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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA TERAPÊUTICA

CARLA LAISA DO LAGO DA SILVA


GABRIELLE DE OLIVEIRA FREITAS
JOSE DAVID DA SILVEIRA MONIZ
YASMIM NASCIMENTO QUEIROZ
YASMIN COSTA BARROS RIBEIRO

MEDIDAS PARA LIDAR COM A EVASÃO ESCOLAR A PARTIR DE UMA


ESCOLA PÚBLICA DE SÃO LUÍS

São Luís
2018
CARLA LAISA DO LAGO DA SILVA
GABRIELLE DE OLIVEIRA FREITAS
JOSE DAVID DA SILVEIRA MONIZ
YASMIM NASCIMENTO QUEIROZ
YASMIN COSTA BARROS RIBEIRO

MEDIDAS PARA LIDAR COM A EVASÃO ESCOLAR A PARTIR DE UMA


ESCOLA PÚBLICA DE SÃO LUÍS

Trabalho entregue para obtenção de


terceira nota na disciplina
Psicopedagogia Terapêutica no Curso de
Psicologia da Universidade Federal do
Maranhão.

Professora: Rosana Mendes Eleres de


Figueiredo.

São Luís
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
1.1 Justificativa..................................................................................................................5
1.2 Objetivos......................................................................................................................5
1.2. Geral..............................................................................................................................5
1 Específicos....................................................................................................................5
1.2. METODOLOGIA.......................................................................................................7
2
2
2.1 Participantes................................................................................................................7
2.2 Local.............................................................................................................................7
2.3 Instrumento.................................................................................................................7
2.4 Procedimento...............................................................................................................7
3 RESULTADO E DISCUSSÃO..................................................................................8
3.1 Sobre evasão escolar...................................................................................................8
3.2 Medidas adotadas para diminuir a taxa de evasão.................................................10
3.2. Pedagogia da Presença.................................................................................................10
1 Protagonismo...............................................................................................................11
3.2. Profissionais e Demandas Emocionais.....................................................................13
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................16
3.3 REFERÊNCIAS.........................................................................................................17
4 ANEXOS.....................................................................................................................20
3

1 INTRODUÇÃO

O fenômeno da evasão escolar tem sido observado há vários anos e tem


desafiado a compreensão dos educadores das escolas. Considerando todas as séries do
ensino médio do país, a evasão chega a 11% do total de alunos nessa etapa de ensino
(G1, 2017). De acordo com Instituto Unibanco (2017), levando em conta o Censo
Escolar 2015, de cada 100 alunos que ingressam no Ensino Médio, 12 são reprovados e
oito abandonam a escola.
A modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) vem crescendo e com
ela os altos índices de abandono dos alunos nessa modalidade. Em função de fracassos
anteriores, muitas vezes eles possuem uma baixa autoestima, portanto precisam ser
motivados, e o educador deverá buscar diferentes maneiras de promover e despertar o
interesse e o entusiasmo e, acima de tudo, mostrar a esses alunos que é possível
aprender (SILVA, 2015).
Segundo Azevedo (2011), o problema da evasão e da repetência escolar no
país tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas redes do ensino público, mas
que não deve ser assumido apenas pela unidade escolar, mas também pelo poder público
que, ao longo da trajetória educacional, esteve afastada das camadas desfavorecidas da
sociedade, já que as causas e consequências estão ligadas a muitos fatores como os
sociais, culturais, políticos e econômicos. De acordo com Conceição (2011), a falta de
professores qualificados para lecionar (licenciados) e psicopedagogos formados para
uma assistência pedagógica eficaz também se constitui como um empecilho. Se o mal
do fracasso escolar é constatado pela evasão escolar, esta não se dá somente pelas
condições sociais dos alunos, mas também pela falta de profissionais da educação
especializados na rede pública de ensino.
Muitos são os possíveis motivos para a ocorrência dessa situação, e o
conhecimento dessa realidade exige a compreensão da mesma em vários contextos e
manifestações, como aponta Oliveira (2001)
Na tentativa de explicar as causas da evasão escolar alguns
estudos mostraram que os fatores vinculados aos alunos,
como sua motivação, sua capacidade ou herança genética
podem determinar certa ação. Outras perspectivas deram
ênfase aos fatores sociais e culturais. Visões alternativas
apontam fatores individuais, sociais e econômicos, e atribui
responsabilidade maior ao próprio sistema educacional, ao
funcionamento das escolas e ao estilo de ensino dos
professores. Pode se dizer que o fracasso escolar é produto
da interação de três tipos de determinantes: Psicológicos:
referentes a fatores cognitivos e psicoemocionais dos alunos;
4

Socioculturais: relativos ao contexto social do aluno e as


características da sua família; Institucionais: baseadas na
escola, tal como métodos de ensino inapropriados, currículo
e as políticas públicas para a educação. [...]. (p. 30).
Campos (2003) aponta que esse fenômeno pode acontecer a partir do
momento em que o aluno deixa a escola para trabalhar; quando as condições de acesso e
segurança são precárias; os horários são incompatíveis com as responsabilidades que se
viram obrigados a assumir; evadem por escassez de vagas, falta de professor, falta de
material didático; e que também por considerarem que a formação que recebem não é
significativa para eles.
Dentre os problemas educacionais, a falta de interesse pode também estar
nas instituições escolares e gestores que trabalham nessa área. A falta de interesse de
professores pode estar relacionada ao mau preparo profissional, ou a um desinteresse
quanto ao aprendizado (ou a falta dele) dos alunos, apenas preocupados em receber o
salário no final do mês. Desse modo, não são levadas em conta as especificidades desses
estudantes, e se os problemas de cada aluno são pessoais ou se procedem de dentro da
instituição (SILVA, 2005).
O fato da unidade escolar não conseguir atender às carências dos alunos de
forma holística, ou seja, nos aspectos cognitivo, afetivo, moral, social, dentre outros,
parece ser um aspecto a ser considerado. Algumas pesquisas apontam que tanto a
participação da família nas atividades realizadas, quanto um maior compromisso dos
professores com seus alunos e um método de ensino voltado para a realidade desses,
contribui para a permanência deles na escola na medida em que eles se sentem mais
seguros, mais confiantes, mais capazes e com a autoestima mais trabalhada (SILVA,
2015; CASTRO & REGATERRI, 2009; SOUZA, 2009).
Apesar disso, de acordo com o Inep, o Maranhão apresentou queda
significativa da taxa de abandono escolar nos últimos anos, caindo de 15,8% em 2010,
para 8,8% em 2015, 8,7% em 2016 e, no ano passado, 6,4%, sendo a menor taxa de
abandono da série histórica registrada nos últimos dez anos no Ensino Médio,
demonstrando que essa realidade está aos poucos mudando (SECRETARIA DA
EDUCAÇÃO, 2018).
Desse modo, o presente estudo pretende apontar quais propostas realizadas
por uma escola pública estadual possibilitam reverter o fenômeno da evasão escolar,
focando na realidade do Ensino Médio.
5

1.1. Justificativa

A relevância do presente estudo se justifica pela análise de um importante


problema social e educacional ainda muito incidente. A pesquisa "Políticas públicas
para redução do abandono e evasão escolar de jovens" (BARROS, 2017), trabalho
conjunto ao Insper, à Fundação Brava, o Instituto Ayrton Senna e o Instituto Unibanco,
mostra que ações são desenvolvidas pelo governo, porém com resultados insatisfatórios
ou ainda longe de solucionarem esse problema. De acordo ainda com essa pesquisa, a
evasão e o abandono são aspectos vistos como falta de engajamento dos jovens nas
atividades escolares, e uma grande quantidade de informação sobre a incidência desse
fenômeno vem sendo acumulada, além de uma infinidade de estudos que buscam
identificar seus determinantes e consequências. Para formular ações que efetivamente
contribuam para diminuição da evasão escolar, é fundamental que a gestão busque
compreender as causas que estão levando os alunos a largarem os estudos. Analisando
os problemas de evasão escolar, Ceratti (2008) diz que eles não decorrem apenas do
fracasso do estudante, mas também, é o resultado do fracasso da própria instituição
escolar. Quando a escola não proporciona todas as condições necessárias para a
aprendizagem e para a permanência do aluno na mesma, ela deixa de desempenhar seu
papel primordial para com esse sujeito. Isso significa dizer que ela fracassa junto com o
aprendiz. Desse modo, Conceição (2011) propõe a intervenção psicopedagógica como
elemento que pode superar esse problema, na medida em que esse profissional possui
um novo olhar sobre o fracasso escolar, contribuindo para sua diminuição. Levando em
conta que cada escola tem suas particularidades, com suas fragilidades e potências, é
importante que a equipe pedagógica busque entender o que está causando a evasão para
intervir de forma eficaz.

1.2 Objetivos

1.2.1 Geral

● Investigar a compreensão dos profissionais de educação de uma escola pública


de São Luís do Maranhão sobre a evasão escolar;

1.2.2 Específicos

● Averiguar o índice de evasão escolar da instituição em questão;


6

● Identificar como os profissionais compreendem os possíveis fatores que


contribuem para a evasão nessa escola;
● Verificar aspectos que possibilitem reduzir a evasão na instituição de ensino;
● Analisar a necessidade de um profissional (psicólogo ou psicopedagogo) para a
escola em questão.
7

2 METODOLOGIA
2.1 Participantes

Participaram do estudo três profissionais da instituição de ensino, sendo


estes: a gestora geral (apresentada como G1 - 49 anos), com formação em Letras; o
gestor administrativo-financeiro (G2 - 34 anos), com formação em Física; e o professor
de Filosofia (P1 - 41 anos), com formação em Filosofia e atualmente concluindo uma
graduação em Psicologia. Dois deles já passaram pela experiência da docência, um
atualmente exerce tal função e também é tutor do ensino integral.

2.2 Local

A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública estadual, que conta
com Ensino Médio de modalidade Integral e EJA (em processo de encerramento),
localizada no Centro de São Luís, Maranhão.

2.3 Instrumentos

Para realização do trabalho foi utilizado uma Carta de Apresentação (Anexo


1); questionário sócio-demográfico (Anexo 2); entrevista semi-estruturada (Anexo 2);
aplicativo de gravação de voz; papel e caneta.

2.4 Procedimentos

Primeiramente, a equipe elaborou uma entrevista semi-estruturada a fim de


contemplar todos os aspectos de interesse desta pesquisa, a partir das orientações da
docente responsável pela disciplina e de discussões em grupo. Os pesquisadores
entraram em contato com um professor da escola em questão para obter informações
acerca da sua disponibilidade e definição de data e horário mais oportunos para a
realização da pesquisa.
Após essa definição, foi realizada a visita à escola, mediante Carta de
Apresentação e autorização dos gestores. No local, os pesquisadores foram recebidos
por uma gestora e a entrevista foi realizada com ela e os outros 2 participantes na sala
da diretoria da escola, na presença de todos os componentes da equipe, com duração de
1 hora e meia.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
8

Levando em consideração os objetivos do presente trabalho, agrupamos


as falas dos participantes considerando os temas comuns encontrados nelas,
exemplificando com trechos da entrevista, de modo a facilitar a análise das informações
e as interpretações obtidas a partir das mesmas, para que, então, sejam compreendidas
dentro do contexto dos quais elas fazem parte. As categorias temáticas criadas podem
ser lidas a seguir:

3.1 Sobre a evasão escolar

Quando questionada sobre a taxa de evasão escolar na instituição, G1


destacou que esse índice foi menor que 2% em 2017, mais exatamente 1,89%. No
entanto, percebeu-se na fala de G1, mesmo o índice da escola dentro do padrão, certa
insatisfação ao perder um aluno:
Perder um aluno pra nós, pra mim. é me considerar realmente impotente pra
resolver. Para mim é a pior situação, pois aí eu considero que nós perdemos.
E eu não gosto de perder nada, nem aluno. [...] nós não queremos perder
ninguém da escola. Eu me considero uma perdedora desse jeito.

O que corrobora com o estudo de Ceratti (2008) ao dizer que o fracasso do


estudante é também resultado do fracasso da própria instituição escolar, cabendo aqui
destacar que G1 demonstrou ter muito interesse em fortalecer as medidas para evitar
que tais situações aconteçam, abrindo aqui um contraponto à ideia da autora e
mostrando que outros fatores podem ser ainda mais determinantes do abandono escolar
por esses alunos.

Sabe-se que cada escola tem suas particularidades, com suas fragilidades e
potências, e é importante que a equipe pedagógica busque entender o que está causando
a evasão para intervir de forma eficaz. Assim, P1 destacou que os principais motivos
recaem na mobilidade e questão financeira:
[...] a escola é central. Mas o nosso alunado não é central. Nós atendemos
alunos de muitos bairros, e às vezes bairros muito distantes. E às vezes nós
ouvimos isso, a dificuldade que eles têm de continuarem estudando, pois eles
moram muito longe. Quando eles vão escolher a escola eles querem estudar
aqui, pois a escola é muito boa, e depois eles começam a ver as dificuldades.
‘Ah eu moro muito longe, é muito cansativo’... Questão de passagem. Pai
vem aqui reclamar da própria condição dele, “eu não tenho condição de
pagar passagem pro meu filho continuar estudando”. E isso, por exemplo,
nós temos alunos do 1º ano que tem que acordar 4h da manhã, pois é muito
longe de onde moram. O que ouço dos alunos quando pensam em sair da
escola, é por conta dessa dificuldade de chegar aqui.

Barros (2017) elenca três principais fatores que levam os jovens a não
frequentarem as escolas e, em primeiro lugar, está uma série de situações que impedem
9

o aluno de estudar mesmo quando ele deseja. De acordo com os dados levantados por
esse estudo, a distância da residência em relação à escola e a precariedade do transporte
escolar são uns dos fatores que influenciam no engajamento juvenil com as atividades
escolares no Brasil.
Outro ponto indagado a eles foi a relação do índice de evasão com a
modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), e G1 respondeu:

Nós temos mais no turno noturno, porque nós também tínhamos o regular no
noturno. Então o nosso turno noturno é o campeão de abandono. Ele puxa
todos os nossos índices para menos, pois tem muito abandono (...). Eles são
adultos. Às vezes abandona por várias razões. Porque se muda, porque vai
trabalhar, porque se casa, porque tem filho (...). Todas essas nossas questões
aí.

Essa fala confirma estudos como os já citados de Silva (2015), Levy (2009)
e Nunes (2010) que ao fazerem estudos aprofundados sobre essa modalidade
demonstraram que a evasão ocorre, pois a maior parte desse público, como na escola em
questão, é adulto. As dificuldades vão desde o horário do seu emprego ser incompatível
com o dos estudos; dependência de acompanhamento com filhos e outros; cansaço do
dia-a-dia; dificuldades de aprendizagem; currículo burocrático; até questões sobre
motivações para permanecer na escola, pois, em épocas remotas, abandonaram seus
estudos devido a sucessivas repetências, falta de ambição de ter um futuro melhor, não
ter um incentivo da família, etc.
A gravidez aparece também como um dos fatores que retiram da escola uma
parcela significativa das jovens brasileiras em alguns estudos (AVILA, 2015; BARROS,
2017; CERATTI, 2008; NUNES, 2010; SILVA, 2015). Sabe-se que, uma vez que a
jovem engravida, a maternidade demanda muito do seu tempo e, com isso, são
necessárias ações específicas que viabilizem a continuidade dos estudos.
Durante a gestação e nos momentos imediatamente anterior e posterior ao
parto, a mãe adolescente precisa de atenção especial da escola. Suas obrigações
escolares e avaliações podem precisar ser reprogramadas e, dependendo dos riscos e
complicações associadas ao parto, o atendimento a domicílio ou no hospital pode
também ser necessário. Para que permaneçam envolvidas com as atividades escolares,
essas jovens precisam ser acolhidas por toda comunidade escolar e tratadas com a
devida atenção e respeito (AVILA, 2015). A ocorrência da gravidez na adolescência na
escola em questão não é rara, porém os entrevistados apontam intervenções para acolher
essas mães adolescentes:
As meninas que engravidam, elas passam o ano todo. Elas vêm pra escola
até na hora de se afastarem para o parto. [...] Na escola elas tem direito a
40 dias, que é a quarentena. [...] Mas elas terminam no período de
10

quarentena, os professores ficam enviando as atividades, elas fazem... Tem


um acompanhamento. (Entrevistada G1).

Na verdade a única coisa que elas saem prejudicadas é que elas não têm as
aulas presenciais, mas todas as atividades, as avaliações, nós encaminhamos
pra família, vem sempre um responsável buscar, nós entregamos uma notinha
de atividades, elas fazem em casa e devolvem pra gente, a gente corrige e
devolve o resultado pra elas. [...] eles têm um acompanhamento, um sistema
de tutoria. No caso eu sou o tutor dela, e eu acompanho todo o processo, se
ela fez.. até coisas que vão além do nosso trabalho. Pergunto como ela está
se sentindo, como está vivenciando isso, você fez o pré-natal, você foi à
consulta? Então tem todo esse cuidado de ver o que tá acontecendo com ela,
como ela tá pensando isso, se ela precisa de ajuda financeira, se está
conseguindo vir pra aula... (Entrevistado P1).
Estas medidas propiciam não apenas suporte e conforto para ampliação do
tempo de permanência do jovem na escola, mas, também, um ensino de qualidade
apesar das limitações. A seguir, serão apontados mais métodos promovidos por essa
escola para promoção de engajamento e combate do abandono e da evasão.

3.2 Medidas adotadas para diminuir a taxa de evasão

Identificou-se nos discursos dos entrevistados a preocupação da escola em


tomar medidas eficazes com a finalidade de evitar a evasão ou abandono entre os
estudantes. Serão apresentadas a seguir as ações realizadas pela instituição com esse
intuito.

3.2.1 Pedagogia da Presença


Em um modelo tradicional de ensino, a relação professor-aluno ocorre
através de papéis pré-definidos, onde o professor é o proprietário da sala de aula e ao
aluno cabe o papel de aprender (CABRAL, CARVALHO, RAMOS, 2004). Dessa
forma, a relação professor-aluno fica restrita à transmissão de conhecimento que
ocasiona distanciamento entre ambos, impossibilitando um espaço de expressão da
subjetividade.
Segundo Santos (2016), um dos maiores desafios da educação atualmente é
oferecer não somente uma educação acadêmica para os alunos, mas também uma
educação “humanística”, que os prepare para a vida, como expressado na fala de um dos
entrevistados:

E é claro que a educação não se faz apenas com o professor na sala de aula
e o aluno e o espaço para escrever. Não, ela vai ocorrer em vários setores.
Então a gente se dedica muito a isso, em estar acompanhando o dia-a-dia.
(Entrevistado G2).
11

A partir da compreensão de que é necessário que outros aspectos do aluno


também sejam atendidos e acompanhados se faz indispensável a presença educativa do
professor frente aos questionamentos e expectativas do educando, um acompanhamento
que ultrapassa a sala de aula (SANTOS, 2016). A Pedagogia da Presença destaca que a
relação estabelecida entre professor e aluno é a base para o desenvolvimento do
processo educativo.
A Pedagogia da Presença está inserida em todas as ações da equipe escolar
por meio de atitudes participativas e afirmativas e é destacado pelo Instituto de
Corresponsabilidade pela educação (2015) que

A essência da Pedagogia da Presença é a reciprocidade. O objetivo central é a


mudança da forma de o educando se relacionar consigo mesmo e com os
outros, no processo de Aprender a Ser, Aprender a Conviver, Aprender a
Conhecer e Aprender a Fazer, conforme norteiam os Quatro Pilares da
Educação propostos pela UNESCO e outro dos princípios educativos
presentes neste Modelo. (p. 35).

Na prática da Pedagogia da Presença o ser humano é valorizado em sua


subjetividade, ao ser ouvido e compreendido o educando sente-se pertencente à
instituição e isso diminui o risco de evasão (SANTOS, 2016). O tempo que o educador
disponibilizará para o educando é um momento de trocas afetivas, como destaca um dos
entrevistados:

Alguns momentos estamos na sala de aula, alguns momentos estamos nos


Clubes de Protagonismo, alguns momentos nós estamos nos momentos de
lazer deles... Nós não temos um refeitório para os professores, a gente
almoça junto com os alunos. E essa presença entra para alguma coisa que
está para além da sala de aula. Um aluno pode precisar conversar, tirar uma
dúvida sobre uma atividade e o professor estar ali presente. Então nós temos
nossa carga horária na sala de aula, e além dela nós temos o tempo que a
gente fica na escola para orientar trabalhos... às vezes o aluno só quer
conversar... Mas o aluno está lá, é chamado de Pedagogia da Presença, a
presença do professor nos diferentes momentos da vida do aluno.
(Entrevistado P1).

3.2.2 Protagonismo
Segundo Franco (2006), quando se fala em protagonismo juvenil, refere-se à
atuação cidadã do jovem que pode ocorrer nos mais diversos espaços, como
associações, igrejas, movimentos sociais, coletivos, clubes. Tal noção de participação
ativa do jovem, hoje, dentro das escolas, torna-se fundamental, visto que, já se sabe que
não basta uma educação escolar que apenas forneça conteúdos a serem estudados, de
modo tradicional, no qual o jovem absorve tudo passivamente.
Dessa forma, é necessário que a escola favoreça aos alunos, momentos em
que possam participar ativamente no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula,
12

no desenvolvimento e organização de ações que valorizem os aspectos socioculturais,


pois, conforme Franco (2006), um dos grandes problemas que a escola enfrenta
atualmente, é exatamente a falta de vinculação entre o que é aprendido na sala de aula e
as experiências, vivências e conhecimentos que o aluno tem fora desse espaço, ou seja,
sua realidade social.
Diante disso, a proposta do modelo de Ensino Integral, vem com o objetivo
de formar “jovens autônomos, competentes e solidários” (DIRETRIZES DO
PROGRAMA ENSINO INTEGRAL, 2014, p. 15), perante o que é estabelecido nas
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), que “cada escola/rede de
ensino pode e deve buscar o diferencial que atenda as necessidades e características
sociais, culturais, econômicas e a diversidade e os variados interesses e expectativas dos
estudantes” (p. 185). É aí que se insere o Protagonismo Juvenil, como um dos
mecanismos que podem auxiliar a escola a alcançar esses objetivos, conforme aparece
na fala da entrevistada G1:

Os meninos de tempo integral... O quê que é o fim? Formar um cidadão


autônomo, competente e solidário. E para formar um aluno assim é preciso
que ele protagonize sua própria história, com um acompanhamento que é a
Pedagogia da Presença. E eles protagonizam a história deles. [...] E aí nós
vamos possibilitando que ele, no espaço de aula dele, ele seja o ator, o
protagonista da história dele. Olhando, ouvindo, escutando, atentando, ao
que ele diz [...].

Fodra (2015) aponta que o protagonismo juvenil, junto com os quatro


pilares da Educação para o século XXI, Educação Interdimensional e a Pedagogia da
Presença, são os princípios norteadores do Programa Ensino Integral, que visa a
formação cidadã dos alunos, realizando um trabalho com o Projeto de Vida, que
possibilita aos alunos um sentido e significação da sua vida escolar, no qual podem
“relacionar seu progresso acadêmico com sua realização pessoal e percebem serem
capazes de consolidar seus sonhos por meio das vivências e aprendizagens adquiridas na
escola” (p. 6).
Nesse contexto, os Clubes de Protagonismo aparecem como espaços,
destinados à prática do Protagonismo Juvenil, criados pelos alunos a partir dos seus
interesses pessoais e objetivos educacionais. Esses clubes são incentivados e apoiados
pelos gestores e professores a partir necessidades detectadas e interesses dos
participantes, tendo como maior objetivo, o desenvolvimento da autonomia dos alunos
(FODRA, 2015), visto que, nesses espaços, os alunos são estimulados a planejar e
13

organizar suas ações, definirem objetivos, assim como prever os resultados de suas
atividades.

Não é uma coisa que é realizada pelos professores, os Clubes não são
formados pelos professores, são pelos alunos. De acordo com o interesse
dele, que tenha haver com o projeto de vida deles, então os alunos vão se
reunindo de acordo com o projeto de vida de cada um e vão criando grupos.
Por exemplo, no presente momento, nós temos 8 grupos. Nós temos um
grupo de escritores, um grupo de música, de dança... Eles criam os temas.
Abrem inscrições e os alunos de outras salas se juntam, marcam um dia e os
horários das reuniões. Eles montam uma agenda, mas o objetivo central do
Clube do Protagonismo é exercer o autodidatismo deles, então nós não
podemos interferir, a não ser que haja algum problema, ou que eles precisem
de ajuda. (Entrevistado P1).

3.3 Profissionais e Demandas Emocionais

Os educadores frisaram em seus discursos a importância do contato


estabelecido com os educandos, podendo ser consequência do modo com que a
instituição gere seu trabalho e seus recursos humanos, além de seus preceitos filosóficos
basilares baseados na, anteriormente citada, Pedagogia da Presença. Esta interação, no
entanto, às vezes ultrapassa questões de ensino-aprendizagem, pelo reconhecimento
deste sujeito para além da condição de aluno. Isto é demonstrado em uma das falas:

Aqui a gente não vê ‘Ah, mas você é aluno’. Você é um ser humano. E às
vezes você está passando por uma dificuldade, um relacionamento[...].
(Entrevistado G2).

Esta fala demonstra que há, na concepção dos profissionais da Escola, o


reconhecimento do estudante como pessoa dotada de subjetividade e cujas questões
perpassam a possibilidade de pedidos de ajuda não somente nas atividades escolares,
mas também em questões de ordens afetivas. Veras e Ferreira (2010), ao discutirem
sobre afetividade na relação professor-aluno, trazem a teoria de Wallon frente às
concepções dualistas de ensino, em que a dimensão cognitiva se sobressai perante a
afetiva. Considerada muitas vezes em segundo plano, a afetividade para Wallon,
também apresenta uma constante evolução além da cognitiva, relacionando-se ao social
e distanciando-se, aos poucos, de suas funcionalidades de bases meramente orgânicas.
Ou seja, a escola, como um ambiente social importante para a criança e o adolescente,
deve levar em conta este aspecto de seu aluno, sua experiência inteira - aspectos
14

psicológicos, emocionais, orgânicos -, como um ser humano, e, por este motivo, a


afetividade (sofrimentos, angústias, alegrias, etc) também transparecem nas relações
sociais do aluno durante o período que estiverem na escola.

O nosso cuidado realmente é no olhar... O nosso laço é com a família. Às


vezes os alunos nos contam coisas aqui que a mãe não sabe. Sobretudo sobre
a sexualidade. (Entrevistada G1).

E aí ela me disse “Eu estou, professora, com depressão’ “Por quê?”


“Porque estou sentindo isso e tó sentindo aquilo…”. Aí falei “Então tá.
Quando você quiser conversar e tudo...” eu falei “Depressão é uma doença
da alma, e você precisa ser mais forte” etc., etc. Eu não sei se ela tá com
depressão gente [sorri]. Hoje ela já me apareceu aqui toda feliz, “E aí? Hoje
tá tudo bem?” “Hoje tá tudo bem” Graças a Deus. (Entrevistada G1).

Durante a entrevista, G1 relatou que dois temas são frequentemente trazidos


e manifestados no dia-a-dia escolar: a sexualidade e o sofrimento psíquico (ou possível
Depressão). Nestes trechos, nota-se que há uma preocupação com tais conteúdos que
divergem de uma abordagem meramente conteudista de escola, mas que há uma
abertura, proporcionada pelos educadores, para o aluno revelar-se, de alguma forma, de
maneira íntima, relatando, inclusive, essas problemáticas. A Escola, apesar de implicada
no cuidado com seus alunos para além do aspecto cognitivo, não possui profissionais no
cargo de Psicólogo Escolar ou Psicopedagogo, o que, infelizmente, resulta em falas
como a apresentada: Às vezes até invadimos um pouco a área de vocês, porque às vezes
a gente se transforma um pouquinho em psicólogo (Entrevistado G2).

O Entrevistado G2 traz essa fala para contextualizar os momentos de


acolhimento em que algumas vezes os profissionais se deparam, não retirando a devida
importância do profissional “psi”. A necessidade da presença destes é apontada durante
entrevistas, porém, a não contratação de um psicólogo ou psicopedagogo está
relacionada a questões governamentais que escapam alçada dos entrevistados da escola.
[...] nós não temos pedagogos na escola, não temos assistente social... Não
temos psicólogos. Ontem um pai falou “Ah mas vocês tem que ter uma
psicólogo na escola”.... Tem, diga pro governador. (Entrevistada G1).

Destarte, a presença destes profissionais seria de suma importância uma vez


que o psicólogo escolar, segundo Andaló (1984) pode ser entendido enquanto um agente
de mudanças, atuando com o corpo docente e discente, pensando nas relações na
instituição, desfocando em puramente pensar-se em diagnósticos ou centrando
problemas no aluno, mas sim, buscaria implicar a escola em um olhar compreensivo e
15

global das dificuldades. Este profissional poderia trabalhar com grupos operativos,
oficinas, etc., que envolvessem diversos sujeitos na escola para troca de experiências
mútuas sobre diversas temáticas, a partir de técnicas específicas aprendidas em todo o
curso de formação em Psicologia. O profissional psicopedagogo, como apresenta Bossa
(2011) lida com a aprendizagem e seus problemas, para isso, conta com a contribuição
de diversas áreas, como a linguística, neurologia, psicologia e psicanálise e, assim como
o psicólogo, conta com uma escuta e um lidar diferenciado, buscando também a
mensagem implícita no não aprender; sendo assim, também lida e contribui com
questões afetivas na escola.
16

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Refletir sobre a evasão escolar é refletir também sobre o fracasso escolar. E


analisar a questão do fracasso escolar vai muito mais além de apontar um ou outro
culpado, porquanto pode-se perceber que ele é um fenômeno social, político e cultural e
que são diversos os fatores que contribuem para que a escola não cumpra seu papel que
é ensinar. A partir disto, é imperativo repensar a forma como os processos de ensino e
aprendizagem ocorrem, como a escola os proporciona, e buscar soluções para mudar
essa realidade.
Qualquer escola que escute o aluno em seu processo, tanto de
aprendizagem, quanto de desenvolvimento humano, em suas múltiplas dimensões, é
uma escola que potencializa a aprendizagem de seus alunos e sua continuidade na
mesma. É possível apontar a utilização dos princípios educativos da Pedagogia da
Presença e do Protagonismo na escola pesquisada enquanto preponderante fator de
proteção contra o fenômeno da evasão escolar. Entretanto, apesar dos índices de evasão
nesta escola indicarem a não relação direta entre a presença do profissional
psicólogo/psicopedagogo e seus baixos índices (visto a ausência dos profissionais), há
de se considerar que os próprios educadores ressaltaram essa necessidade, quando
relatam que, por vezes, consultam profissionais da área de maneira informal para
melhor proceder em algumas situações.
Além disso, as próprias características da gestão escolar – facilitadoras das
relações mantidas com o alunado – não são frequentes na maioria das escolas públicas
do país, que muitas vezes contam com dificuldades nas relações entre os sujeitos
escolares, professores alheios às questões do funcionamento da escola e do alunado para
além da sala de aula, sucateamentos do espaço físico, falta de verbas – fatores que
desencadeiam, geralmente, altos índices de evasão. Assim, é imprescindível perceber
que estes profissionais são necessários nas diversas realidades encontradas nos
contextos escolares pelo país, possibilitando não só a redução nos índices de evasão,
mas a atuação em fatores presentes na instituição escolar que contribuam para o
aumento significativo da evasão.
17

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ANEXO 1 – CARTA DE APRESENTAÇÃO


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ANEXO 2 – QUESTIONÁRIO SEMI-ESTRUTURADO

Idade:

Gênero:

Grau de escolaridade:

Formação (onde e quando):

Atuação na escola:

Tempo de atuação na área e na escola:

Outras formações/trabalho além da escola:

- Em sua opinião e baseado na sua experiência, quais os motivos que levam a evasão
escolar?

- Você saberia dizer qual o percentual, ou um número aproximado, de evasão escolar


por ano nessa escola?

- Em quais modalidades de ensino esse fenômeno ocorre mais? EJA ou no ensino


regular?

- Há algum tipo de intervenção/cuidado com questões emocionais que surgem?

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