores devem ter, próximos à base, um terminal de aterramento no


compartimento de média tensão e outro no compartimento de baixa tensão, que
devem estar de acordo com a figura 31 do Anexo A da ABNT NBR 9369.

7.20. Chave de Abertura em Carga

Quando solicitado na licitação, os transformadores deverão ser equipados com uma


chave tripolar de abertura em carga, operada no compartimento de AT, por
intermédio de bastão de manobra, instalada na parte interna do cubículo de AT,
corrente nominal mínima compatível com a potência do transformador. As demais
características elétricas serão explicitadas na licitação.

7.21. Comutador de Derivações sem Tensão

A mudança de derivação deve ser realizada através de um comutador de


derivações, com comando rotativo do tipo régua, com as seguintes características:

a) comando externo localizado no cubículo de média tensão;


b) contatos dispostos horizontalmente;
c) mudança simultânea nas fases;
d) operação sem tensão;
e) a rigidez dielétrica mínima do material do sistema de comutação deve ser de 10
kV/mm, conforme método de ensaio previsto na ABNT NBR 5405; e
f) o mecanismo de operação deve permitir o travamento do comutador em qualquer
uma das posições, sendo estas perfeitamente identificáveis de acordo com o
diagrama de ligações da placa.

7.22. Válvula Globo para Ligação do Filtro Prensa e Drenagem do Líquido


Isolante

O transformador deve ser provido de válvula para ligação ao filtro prensa e


drenagem do líquido isolante. Ela deve estar conforme a figura 25 a) e b) do anexo A
da ABNT NBR 9369.

7.23. Bujão para Enchimento do Líquido Isolante

O transformador deve ser provido de bujão utilizado para enchimento do líquido


isolante através da ligação ao filtro prensa.

7.24. Dispositivo para Enchimento de Gás

O transformador deverá ser fornecido com dispositivo para enchimento de gás,


devendo o mesmo satisfazer a ABNT NBR 9369.
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7.25. Meios de Suspensão da Parte Ativa e do Transformador

O transformador deve possuir quatro orelhas para suspensão, permitindo o


levantamento, com o líquido isolante em seu nível normal, da unidade completa ou
eventualmente sem a tampa principal. As orelhas deverão estar posicionadas de
maneira a não ultrapassar a borda do tanque permitindo a remoção da tampa por
esmerilhamento sem danificá-la. A parte ativa deve possuir meios para sua
suspensão que possibilitem a sua retirada do tanque do transformador em nível.

7.26. Placas de Identificação e Advertência

7.26.1. Placa de identificação

7.26.1.1. Deve ser de alumínio anodizado com espessura de 0,8 mm ou aço


inoxidável com espessura de 0,5 mm.

7.26.1.2. Deve ser fixada no compartimento de baixa tensão, através de rebites de


material resistente à corrosão, projetando-se para fora do plano do painel do
compartimento através de um afastamento, de modo a facilitar sua visualização.

7.26.1.3. Deve apresentar as informações contidas na figura C-13 da ABNT NBR


5440, com as devidas adequações, acrescidas das características nominais dos
fusíveis de expulsão e dos limitadores de corrente.

7.26.2. Placa de advertência externa

Deve possuir inscrições em preto sobre fundo amarelo e estar fixada externamente
na porta do compartimento de baixa tensão. Suas dimensões e inscrições devem
estar de acordo com o desenho 4 do ANEXO A desta especificação.

7.26.3. Placa de advertência interna

7.26.3.1. O transformador deve apresentar uma placa de advertência interna,


localizada na parede de montagem das buchas de média tensão, o mais próximo
possível dos flanges das baionetas, conforme desenho 5 do ANEXO A desta
especificação.

7.26.3.2. A placa de advertência interna deve conter orientações no sentido de evitar


que os fusíveis de expulsão sejam retirados/manipulados em carga.

7.27. Dispositivos de Controle e Proteção

Os transformadores deverão ser fornecidos com os dispositivos de controle e


proteção a seguir descritos.

7.27.1. Termômetro tipo indicador para líquido isolante

7.27.1.1. Deve ser graduado de 0 a 120 °C e com ponteiro de arraste para indicação
de temperatura máxima, com recurso externo para retorno.
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7.27.1.2. Deverá indicar a temperatura próxima à superfície do óleo isolante,


estando o seu sensor posicionado abaixo do nível mínimo do óleo.

7.27.1.3. Deve estar de acordo com o desenho 7 do ANEXO A desta


especificação.

7.27.2. Indicador de nível de líquido isolante

O transformador deve ser provido de indicador de nível de líquido isolante com as


seguintes características:

a) deverá ser do tipo visor;


b) as inscrições “MIN”, “25°C” e “MAX” devem ser indeléveis sob calor;
c) o nível do líquido isolante a 25°C deverá estar no mínimo 50 mm acima das
partes vivas;
d) estar de acordo com a ABNT NBR 9369.

7.27.3. Manômetro tipo Mostrador para Gás Inerte

O transformador deve ser provido de um manômetro tipo mostrador para gás inerte
com as seguintes características:

a) possuir mostrador com inscrições indeléveis sob calor e umidade;


b) possuir escala graduada de 0 a 1 kgf/cm², em intervalos de no máximo 0,01 kgf/
cm²;
c) ser provido de um ponteiro para indicar a pressão instantânea do gás inerte e um
outro ponteiro de arrasto destinado a indicar a pressão máxima atingida pelo gás
durante um determinado período;
d) possuir recurso externo eficaz para retorno do ponteiro de arrasto.

7.27.4. Dispositivo de alívio de pressão (válvula de segurança)

7.27.4.1. O transformador deve ser equipado com uma válvula de alívio de pressão,
devendo ser posicionada de forma a não interferir com os demais componentes.

7.27.4.2. O dispositivo de alívio de pressão deverá operar à pressão positiva de


0,07±10%Mpa (0,7±10%Kgf/ cm²).

7.27.5. Visores

Os visores de vidro dos dispositivos de proteção deverão ter espessura mínima de 5


mm.

7.27.6. Dispositivos de proteção contra sobrecorrentes

7.27.6.1. Geral

7.27.6.1.1. Os transformadores devem ser fornecidos com fusíveis do tipo expulsão,


instalados em baionetas e em série com fusíveis do tipo limitador de corrente no
circuito de média tensão, entre o enrolamento e as buchas.
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7.27.6.1.2. As características elétricas dos fusíveis do tipo expulsão e limitadores de


corrente devem ser compatíveis com a classe de tensão do transformador.

7.27.6.1.3. Os fusíveis do tipo expulsão têm como finalidade interromper correntes


de curto-circuito externas ao transformador.

7.27.6.1.4. Os fusíveis do tipo limitadores de corrente têm como finalidade operar


para defeitos internos ao transformador e não devem operar para defeitos externos
ao transformador.

7.27.6.1.5. Os fusíveis limitadores de corrente deverão operar imersos em óleo


isolante e serem instalados em base apropriada.

7.27.6.1.6. A coordenação entre os fusíveis tipo expulsão e limitadores de corrente


deve ser comprovada graficamente pelo fabricante.

7.27.6.1.7. O fabricante deve fornecer as características dos fusíveis e baionetas


utilizados, de acordo com o solicitado no Anexo E desta especificação.

7.27.6.2. Características dos fusíveis do tipo expulsão

7.27.6.2.1. Os fusíveis devem ser instalados em baionetas fixadas nas paredes do


compartimento de média tensão em posição inclinada. As extremidades para
instalação e retirada destes fusíveis devem ser acessíveis externamente, de modo a
permitir a instalação/retirada dos mesmos em campo, e estar acima do nível máximo
do óleo. Os elementos fusíveis de expulsão devem ser posicionados de tal forma
que fiquem totalmente imersos no óleo isolante em seu nível mínimo.

7.27.6.2.2. Devem ser protegidos de modo a evitar que em caso de atuação não
sejam liberadas partículas contaminantes ou condutoras para o óleo isolante, nem
haja qualquer contato com as partes aterradas do transformador.

7.27.6.2.3. A retirada e a instalação dos fusíveis devem ser realizadas de forma


fácil, através da abertura da porta do compartimento de média tensão.

7.27.6.2.4. Os fusíveis devem ser selecionados considerando os seguintes


aspectos:

a) tensão máxima de operação do transformador: 15 kV;


b) suportar as correntes de energização do transformador (“corrente de in rush”) de
até 12 vezes a corrente nominal pelo período de 0,1 segundo.

7.27.6.3. Características das baionetas

7.27.6.3.1. As baionetas devem ser do tipo abertura em carga.

7.27.6.3.2. As características elétricas, dielétricas, térmicas e mecânicas das


baionetas devem ser compatíveis com o transformador.
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7.27.6.3.3. As baionetas devem ter um sistema de travamento do fusível, de modo a


impedir a retirada ou expulsão acidental do fusível instalado.

7.27.6.4. Características do fusível limitador de corrente

7.27.6.4.1. Devem operar imersos em óleo isolante e serem instalados em base


apropriada.

7.27.6.4.2. Devem ter capacidade mínima de interrupção de 20 kA, na tensão


máxima de operação do transformador.

7.28. Marcação dos Enrolamentos e Terminais

7.28.1. Deve obedecer ao disposto na ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) , sendo que
a marcação dos terminais de média e baixa tensão (superfície externa do tanque)
deve estar de acordo com a disposição e localização representadas nos Desenhos 1
e 7 do Anexo A. Os caracteres devem possuir altura não inferior a 30 mm e situar
imediatamente acima dos terminais.

7.28.2. A tensão de despacho (derivação na qual o transformador deixa a fábrica)


deve ser identificada ao lado das buchas e próxima ao comutador A.T., sinalizando a
respectiva posição neste. (Esta identificação pode ser feita através de uma ficha
afixada próxima às buchas, de forma que possa ser retirada quando o transformador
chegar às instalações da CEB-D).

8. INSPEÇÃO

8.1. Generalidades

8.1.1. A inspeção compreende a execução de verificações e ensaios durante a


fabricação e inclui a realização dos ensaios de rotina, de recebimento e de tipo. Os
ensaios de tipo serão executados quando exigidos pela CEB-D na licitação.

8.1.2. A CEB-D se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado,


com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial,
presenciar os ensaios, devendo o fornecedor garantir ao inspetor da CEB-D livre
acesso a laboratórios e aos locais de fabricação e de acondicionamento.

8.1.3. O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

8.1.4. O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEB-D o direito de se


familiarizar, em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados,
estudar as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios,
conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição
de qualquer ensaio.

8.1.5. Antes de serem fornecidos, os transformadores deverão ter os seus protótipos


aprovados nos ensaios de tipo previstos no item 8.2, sendo de direito da CEB-D,
caso julgue necessário, designar um inspetor para acompanhar estes ensaios.
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8.1.6. Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou


totalmente, a critério da CEB-D, se já existir um protótipo idêntico aprovado. Se os
ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório
completo dos ensaios indicados no item 8.2, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes
ensaios pela CEB-D somente terá validade por escrito.

8.1.7. O fabricante deverá avisar a CEB-D, com antecedência mínima de 15


(quinze) dias, sobre as datas em que os transformadores estarão prontos para
inspeção e ensaios.

8.1.8. Os custos da visita do inspetor da CEB-D (locomoção, hospedagem,


alimentação, homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos
seguintes casos:

a) se o transformador não estiver pronto para executar a inspeção na data indicada


na solicitação de inspeção;
b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências;
c) se o transformador fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em sub-fornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade
diferente da sede do fornecedor;
d) devido à outra inspeção do equipamento por motivo de recusa nos ensaios.

8.1.9. A inspeção durante a fabricação e os respectivos ensaios, a cargo do


fabricante, devem ser efetuados de acordo com as normas da ABNT ou com normas
internacionais para as matérias-primas básicas e componentes, podendo o inspetor
da CEB-D exigir certificados de procedência das matérias-primas e componentes,
além de fichas e relatórios internos de controle.

8.1.10. A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo


com os requisitos desta especificação e/ou Ordem de Compra/Contrato;
b) não invalidam qualquer reclamação da CEB-D a respeito da qualidade do material
e/ou da fabricação;
c) em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado
e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente,
em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências
desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do
fornecedor.

8.1.11. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, ou de


discordância com a Ordem de Compra, contrato ou esta especificação, não eximirá
o fornecedor de cumprir a data de entrega acordada. Se, a critério da CEB-D, a
rejeição tornar impraticável a entrega pelo fabricante, na data acordada, ou se tudo
indicar que o fabricante será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a CEB-D
reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os
transformadores em outra parte, sendo o fabricante considerado infrator do contrato
e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
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PEDESTAL – ESPECIFICAÇÃO 23/50

8.1.12. Compete ao fabricante propiciar, às suas expensas, os meios adequados,


inclusive o pessoal auxiliar, para a inspeção e os ensaios exigidos nesta
especificação, para possibilitar ao inspetor certificar-se de que o transformador está
em conformidade com ela.

8.1.13. O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEB-D, certificados de


aferição dos instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na
inspeção, medições e ensaios do material ofertado, emitidos por órgão homologado
pelo INMETRO – Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade
Industrial, ou por organização oficial similar em outros países. A periodicidade
máxima desta aferição deve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificação do
laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do especificado
poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a CEB-D e o fornecedor.

8.1.14. Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencente a um lote aceito,


devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor,
sem ônus para a CEB-D.

8.1.15. A CEB-D se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo, e os que julgar


necessários, para verificar a conformidade do material com os relatórios de ensaio
exigidos com a proposta.

8.1.16. A CEB-D se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já


aprovados, sendo as despesas por conta da CEB-D se as unidades ensaiadas forem
aprovadas na inspeção, e do fabricante em caso contrário.

8.1.17. Caso seja constatada a alteração do projeto do transformador sem prévio


aviso e concordância da CEB-D, serão exigidos a repetição dos ensaios de tipo e
dos que julgar necessários, sem ônus para a CEB-D, na presença do inspetor da
CEB-D.

8.2. Ensaios de Tipo

8.2.1. O PROPONENTE deverá apresentar os custos para a realização de cada


ensaio de tipo, cabendo à CEB-D o direito de realizá-los ou não. Os custos dos
ensaios de tipo não serão computados na análise orçamentária das propostas.

8.2.2. A CEB-D especificará, na ordem de compra, os ensaios desejados e o


número de unidades da encomenda sobre as quais devem ser executados,
cabendo-lhe o direito de designar um inspetor para acompanhá-los.

8.2.3. O inspetor escolherá para cada um dos ensaios de tipo, aleatoriamente, as


unidades que serão ensaiadas, caso acompanhe esses ensaios.

8.2.4. No caso de existirem resultados de ensaios anteriormente executados sobre


os transformadores do mesmo projeto, a CEB-D pode, a seu critério, dispensar a
execução desses ensaios.

8.2.5. Se exigidos, os ensaios de tipo serão os seguintes:


NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 3.35
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO EM Página
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a) Todos os ensaios relacionados no item 8.3;


b) fator de potência do isolamento;
c) elevação de temperatura;
d) tensão suportável nominal de impulso atmosférico, executado conforme
ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) ou IEC 76;
e) nível de ruído; executado conforme ABNT NBR 5356 partes (1 a 5);
f) nível de tensão de rádio interferência, executado conforme ABNT NBR 5464;
g) curto-circuito, executado conforme ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) ou IEC
76.

8.3. Ensaios de Rotina

8.3.1. Inspeção geral

Deve ser executada no número de unidades indicado na Tabela 10 do Anexo B


desta especificação e consiste em:

a) verificação das características dimensionais, e dos componentes;


b) inspeção visual, com abertura dos transformadores e levantamento da parte ativa;
c) inspeção visual com abertura dos compartimentos e verificação de
posicionamento das buchas e acessórios.

8.3.2. Ensaios elétricos

Os ensaios relacionados a seguir devem ser executados em todas as unidades do


lote, conforme a ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) ou a IEC 76, e os resultados
apresentados ao inspetor da CEB-D,

a) resistência de isolamento;
b) resistência elétrica dos enrolamentos;
c) corrente de excitação;
d) perdas em vazio;
e) perdas em carga;
f) tensão de curto-circuito;
g) relação de tensões;
h) deslocamento angular e seqüência de fases;
i) tensão suportável nominal à freqüência industrial (tensão aplicada);
j) tensão induzida;
k) Verificação do funcionamento dos acessórios (válvula de alívio de pressão,
indicador de nível do óleo e termômetro).

8.4. Ensaios de Recebimento

8.4.1. Devem ser realizados na presença do inspetor da CEB-D

8.4.2. Os ensaios de recebimento são os discriminados a seguir:

a) todos os ensaios relacionados no item 8.3 que deverão ser realizados em um


número de amostras conforme Tabelas 9 e 10 do Anexo B desta especificação;
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b) tensão suportável nominal à freqüência industrial (tensão aplicada), conforme


ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) ou IEC 76, que deverá ser realizado em todas as
unidades do lote;
c) tensão induzida, conforme ABNT NBR 5356 partes (1 a 5) ou IEC 76, que deverá
ser realizado em todas as unidades do lote;
d) pintura conforme item 8.4.3.;
e) galvanização conforme item 8.4.4.;
f) juntas de vedação conforme item 8.4.5.;
g) estanqueidade conforme item 8.4.6.;
h) válvula de alívio de pressão conforme item 8.4.7..

8.4.3. Ensaios da pintura

8.4.3.1. Ensaio de aderência

Deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 11003 e/ou ISO 2409 diretamente
no transformador, devendo ser alcançado, no mínimo, o grau GR1. O número de
transformadores a serem ensaiados, escolhidos aleatoriamente pelo inspetor da
CEB-D, deve estar de acordo com a Tabela 10 do Anexo B desta especificação.

8.4.3.2. Espessura da película

Deve ser efetuado de acordo com a ASTM E 376.

O número de transformadores a serem ensaiados, escolhidos aleatoriamente pelo


inspetor da CEB-D, deve estar de acordo com a Tabela 10 do Anexo B desta
especificação.

8.4.4. Ensaio de revestimento de zinco por imersão a quente

Deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 7399 e a ABNT NBR 7400, em um
número de amostras conforme a Tabela 10 do Anexo B desta especificação, nas
ferragens utilizadas nos transformadores.

8.4.5. Ensaio de dureza nas juntas de vedação

Deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7318 ou a ASTM D 2240, em um número
de corpos-de-prova conforme a Tabela 10 do anexo B desta especificação. Os
valores obtidos devem atender ao especificado no item 7.8.

8.4.6. Ensaio de estanqueidade

Deve ser efetuado em todas as unidades do lote, após os ensaios elétricos, na


presença do inspetor da CEB-D, com o transformador completamente montado, com
óleo isolante em seu nível normal e todos os acessórios. O transformador deve
suportar uma pressão manométrica de 0,07 MPa durante uma hora, sem apresentar
vazamento.
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NOTAS:
1) Caso o fornecedor realize esse ensaio em todas as unidades, antes dos ensaios
elétricos, ele pode, a critério do inspetor, ser realizado novamente após os
ensaios elétricos, em um número de unidades conforme a Tabela 10 do Anexo B
desta especificação.
2) Caso o fornecedor adote outra metodologia de ensaio, o método deve ser
submetido à CEB-D para aprovação.

8.4.7. Ensaio da válvula de alívio de pressão interna

a) deve ser executado na amostra apresentada na Tabela 10 do Anexo B desta


especificação, constituída por unidades escolhidas aleatoriamente do lote sob
inspeção da CEB-D;
b) Devem ser verificadas as seguintes características nominais, conforme 7.27.4 .e
norma ANSI C. 57.12.20.
b.1) pressão de alívio;
b.2) pressão de vedação;
b.3) taxas de vazão.

8.5. Tolerância nos Resultados dos Ensaios

8.5.1. Os valores obtidos previamente pelo fabricante nos ensaios do item 8.3.2
devem ser comparados com os valores obtidos nos respectivos ensaios de
recebimento.

8.5.2. As tolerâncias nos resultados dos ensaios das alíneas c, d , e , f e g do item


8.3.2 são discriminadas a seguir:

a) perdas em vazio: 10% do valor garantido, porém, a média dos valores verificados
no lote não pode ser superior ao valor garantido;
b) perdas totais: 6% do valor garantido, porém, a média dos valores verificados no
lote não pode ser superior ao valor garantido;
c) corrente de excitação: 20% do valor garantido, porém, a média dos valores
verificados no lote não pode ser superior ao valor garantido;
d) tensão de curto-circuito: + 7,5% do valor garantido;
e) relação de tensões: + 0,5%.

8.6. Aceitação e Rejeição

8.6.1. O critério para aceitação e rejeição da inspeção geral é o estabelecido na


Tabela 10 do anexo B desta especificação.

8.6.2. Serão rejeitados os transformadores que não suportarem os ensaios de


tensão suportável nominal à freqüência industrial, tensão induzida ou
estanqueidade.

8.6.3. Todo o lote será recusado se as médias dos valores de perdas em vazio,
perdas totais e corrente de excitação forem superiores aos valores garantidos,
declarados pelo fornecedor na sua proposta e constantes da Ordem de Compra.
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8.6.4. Serão rejeitadas as unidades que apresentarem valores fora das tolerâncias
estabelecidas nas alíneas d) e e) do item 8.5.2.

8.6.5. O critério para aceitação e rejeição dos ensaios de aderência e espessura é o


estabelecido pela Tabela 10 do Anexo B desta especificação. Serão rejeitados,
também, transformadores que apresentarem pintura com empolamento,
escorrimento ou cor diferente da especificada.

NOTA:
Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas
novamente aos ensaios de pintura. O fornecedor deve restaurar a pintura de todas
as unidades ensaiadas.

8.6.6. O critério para aceitação e rejeição do ensaio do revestimento de zinco é o


estabelecido na Tabela 10 do Anexo B desta especificação.

8.6.7. O critério para aceitação e rejeição do óleo isolante é o estabelecido na


Tabela 10 do Anexo B desta especificação.

8.6.8. O critério para aceitação e rejeição do ensaio de dureza das juntas de


vedação é o estabelecido na Tabela 10 do Anexo B desta especificação.

8.6.9. Caso o transformador submetido ao ensaio de tensão suportável nominal de


impulso atmosférico apresente evidência de falha ou descarga disruptiva, duas
outras unidades devem ser submetidas a novos ensaios, sem ônus para a CEB-D.
Ocorrendo nova falha em qualquer uma das unidades, todo o lote será rejeitado.

8.6.10. Se os resultados do ensaio de elevação de temperatura forem superiores


aos estabelecidos em 6.8, o ensaio deve ser repetido na mesma unidade.
Persistindo valores superiores aos permitidos, todo o lote será recusado.

8.6.11. Caso o transformador não suporte as solicitações elétricas, térmicas e


dinâmicas do ensaio de curto-circuito, todo o lote será recusado.

8.6.12. Caso o transformador não atenda aos requisitos do ensaio de nível de


tensão de rádio interferência, todo o lote será recusado.

8.6.13. Caso o transformador não atenda aos requisitos do ensaio de medição do


nível de ruído audível, todo o lote será recusado.

8.7. Relatórios dos Ensaios

8.7.1. O relatório dos ensaios de rotina deve ser constituído no mínimo de:

a) número da Ordem de Compra e quantidade dos transformadores do lote;


b) identificação (dados de placa) e valores garantidos pelo fornecedor;
c) resultados dos ensaios que têm valores garantidos e os respectivos valores
máximos, médios e mínimos verificados no lote;
d) resultados dos ensaios da pintura;
e) resultados dos ensaios das peças zincadas;
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f) resultados dos ensaios dielétricos e de relação de tensão;


g) resultados dos ensaios do óleo isolante;
h) resultados dos ensaios das juntas de vedação;
i) data, nomes legíveis e assinaturas do representante do fabricante e do inspetor
da CEB-D.

8.7.2. relatório do ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico deve


conter os dados do ensaio e respectivos oscilogramas.

8.7.3. O relatório do ensaio de elevação de temperatura deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

a) identificação do transformador ensaiado;


b) perdas em vazio com 100% e 105% da tensão nominal;
c) perdas em carga em todas as derivações;
d) perdas aplicadas ao transformador para determinação da elevação de
temperatura do topo do óleo;
e) resistência ôhmica dos enrolamentos e a respectiva temperatura, antes do ensaio;
f) leituras de resistência ôhmica e do tempo após o desligamento além da
temperatura ambiente, para cada desligamento do transformador;
g) metodologia de cálculo adotada para determinação da resistência no instante do
desligamento (gráfica, conforme a ABNT NBR 5356 partes (1 a 5), ou estatística,
conforme Anexo F desta especificação);
h) elevação de temperatura do topo do óleo e dos enrolamentos;
i) outros dados que o inspetor da CEB-D julgar necessários.

8.7.4. O relatório do ensaio de curto-circuito deve conter a descrição do circuito de


teste, duração das aplicações, valor das correntes, cálculos efetuados e respectivos
oscilogramas.

9. ACONDICIONAMENTO

9.1. Os transformadores devem ser acondicionados individualmente, em


embalagens de madeira adequadas ao transporte ferroviário e/ou rodoviário.

9.2. Toda embalagem e preparação para embarque dos transformadores estarão


sujeitas a aprovação do inspetor credenciado pela CEB-D.

9.3. O acondicionamento deverá garantir um transporte seguro das unidades em


quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas, e proteger os
transformadores contra danos até sua chegada ao local de destino.

9.4. As partes suscetíveis de danos durante o transporte deverão ser protegidas por
anteparos aparafusados.

9.5. A embalagem final dos transformadores deverá facilitar o manuseio, o


armazenamento e o transporte, e cada volume deverá ter o selo de liberação da
CEB-D.
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9.6. A embalagem deve ser construída de forma a possibilitar o uso de


empilhadeira, bem como guindaste ou ponte rolantes para carga e descarga. No
caso destes dois últimos, a carga e a descarga deverão ser realizadas através da
orelha de suspensão do transformador.

10. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS

10.1. Geral

10.1.1. O proponente deverá indicar a aceitação formal das condições expostas


nesta especificação.

10.1.2. O proponente deve listar todos os pontos onde os equipamentos propostos


diferem desta Especificação, sob o título “Relatório de Exceções ou Alternativas”,
quando houver, conforme previsto no Anexo E.

10.1.3. O proponente deverá informar o prazo de entrega.

10.1.4. O proponente deverá apresentar uma lista de equipamentos semelhantes


já fornecidos, incluindo comprador e o ano de fabricação, para os últimos três
fornecimentos.

10.1.5. O proponente deve, obrigatoriamente, apresentar o Anexo E totalmente


preenchido.

10.1.6. Devem ser apresentados também os relatórios dos seguintes ensaios:

a) tensão suportável nominal de impulso atmosférico;


b) elevação de temperatura, realizado pelos métodos do topo do óleo e da variação
da resistência;
c) verificação da capacidade dinâmica de resistência a curto-circuito, com
oscilogramas.

Todos os ensaios devem ser realizados por um dos seguintes órgãos:

a) laboratórios governamentais;
b) laboratórios credenciados pelo governo do país de origem;
c) laboratórios de entidades reconhecidas internacionalmente;
d) laboratório do fornecedor na presença do inspetor da CEB-D.

10.1.7. O proponente deve apresentar os seguintes desenhos:

a) de cada tipo e potência do transformador contendo suas dimensões, disposição


das buchas e acessórios;
b) da parte ativa, indicando material utilizado nos enrolamentos e processo de
montagem de núcleo;
c) da placa de identificação e diagramática, contendo todas as informações
requeridas;
d) placas de advertência (interna e externa);
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e) buchas e terminais de alta e baixa tensão, com dimensões, detalhes de


montagem e características físicas e dielétricas, fabricante e tipo;
f) das alças para suspensão do transformador;
g) da fixação e da vedação da tampa com dimensões, e material utilizado;
h) dos dispositivos de aterramento, com dimensões e material utilizado;
i) base do transformador;
j) de todos os acessórios;
k) curvas de atuação dos fusíveis de expulsão e limitadores de corrente;
l) dimensional e montagem dos dispositivos de proteção (baionetas e fusíveis de
expulsão/limitadores de corrente);
m) qualquer outro desenho que a CEB-D julgar necessário para avaliação técnica
do equipamento ofertado.

10.1.8. O proponente deve apresentar, juntamente com a proposta, o valor das


perdas a vazio e as totais de cada item cotado.

11. CATÁLOGOS

Deverão acompanhar as propostas os catálogos abaixo relacionados:

a) catálogo indicativo dos isoladores tipo bucha;


b) catálogo explicativo das características dos acessórios principais.

12. DESENHOS A SEREM ENCAMINHADOS APÓS A ORDEM DE COMPRA

12.1. Até 30 (trinta) dias do recebimento da Ordem de Compra pelo fabricante, este
deverá fornecer, em três vias, os desenhos relacionados no item 10.1.7.

12.2. A CEB-D devolverá ao fabricante uma via dos desenhos, no prazo máximo de
20 (vinte) dias após o seu recebimento, com um dos seus carimbos:

12.2.1. “APROVADO PARA FABRICAÇÃO“ – Encontra-se em condições para


realização dos ensaios de laboratório e, após aprovado, liberados para fabricação.

12.2.2. “APROVADO COM RESTRIÇÃO” – Neste caso, o fabricante deverá fazer


as correções que se fizerem necessárias nos desenhos e complementos, e
apresentá-los à CEB-D, com as devidas correções. Nesta condição, os desenhos
poderão ser considerados válidos para a fabricação e testes, desde que observadas
as correções solicitadas.

12.2.3. “REPROVADO” - O que obriga o fabricante à apresentação de novos


desenhos e complementos, para nova apreciação, sem qualquer ônus para a CEB-
D.

12.2.4. Caso os documentos e desenhos sejam aprovados e o equipamento


submetido aos ensaios não seja aprovado, o resultado destes testes anula a
aprovação anterior, sendo então necessária a aprovação com as devidas correções
de novo projeto ao referido equipamento.
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12.2.5. As correções dos desenhos e novas aprovações por parte da CEB-D, não
constituirão motivo para prorrogação do prazo de fornecimento estipulado no
contrato.

12.2.6. A aprovação para fabricação, ou aprovação com restrição dos desenhos


bem como seus complementos por parte da CEB-D, não desobrigam o fabricante de
sua total responsabilidade às exigências da presente especificação.

12.2.7. Todos os desenhos deverão ser elaborados utilizando-se como medidas o


Sistema Internacional de Unidades (SI), com legendas em português.

12.2.8. Os desenhos deverão ser encaminhados pelo fabricante à área de


aquisição da CEB-D para análise técnica.

12.2.9. Caso haja alteração no projeto original, a área de aquisição encaminhará o


processo à área de projetos da CEB-D para análise.

13. CRONOGRAMA

O fabricante enviará a CEB-D, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados a partir


do recebimento da Ordem de Compra, o cronograma de fabricação dos
transformadores encomendados.

14. CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

Para julgamento das propostas, a avaliação do custo final das perdas no


transformador deve ser feito conforme o Anexo D.

15. TREINAMENTO

O fornecedor deverá incluir em sua proposta, quando solicitado, programa de


treinamento para as equipes técnica e operacional, constando os seguintes tópicos:

15.1. Equipe Técnica

Esta equipe será composta por 2 turmas de 10 pessoas, a serem indicadas pelo
gestor da Área de Treinamento da CEB – Distribuição. Os pré-requisitos para
participação desta turma são: Ser Engenheiro Eletricista ou Eletrotécnico da CEB –
Distribuição e estar em área fim de aplicação deste equipamento.

Este treinamento deverá abordar no mínimo os seguintes assuntos:

a) introdução;
b) características Elétricas do transformado;
c) características Específicas dos Componentes;
d) informações para Segurança;
e) instalação;
f) manobra;
g) habilitando o transformador;
h) análise de Evento e;
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i) curvas de atuação dos fusíveis.

15.2. Equipe de Operação:

Esta equipe será composta por 4 turmas de 15 pessoas, a serem indicadas pelo
gestor da Área de Treinamento da CEB – Distribuição. Os pré-requisitos para
participação desta turma são: Ser Eletrotécnico ou Eletricista da CEB – Distribuição,
estar em área fim de aplicação deste equipamento.

Este treinamento deverá abordar os seguintes assuntos:

a) introdução;
b) características Elétricas do transformador;
c) características Específicas dos Componentes;
d) informações para Segurança;
e) instalação;
f) manobra;
g) habilitando o transformador;
h) análise de Evento;
i) curvas de atuação dos fusíveis e;
j) manutenção.

15.3. Treinamento Especialista

Esta equipe será composta por 2 pessoas, a serem indicadas pelo gestor da Área de
Treinamento da CEB – Distribuição. Os pré-requisitos para participação desta turma
são: Ser capacitado para a atividade, estar em área fim de aplicação deste
equipamento. Esta equipe será responsável pelo conhecimento detalhado do
equipamento e seu processo produtivo, os quais, os profissionais que tenham dúvidas
específicas recorrerão.

Este treinamento terá a duração mínima de cinco (05) dias úteis antes do início da
inspeção dos equipamentos, pelo menos nos seguintes departamentos da fábrica:

a) projeto;
b) fabricação e montagem;
c) laboratório de testes;
d) operação e manutenção.

As despesas deste treinamento, inclusive com transporte e estadia, conforme as


normas administrativas da CEB-D, deverão estar incluídas no preço das chaves. Este
treinamento deverá ser realizado na mesma época e local da inspeção dos
equipamentos.
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DESENHO 1 – Vista Externa - Posição dos Componentes

Nota:
Na aquisição de transformadores, posições e componentes diferentes das
estabelecidas no Desenho 1, deverão ser avaliadas na ocasião da apresentação dos
desenhos exigidos no item 10.1.7, podendo ser aprovadas ou não conforme
conveniência da CEB-D.
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DESENHO 2 - Bucha de 1,3 kv – Terminal T2

Dimensões

A B C D E F G H I J L M N
Denominação
1,3/400 81 31 50 94,5 25 6 24 18 15 8 37 16 48

NOTAS:
a) Material: latão forjado de condutividade mínima 25 % IACS a 20 °C;
b) Proteção superficial: estanhado com camada mínima de 8µm;
c) Rosca métrica conforme NBR 9527.
d) Em medidas sem tolerâncias, admitir ± 1%.
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DESENHO 3 – Bucha de 1,3 kv – Terminal T3

NOTAS
a) Material: latão forjado de condutividade mínima 25 % IACS a 20 °C;
b) Proteção superficial: estanhado com camada mínima de 8µm;
c) Rosca métrica conforme NBR 9527.
d) Em medidas sem tolerâncias, admitir ± 1%.
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DESENHO 4 - Placa de Advertência Externa

NOTAS:
a) Gravação em baixo relevo na cor preta e fundo na cor amarela;
b) Raio em vermelho;
c) Material: aço inoxidável;
d) Espessura: 1,2 ± 0,2.
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DESENHO 5 - Placa de Advertência Interna

NOTAS:
a) Gravação em baixo relevo na cor preta e fundo na cor amarela;
b) Material: aço inoxidável;
c) Espessura: 1,2 ± 0,2.
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DESENHO 6 - Diagrama Esquemático e Marcação dos Terminais

Transformador trifásico DU - Deslocamento angular 30° - Dyn 1


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DESENHO 7 - Termômetro Tipo Indicador para Líquido Isolante


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DESENHO 8 - Válvula de Alívio de Pressão

NOTA:
Dimensões em milímetros, exceto indicação da rosca

Posição Descrição Material


1 Corpo Latão
2 Disco externo de vedação Aço inoxidável
3 Anel externo para acionamento manual Aço inoxidável
4 Êmbolo Latão
Borracha
5 Anel interno
nitrílica
6 Mola interna Aço inoxidável
7 Guia Aço inoxidável
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ANEXO B – TABELAS

Tabela 9 - Planos de Amostragem para Ensaios Elétricos de Rotina no


Transformador (Perdas, Relação de Tensões, Resistência de Isolamento e
Resistência Elétrica dos Enrolamentos)

− Regime de inspeção: normal


− Amostragem: dupla
− NQA: 6,5 %
− Nível de inspeção: S1

Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Sequência Tamanho
2 a 90 - 3 0 1
1ª 8 0 2
91 a 280
2ª 8 1 2

Tabela 10 - Planos de Amostragem para Ensaios não Elétricos de Rotina no


Transformador
Inspeção geral
Ensaios do óleo isolante
Estanqueidade
Ensaio da válvula de
Ensaios da pintura
alívio de pressão
Ensaios das juntas de
vedação
Tamanho
Zincagem
do lote
Regime de inspeção normal Regime de inspeção normal
Amostragem dupla Amostragem simples
NQA 6,5% NQA 1%
Nível de inspeção S3 Nível de inspeção S3
Amostra
Ac Re Amostra Ac Re
Seq. Tam.
2 a 50 - 2 0 1
1ª 5 0 2 13 0 1
51 a 500
2ª 5 1 2

NOTAS ÀS TABELAS 9 E 10:


1) Especificação dos planos de amostragem conforme a NBR 5426 ou a ISO 2859.
2) Seq.: seqüência
Tam.: tamanho
Ac (nº de aceitação): número máximo de unidades defeituosas que ainda permite
a aceitação do lote.
Re (nº de rejeição): número total de unidades defeituosas que implica na rejeição
do lote.
3) Amostragem dupla:
Ensaia-se um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra da tabela.
Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac
e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de
unidades defeituosas encontrado, após ensaiadas as duas amostras, deve ser
igual ou inferior a maior Ac especificado.
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Tabela 11 - Dimensões Máximas Externas

Potência (KVA) Largura Altura Profundidade

75 - - -
150 1400 1700 1250
300 1600 1800 1330
500 1900 1900 1500
1000 2000 2200 1650

NOTA:
Na aquisição de transformadores, dimensões diferentes das estabelecidas na
Tabela 11, deverão ser avaliadas na ocasião da apresentação dos desenhos
exigidos no item 10.1.7, podendo ser aprovadas ou não conforme conveniência da
CEB-D.
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ANEXO C – INSPEÇÃO GERAL DOS TRANSFORMADORES

1. Inspeção geral dos transformadores

Na inspeção geral dos transformadores deve ser observado, no mínimo, o seguinte:

1.1. Tanque

1.1.1. Parte interna

• ausência de escorrimento, empolamento e enrugamento da pintura;


• marcação do nível do óleo isolante;
• ausência de sujeiras no fundo do tanque, tais como borra, celulose, limalha,
areia, etc.;
• ausência de ferrugem no tanque e nos radiadores;
• ausência de respingos da pintura externa;
• inspeção visual da pintura (inclusive radiadores ou tubos).

1.1.2. Parte externa

• ausência de escorrimento, empolamento e enrugamento da pintura;


• marcação dos terminais de alta e baixa tensão, conforme o item 7.28 e o
desenho 6;
• marcação do número de série.

1.2. Parte ativa

1.2.1. Núcleo

• ausência de oxidação e borras;


• aterramento;
• "gaps" e empacotamento.

1.2.2. Bobinas

• ausência de deformação por aperto excessivo dos tirantes, calços, etc.;


• rigidez mecânica das bobinas e dos calços;
• canais para circulação de óleo desobstruídos;
• flexibilidade dos cabos de interligação às buchas de AT;
• qualidade do enrolamento: uniformidade, ausência de remonte de espiras,
impregnação;

1.2.3. Tirantes, barras de aperto e olhais para suspensão

• inspeção visual da pintura;


• ausência de oxidação nas partes não pintadas;
• rigidez mecânica dos tirantes e barras de aperto;
• qualidade e localização dos olhais para suspensão da parte ativa;
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• ausência de isolamento nas áreas de contato de fixação da parte ativa ao


tanque;
• marcação do número de série.

1.2.4. Dimensões externas e componentes

As dimensões externas e os componentes do transformador inspecionado deverão


estar de acordo com os desenhos aprovados.
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ANEXO D – AVALIAÇÃO DAS PERDAS

Considerando os valores nominais de Potência e Tensão, o fornecedor deverá


indicar claramente em sua proposta, os valores garantidos das perdas, em WATT'S,
para o transformador em vazio e a plena carga (estas referidas a 75°C).

Para fins de avaliação de perdas e comparação de PROPOSTAS, a CEB-D


determinará os custos das perdas, calculadas para um período de 20 (vinte) anos,
determinadas de acordo com a fórmula a seguir:

C = A20 x 8.760 x C(kWh) x [ (PCOBRE x 0,25) + PFERRO ]


(fórmula para determinação do custo das perdas)

Onde:

• C = Custo das perdas totais do transformador, calculadas para um período


de 20 anos, em Reais;
• A20 = 7,469 é o fator de valor presente do custo das perdas, considerando
taxa de juros anual de 12 % e período de capitalização de 20 anos;
• C (kWh) = 0,07 é o custo de compra do kWh em reais;
• PCOBRE = Perdas ôhmicas do transformador (em KW), obtidas do ensaio
em curtocircuito do transformador, referidas à potência de 32 MVA e
conforme prescrito no item 4.9.2 da ABNT NBR 5356 PARTES (1 a 5).
• PFERRO = Perdas do transformador em vazio (em KW), obtidas à tensão
nominal e conforme prescrito no item 4.8 da ABNT NBR 5356 PARTES (1 a
5).

Para efeito de julgamento das propostas serão levados em conta os valores que as
perdas, acima citadas, representam para o comprador.

O valor em REAIS, encontrado para as perdas e calculado conforme os itens supra


mencionados, será acrescentado ao preço de oferta dos transformadores, obtendo-
se assim, o preço (P) para a comparação das propostas. Sendo:

P = Po + C

Onde:

• P = preço para comparação das propostas;


• Po = preço de oferta dos transformadores fornecido pelo fabricante;
• C= custo total das perdas do transformador, conforme supra- citado.

Caso as perdas no cobre ou no ferro (separadamente) medidas em cada unidade


ensaiada, excedam os valores garantidos na PROPOSTA, a CEB-D se reserva o
direito de rejeitar ou não o equipamento.
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Havendo ferramentas especiais conforme estipulado no item 5.1.3, seu valor


unitário, para cada potência de transformador a ser adquirido, deverá ser acrescido
ao preço “P” anteriormente calculado para efeito de comparação final das propostas.
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ANEXO E - DADOS TÉCNICOS DO TRANSFORMADOR EM PEDESTAL

Item Descrição Dados do Transformador


1 Nome do Fabricante
2 Nº da licitação
3 N° Proposta
4 Protótipo aprovado na CEB? SIM ( ) NÃO( )
5 Potência Nominal (kVA)
Enrolamento de Enrolamento de
6 Tensões nominais(kV) baixa tensão alta tensão

7 Nível de Isolamento (kV) Baixa tensão ( ) Alta tensão ( )


Tensão suportável nominal de
7.1 impulso atmosférico onda plena
(valor de crista)
Tensão suportável nominal de
7.2 impulso atmosférico onda plena
reduzida (valor de crista)
Tensão suportável nominal de
impulso atmosférico onda
7.3
cortada
( valor de crista)
Tensão suportável nominal à
7.4 freqüência industrial 1minuto
(valor eficaz)
Tensão de curto- circuito a 75
°C
8 na base
_________ kVA e relação
_______/_______kV ( %)
Corrente de excitação na
9
derivação principal (%)
Perdas em vazio na derivação
10
principal (w)
Perdas totais a 75 ° C na
11
derivação principal (w)
Fator de potência da Fator de potência
12 Regulação carga igual a 0,8 a da carga igual a
75°C (%) 1,0 a 75 °C (%)
Fator de potência
Fator de potência da
Rendimento da carga igual a
carga igual a 0,8
1,0
13 25 %
50 %
75 %
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100 %
Item Descrição Dados do Transformador
Elevação de temperatura na derivação _______V (°C)
Dos enrolamentos (método da
variação da resistência)
14 Do ponto mais quente dos
enrolamentos
Do óleo isolante(medida
próximo à superfície do óleo)
Massas (kg)
Parte ativa
15
Tanque e tampa
Óleo isolante
Espessura das Chapas (mm)
Tampa
16 Corpo
Fundo
Tubo, radiadores ou aletas
Material dos enrolamentos
17 Enrolamento de alta tensão
Enrolamento de baixa tensão
Juntas de Vedação
18 Material
Norma Aplicável
Fusíveis tipo expulsão
Fabricante
19 Modelo
Corrente nominal
Capacidade mínima de
interrupção
Baioneta
20 Fabricante
Modelo
Fusíveis limitadores de corrente
Fabricante
21 Modelo
Corrente nominal
Capacidade mínima de
interrupção
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Outras informações a serem fornecidas:

• Método de preparo da chapa, tratamento anticorrosivo e pintura interna e


externa utilizados.
• Óleo mineral isolante (designação, tipo e características).
• Volume de óleo(litros).
• Desvios e exceções à Especificação, quando houver.
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ANEXO F – ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Determinação Estatística da Resistência Ôhmica do Enrolamento no Instante


do Desligamento

O método para determinação da resistência ôhmica do enrolamento no instante do


desligamento consiste na regressão linear de uma variável "X" pelo Método dos
Mínimos Quadrados, como abaixo:

= +

∑ . ∑ .
=
.∑ ∑

∑ .∑
=

.∑ ∑ ²
= . .∑ ∑ ²

Onde:

n = número de pares de leituras de resistência ôhmica e tempo;


r = coeficiente de correlação entre as variáveis x e y. Quanto mais próximo de
1 for o valor de r, mais perfeito será o ajustamento dos pontos x e y à reta y =
ax+b.

Os valores de y e x acima são relacionados com a resistência ôhmica R e o tempo T,


respectivamente, como a seguir:

Regressão
Valores
Linear Exponencial
y R log R
x T T
Ro b 10b

Ro representa a resistência ôhmica no instante do desligamento. Deve ser adotada


a regressão que apresentar maior valor de r. Esse método só é aceito para valores
de r maiores ou iguais a 0,95.

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