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Acidente Vascular Cerebral

Etiopatogenia
 Etiologia
o Isquêmicos: 80-85%
 Trombótico ou aterotrombótico (80%)
 Embólico (20%)
o Hemorrágico: 15-20%
 Intraparenquimatoso
 Hemorragia subaracnóide
o Outros tipos
 Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
 Episódio súbito e passageiro de sintomas focais neurológicos
ou retinianos com recuperação completa e duração inferior a
24h
 A maior parte dura de 10 a 20 minutos
 Ocorre lesão isquêmica em 1/3 dos casos meses
 Investigar com, no mínimo, ECG, ECO e dupplex-scan de
carótidas
 Infartos lacunares
 Afetam pequenas artérias (ramos perfurantes)
 Afetam regiões subcorticais
 Fatores de risco
o Não modificáveis: sexo, idade, etnia e genéticos
o Modificáveis: HAS, DM, doenças cardiovasculares, dislipidemia, tabagismo,
etilismo, cocaína, obesidade e sedentarismo, ACO e SAHOS
 Patogenia
o Embólico
 Maior taxa de recidiva e maior gravidade (maior área isquêmica)
 Fator de risco: arritmias (fibrilação atrial) e valvulopatias
 Tratamento (pós-evento): anticoagulação!
o Hemorrágico
 Fatores de risco: HAS descontrolada, trauma e ruptura de aneurisma
 Clínica:
 Principais sintomas são cefaleia, crises convulsivas e alteração
do nível de consciência (SHIC)
 Geralmente não diferencia bem
 Hemorragia subaracnóide
 Primário: aneurisma (principal causa), MAV e distúrbios da
coagulação
 Secundários: ?
 Deflagradores: atividade física e sexual
 Cefaleia sentinela (cerca de 5 semanas antes)
Quadro clínico
 Artéria cerebral anterior
o Afeta o giro do cíngulo -> síndrome amotivacional e apatia ou desinibição
(mais raro)
o Hemiparesia contralateral do membro inferior, perda sensorial, apraxia e
afasia
 Artéria cerebral média
o Afasia, hemianopsia homônima contralateral, x, hemiparesia contralateral do
membro superior, desorientação espacialxee
 Artéria cerebral posterior
o Hemianopsia homônima contralateral, perda sensitiva e disestesia ao contato,
alexia, agrafia, agnosia visual, prosopagnosia, distúrbios de memória
 Artéria basilaer
o Alterações motoras uni ou bilaterais, nervos cranianos, nível de consciência,
pupilares, vertigem, diplopia, disfagia

Diagnóstico
 Diagnóstico diferencial: instalação súbita de déficit neurológico focal
o Doenças cerebrovasculares, crise convulsiva, aura de migrânea e doenças
desmielinizantes
 Propedêutica: TC (principal) ou RNM
o TC consegue diferenciar facilmente AVC isquêmico de hemorrágico, além de
ser mais rápido e mais disponível
o Punção lombar: na suspeita de AVC hemorrágico não demonstrado por
imagem

Abordagem
 Propedêutica
o Função lipídica, ECG, ECO, duplex scan dos sistemas carotídeos e vertebrais
 Tratamento
o Multidisciplinar: fisioterapia e fonoaudiologia
 Desde a fase aguda
o Agudo: rtPA até 4h30 do início dos sintomas
 Indicação: AVC isquêmico, ictus < 4,5h, NHISS > 4 (exceto afasia),
sintomas neurológicos persistentes, sem contraindicações,
disponibilidade
 Horário: último horário em que foi visto bem
 Contraindicações: hemorragia intracraniana (atual ou passada), TCEm
AVCi ou IAM < 3 meses, sangramento ativo...
o Se embólico: anticoagulação (Warfarin)
o Se trombótico: antiagregantes plquetários
o Medidas gerais
 Posição no leito: cabeça alinhada (reduzir a RVC)
 Corrigir hipertermia (< 37,8°C)
 Corrigir hipo e hiperglicemia (entre 60 – 140 mg/dL)
 Corrigir hipertensão: < 185/110 mmHg (se trombólise) e < 220/120
mmHg (se conservador)
 NIHSS diária
o AVC hemorrágico
Cefaleias
Definição
 Definição: todo processo doloroso referido no segmento cefálico, o qual pode
originar-se em qualquer das estruturas faciais ou cranianas
 Classificação
o Etiologia
 Primárias: a própria dor é a doença
 Secundárias: encontra-se causa estrutural bem definida
 Diagnóstico
o Sinais de alarme:
 Chamam atenção para causas secundárias
 Sinais neurológicos focais, perda de consciência, crise convulsiva,
mudança no padrão de dor, início intenso e súbito, idade de início (>
50 anos), alteração cognitiva ou do comportamento, progressiva ou
refratária, sinais sistêmicos
 Abordagem
o Anamnese:
 Localização, frequência, intensidade, qualidade
 Sintomas associados
 Fatores precipitantes, agravantes e atenuantes
 Antecedentes pessoais e familiares
 Relacionamentos familiar, escolar e social

Prevalência
 Sintoma que mais levam a população ao neurologista
 Primárias
o A mais comum é a tensional
 Secundárias
o

Classificação internacional

Enxaqueca
 Fase álgica
o Pulsátil
o Alta intensidade
o Dura de 4 – 72h
o Fotofobia, fonofobia e osmofobia
o Unilateral
o Frontotemporal
o Piora com esforço físico e movimentos da cabeça
o Fenômenos vasomotores e gastrointestinais
o Retenção hídrica e oligúria
 Fase de recuperação
o Astenia ou euforia
 Fatores precipitantes: muitos e variados, mas mantém um mesmo padrão em um
indivíduos
 Tratamento
o Abortivo
 Analgésicos
 AINES
 Vasoconstritores: ergotamina e agonistas serotoninérgicos parciais
(triptanos)
 Corticoides
o Profilático
 Indicação: 2 ou mais crises por mês
 BB (propranolol), BCC (verapamil, flunarizina), ATC (amitriptilina), IRSS
(fluoxetina, paroxetina), anti-epilépticos (ácido valpróico)

Cefaleia tensional
 Epidemiologia
o Mais comum
o Igual entre os sexos
o Início na segunda e terceira décadas
 Quadro clínico
o Sobreposição com transtornos de humor
o Em peso, pressão ou constrição
o Fraca a moderada
o Fronto-occipital ou têmporo-occipital
o Bilateral
o Duração prolongada (30 minutos a vários dias)
o Não piora com esforço físico ou movimento da cabeça
o Foto OU fonofobia (não os dois)
o Sem sintomas vasomotores ou gastrointestinais associados
 Fatores desencadeantes
o Tensão emocional
o Contração muscular prolongada
 Classificação: episódica (frequente ou infrequente) e crônica
 Tratamento
o Episódica:
o Crônica: ATC

Cefaleias em salvas
 Fazem parte das cefaleias trigemino-autonômicas
 Sexo masculino, jovens (20 – 30 anos), pouco frequente, HF+
 Quadro clínico
o Alta intensidade
o Ocorre em surtos (semanas a meses) separados por períodos de acalmia
(semanas a anos)
o Geralmente durante o sono, 1 – 2 horas após adormecer
o Sempre no mesmo horário
o Fica muito agitado
o Orbitária, retro-orbitária ou temporal
o Sintomas disautonômicos
 Tratamento
o Retirar fatores precipitantes
o Triptanos e oxigênio

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