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ESPAÇO JURÍDICO

RACIOCÍNIO LOGICO

PROF.: JAIRO TEIXEIRA

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RACIOCÍNIO LÓGICO
Lógica Proposicional
Lógica de Argumentação

1) PROPOSIÇÃO

É uma sentença declarativa, e que aceita um valor lógico (verdadeiro ou falso).


Exemplos: Paulo foi ao cinema.
Cinco é um número primo.
Recife não é a capital do Brasil.

Sentenças que não são declarativas NÃO são proposições:


Interrogativa: “Qual o seu nome?”
Exclamativa: “Parabéns!”
Imperativa: ” Saia da sala.”

Observação: 1) Sentenças abertas NÃO são consideradas proposições.


Exemplos: X é um número ímpar.
Ele é paulista.

2) Cuidado com a frase: “Essa frase é falsa”. Isso não é uma proposição é um
PARADOXO.

QUESTÕES

1) (FCCTCE-PB-2006) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do
qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há
expressões e sentenças:

1. Três mais nove é igual a doze.


2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.

É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças APENAS os itens de números:
(A) 1, 2 e 6
(B) 2, 3 e 4

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(C) 3, 4 e 5
(D) 1, 2, 5 e 6
(E) 2, 3, 4 e 5

2) (FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum,
enquanto uma delas não tem essa característica.
Que belo dia!
Um excelente livro de raciocínio lógico
O jogo terminou empatado?
Existe vida em outros planetas do universo.
Escreva uma poesia

A frase que não possui essa característica comum é a:


a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V

3) (FCC) Considere as seguintes frases:

I. Ele foi o melhor jogador do mundo.


II. é um número primo.
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade APENAS:
(A) I e II são sentenças abertas
(B) I e III são sentenças abertas
(C) II e III são sentenças abertas
(D) I é uma sentença aberta
(E) II é uma sentença aberta

4) (UnB/CESPE) Acerca de proposições, considere as seguintes frases.

I) Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia são instrumentos de financiamento de projetos.


II) O que é o CT-Amazônia?
III) Preste atenção ao edital!
IV) Se o projeto for de cooperação universidade-empresa, então podem ser pleiteados recursos
do fundo setorial verde-amarelo.

São proposições apenas as frases correspondentes aos itens


a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

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5) (UnB/CESPE) Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente três proposições.


“A frase dentro destas aspas é uma mentira”
A expressão X + Y é positiva.
O valor de 4 + 3 = 7.
Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
O que é isto

2) VALOR LÓGICO

Só há dois: verdadeiro (V) e falso (F). Toda proposição lógica, se não é V, já é F. E se não é F, já é
V.

3) TABELA-VERDADE

É uma tabela usada para determinar os valores das proposições compostas, a partir das
atribuições de valores a suas proposições simples.

Para 1 variável proposicional: P Para 2 variáveis proposicionais: P, Q.

P P Q
V V V
F V F
F V
Para 3 variáveis proposicionais: P, Q, R. F F

P Q R
V V V
V V F
OBS.: O número de linhas de uma
V F V
tabela-verdade para n variáveis
V F F
proposicionais é dado por 2n.
F V V
F V F
F F V
F F F

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QUESTÕES

6) (UnB/CESPE) Considerando que, além de A e B, C, D, E e F também sejam proposições, não


necessariamente todas distintas, e que N seja o número de linhas da tabela-verdade da
proposição [A (BC)]  [(DE) F], então 2  N  64.

4) OPERADORES LÓGICOS

4.1. O MODIFICADOR LÓGICO


NEGAÇÃO: “NÃO” (~) (O CESPE usa ¬)

P ~P
V F
F V
OBSERVAÇÃO:
“O carro é novo” NEGAÇÃO: “O carro NÃO é novo”
“A fruta NÃO está estragada” NEGAÇÃO: “A fruta está estragada”
“A luz está ligada” NEGAÇÃO: “A luz está desligada”

4.2 CONJUNÇÃO: “E” ()

P Q PQ ATENÇÃO:
V V V Sônia estuda e não consegue ser aprovada.
V F F Sônia estuda mas não consegue ser aprovada.
F V F Apesar de Sônia estudar, não consegue ser aprovada.
F F F Embora Sônia estude, não consegue ser aprovada.

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4.3 DISJUNÇÃO INCLUSIVA: “OU” () 4.4 DISJUNÇÃO EXCLUSIVA : “OU ..., OU ...” ()

P Q P Q P Q PQ
V V V V V F
V F V V F V
F V V F V V
F F F F F F

OBSERVAÇÃO: Estudo ou brinco, mas não ambos. (EXCLUSIVA)


Ou estudo, ou brinco, ou ambos. (INCLUSIVA)

4.5 CONDICIONAL: “SE ..., ENTÃO ...” (→)

P Q P→Q PQ
V V V Se P, então Q. Todo P é Q.
V F F Q, se P. P, logo Q.
F V V Quando P, Q. P implica Q.
F F V Sempre que P, Q. P, conseqüentemente Q.
Q, pois P.

OBSERVAÇÃO: CONDIÇÃO SUFICIENTE E CONDIÇÃO NECESSÁRIA

VACA → ANIMAL

E
SUFICIENTE NECESSÁRIA
E T
Ã
O

Exemplos: Estudar é condição suficiente para passar.


Estudo  Passo

A escuridão é uma condição necessária para eu dormir.


Durmo  Está escuro

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4.6 BI-CONDICIONAL: “SE, E SOMENTE SE ...” (↔)

P Q P ↔Q
V V V
V F F Exemplo: A residência é condição necessária e suficiente para ser médico.
F V F É médico  Fez residência
F F V

OBSERVAÇÕES:

PARA GRAVAR: PRIORIDADES:


NEGAÇÃO: “TROCA”
CONJUNÇÃO: “TODAS” têm que ser V. ¬    
DISJUNÇÃO: “BASTA” uma V.
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: “SOMENTE” uma V.
CONDICIONAL: “SÓ DÁ FALSO, DE V PRA F”
BI-CONDICIONAL: “IGUAIS”dá V
“DIFERENTES”dá F.

EXERCÍCIOS:

1) Construa a tabela-verdade para as proposições abaixo:

a) P  ¬Q

P Q ¬Q P  ¬Q

b) ¬P  Q

P Q ¬P ¬P  Q

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c) (P  Q)  ¬(P  Q)

P Q (P  Q) (P  Q) ¬(P  Q) (P  Q)  ¬(P  Q)

d) (P  Q)  (P  R)

P Q R (P  Q) (P R) (P  Q)  (P  R)

2) Determine o valor lógico da cada sentença abaixo:

a) ( ) (4 + 3 = 7)  1 = 3
b) ( ) Três é maior que 4 ou 8 é par.
c) ( ) Se Recife fica em São Paulo, então Portugal fica na Europa.
d) ( ) O Brasil é uma democracia se, e somente se, seu regime é parlamentarista.

3) Represente simbolicamente cada uma das proposições abaixo:

a) Passei mal, pois comi demais


b) Apesar de não ter estudado, passei no concurso.
c) Ou Carlos, ou Duda, ou os dois passarão no concurso.
d) Lavarei a louça ou varrerei a casa, mas não ambos.

QUESTÕES

7) (FCC) Se todos os nossos atos têm causa, então não há atos livres. Se não há atos livres, então
todos os nossos atos têm causa. Logo:
a) alguns atos têm causa se não há atos livres.
b) todos os nossos atos têm causa se e somente se há atos livres.
c) todos os nossos atos têm causa se e somente se não há atos livres.
d) todos os nossos atos não têm causa se e somente se não há atos livres.
e) alguns atos são livres se e somente se todos os nossos atos têm causa.

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8) (FCCTRT9R-2004) Leia atentamente as proposições P e Q:

P: o computador é uma máquina.


Q: compete ao cargo de técnico judiciário a construção de computadores.

Em relação às duas proposições, é correto afirmar que:


(A) a proposição composta “P ou Q” é verdadeira.
(B) a proposição composta “P e Q” é verdadeira.
(C) a negação de P é equivalente à negação de Q.
(D) P é equivalente a Q.
(E) P implica Q.

9) (FCC-TRT/SP 2008) Dadas as proposições simples p e q, tais que p é verdadeira e q é falsa,


considere as seguintes proposições compostas:

(1) p  q (2) ~p  q (3) ~(p  ~q) (4) ~(p  q)

Quantas dessas proposições compostas são verdadeiras


(A) nenhuma
(B) apenas uma
(C) apenas duas
(D) apenas três
(E) quatro

10) (UnB/CESPE) Na tabela abaixo, a última coluna da direita corresponde à tabela-verdade da


proposição (¬A )B  ¬(A  B).

A B ¬A ¬AB ¬(AB) (¬A )B  ¬(A  B)


V V V
V F F
F V V
F F V

11) (UnB/CESPE) Considere as proposições seguintes.


Q: “Se o Estrela Futebol Clube vencer ou perder, cairá para a segunda divisão”;
A: “O Estrela Futebol Clube vence”;
B: “O Estrela Futebol Clube perde”;
C: “O Estrela Futebol Clube cairá para a segunda divisão”.
Nesse caso, a proposição Q pode ser expressa, simbolicamente, por ABC.

12) (FCC) O manual de garantia da qualidade de uma empresa diz que, se um cliente faz uma
reclamação formal, então é aberto um processo interno e o departamento de qualidade é
acionado. De acordo com essa informação, é correto concluir que:

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a) a existência de uma reclamação formal de um cliente é uma condição necessária para que o
departamento de qualidade seja acionado.
b) a existência de uma reclamação formal de um cliente é uma condição suficiente para que o
departamento de qualidade seja acionado.
c) A abertura de um processo interno é uma condição necessária e suficiente para que o
departamento de qualidade seja acionado.
d) Se um processo interno foi aberto, então um cliente fez uma reclamação formal.
e) Não existindo qualquer reclamação formal feita por um cliente, nenhum processo interno
poderá ser aberto.

13) (UnB/CESPE) A proposição simbólica (PQ)R possui, no máximo, 4 avaliações V.

5) TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA

TAUTOLOGIA: É uma proposição composta cujo valor lógico é verdadeiro (V),


independentemente dos valores dos termos que a compõe.

Exemplo: “Estudo ou não é verdade que estudo e trabalho”.

Estruturando a proposição, temos: P  ~(P  Q)

P Q (P  Q) ~(P Q) P  ~(P  Q)
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V

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CONTRADIÇÃO: É uma proposição composta cujo valor lógico é falso (F), independentemente
dos valores dos termos que a compõe.

Exemplo: “Aprendo, se e somente se, não aprendo”.

Estruturando a proposição, temos: P ↔ ~P

P ~P P ↔ ~P
V F F
F V F

CONTINGÊNCIA: É uma proposição composta cujo valor lógico pode ser verdadeiro (V) ou falso
(F), dependendo dos valores dos termos que a compõe.

Exemplo: “Se durmo, então não durmo”.

Estruturando a proposição, temos: P  ~P

P ~P P → ~P
V F F
F V V

QUESTÕES

14) (FCC) Considere a seguinte proposição: “na eleição para a prefeitura, o candidato A será
eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição caracteriza:
(A) um silogismo
(B) uma tautologia
(C) uma equivalência
(D) uma contingência
(E) uma contradição

15) (VUNESP) Assinale a alternativa que apresenta uma contradição:


(A) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião
(B) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião
(C) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano
(D) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano
(E) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano

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16) (UnB/CESPE) Independentemente dos valores lógicos atribuídos às proposições A e B, a
proposição [(A  B)  (¬B)]  (¬A) tem somente o valor lógico F.

17) (UnB/CESPE) A proposição ¬( A  B)  (¬A )B é uma tautologia.

6) PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES

São proposições que apresentam a mesma tabela-verdade.

6.1. EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL


1ª OPÇÃO: P  Q  Q  P p q p q p  q q  p
(Teorema do Contra-recíproco) V V F F V V
V F F V F F
Para gravar: “Volta negando” F V V F V V
PQ F F V V V V

Q  P

Exemplos:
Se beber, não dirija. Se não como, durmo.

2ª OPÇÃO: P  Q  P  Q p q p p  q p  q
(“Reserva”) V V F V V
V F F F F
Para gravar: “Nega o 1º OU copia o 2º ” F V V V V
F F V V V

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Exemplos:
Penso, logo existo. Se beber, não dirija.

6.2. NEGAÇÃO DO “E” E DO “OU”

(P  Q)  P  Q
(LEIS DE MORGAN)
(P  Q)  P  Q

Para gravar: “Troca tudinho”

p q pq  (p  q) p q p  q p q pq  (p  q) p q p  q
V V V F F F F V V V F F F F
V F F V F V V V F V F F V F
F V F V V F V F V V F V F F
F F F V V V V F F F V V V V

Exemplos:
Não é verdade que durmo e não aprendo. Não é verdade que não sou alto ou sou rico.

6.3. EQUIVALÊNCIA DO”OU”

(P  Q)  P  Q ou Q  P p q (p  q) p p  q q q  p
V V V F V F V
Para gravar: “Se negar um, copia o outro” V F V F V V V
F V V V V F V
F F F V F V F

Exemplos:
Brinco ou estudo. Leio ou não entendo.

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6.4. NEGAÇÃO DO CONDICIONAL

 (P  Q)  P  Q p q pq  (p  q) q p  q
V V V F F F
Para gravar: “Copia o 1º e nega o 2º ” V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F

Exemplos:
Não é verdade que se ando não corro. Não é verdade que se não como bebo.

OBS.: PARA GRAVAR


P  Q  Q  P ou P  Q
 (P  Q)  P  Q
 (P  Q)  P  Q
(P  Q)  P Q ou Q P
 (P  Q)  P  Q

QUESTÕES

18) (FCC) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:
(A) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
(B) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
(C) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
(D) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
(E) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.

19) (FCC) A negação da afirmação condicional “se Ana viajar, Paulo vai viajar” é:
(A) Ana não está viajando e Paulo vai viajar.
(B) Se Ana não viajar, Paulo vai viajar.
(C) Ana está viajando e Paulo não vai viajar.
(D) Ana não está viajando e Paulo não vai viajar.
(E) Se Ana estiver viajando, Paulo não vai viajar.

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20) (FCC-TRF3R-2007) Se Lúcia é pintora, então ela é feliz. Portanto:


(A) Se Lúcia não é feliz, então ela não é pintora.
(B) Se Lúcia é feliz, então ela é pintora.
(C) Se Lúcia é feliz, então ela não é pintora.
(D) Se Lúcia não é pintora, então ela é feliz.
(E) Se Lúcia é pintora, então ela não é feliz.

21) (FCC) São dadas as seguintes proposições:


(1) Se Jaime trabalha no Tribunal de Contas, então ele é eficiente.
(2) Se Jaime não trabalha no Tribunal de Contas, então ele não é eficiente.
(3) Não é verdade que Jaime trabalha no Tribunal de Contas e não é eficiente.
(4) Jaime é eficiente ou não trabalha no Tribunal de Contas.
É correto afirmar que são logicamente equivalentes apenas as proposições de números:
(A) 2 e 4
(B) 2 e 3
(C) 2, 3 e 4
(D) 1, 2 e 3
(E) 1, 3 e 4

22) (UnB/CESPE) As proposições [A  ( ¬B)]  (¬A) e [(¬A)  B]  (¬A) são equivalentes.

23) (UnB/CESPE) Considere todas as possíveis valorações V ou F atribuídas às proposições


simples P, Q e R. Nesse caso, a proposição composta ¬[(P  R)  (Q  R)] tem exatamente os
mesmos valores lógicos da proposição
A) R  [¬(P  Q)].
B) [(¬P)  R]  [(¬Q)  R].
C) [¬(P  R)]  [¬(Q  R)].
D) [P (¬R)]  [Q  (¬R)].
E) (P  Q)  R.

24) (UnB/CESPE) A negação da proposição “O juiz determinou a libertação de um estelionatário


e de um ladrão” é expressa na forma “O juiz não determinou a libertação de um estelionatário
nem de um ladrão”.

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25) (UnB/CESPE) As proposições “Se o delegado não prender o chefe da quadrilha, então a
operação agarra não será bem-sucedida” e “Se o delegado prender o chefe da quadrilha, então
a operação garra será bem-sucedida” são equivalentes.

26) As proposições (P  Q)  S e (P  S)  (Q  S) possuem tabelas de valorações iguais.

6) DIAGRAMAS LÓGICOS

Todo P é Q. Algum P é Q. Nenhum P é Q.


P→Q PQ P→Q

Q P Q P Q

P x

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NEGAÇÃO
Todo P é Q. Algum P não é Q.
Existe P que não é Q.
Pelo menos um P não é Q.
Nem todo P é Q.
Algum P é Q. Nenhum P é Q.
Nenhum P é Q. Algum P é Q.

QUESTÕES

27) (UnB/CESPE) Se A for a proposição “Todos os policiais são honestos”, então a proposição ¬A
estará enunciada corretamente por “Nenhum policial é honesto”.

28) (FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. Admitindo-se
verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto concluir que:
(A) Quem não é corrupto é honesto.
(B) Existem corruptos honestos.
(C) Alguns honestos podem ser corruptos.
(D) Existem mais corruptos do que honestos.
(E) Existem desonestos que são corruptos.

direito direito
Mara
juízes
juízes
Jonas

Nos diagramas acima, estão representados dois conjuntos de pessoas que possuem o diploma
do curso superior de direito, dois conjuntos de juízes e dois elementos desses conjuntos: Mara e
Jonas. Julgue os itens subseqüentes tendo como referência esses diagramas e o texto.

29) (UnB/CESPE) A proposição “Mara é formada em direito e é juíza” é verdadeira.

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30) (UnB/CESPE) A proposição “Se Jonas não é um juiz, então Mara e Jonas são formados em
direito” é falsa.

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO

1) ARGUMENTO:
É uma afirmação de que uma certa seqüência de proposições p1 , p2 , ..., pn (premissas) tem
como conseqüência uma proposição q (conclusão).

Exemplos:
Minha caneta está no estojo. E o estojo está na gaveta. Logo, minha caneta está na gaveta.

Minha camisa está no quarto. E a sacola está no quarto. Logo, minha camisa está na sacola.

2) REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

Simbolicamente indicamos um argumento assim:


p1 , p2 , ... , p3 ├ q

Observação:

P1
P2
... FORMA PADRONIZADA (P1  P2  ...  Pn )  Q PELO CONDICIONAL
Pn ASSOCIADO
___
Q

Exemplo:
Se leio, entendo. Não li, logo, não entendi.

P Q , ¬Q ├ ¬P

PQ
Q FORMA PADRONIZADA [(P  Q)  (Q )]  (P) CONDICIONAL ASSOCIADO
_______
P

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3) VALIDADE DE UM ARGUMENTO

Um argumento só é válido se for impossível cumprir suas premissas descumprindo sua


conclusão.

3.1. ATRAVÉS DA TABELA-VERDADE

Exemplo : “Se chove o chão fica molhado. Como não tem chovido, o chão não tem
estado molhado”.

Simbolicamente temos: P  Q , P ├ Q

P Q P  Q ~P ~Q
V V V F F A linha L3 “derruba” o argumento. Ela
prova que é possível cumprir
V F F F V verdadeiramente as premissas sem
F V V V F cumprir a conclusão. Portanto, o
argumento é INVÁLIDO. Chama-se
F F V V V
“falácia” ou “sofisma”.
P1 P2 C

Exemplo:

Todo gato voa


Toda vaca é gato
Toda vaca voa

P: É gato
Q: Voa PQ,RP├RQ
R: É vaca

P Q R PQ RP RQ


V V V V V V
V V F V V V
Não existe uma linha sequer onde as
V F V F V F
premissas se cumpram verdadeiramente
V F F F V V
e a conclusão não. Portanto, esse
F V V V F V
argumento “não se derruba”. É VÁLIDO.
F V F V V V

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F F V V F F
F F F V V V

3.2. DIAGRAMAS LÓGICOS

Exemplo :
Todo gato voa
Toda vaca é gato
Toda vaca voa

VOA

GATO

VACA

3.3.OPERADORES

Exemplo : “Se eu como muito, engordo. Como não tenho engordado, não tenho comido
muito”.

P  Q , Q ├ P

P  Q , Q ├ P
F F
V V
V

Veja que neste argumento não se consegue deixar as estruturas das premissas
verdadeiras e a da conclusão falsa. Assim, não se consegue derrubá-lo. Portanto trata-se
de um argumento VÁLIDO.

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QUESTÕES

31) (FCC) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é
espanhol. Se Pedro não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem
Isaura é italiana. Logo:
(A) Pedro é português e Frederico é francês.
(B) Pedro é português e Alberto é Alemão.
(C) Pedro não é português e Alberto é Alemão.
(D) Egídio é espanhol ou Frederico é francês.
(E) Se Alberto é alemão, Frederico é francês.

32) (FCCTRF3R-2007) Se “Alguns poetas são nefelibatas” e “Todos os nefelibatas são


melancólicos”, então, necessariamente:
(A) todo melancólico é nefelibata
(B) todo nefelibata é poeta
(C) algum poeta é melancólico
(D) nenhum melancólico é poeta
(E) nenhum poeta não é melancólico

33) (FCC-TRF3R-2007) Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos são


cronópios, então pode-se concluir que:
(A) É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo.
(B) É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte.
(C) Todos os momorrengos são jaguadartes.
(D) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.
(E) Todos os cronópios são jaguadartes

34) (UnB/CESPE) A seqüência de proposições a seguir constitui uma dedução correta.

Se Carlos não estudou, então ele fracassou na prova de Física.


Se Carlos jogou futebol, então ele não estudou.
Carlos não fracassou na prova de Física.
Carlos não jogou futebol.

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RACIOCÍNIO LOGICO

PROF.: JAIRO TEIXEIRA

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35) (UnB/CESPE) Considere que as proposições da seqüência a seguir sejam verdadeiras.

Se Fred é policial, então ele tem porte de arma.


Fred mora em São Paulo ou ele é engenheiro.
Se Fred é engenheiro, então ele faz cálculos estruturais.
Fred não tem porte de arma.
Se Fred mora em São Paulo, então ele é policial.

Nesse caso, é correto inferir que a proposição “Fred não mora em São Paulo” é uma conclusão
verdadeira com base nessa seqüência.

OBSERVAÇÃO: A validade de um argumento NÃO depende da verdade das proposições. Um


argumento pode ser válido com todas as proposições falsas, por exemplo.
Lembre-se daquele argumento do gato!
Todo gato voa
Toda vaca é gato
Toda vaca voa
Note que todas as proposições são falsas, embora o argumento seja válido.

A validade do argumento, portanto, vem da sua estrutura e não dos conteúdos de suas frases. O
conteúdo das frases são apenas “revestimentos” para a forma. Se a forma estiver bem
construída, o argumento será válido, apesar dos “revestimento” serem eventualmente falsos.
Acompanhe os exemplos abaixo:

Exemplo 1: AB,BC ├AC

Observe que esta forma está bem construída. Se todo A é B, e todo B é C, podemos concluir que
todo A é C. Se colocarmos “revestimentos” sobre esta forma já testada e aprovada, mesmo que
sejam de conteúdos falsos, isso não afetará a validade do argumento. Acompanhe alguns
“revestimentos”:
Todo cachorro é um mamífero P1 : verdadeira
Todo mamífero é um ser vivo P2 : verdadeira
Todo cachorro é um ser vivo C : verdadeira

Todo metal é azul P1 : falsa


Tudo que é azul é líquido P2 : falsa
Todo metal é líquido C : falsa
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RACIOCÍNIO LOGICO

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Todo pássaro é uma ave P1 : verdadeira


Toda ave fala. P2 : falsa
Todo pássaro fala C : falsa

Note que todos os argumentos acima têm aquela mesma forma válida A  B , B  C ├ A  C.
São, portanto, todos argumentos válidos, mesmo alguns deles tendo frases falsas.

Exemplo 2: AB,CB ├AC

Observe que esta forma NÃO é válida. O fato de todo A ser B, e de todo C também ser B, NÃO
garante que todo A seja C. Veja no diagrama abaixo:
B
A C

Acompanhe o exemplo abaixo:

Todo gato é verde P1 : falsa


Tudo que mia é verde P2 : falsa
Todo gato mia C : verdadeira

Veja que a conclusão até tem um conteúdo verdadeiro, mas a forma NÃO é válida. De
nada adianta, o argumento é inválido.

QUESTÕES

36) (UnB/CESPE) Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.

37) (UnB/CESPE) Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.

38) (UnB/CESPE) Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.

39) (UnB/CESPE) É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é
vegetal, logo todo cachorro é vegetal.

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