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MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA

RELATÓRIO 1 – Dimensões e Densidades de Sólidos

Prof. Juliano Soyama

Adriana Miranda RA: 11201723022


Gabriel Batista RA: 11047216
Marcos Kenji Kuribayashi RA: 11002416
Mikael Alves Monteiro RA: 21055813

Santo André
Julho, 2018
Sumário
1. RESUMO E CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................................... 3

2. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA ................................................ 4


2.1. MATERIAIS .............................................................................................................. 4
2.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................................... 4
2.3. PROCEDIMENTO DE CÁLCULOS .......................................................................... 5
2.4. CUIDADOS E DETALHES EXPERIMENTAIS ........................................................ 7

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 7

4. PROJETO E RESULTADOS ......................................................................................... 9


4.1. DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE UM SÓLIDO NÃO GEOMÉTRICO ............. 9

5. CONCLUSÕES ............................................................................................................. 10

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 10

7. APÊNDICES ................................................................................................................. 11
7.1. DEDUÇÕES MATEMÁTICAS ............................................................................... 11
7.2. CÁLCULOS............................................................................................................. 11
7.3. OUTRAS INFORMAÇÕES ..................................................................................... 13
7.4. QUESTÕES ............................................................................................................. 13

2
1. RESUMO E CONTEXTUALIZAÇÃO

A metrologia é a ciência da medição. Ela abrange todos os aspectos práticos e teóricos


relativos às medições (BALBINOT, 2010) [1]. O ato de medir é de extrema importância para
expressar quantitativamente processos e fenômenos físicos e assim, descrevê-los de maneira
clara e completa (ALBERTAZZI, 2008) [2]. Os objetivos desse experimento foram
compreender os conceitos fundamentais de metrologia através da realização prática de
medições diretas e indiretas, aprendendo a manusear e ler corretamente diferentes instrumentos
de medidas, além de, entender como diversos fatores podem influenciar nas medições e
assimilar os procedimentos matemáticos para os cálculos das incertezas associadas. Com tudo
isso, esperava-se que ao final do experimento, fosse possível identificar através da densidade,
o tipo de material de que um sólido geométrico, previamente sorteado, era constituído. De posse
do objeto sorteado, uma esfera, efetuou-se as medições de sua massa e diâmetro e então, foi
possível calcular seu volume e sua densidade bem como suas respectivas incertezas. Ao
comparar o resultado encontrado da densidade de (7,632 ± 0,017) g/cm3 com valores típicos
da densidade de diversos materiais deduziu-se que a peça sólida em questão era constituída de
aço (7,86 g/cm3) levando em consideração também a cor e o comportamento perante a oxidação
presente.

3
2. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA

2.1. MATERIAIS
Para a realização do experimento, os seguintes materiais foram utilizados:
• Peça sólida geométrica sorteada: esfera;
• Balança digital da marca Marte, modelo BL 320H com fundo de escala de 320 g,
resolução de 0,001 g e incerteza instrumental de 0,0029 g
• Régua plástica milimétrica transparente da marca Acrimet com fundo de escala de
300 mm, resolução de 1 mm e incerteza instrumental de 0,5 mm;
• Paquímetro analógico da marca Kingtools, modelo Vernier Caliper com fundo de
escala de 150 mm, resolução de 0,05 mm e incerteza instrumental de 0,025 mm;
• Micrômetro da marca Pantec, modelo Outside Micrometer com fundo de escala de
25 mm, resolução de 0,001 mm e incerteza instrumental de 0,0005 mm.

2.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Através de sorteio, a peça sorteada, com o qual se realizaria todo o experimento, foi o
sólido em formato esférico. A partir disso, definiu-se o mensurando como sendo “A densidade
de um sólido geométrico em formato de esfera, obtida indiretamente através da divisão de sua
massa adquirida por meio de uma balança digital, pelo seu volume que foi calculado de
maneira indireta utilizando o diâmetro da esfera, medido através de um paquímetro”. Feito
isso, realizou-se um levantamento de identificação das possíveis e principais grandezas de
influência que afetariam o processo de medição que então permitiram a construção do diagrama
de causa e efeito (diagrama de Ishikawa) apresentado na figura 1.

Figura 1 – Diagrama de causa e efeito das incertezas associadas ao procedimento experimental.

Realizaram-se, então, as medições de sua massa e de suas dimensões (nesse caso, mediu-
se o diâmetro) utilizando todos os instrumentos disponíveis. Todas as medidas foram feitas uma
única vez por cada integrante do grupo. O fluxograma da figura 2 indica todas as etapas desse
processo.

4
Figura 2 - Fluxograma das etapas do procedimento experimental

2.3. PROCEDIMENTO DE CÁLCULOS


Incertezas das medidas diretas
Com as medidas da massa e do diâmetro colhidos por cada integrante, foram realizadas
operações para se encontrar as incertezas de cada grandeza para cada um dos instrumentos. Para
tanto, calculou-se então, a média de cada um desses valores e em seguida seus respectivos
desvios padrão das médias que para este experimento foram considerados como sendo as
incertezas tipo A.
Para o cálculo das médias, a seguinte equação foi utilizada:
1
𝑥𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑𝑥1 𝑥𝑖 (1)
𝑛

Onde 𝑥𝑚é𝑑𝑖𝑜 é o valor médio das 𝑛 medidas.

Para calcular o desvio padrão da média, foi necessário primeiramente calcular a


variância experimental (𝑠 2 ) das 𝑛 medidas, dada pela seguinte equação:

1
𝑠2 = ∑(𝑥𝑖 − 𝑥𝑚é𝑑𝑖𝑜 )2 (2)
(𝑛−1)

Finalmente, para o cálculo da incerteza tipo A, a equação abaixo, do desvio padrão da


média foi utilizada:

2
𝑢𝐴 = √(𝑠 ⁄𝑛) (3)

Onde 𝑢𝐴 é a incerteza tipo A.

Após as incertezas tipo A serem encontradas, foram efetuados, então, os cálculos das
incertezas combinadas para cada instrumento utilizado, a fim de se obter incertezas combinadas
de cada grandeza de influência. Para isso, a seguinte equação foi utilizada:
5
𝑢 = √𝑢𝐴2 + 𝑢𝐵2 (4)

Onde 𝑢𝐵 é a incerteza tipo B.

Ao final de todo esse processo, obteve-se:


• O valor médio da massa 𝑚𝑚é𝑑𝑖𝑜 e a sua incerteza 𝑢𝑚
• O valor médio do diâmetro 𝐷𝑚é𝑑𝑖𝑜 e a sua incerteza 𝑢𝐷

Volume e densidade
Para calcular o volume do sólido esférico utilizou-se apenas o valor médio do diâmetro
obtido com as medições com o paquímetro, aplicando-o na expressão matemática abaixo
(apêndice 7.1.I):

1
𝑉 = 𝜋𝐷 3 (5)
6

Onde 𝑉 é o volume do sólido e 𝐷, o seu diâmetro.

Sendo assim, foi possível determinar a densidade do sólido aplicando o valor do volume
encontrado na seguinte expressão:
𝑚
𝜌= (6)
𝑉

Onde 𝜌 é a densidade do sólido e 𝑚, a sua massa.

Incertezas das medidas indiretas - Propagação de incertezas


Com o intuito de se obter as incertezas do volume e da densidade encontradas, foi
necessário empregar o método da propagação de incertezas visto que se tratam de duas medidas
indiretas, ou seja, são adquiridas a partir de medidas diretas através de uma expressão
matemática.
A partir da expressão geral para o cálculo da propagação de incertezas (apêndice
7.1.II.a), obteve-se a expressão para a incerteza do volume e foi realizado seu cálculo (apêndice
7.1.II.b):

𝜋𝐷2
𝑢𝑉 = ∙ 𝑢𝐷 (7)
2

Onde 𝑢𝑉 é a incerteza do volume, D o diâmetro e 𝑢𝐷 , a incerteza do diâmetro.

Esse mesmo raciocínio foi utilizado para encontrar a incerteza da densidade, sendo que
a expressão encontrada para a propagação de incertezas da densidade foi (apêndice 7.1.II.c):

𝑢𝑚 2 −𝑚𝑢𝑉 2
𝑢𝜌 = √( ) +( ) (8)
𝑉 𝑉2

6
Onde 𝑢𝜌 é a incerteza da densidade, 𝑚 é a massa do sólido, 𝑉 é o volume e 𝑢𝑉 , a
incerteza do volume.
O fluxograma da figura 3 resume todos as fases do procedimento de cálculos.

Figura 3 – Fluxograma do procedimento de cálculos

2.4. CUIDADOS E DETALHES EXPERIMENTAIS


Para efetuar a medida da massa do sólido, cada integrante, antes de posicionar a peça
no centro do prato, deve apertar a tecla TARA com a finalidade de zerar a balança.
Na medição do diâmetro com o paquímetro deve-se ficar atento para manter um contato
suave com a peça para não a danificar, bem como, utilizá-lo na posição correta, em posição
perpendicular aos olhos, a fim de evitar erros de leitura e influência da paralaxe.
Para o uso do micrômetro, não é necessário aplicar esforço manual no intuito de obter
melhor acoplagem do instrumento, não se deve exceder o limite da régua de medição e preste
muita atenção ao realizar a soma dos valores dos diferentes elementos de medição. Evite deixar
o micrômetro aberto ou com as esperas muito pressionadas.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores obtidos pela medição da massa do sólido por cada integrante do grupo estão
apresentados na tabela I.

Tabela I – Medidas da massa da peça sólida esférica.


Medida Massa (g)
1 66,629
2 66,624
3 66,628
4 66,627

Os valores da balança podem sofrer variações ocasionadas por correntes de ar, tal como
por desalinhamento de massa com relação ao transdutor responsável pela pesagem. Esse
transdutor (célula de carga) pode ser representado como um ponto, por ser de porte
7
suficientemente pequeno. O sólido estar distante do eixo vertical da célula de carga, devido à
dificuldade de posicionar a peça, por se tratar de uma esfera, exatamente na mesma posição em
todas as medidas deve causar uma decomposição de forças com relação a esse eixo e resultar
numa mudança do valor registrado.
A tabela II mostra os resultados encontrados para o valor médio das massas e sua
incerteza associada após os cálculos (apêndice 7.2.I).

Tabela II – Medida da massa e sua incerteza associada.


Incerteza
Valor Desvio padrão da média Incerteza
instrumental 𝒎𝒎é𝒅𝒊𝒐 ± 𝒖𝒎
médio (Incerteza tipo A) combinada
(Incerteza tipo B)
66,627 g 0,00108012345 g 0,002886751346 g 0,003082207002 g (66,627 ± 0,003) g

Apenas foi utilizada a incerteza instrumental como sendo do tipo B pois não foi possível
quantificar outras variáveis que pudessem ter influenciado nas medições.
O diâmetro do sólido esférico medido por cada instrumento disponível e obtido pelos
integrantes do grupo está apresentado na tabela III.
Tabela III – Medidas do diâmetro da peça sólida esférica.
Régua Paquímetro Micrômetro
Medida
Diâmetro Diâmetro Diâmetro
1 25 mm 25,55 mm ---
2 25 mm 25,55 mm ---
3 25 mm 25,55 mm ---
4 25 mm 25,55 mm ---

Durante o processo, verificou-se que o comprimento do diâmetro da esfera excedia o


limite máximo do fundo de escala do micrômetro disponibilizado para o experimento. Por conta
disso, esse instrumento foi desprezado para a realização das medidas.
Como a margem da incerteza da régua é alta, o valor medido por cada integrante foi
muito próximo, e com a utilização do paquímetro, como o objeto estudado era uma esfera, caso
não fosse realizado um acoplamento adequado e mantendo contato com as extremidades dados
pelo maior diâmetro, esta escaparia, impossibilitando a medição.
Visto que os valores do diâmetro medidos por todos os integrantes do grupo, tanto
utilizando a régua quanto, utilizando o paquímetro não tiveram variações de acordo com cada
instrumento, então, a única incerteza de influência considerada foi a instrumental (incerteza tipo
B) que nesse caso era igual a 0,5 mm para a régua (que foi arredonda para 1 mm para ficar
compatível com a precisão da medida) e 0,025 mm para o paquímetro. A tabela IV apresenta
as incertezas do diâmetro de todos os instrumentos utilizados.

Tabela IV – Medidas do diâmetro e suas incertezas associadas.


Instrumento 𝑫𝒎é𝒅𝒊𝒂 ± 𝒖𝑫
Régua (25 ± 1) mm
Paquímetro (25,55 ± 0,02) mm

Os resultados encontrados para o volume e a densidade, bem como suas incertezas,


localizam-se na tabela V (apêndice 7.2.II e 7.2.III)

8
Tabela V – Medidas do volume e da densidade e suas incertezas associadas.
Volume Densidade
𝑽 ± 𝒖𝑽 𝝆 ± 𝒖𝝆
(8,73 ± 0,02) cm3 (7,632 ± 0,017) g/cm3
Comparando o resultado encontrado da densidade e sua incerteza associada com valores
típicos de alguns materiais fornecidos pela tabela VI (apêndice), observou-se que como o
intervalo de valores para a densidade da peça estaria entre 7,615 g/cm3 e 7,649 g/cm3 e a
densidade do aço é igual a 7,86 g/cm3, não seria possível afirmar categoricamente que a esfera
fosse constituída de aço (nem de ferro, mas ferro tem uma densidade maior), já que o valor real
da densidade do aço não está no intervalo da incerteza. No entanto, é possível afirmar com
algum grau de confiança que o material com o qual o objeto foi construído se trata de aço, tendo
em consideração a cor e o comportamento perante oxidação presente. Além disso, existem
muitas variações de aço, com diversas proporções de carbono, o que poderia contribuir para
uma densidade fora de valores comuns.
Os resultados obtidos mostraram que a utilização do paquímetro teve uma alta precisão
devido à nenhuma variação entre as medições. Com as medições do paquímetro foram obtidos
experimentalmente o volume de (8,73 ± 0,02) cm3 e uma densidade de (7,632 ± 0,017) g/cm3
e comparando com os valores teóricos disponíveis na tabela 6 pode-se dizer que a esfera é
composta por aço.

4. PROJETO E RESULTADOS

4.1. DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE UM SÓLIDO NÃO GEOMÉTRICO


I. Método de mensuração
Dentre as possíveis formas de calcular volume, poderiam ser destacadas:
• Mergulhar o sólido em líquido e calcular volume pela diferença de coluna;
• Fatiar o sólido em partes finas de valores iguais, e integrar cada fatia.
Mas essas considerações poderiam conflitar com:
• Possibilidade de imersão em líquido;
• Deformação por corte;
Tendo em vista as dificuldades que venham a ser encontradas, é necessário propor um método
que seja menos invasivo e que altere o mínimo possível a estrutura do material.
Método:
• Considerar o sólido no espaço, com três planos ortogonais;
• Calcular uma integral para cada um dos três planos, dessa forma criando um
paralelepípedo aproximado;
• Calcular o volume desse paralelepípedo simplificador, a partir da medição de suas
dimensões (para medir as dimensões, é necessário considerar o porte do sólido, para
assim definir o instrumento de medição mais adequado, seja ele uma régua, paquímetro
ou similar).

II. Mensurando

O volume de um sólido não geométrico a partir das dimensões do seu paralelepípedo


aproximado calculado através da integral de cada um dos seus três planos ortogonais.

9
III. Grandezas de influência
a. erros numéricos
b. erros nos cálculos
c. precisão da calculadora
d. temperatura
e. operador
f. paralaxe
g. repetitividade da medição
h. qualidade, especificação e calibração do instrumento de medição

IV. Avaliação do método


A repetitividade do método é boa, pois traz uma execução simples, bastando
acompanhar a silhueta do objeto, o que tende a ser breve.
A reprodutibilidade é boa, pois não exige uso de equipamentos sofisticados, trazendo
somente conceitos bem fundamentados.

5. CONCLUSÕES

Considerando os resultados obtidos, é perceptível a importância do refinamento


aplicado nos instrumentos de medida no intuito de trazer valores mais precisos, com a clara
preferência de um paquímetro, em detrimento de uma régua, por exemplo. Tendo em vista que
a densidade de materiais não costuma ser absoluta, pois também ocorrem descontinuidades de
estrutura cristalina, heterogeneidade na distribuição de elementos de liga e até mesmo bolhas
nos metais, é plausível acrescentar e denotar como de extrema importância a incerteza
associada, como forma de criar uma margem de resultado que evite se ater a valores que podem
não ser verdadeiramente adequados (por exemplo, um único valor de densidade para aço, por
exemplo, não compreende densidade efetiva das diversas proporções aço-carbono existentes,
nem os acréscimos singelos de outros elementos de liga em aços mais elaborados).
Com uma rigorosa análise de incertezas e a devida combinação delas, é possível entregar
uma medição com elevado grau de confiabilidade. Os instrumentos de medição são
razoavelmente adequados, pois entregam valores suficientemente aproximados para estimar um
volume e resultar numa densidade relativamente compatível com um material, no caso o aço.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] ALBERTAZZI, A; SOUSA, A. R. Fundamentos de metrologia científica e industrial. Ed.


Manole, 2008.

[2] BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de


Medidas. 2. ed. LTC, 2010.

[3] CONSONNI, D.; TEIXEIRA, J.C.; ESCOTE, M.T.; MALMONGE, S.M. Roteiro:
Experimento #1 Dimensões e densidades de sólidos. Universidade Federal do ABC. Edição
do quadrimestre 2018.2.

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7. APÊNDICES

7.1. DEDUÇÕES MATEMÁTICAS


I. Expressão para o cálculo do volume de esfera:

4 4 𝐷 3 1
𝑉 = 𝜋𝑅3 = 𝜋 ( ) ↔ 𝑉 = 𝜋𝐷3
3 3 2 6

II. Propagação de incertezas


a. Expressão geral:
- Seja uma grandeza 𝐺 que dependa de duas variáveis 𝑋 e 𝑌, a expressão geral para o
cálculo da propagação de incertezas é:

2 2
𝜕𝐺 𝜕𝐺
𝑢𝐺 = √( ∙ 𝑢𝑋 ) + ( ∙ 𝑢𝑌 )
𝜕𝑋 𝜕𝑌

b. Expressão para incerteza do volume:

2 2
𝜕𝑉 𝜋𝐷2 𝜋𝐷2
𝑢𝑉 = √( ∙ 𝑢𝐷 ) = √( ∙ 𝑢𝐷 ) ↔ 𝑢𝑉 = ∙ 𝑢𝐷
𝜕𝐷 2 2

c. Expressão para incerteza da densidade:

2 2 2
𝜕𝜌 𝜕𝜌 1 −𝑚 2
𝑢𝜌 = √( ∙ 𝑢𝑚 ) + ( ∙ 𝑢𝑉 ) ↔ 𝑢𝜌 = √( ∙ 𝑢𝑚 ) + ( 2 ∙ 𝑢𝑉 )
𝜕𝑚 𝜕𝑉 𝑉 𝑉

7.2. CÁLCULOS
I. Massa
a. Cálculo do valor médio:

𝑚
1 1
𝑚𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ 𝑚𝑖 = (66,629 + 66,624 + 66,628 + 66,627) ↔ 𝑚𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 66,627 𝑔
𝑛 4
1

b. Cálculo da variância experimental:

1
𝑠2 = ∑(𝑚𝑖 − 𝑚𝑚é𝑑𝑖𝑜 )2
(𝑛 − 1)
1
= [(66,629 − 66,627)2 + (66,624 − 66,627)2 + (66,628 − 66,627)2
(4 − 1)
+ (66,627 − 66,627)2 ] ↔

↔ 𝑠 2 = 4,666666667 ∙ 10−6

11
c. Cálculo do desvio padrão da média (incerteza tipo A):

2 4,666666667 ∙ 10−6
𝑢𝐴𝑚 = √(𝑠 ⁄𝑛) = √( ) ↔ 𝑢𝑚 = 0,00108012345 𝑔
4

d. Cálculo da incerteza combinada

𝑢𝑚 = √𝑢𝐴2𝑚 + 𝑢𝐵2𝑚 = √(0,00108012345 )2 + (0,002886751346)2 ↔

↔ 𝑢𝑚 = 0,003082207002 𝑔 ≅ 0,003 𝑔

II. Volume
a. Cálculo do volume:

1 1
𝑉 = 𝜋𝐷3 = 𝜋 ∙ (2,555)3 ↔ 𝑉 = 8,733158367 𝑐𝑚3
6 6

b. Cálculo da incerteza do volume:

𝜋𝐷2 𝜋 ∙ (2,555)2
𝑢𝑉 = ∙ 𝑢𝐷 = ∙ 0,002 ↔ 𝑢𝑉 = 0,02050839538 𝑐𝑚3
2 2

III. Densidade
a. Cálculo da densidade:

𝑚 66,627
𝜌= = ↔ 𝜌 = 7,631958763 𝑔⁄𝑐𝑚3
𝑉 8,73

b. Cálculo da incerteza da densidade:

2 2 2
1 −𝑚 2 1 −66,627
𝑢𝜌 = √( ∙ 𝑢𝑚 ) + ( 2 ∙ 𝑢𝑉 ) = √( ∙ 0,003) + ( ∙ 0,02) ↔
𝑉 𝑉 8,73 (8,73)2

↔ 𝑢𝜌 = 0,01748781829 𝑔⁄𝑐𝑚3 ≅ 0,017 𝑔⁄𝑐𝑚3

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7.3. OUTRAS INFORMAÇÕES
Tabela VI – Densidades típicas de alguns materiais
Material Densidade (g/cm3)
Magnésio 1,74
Alumínio 2,7
Titânio 4,5
Cromo 7,14
Aço 7,86
Ferro 7,87
Níquel 8,91
Fonte: https://www.euroaktion.com/utilitarios

7.4. QUESTÕES
Questão 1: Analisando seus dados e as dificuldades encontradas, quais são suas conclusões
sobre a precisão e as limitações das medidas realizadas com a régua, o paquímetro e o
micrômetro?
As limitações maiores ocorreram com o micrômetro, pois o sólido em questão (esfera)
apresentava diâmetro superior ao limite da escala do micrômetro, levando a uma incerteza na
precisão. A régua teve maior precisão de acordo com os valores encontrados pelos diferentes
integrantes do grupo, em que os valores encontrados pela régua foram exatamente iguais em
todas medições, porém pelo formato da peça tivemos que adaptar para medição com a régua.
Com o paquímetro foi mais preciso, pois possui trava e apresenta uma graduação mais
refinada, portanto a precisão de leitura foi maior.

Questão 2: Como as imperfeições mecânicas das peças afetaram as medidas das


dimensões? Elas foram consideradas como incerteza tipo B?
As imperfeições mecânicas afetaram devido a dificuldade em mensurar segurando a
peça na mão, por ser uma esfera cada integrante segurava de um jeito (lembrando que, por ser
uma esfera, caso não seja apoiada na região de maior diâmetro, há uma tendência natural de
escapar), ou apoiava na bancada, com a régua padronizamos a mensuração na bancada, com o
paquímetro cada integrante segurou na mão, cada um teve seu modo de medir e realizar a leitura
do equipamento, num cenário passível de paralaxe, sendo esta característica considerada uma
incerteza do tipo B.

Questão 3: No caso da peça cilíndrica, como a incerteza no valor do raio afeta a incerteza
no valor do volume ? A incerteza no valor do volume é a mesma para qualquer valor de
R?
A peça selecionada foi a esfera, portanto não há tal relação a ser abordada. Tendo em
mente que o item mensurado se trata de uma esfera, a incerteza no valor de volume é consistente
com a incerteza do valor do diâmetro, visto que o volume do sólido só dependerá de uma única
medida.

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