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1º Bloco I. Terminologia.

2º Bloco I. O Estado e as Funções Econômicas Governamentais.

3º Bloco I. Necessidades Públicas, Formas de Atuação dos Governos.

4º Bloco I. O Estado Regulador e Produtor.

I. Dívida Pública e Déficit Público;


5º Bloco II. Necessidade de Financiamento do Setor Público não Financeiro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. TERMINOLOGIA
Caro concurseiro, um dos fatores fundamentais para o seu sucesso na prova de economia é o conhecimento dos
termos mais utilizados pelas bancas nesta disciplina. Quando estiver fazendo questões procure sublinhar os termos
que não forem do seu conhecimento, consulte e só depois torne a questão para resolvê-la. Desse modo o seu ganho
de rendimento será muito superior, otimizando o seu processo de aprendizagem. Neste bloco vamos comentar
alguns termos que se repetem bastante nas provas de economia.
Abertura Comercial:
 Redução das barreiras comerciais sobre cotas, tarifas e entraves burocráticos.
Âncora Cambial:
 Regime cambial adotado no Plano Real até janeiro de 1999. Valorização da moeda nacional, com câmbio
fixo (limites dados por uma banda cambial).
Âncora Monetária:
 Políticas anti-inflacionárias adotadas no Brasil até janeiro de 1999, onde o controle monetário era
estabelecido por uma política de taxa de juros e taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais
relativamente elevadas.
Balança Comercial:
 Item do Balanço de pagamentos em que são lançadas as exportações e as importações de mercadorias, em
termos de FOB.
Balanço de Pagamentos:
 Registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve transações com
mercadorias, serviços e com capitais (monetários e físicos).
Balanço de Transações Correntes:
 Parte da balança de Pagamentos relativa à soma da balança comercial, do balanço de serviços e de
transferências unilaterais. Também chamado de saldo em conta corrente do balanço de pagamentos.
Copom - Comitê de Política Monetária:
 Comitê do Banco Central, constituído pelo presidente, diretores e chefes de departamento de áreas
econômicas do banco central, que se reúne mensalmente com o fito de fixar a taxa básica de juros da
economia, a SELIC, bem como a tendência até a próxima reunião.
Curva de Possibilidades de Produção (CPP):
 Fronteira máxima daquilo que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados. Representa
as opções de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.
Curto Prazo:
 Período de tempo no qual existe pelo menos um fator de produção fixo.
Déficit Nominal:
 Déficit total do governo, incluindo: juros, correção monetária e cambial da dívida passada.
Déficit Operacional:
 Diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária do período, somados os juros reais da dívida
passada.
Déficit Primário:
 Diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária do período.

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Depreciação:
 Consumo ou desgaste do estoque de capital físico, em determinado período.
Desemprego:
 Estrutural: Causado pelo desenvolvimento tecnológico do capitalismo que marginaliza a mão-de-obra.
 Fricional: Devido à própria mobilidade transitória da mão-de-obra, mudando de setor ou região.
 Conjuntural: Ocorre quando a demanda agregada não é suficiente para absorver a oferta agregada de pleno
emprego.
Despesa Nacional:
 Total de gastos dos vários agentes econômicos, em termos agregados. Compõe-se das despesas de
consumo, despesas de investimento, despesas correntes do governo e despesas líquidas do setor externo
(exportações menos importações).
Desvalorização/Valorização Cambial:
 Está relacionado ao aumento ou diminuição do valor da nossa moeda frente a uma moeda estrangeira ou
outra divisa. Na prova aparecem os termos apreciação/depreciação em substituição a
valorização/desvalorização.
Economia:
 A Dois Setores: Em uma economia simplificada, supõe-se que os únicos agentes são as empresas e as
famílias.
 A Três Setores: Uma economia hipotética, fechada, com três agentes: famílias, empresas e o governo.
 A Quatro Setores: Uma economia completa, com quatro agentes: famílias, empresas, governo e o resto do
mundo.
 Centralizada ou Planificada: Sistema econômico em que as questões econômicas fundamentais são
resolvidas por um órgão central de planejamento e não pelo mercado, predominando a propriedade pública
dos meios de produção.
 Economia de Mercado: Sistema econômico em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas
pelo mercado. Quais são essas questões? O que produzir? Para quem produzir? Quanto e quando produzir?
Elasticidade:
 Alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra. Mede a sensibilidade que a
alteração percentual na variável “A” causará na variável “B”.
Equilíbrio Geral:
 Análise do comportamento e interdependência dos diferentes mercados na busca do equilíbrio global.
Estabilizador Automático:
 Instrumentos utilizados na tributação progressiva para garantir um efeito anticíclico sobre a renda disponível.
À medida que a renda aumenta ou diminui, tem-se um aumento ou diminuição da arrecadação.
Estagflação:
 Situação na economia de um país na qual a estagnação ou o declínio do nível de produção e emprego se
combinam com uma inflação acelerada.
Hiato Inflacionário:
 Excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada de pleno emprego.
Imposto Ad Valorem:
 Imposto indireto, com alíquota (percentual) fixada e com valor (em $) variando de acordo com o preço da
mercadoria.
Imposto Específico:
 Imposto indireto, com valor (em $) fixado, independente do preço da mercadoria.

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Longo Prazo:
 Período de tempo no qual todos os fatores de produção variam, ou seja, não existem mais fatores fixos.
Monetarismo:
 Escola econômica que sustenta a possibilidade de manter a estabilidade de uma economia capitalista
recorrendo-se apenas a medidas monetárias, baseadas nas forças espontâneas do mercado e destinadas a
controlar o volume de moedas e de outros meios de pagamento no mercado financeiro.
Open Market:
 Mercado no qual o banco central de cada país regula o fluxo da moeda comprando e vendendo seus títulos
(títulos de dívida pública). Quando há muito dinheiro em circulação, o banco central “enxuga” o mercado
vendendo letras do Tesouro Nacional; quando ocorre o contrário, ele compra esses títulos. As operações são
feitas por intermédio de instituições financeiras. O open opera com grande flexibilidade e sem limitações:
vendedores e compradores não precisam estar presentes no mesmo recinto para que se efetivem as
transações, em geral acertadas por telefone. Os títulos podem ser vendidos para o BACEN ou para o
Mercado (setor privado).
Pleno Emprego de Recursos:
 Ocorre quando todos os recursos produtivos da economia estão sendo totalmente utilizados, ou seja, não
existe capacidade ociosa nem trabalhadores desempregados.
Políticas:
 Cambial: Instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais
países, refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio;
 Comercial: Refere-se a medidas específicas para incentivar ou inibir o comércio exterior. Podem ser de
ordem monetária, fiscais ou qualitativas.
 Rendas: Diz respeito à interferência direta do governo na formação dos preços, por meio de congelamento
de preços e salários, etc.
 Fiscal: Controle e administração das contas públicas por meio da política tributária e de gastos.
 Monetária: Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando a adequar os meios de pagamento
disponíveis às necessidades da economia do país. Essa adequação geralmente ocorre por meio de uma
ação reguladora, exercida pelas autoridades sobre os recursos monetários existentes, de tal maneira que
estes sejam plenamente utilizados e tenham um emprego tão eficiente quanto possível. Na maior parte dos
países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, entidade do Estado ou dele
dependente, encarregada da emissão de moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão
monetário e do controle de câmbio. De maneira geral, esse órgão põe ao alcance dos bancos os mesmos
serviços que eles prestam a seus clientes. A política monetária pode recorrer a diversas técnicas de
intervenção, controlando a taxa de juros por meio da fixação das taxas de redesconto cobradas dos títulos
apresentados pelos bancos, regulando as operações de open market ou impondo aos bancos o sistema de
reservas obrigatórias (depósitos compulsórios) para garantir a liquidez do sistema bancário. Em relação ao
crédito, podem ser adotadas medidas restritivas ou práticas seletivas. As primeiras geralmente ocorrem em
períodos de elevada inflação ou crise no balanço de pagamentos e consistem na fixação dos limites de
crédito bancário e na redução dos prazos de pagamento dos empréstimos. As práticas seletivas, por sua vez,
visam, sobretudo a direcionar o crédito para as atividades mais rentáveis e produtivas da economia. No Brasil
e em outros países, a política monetária constitui atualmente um instrumento de combate aos surtos
inflacionários. Sua maior eficácia em relação às outras políticas econômicas se deve à flexibilidade com que
pode ser aplicada e ao conjunto de medidas práticas que põe ao alcance das autoridades, desobrigando-as
de submeter suas decisões ao legislativo.
Produto:
 Produto Interno Bruto - PIB: Renda devida a produção dentro dos limites territoriais do país.
 Produto Nacional - PN: Valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de
tempo.
 Produto Nacional Bruto - PNB: Renda que pertence efetivamente aos nacionais.
 Produto Nacional Líquido - PNL: Produto nacional bruto menos a depreciação
 Produto Nominal: Produto medido a preços correntes do período.
 Produto Real: Produto medido a preços constantes de determinado ano.

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Renda Nacional:
 Soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros) em dado período.
Rendimentos Crescentes de Escala:
 Se todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção
maior.
Taxa de Câmbio:
 Fixo: Ocorre quando o Banco central mantém a taxa fixada por certo período, independente da oferta e da
demanda de divisas.
 Flutuante: Taxa de Câmbio vaiando de acordo com a oferta e a demanda de divisas. É a taxa de equilíbrio
do mercado de divisas.
Tributos:
 Progressivos: Quanto maior for o nível de renda, maior a proporção paga do imposto em relação à renda.
 Neutro: A proporção arrecadada do imposto permanece constante para todos os níveis de renda.
 Regressivo: Quanto maior o nível de renda, menor a proporção paga do imposto relativamente à renda.
Substituição de Importação:
 Estratégia de desenvolvimento econômico baseada no estabelecimento de barreiras às importações de
produtos que a indústria nacional tem condições de produzir.

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I. O ESTADO E AS FUNÇÕES ECONÔMICAS GOVERNAMENTAIS
INTRODUÇÃO
Antes de tudo, gostaria de te tranquilizar e dizer que não é necessário que você seja nenhum Keynes para mandar
bem na matéria de Economia no seu próximo concurso. Tudo que você precisa para ser bem sucedido nesta
disciplina, eu posso te resumir em 02 pontos que eu considero fundamentais:
 Análise minuciosa do programa constante no edital - Nesse ponto reside uma das maiores dificuldades para
quem estuda sem o auxílio de profissionais com uma vasta experiência em concursos públicos. Vale aqui
ressaltar uma máxima para concursos: “estuda mais quem estuda melhor”.
Por exemplo: O edital de Economia para Agente da polícia Federal mudou em relação ao último concurso. Saiu a
parte de Microeconomia e em seu lugar temos a presença de tópicos relativos a Macroeconomia. E daí, os
concurseiros de plantão se perguntavam: o que significa isso?! Você acha que perdeu tudo aquilo que já estudou?
Garanto-te que não. Cada vez mais em Economia a compreensão dos grandes agregados abordados pela
Macroeconomia perpassa pelo conhecimento dos fundamentos da Microeconomia e vice-versa. Principais conceitos
da parte de Microeconomia que você deve ter conhecimento para um melhor aproveitamento na sua prova:
 Lei geral da Demanda;
 Lei geral da Oferta;
 Elasticidade;
 Fronteira de Possibilidade de Produção;
 Fatores de Produção;
 Escassez;
 Custo de Oportunidade;
 Classificação dos Bens;
 Dentre outros.
Todos esses conceitos aparecem ou de forma direta ou de forma subliminar nas questões e muito embora você
possa estar se questionando sobre a legalidade de tal cobrança, uma vez que não estão explicitamente no edital, o
prévio conhecimento desses conteúdos de uma forma ou de outra irão te auxiliar de forma eficaz na resolução da
prova, uma vez que em Economia aquilo que acontece no Micro, tende a se repetir no Macro.
 Dedicação - Essa é a sua parte no nosso trato. Depois de fazer cada questões preocupe-se em associar os
diferentes conceitos , pois as questões além de não terem um aprofundamento teórico, tendem a se repetir. Após
uma primeira análise constatei que as questões que mais se repetem são as que versam sobre as políticas fiscal,
monetária, cambial; inflação e crescimento. Em virtude do atual momento de crise mundial é provável que as
questões sobre contabilidade fiscal e endividamento público ganhem mais destaque.
O ESTADO
Diz-se que Estado é o conjunto dos elementos: povo, território e soberania. Modernamente, acrescenta-se ser
uma ordem jurídica soberana. Para a nossa prova o que interessa é o viés Econômico desse conceito, ou seja,
seguindo as próprias regras de definição de Estado na parte que versa sobre o acréscimo da ordem jurídica, temos
no caso brasileiro na CF – Constituição Federal – o principal instrumento jurídico do Estado enquanto garantidor da
ordem política/social dentro do país, um rol de atribuições/funções estatais no que tange a economia do país.
São exemplos:
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;

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V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno
porte.
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.
Este artigo dispõe sobre as principais diretrizes sobre a participação estatal como agente fiscalizador, regulador e
garantidor da atividade econômica.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos
da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
A participação estatal direta na economia enquanto produtor é a exceção. Podemos citar a exploração de petróleo –
em virtude do interesse coletivo – e a produção de energia nuclear, pelo notório risco a segurança nacional, como
atividades econômicas desempenhadas diretamente pelo Estado brasileiro.
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado
exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização (Poder de polícia, Agencias
reguladoras e CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica), incentivo
(BNDES, Subsídios, política fiscal) e planejamento (infraestrutura), sendo este
determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
Sob o papel de agente normativo cabe ao Estado a confecção de dispositivos legais (leis, decretos, portarias, etc.)
que discipline a atividade econômica com a dupla finalidade de fomentar a economia e proteger o consumidor.
Como agente regulador da atividade econômica o Estado se utiliza das agências reguladoras, autarquias em sua
maioria vinculadas a ministérios, que em defesa dos direitos coletivos atuam em setores estratégicos da economia,
tendo como principal função a fiscalização do cumprimento dos contratos de concessão, bem como se os serviços ou
atividades desenvolvidas pelas entrantes estão sendo fornecidos/desenvolvidos de acordo com as normas vigentes.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Trata exatamente da questão da prestação de serviço de natureza pública por empresa particular, onde o Estado
mediante concessão ou permissão autoriza a prestação.
FUNÇÕES ECONÔMICAS GOVERNAMENTAIS
Até 1930, o mundo encontrava-se sob o domínio dos preceitos liberais, o laissez-faire (deixar fazer) era a melhor
solução ao desemprego; a alocação dos recursos atingiria o ótimo de Pareto; o mecanismo de preços atuava de
forma racional; o desenvolvimento ocorria naturalmente, e o Estado não deveria intervir na economia porque o
funcionamento do mercado conduziria ao “melhor dos mundos” (segundo a visão clássica de Adam Smith).
Esta visão de mundo, marcada pela quebra da bolsa de Nova Iorque nos Estados Unidos em1929, começa a se
alterar; o laissez-faire é abandonado com a chegada da recessão econômica da década de 1930.
A partir da década de 1930 prevalece o sentimento de que, do ponto de vista técnico, não há como obter a
produção ótima porque o funcionamento do mercado em concorrência perfeita não se verifica na vida prática, pois

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existem FALHAS neste sistema, no equilíbrio da renda global e na crença de que os preços de mercado seriam os
orientadores da aplicação de recursos.
O evento da crise de 1929 e a publicação em 1936 da obra de John Maynard Keynes, A teoria geral do emprego,
do juros e da moeda marcam a “saída” da microeconomia do cenário econômico e inaugura a “era” da
macroeconomia.
Segundo este economista o capitalismo em si não resolveria sozinho o problema da recessão, por ser um
mecanismo complexo e instável de acumulação de capital, portanto, a solução estava na ação inteligente do Estado
como poder regulador, sem desrespeitar as iniciativas individuais. Esta ação do governo ia além do controle da oferta
e demanda por moeda e dos juros, deveria elevar seus investimentos para manutenção do pleno emprego dos
fatores de produção.
Diante do exposto podemos entender que a crise de 1930 é um divisor de águas entre os economistas, tendo
vivido a sociedade no período que correlaciona a publicação da obra de Adam Smith em 1776 até 1930 sob o manto
da livre-concorrência, do equilíbrio fiscal, quando vislumbramos o domínio dos conceitos da Microeconomia.
Posteriormente a crise de 1930 prevalece os ditames econômicos baseados na obra de John M Keynes, considerado
o pai da Macroeconomia.
SINTETIZANDO AS FUNÇÕES ESTATAIS
FUNÇÃO ALOCATIVA DE RECURSOS
É o processo pelo qual o governo divide os recursos para utilização no setor público e privado, oferecendo bens
públicos, semi-públicos ou meritórios, como rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros, aos cidadãos.
Esta função estatal visa a promover ajustamentos na alocação de recursos para o desenvolvimento de atividades
que não são desenvolvidas eficientemente pela iniciativa privada (sistema de mercado), seja pelo alto custo de seu
investimento, seja pela baixa margem de retorno sobre o investimento, seja pela impossibilidade de cobrança pela
prestação individualizada (característica plenamente satisfeita pelo fornecimento dos bens privados, em que o
mercado oferece o serviço/atividade e efetua cobrança de forma direta e individual por isso).
O Estado, nesta função, atua como interventor das relações econômicas adotando políticas que visam a ampliar
mercados, aumentar a produtividade e buscar satisfação das demandas da sociedade, por meio de duas situações.
A saber:
 Investimentos na infraestrutura econômica - ou seja, investimentos em serviços de transportes, energia,
comunicação, siderurgia, informática etc., que são atividades/serviços impulsionadores do desenvolvimento
regional e nacional de alto custo, que em geral não interessam à iniciativa privada pelo alto investimento
financeiro que representam e pela impossibilidade de venda via sistema de mercado; e
 Provisão de bens públicos e bens meritórios - ou seja, cabe ao poder público prover recursos por meio do
orçamento para o fornecimento de bens públicos (como controle da poluição, serviços de iluminação pública
etc.), e bens meritórios (como subsídios ao leite e ao trigo, programas de merenda escolar, cupons de
alimentação para desempregados etc.).
O bem privado é oferecido por meio dos mecanismos próprios de mercado. Há uma troca entre vendedor e
comprador e uma transferência de propriedade do bem. O não-pagamento por parte do comprador impede a
operação e, logicamente, o benefício. Diz-se em Economia que, para este tipo de bem, há rivalidade no consumo,
pois o consumo por uma pessoa impede o consumo por outra. Por exemplo, se uma pessoa decide adquirir um par
de sapatos, terá que pagar por ele, que passará a ser de sua propriedade e lhe possibilitará uso exclusivo.
Já com relação aos bens públicos o sistema de mercado não teria a mesma eficiência, pois os benefícios
geralmente não podem ser individualizados nem recusados pelos consumidores. Diz-se em economia que, neste
caso, não há rivalidade no consumo. Por exemplo, quando o Estado oferta o serviço de iluminação pública não o
destina a uso particular de nenhuma pessoa, ou seja, mesmo que a pessoa pague um preço por esse serviço, nunca
terá sua propriedade e nem poderá fazer uso exclusivo dele. Seu uso será geral, para uma determinada coletividade,
e o Estado não poderá impedira sua utilização nos casos em que uma determinada pessoa deixe de pagar o preço
cobrado, pois o corte afetaria a todos os usuários do referido serviço.

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Outra categoria de bens é aquela composta pelos chamados bens mistos que, embora sejam de prerrogativa do
Estado, são ofertados pelo mercado com todas as características de bem privado. Um exemplo clássico é a
Educação. O Estado não tem capacidade de prover Educação a toda população e autoriza o mercado a prestar esse
serviço, cobrando por ele, de forma a complementar a atividade estatal. Assim, esse serviço passa a tercaracterística
mista de privado e público.
Os bens privados, além de serem produzidos e comercializados por empresas privadas, também o são por
empresas estatais; e os bens públicos são, em sua maior parte, produzidos pelas repartições públicas (como justiça,
segurança etc.), Mas também são produzidos por empresas privadas que, mediante contrato ou acordo, os vendem
para o Estado (como armamentos, obras públicas etc.).
Assim, como tanto as empresas privadas quanto as empresas públicas produzem bens privados e públicos
indistintamente, o estudo da alocação de recursos pelo Estado deve ser feito pela definição da provisão de recursos
e não pela produção do bem, ou seja, o importante é identificar se o bem foi financiado pelo governo, por meio de
valor destacado em orçamento público. Assim, a alocação de recursos se materializa muitas vezes por meio da
política orçamentária, na qual o Estado define as aplicações e usos dos recursos públicos ou do aparato jurídico-
institucional, que regularão as políticas de preços e produtos das empresas.
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA DA RENDA E DA RIQUEZA
É a distribuição, por parte do governo, de rendas e riquezas, buscando assegurar uma adequação àquilo que a
sociedade considera justo, tal como a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público
de saúde, serviço por essência mais utilizado por indivíduos de menor renda.
Pode ser também entendida como a função estatal que visa ordenar a situação de equilíbrio da distribuição da
riqueza e da renda. No que se refere à distribuição da renda e da riqueza, o problema é bem mais complexo, pois a
situação das pessoas é diferente, em decorrência de diversos fatores, como oportunidade educacional, mobilidade
social, legislação, a própria estrutura de mercado, pagamentos de transferências etc.
Os pagamentos de transferências configuram-se como transferências de recursos a determinado grupo de
pessoas pelos governos, sem que, contudo, haja uma obrigatoriedade de quem recebe o recurso de executar algo ou
dar algo em troca dessa transferência. Podemos citar como exemplo as pensões, aposentadorias, programas de
garantia de renda mínima (bolsa-escola) etc.
As oportunidades não são iguais para todos, tem-se a questão das habilidades individuais, a escolha da profissão
adequada ao mercado, a possibilidade de recebimento de uma herança etc., que são exemplos de fatores que
podem determinar que as pessoas tivessem situação econômica diferenciada.
Cabe ao governo viabilizar, por meio de orçamento público, políticas de distribuição de renda consistentes no
intuito de tirar de um para melhorar a situação de outros. Para tanto, o governo pode utilizar mecanismos da
tributação para, por exemplo, incentivar a produção de determinados produtos que visem a melhorar a qualidade da
alimentação da população de baixa renda; conceder subvenções (incentivos) a determinados produtos - com o
objetivo também de tornar o mercado mais concorrencial; e até isentar tributos de bens e serviços considerados de
primeira necessidade para a população carente. Todas estas são ações que visam a uma mais adequada distribuição
da renda e da riqueza.
FUNÇÃO ESTABILIZADORA DA ECONOMIA
É a aplicação das diversas políticas econômicas, pelo governo, a fim de promover o emprego, o desenvolvimento
e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o alcance desses objetivos.
A função de estabilização da economia difere profundamente das outras duas. Essa função estatal visa garantir
estabilidade ao processo econômico. Assim utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter adequado o nível
de utilização dos recursos (nível de emprego), estabilizar o valor da moeda (nível de preços) e o fluxo de entrada e
saída de recursos da economia (balanço de pagamentos).
Como já mencionamos anteriormente, o funcionamento do mercado não é capaz de assegurar altos níveis de
emprego, estabilidade dos preços e altas taxas de crescimento econômico, tornando essencial a intervenção do
governo.
Imagine, por exemplo, entregar o problema de desemprego e inflação para funcionar obedecendo apenas às leis
de mercado?

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Na ausência de uma política orientadora, a economia tende a estar sujeita a flutuações significativas e/ou a
passar por períodos de desemprego ou inflação. Assim, o governo utiliza os principais instrumentos de política
macroeconômica, tendo nas políticas fiscal e monetária um grande mecanismo para manter a estabilidade da
economia.
A importância da função estabilizadora do Estado passou a ser defendida, essencialmente, a partir da publicação
do livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, em 1936, de autoria de John Maynard Keynes, que
representa o marco da análise macroeconômica.

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I. NECESSIDADES PÚBLICAS, FORMAS DE ATUAÇÃO DOS GOVERNOS
Necessidades públicas:
São aquelas tuteladas pelo estado, que toma para si a responsabilidade pela satisfação. São elas: a manutenção
da ordem pública, a defesa nacional, a proteção da ordem interna, a proteção da saúde pública, a previdência social,
a proteção trabalhista, dentre outras. Quem determina em regra é a CF – Constituição – vigente, pois a necessidade
pública decorre de uma decisão política da sociedade em determinado tempo/espaço.
Formas de atuação dos governos:
As necessidades públicas são solvidas pela:
 Prestação de serviços públicos – serviços que devido à relevância para a população o Estado se obriga a
fazer esta prestação de forma direta ou indireta pela concessão a particulares.
 Exercício do poder de polícia – Prerrogativa do Estado.
 Intervenção na economia – Devido principalmente e as chamadas “falhas de mercado”.
Falhas de mercado:
Falha de mercado é o termo utilizado para designar situações em que o mercado não é capaz de alocar recursos
de forma eficiente, dando espaço a ações de Governo. Além dos mercados de concorrência imperfeita, outros.
Exemplos de falhas de mercado são:
 Bens Públicos, assimetria de informações (seleção adversa e risco moral) e externalidades.
Concorrência imperfeita:
Em contraposição ao modelo de mercados perfeitamente competitivos, mercado de hortifruti, por exemplo, onde
temos como principais características a atomização do mercado e a homogeneidade dos produtos, nos mercados em
concorrência imperfeita esses pressupostos não são observáveis. Isto pode nos conduzir a uma situação onde uma
empresa sozinha possa influenciar o preço de um determinado bem, deixando de ser uma tomadora de preço pra se
tornar uma formadora de preço.
Bens públicos:
O mercado não consegue produzir eficientemente bens públicos puros, dentre outros motivos por causa da
existência dos chamados “caronas”.
Um “carona” ou “free raider” é aquela pessoa que recebe o benefício de um bem sem pagar por esse benefício.
Exemplo:
 Iluminação pública. É impossível mensurar quanto cada pessoa utiliza desse bem.
Os bens públicos puros são bens cujo consumo é não rival e não exclusivo, ou seja, O custo marginal de prover o
bem para um consumidor adicional é zero para qualquer nível de produção e os indivíduos não podem ser excluídos
do consumo do bem.
São bens públicos puros o bem defesa nacional, o bem iluminação pública, dentre outros.
Assimetria nas informações:
Em nossas análises anteriores, assumíamos que vendedores e consumidores estavam perfeitamente informados
sobre a qualidade dos bens e serviços vendidos no mercado. Entretanto, essa premissa nem sempre é verdadeira, já
que a informação acerca da qualidade de um bem ou serviço pode custar caro.
Entende-se por assimetria de informação quando uma parte envolvida na transação (cliente-vendedor) tem mais
informação que a outra. Exemplo: os compradores de carros usados desconhecem a qualidade dos veículos que são
colocados à venda. Só os seus proprietários é que a conhecem.
Os dois casos mais comuns de assimetria de informação são seleção adversa e risco moral. Vamos diferenciá-los:
 Seleção Adversa: é quando uma parte na transação não pode observar a qualidade dos bens e serviços da
outra parte (informação oculta). Um exemplo seria o já mencionado mercado de carros usados.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
 Risco Moral: ocorre quando uma parte não pode observar as ações do outro. Exemplo: quando uma
empresa vende um seguro de um automóvel, ela não poderá observar de que forma o segurado irá conduzi-
lo (ação oculta).
Externalidades:
Dizemos que ocorre uma externalidade quando a ação de um agente altera o bem-estar de outros. Se a ação de
um agente aumentar o bem-estar de outros (benefício social > benefício privado), dizemos que a externalidade é
positiva. Por outro lado, se a ação de um agente diminuir o bem-estar de outros (custo social > custo privado),
dizemos que a externalidade é negativa.
Exemplos:
 Uma empresa que despeja seu lixo em um lago gera uma externalidade negativa aos usuários do lago.
 Você fez um lindo jardim em sua casa e gerou uma externalidade positiva a todos os seus vizinhos do
bairro que passam em frente a sua casa frequentemente.
Estruturas de mercado:
A eficiência no sentido de Pareto, uma situação econômica ótima, exige que os mercados funcionem de acordo
com a concorrência perfeita.
Entretanto, nem sempre as condições Paretianas são satisfeitas. Em contraposição ao modelo de mercados
perfeitamente competitivos, mercado de hortifrúti, por exemplo, onde temos como principais características a
atomização do mercado e a homogeneidade dos produtos, nos mercados em concorrência imperfeita esses
pressupostos não são observáveis. Isto pode nos conduzir a uma situação onde uma empresa sozinha possa
influenciar o preço de um determinado bem, deixando de ser uma tomadora de preço pra se tornar uma formadora de
preço, como em um mercado Monopolista.
Concorrência Perfeita:
A primeira estrutura a ser analisada denomina-se concorrência perfeita. É uma estrutura de mercado que visa
descrever o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de
mercado. Trata-se de uma construção teórica. Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de mercado
poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos agrícolas.
Hipóteses básicas:
 Existência de um Grande Número de Compradores e vendedores: Existe um número tão grande de
compradores e vendedores, sendo cada comprador ou vendedor tão pequeno em relação ao tamanho do
mercado, que nenhum deles, atuando isoladamente, consegue influenciar o preço da mercadoria. Para
simplificar, suponhamos que o mercado de um produto qualquer seja composto, pelo lado da oferta, por
1.000 firmas, cada qual produzindo 2.000 toneladas desse bem, totalizando a oferta conjunta de 2 milhões de
toneladas. Suponhamos ainda que, pelo lado da procura, existam 10.000 compradores, cada qual adquirindo
200 kg desse produto. Se uma das firmas resolvesse dobrar sua produção, a oferta total aumentaria em
apenas 0,10%, o que não seria bastante para exercer impacto sobre o preço de mercado. Se, por outro lado,
um dos compradores resolvesse deixar de comprar este produto, as vendas cairiam em 0,01%, o que
também seria insuficiente para alterar o preço desse bem. Isto evidencia o fato de que compradores e
vendedores, isoladamente, são incapazes de exercer influência sobre o preço do que está sendo comprado
ou vendido. Por essa razão, diz-se que eles são tomadores de preço, ou seja, o preço é um dado fixado tanto
para firmas quanto para consumidores;
 Os Produtos são Homogêneos: Em um mercado de concorrência perfeita, os produtos colocados no
mercado pelas firmas são homogêneos, ou seja, são perfeitos substitutos entre si. Como resultado, os
compradores são indiferentes quanto à firma da qual eles irão adquirir o produto;
 Livre Entrada e Saída de firmas: Existem barreiras legais e econômicas tanto para a entrada quanto para a
saída de firmas no mercado. Pressupõe-se, portanto, a inexistência de direitos de propriedades e patentes
que possibilitam uma firma ou grupo de firmas controlar a entrada de novas firmas no mercado. Se tal
controle ocorrer, a concorrência estará limitada e o mercado não será perfeitamente competitivo. Igualmente,
existem barreiras legais à entrada e saída resultantes da ação governamental, tais como a exigência de
determinadas condições em imperfeições da concorrência;

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 Transparência de Mercado: Esta hipótese garante tanto aos compradores quanto aos vendedores terem
informação perfeita sobre o mercado: ambos conhecem a qualidade do produto e seu preço vigente. Os
vendedores conhecem também os custos e lucros de seus concorrentes. Assim é que, pelo fato de inexistir
desinformação, nenhum comprador estará disposto a adquirir um produto por um preço superior ao vigente;
pelo mesmo motivo, nenhum vendedor estará disposto a vender seu produto por um preço inferior ao de
mercado.
Monopólio:
O monopólio é uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem ou serviço que não tenha
substituto próximo. Devido a isso, o monopolista exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado
pelo seu produto. De fato, iremos verificar que o monopolista é um formador de preço. Isto significa que o
monopolista tem a capacidade de escolher o preço do produto.
Hipóteses básicas:
 Um Determinado Produto é Suprido por uma Única Firma: Uma única firma oferece o produto em um
determinado mercado;
 Não há substitutos Próximos para esse Produto: Isso significa dizer que o monopolista enfrenta pouca ou
nenhuma concorrência;
 Existem Obstáculos (barreiras) à Entrada de Novas Firmas na Indústria (nesse caso a indústria é
composta de uma única firma): Para que o monopólio exista é preciso manter concorrentes em potencial
afastados da indústria. Isto significa que devem existir barreiras que impeçam o surgimento de competidores,
protegendo, dessa forma, a posição de monopolista. Estas barreiras fazem com que seja muito difícil (ou
praticamente impossível) a entrada de novas firmas na indústria.
Principais obstáculos ao ingresso de firmas concorrentes no mercado Monopolista:
 Existência de “Economia de Escala”, ou seja, a empresa monopolista implicando no segmento do
“Monopólio Natural”: Uma firma já existente e de grandes dimensões pode suprir o mercado a custos mais
baixos do que qualquer outra firma que deseje entrar na indústria. Este parece ser o caso das indústrias que
têm uma parcela de custo fixo e custos variáveis relativamente baixos. Nestas condições, os custos fixos
passam a ser distribuídos entre um número cada vez maior de unidades à medida que a produção aumenta,
cabendo a cada unidade produtiva uma carga cada vez menor dos custos fixos. A tendência, então, é ter
uma curva de custo médio de longo prazo decrescente em uma larga faixa de produção. Como resultado,
uma única firma pode suprir a totalidade do mercado a um custo mais baixo do que qualquer outra. Esse
fenômeno dá origem àquilo que os economistas denominam Monopólio Natural;
 Controle sobre o fornecimento de Matérias Primas: Se uma firma monopolista detém o controle sobre o
fornecimento das matérias- primas essenciais à produção de um determinado bem ou serviço, ela pode
bloquear o ingresso de novas firmas no mercado;
 Barreiras Legais: As barreiras legais incluem patentes, licenças e concessões governamentais. A posse de
patentes dá ao monopolista o direito único de produzir uma particular mercadoria durante um determinado
período de tempo. Dessa forma, outras firmas ficam legalmente proibidas de produzirem e venderem o
produto patenteado. Nesse sentido, ocorre um efeito semelhante ao controle sobre o fornecimento de
matérias-primas essenciais, uma vez que impede a entrada de novas firmas na indústria.
Concorrência Monopolista:
Como o próprio nome diz, a concorrência monopolista é uma estrutura de mercado que contém elementos da
concorrência perfeita e do monopólio ficando em situação intermediária entre as duas formas de organização de
mercado.
Hipóteses básicas:
 Existência de um Grande Número de Compradores e de Vendedores: Da mesma forma que na concorrência
perfeita, a concorrência monopolista apresenta grande número de firmas, cada qual respondendo por uma fração
da produção total de mercado;
 Cada Firma Produz e Vende um Produto Diferenciado, embora Substituto Próximo: Na verdade, a
diferenciação caracteriza a maioria dos mercados existentes. Exemplo: não existe um tipo homogêneo de
perfumes, de aparelhos de televisão, de restaurantes, de automóveis ou DVDs. Na realidade, cada produtor
procura diferenciar seu produto afim de torná-lo único.

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A diferenciação, por sua vez, pode ser real ou ilegítima. No caso da diferenciação real, buscam-se diferenças
reais nas características do produto. Costuma-se estabelecer, por exemplo, diferenças a respeito do aspecto de
composição química, serviços oferecidos por vendedores, etc. No caso da diferenciação ilegítima do produto, as
diferenças são artificiais, tais como a marca, a embalagem e o design. Em outros casos, pode não haver nenhuma
diferença, mas o consumidor pode ser levado a pensar que elas existem, normalmente como resultado de
campanhas promocionais que, de maneira artificial, apontam características diferenciadoras entre os produtos.
O fato de os produtos serem diferenciados é que dá ao produtor o poder de monopólio, uma vez que somente ele
produz aquele tipo de bem. Nestas condições, a exemplo do que ocorre no monopólio, cada produtor possui alguma
liberdade para fixar seus preços;
 Existência de livre entrada e saída de firmas: Da mesma forma que no mercado de concorrência perfeita, não
existem barreiras legais ou de qualquer outro tipo que impeçam a livre entrada e saída de firmas no mercado.
Oligopólio:
O oligopólio é a forma de mercado que atualmente prevalece nas economias do mundo ocidental. Ele pode ser
conceituado como uma estrutura de mercado em que um pequeno número de firmas controla a oferta de um
determinado bem ou serviço. De acordo com essa conceituação, a indústria automobilística é um exemplo de
indústria com pequeno número de firmas. Entretanto, o oligopólio pode também ser entendido como sendo uma
indústria em que há um grande número de firmas, mas poucas dominam o mercado. Como exemplo, podemos citar a
indústria de bebidas.
Da mesma forma que a concorrência monopolista, o oligopólio corresponde às indústrias existentes no mundo real.
No Brasil muitas indústrias, tais como as montadoras de veículos, indústria de aço, a indústria de fumo e a indústria
de bebidas, são tidas como sendo oligopolistas e possuem os seguintes elementos:
 Existência de Poucas firmas: O oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre a concorrência
monopolista e o monopólio. O oligopólio apresenta como principal característica o fato das firmas serem
dependentes. Isso decorre do pequeno número de firmas existentes na indústria. O Oligopólio pode ter duas,
três, dez ou mais empresas, dependendo da natureza da indústria. Entretanto, o número deve ser pequeno, de
tal forma que as firmas levem em consideração e tenham reações quanto às decisões de preço e produção de
outras. Uma das maneiras de se verificar uma indústria é um oligopólio e por meio de determinação do índice de
concentração da indústria.
 Produto Homogêneo ou diferenciado: O oligopólio pode ser puro ou diferenciado. Ele será considerado puro
caso os concorrentes ofereçam um produto homogêneo (substitutos perfeitos entre si). Exemplos de oligopólio
puros podem ser encontrados na indústria de cimento, de alumínio, de cobre, de aço, etc. Caso os produtos não
sejam homogêneos, o oligopólio será considerado diferenciado. Como exemplo, podemos citar a indústria
automobilística e de cigarros, cujos produtos, embora semelhantes, não são idênticos (o carro Vectra é diferente
do Gol e o cigarro Marlboro é diferente do Free, e assim por diante);
 Existência de Dificuldades para Entrar na indústria: Da mesma forma que no monopólio, existem barreiras
que favorecem o surgimento do oligopólio, impedindo a entrada de novas firmas na indústria, tais como a
existência de patentes e outras barreiras legais.

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I. O ESTADO REGULADOR E PRODUTOR
O Estado Regulador:
Enquanto regulador da ordem econômica o Estado atua basicamente elaborando normas, reprimindo o abuso do
poder econômico, interferindo na iniciativa privada, regulando preços, controlando abastecimento.
Defesa da Ordem Econômica:
A defesa da livre concorrência que em tese propiciaria o modelo mais eficiente pela melhor alocação de recursos
e distribuição de renda sem a necessidade da intervenção estatal, conduzindo a um estado de bem estar dos
consumidores.
Basicamente nós temos o Estado enquanto garantidor da ordem econômica, combatendo principalmente:
 Concentração de Mercado - Situação em que um pequeno número de empresas detém parte considerável do
capital, investimentos, vendas, força de trabalho, ou qualquer outro elemento que sirva de medida ao
desempenho de um setor industrial, econômico ou de serviços. Costuma-se calcular o índice de concentração de
um setor verificando se qual percentual que determinado número de empresas detém sobre o total (de vendas,
por exemplo) do setor. O grau de concentração é importante elemento da estrutura econômica do mercado e
varia desde a concorrência considerada normal (pequena concentração), passando pelo oligopólio e chegando
até o monopólio (grau máximo de concentração).
 Economias de Escala - Redução de custos unitários decorrente de um aumento no volume (escala) de
produção seja de uma empresa, setor, região ou país.
 Poder de Mercado - Formas de dominação e influência socialmente exercidas por indivíduos ou grupos
possuidores de grandes recursos econômicos. Esse poder é praticado tanto no plano dos mecanismos de
mercado (eliminação de concorrentes, controle de fontes de matérias-primas, imposição de preços e
produtos ao consumidor) como no plano político, por meio do direcionamento dos negócios do Estado, tendo
em vista os interesses de pessoas ou empresas.
Agências Reguladoras:
No âmbito do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência temos as seguintes agências:
 Secretaria de acompanhamento econômico – SEAE.
 Secretaria de Direito Econômico – SDE.
 Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
Existem serviços que, pela sua natureza, são originalmente públicos, mesmo que a sua realização seja feita pelo
setor privado. São serviços considerados de utilidade pública em razão dos seguintes pontos: grande parte da
população é obrigada a utilizá-los e o crescimento da economia exige a sua expansão.
Podem ser considerados como exemplos mais comuns: as telecomunicações e a energia elétrica. Dessa forma,
ainda que o Estado não seja o fornecedor direto dos serviços, ele, necessariamente, precisa assumir a
responsabilidade de regulador ou de fiscal do serviço prestado, o que ocorre no Brasil por meio das agências
reguladoras dos serviços públicos.
São criadas através de leis e possuem a natureza de Autarquia com regime jurídico especial. São integrantes da
administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por
empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.
As agências reguladoras devem exercer a fiscalização, controle e, principalmente o poder regulador incidente
sobre serviços que são delegados a terceiros. Entretanto, não são independentes, já que estão sujeitas ao mesmo
tratamento das autarquias, e passíveis de idênticos mecanismos de controle.
Objetivos da regulação:
 Bem-estar do consumidor;
 Maior eficiência alocativa, distributiva e produtiva;
 Universalização e qualidade dos serviços;
 Interconexão entre os diferentes provedores; e
 Segurança e proteção ambiental.

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Instrumentos regulatórios:
 Definição de tarifas por meio de política tarifária;
 Estabelecimento de quantidade mínima de serviço a ser oferecida pelas empresas;
 Estabelecimento de restrições à entrada de concorrentes e à saída dos atuais prestadores do serviço; e
determinação de padrões de desempenho para a prestação dos serviços.
Funções dos órgãos reguladores:
 Defesa, interpretação e sugestão de regras;
 Definição operacional dos conceitos fundamentais a serem incluídos nos contratos de concessão; e
 Investigação e denúncia de ações anti-competitivas ou abusivas.
Características necessárias para a eficiência do sistema regulatório:
 Política tarifária definida e estável;
 Marcos reguladores claramente definidos, que detalhem as relações entre os diversos atores de cada setor,
seus direitos e obrigações;
 Mecanismo ágil e eficiente para a solução de divergências e de conflitos entre o poder concedente e a
concessionária;
 Certo grau de garantia contra os riscos econômicos e políticos; e
 Órgão regulador do setor, dotado de especialidade, imparcialidade e autonomia nas decisões.
Além disso, um sistema regulador deve atender a dois requisitos essenciais:
 Independência da agência reguladora, definida como a capacidade de buscar prioritariamente o atendimento
dos direitos e interesses do usuário e a eficiência da indústria; e
 Escolha de instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.
O Estado Produtor:
O Estado não deve intervir de forma direta na ordem econômica, via de regra, o podendo fazer apenas por via de
exceção. A própria Carta Constitucional ainda em seu artigo 170, estabelece alguns limites a serem levados em
conta pelo Estado no exercício dessa atribuição, para que não venha a ferir princípios como o da liberdade de
iniciativa, direcionado aos particulares, em regra. Em nosso atual ordenamento jurídico a participação do Estado
enquanto produtor é a exceção como atesta o artigo 173 da CF:
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos
da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
A participação direta do Estado na economia ocorre pela participação das empresas públicas e sociedades de
economia mista nos ditames e limites da lei, exercendo nestes casos papel semelhante ao da iniciativa privada.
São exemplos da participação direta do Estado na economia:
 Petrobrás – Sociedade de Economia Mista
 Caixa Econômica Federal – Empresa pública
 Indústria Nucleares do Brasil - Sociedade de Economia Mista.

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I. DÍVIDA PÚBLICA E DÉFICIT PÚBLICO
O total de impostos arrecadados no país corresponde à chamada carga tributária bruta. A diferença entre a carga
tributaria bruta e as transferências governamentais (juros sobre a dívida pública, subsídios e gastos com assistência
e Previdência Social) é a carga tributária líquida do governo. É com base nesta que o governo pode financiar seus
gastos correntes (custeio – também chamado de consumo do governo) A diferença entre a receita líquida e o
consumo do governo determina a poupança do governo em conta corrente. Em suma:
 Totais dos impostos arrecadados = arrecadação
 Carga tributária bruta = Arrecadação
 Carga tributária líquida = Arrecadação – transferências (pagamentos de juros, subsídios, assistência e
previdência social).
 Poupança corrente (dela é retirada os recursos para a amortização da dívida pública) = Carga tributária líquida –
Gastos públicos
A poupança do governo em conta corrente não é o resultado do orçamento público (saldo), nem se constitui em
uma medida do déficit público, pois não considera as despesas de capital do governo (investimento).
 Arrecadação – gastos públicos = Saldo:
 Quando ele é maior que zero temos o Superávit, que significa que o governo está fazendo uma Política fiscal
contracionista, isto é, restringindo a demanda.
 Quando ele é menor que zero tem-se o Déficit, o que significa que o governo está contribuindo para
aumentar a demanda, ou seja, realizando uma Política fiscal expansionista.
 Saldo (déficit público) = Investimentos – poupança corrente
Caso o governo incorra em déficit, onde os gastos superam a receita, este deverá obter recursos adicionais para
cobri-lo. É o que se chama de financiamento da dívida.
As duas principais formas de financiamento são:
 Venda de títulos da dívida pública para o setor privado – sem expansão monetária, pois o que ocorre é a
transferência de recursos da poupança privada para o setor público;
 Venda de títulos da dívida pública para o BACEN – Emissão monetária.
As duas formas supracitadas levam ao endividamento do Tesouro Nacional (órgão responsável pela execução
orçamentária).
O endividamento público cria uma nova categoria de gastos públicos que é a rolagem e o pagamento de serviços
da dívida.
Processo histórico do setor público na economia:
Para viabilizar o processo de industrialização, o Estado vai assumir a incumbência de desenvolver o setor de bens
intermediários e gerar infraestrutura. Assim o estado vai preencher no setor produtivo justamente as lacunas
deixadas pela iniciativa privada
 Países com industrialização tardia:
Hoje sabemos, pela análise do processo histórico que o Estado assumiu em diversos países de industrialização
tardia ou nos chamados subdesenvolvidos, uma função fundamental na promoção do desenvolvimento econômico.
Essa participação acontece na forma da criação de empresas estatais que vão atuar em setores estratégicos para o
desenvolvimento, setores estes não abarcados pela iniciativa privada. Além disso, surgem nesse contexto autarquias
e agências desenvolvimentistas para a atuação em setores específicos. Atuação estatal:
 Empresas estatais
 Autarquias
 Agências reguladoras

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 Brasil
No caso brasileiro esta atuação estatal fica evidente, quando o Estado para viabilizar o desenvolvimento assume
no setor produtivo lacunas não cobertas pelo setor privado. Isso acontece em dois setores estratégicos:
 Exploração de Petróleo
 Setor de Siderurgia
II. NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO – NFSP
Com o aumento ou expansão das funções estatais o conceito de governo como administração direta fica muito
restrito para avaliar o papel do estado na economia, bem como para medir o chamado déficit público, que mede a
diferença entre arrecadação e gastos públicos, uma vez que boa parte dos gastos ocorre fora da administração
direta.
Início dos anos 80 – FMI
A NFSP começou a ser medida no início dos anos 80, com base na vinda do FMI e suas auditorias para
acompanhar a condução da política econômica do país, no bojo do processo de renegociação da dívida externa do
país após a crise do fim dos anos 70 e início dos 80.
Esse conceito contempla como setor público a União, Estados e Municípios; Empresas estatais, Previdência
social e Agências descentralizadas. No seu somatório são considerados os seguintes gastos:
 Investimentos;
 Consumo; e
 Rolagem da dívida pública
O objetivo dessa análise é medir a pressão que o setor público não financeiro exerce sobre os recursos
financeiros, internos ou externos, ou seja, a poupança. Para evitar distorções provocadas pela incidência de aumento
do déficit não causado pelo aumento de gastos (inflação, juros, etc.) há uma divisão na apuração dos resultados em
três categorias.
Conceitos:
 Déficit Nominal ou Total – indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor
público não financeiro em suas várias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e
Previdência social. Inclui os juros da dívida passada, a correção monetária e cambial do período.
 Operacional – Pode ser medido de duas formas: 1º. Somando-se ao resultado primário os juros reais da dívida
passada; 2º. Excluindo-se do déficit total a correção monetária e cambial do período.
 Déficit primário ou fiscal – É medido pelo déficit total, excluindo os juros reais da dívida contraída
anteriormente, mais a correção monetária e cambial do período. Mede a diferença entre a arrecadação e os
gastos públicos do período, sem a contagem dos juros e correções da dívida passada.

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