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S E S Q U I C E N T E N Á R I O DA E L E V A Ç Ã O D E VILA RICA
A CATEGORIA DE IMPERIAL CIDADE DE OURO PRETO
MINISTÉRIO DA E D U C A Ç Ã O E CULTURA
MINISTRO: JARBAS G O N Ç A L V E S P A S S A R I N H O
BIBLIOTECA NACIONAL
DIRETOR: JANNICE MONTE-MÓR
Divisão de Aquisição
Diretor: Manoel W a n d e r l e y da
Silva Ferreira
Divisão de Catalogação
Diretor: Francisco das C h a g a s
Pereira d a Silva
Divisão de Circulação
Diretor: C a r g o vago
Divisão de Bibliopatologia
Chefe: Adalberto Barreto da Silva
Divisão de Administração
Chefe: Marina Monteiro d e Barros Roxo
BIBLIOTECA NACIONAL
OURO PRETO
S E S Q U I C E N T E N Á R I O DA ELEVAÇÃO D E VILA RICA
À CATEGORIA DE IMPERIAL CIDADE DE OURO PRETO
1823 - 1973
CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO
FICHA CATALOGRÁFICA
78 p. il.. 23 cm
C D D 01698151
S U M Á R I O
PREFÁCIO 9
NOTA PRÉVIA 17
A IDADE DO OURO 21
A LIRA E A PEDRA 41
A CIDADE C O N T E M P L A D A 53
AS LETRAS DE I M P R I M I R 63
ABREVIATURAS
OUTRAS COLEÇÕES
AN A r q u i v o Nacional
FS F e r n a n d o Sales (coleção particular)
PHAN Diretoria do P a t r i m ô n i o Histórico e
Artístico Nacional
WL Wilson Lousada (coleção p a r t i c u l a r )
PREFÁCIO
9
1697 que Artur de Sá e Meneses, o qual, desde abril daquele
ano, fora feito quarto Governador das Capitanias reunidas de
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, teve em mãos as
pepitas de ouro, encontradas junto ao ribeiro Tripuí, em cujas
proximidades já se vinha formando um arraial chamado do
Ouro Preto. Antonil relata com notável exatidão o fato de que
resultaria a formação da vila e futura cidade, de tão grande
importância na história literária, econômica, artística e polí-
tica do Brasil Colônia, Império e República. Diz ele: "Há
poucos anos que começaram a descobrir as minas gerais dos
Cataguás, governando o Rio de Janeiro Artur de Sá, e o pri-
meiro descobridor dizem que foi um mulato, que tinha estado
nas minas do Parnaguá e Coritiba. Este, indo ao sertão com
uns Paulistas a buscar índios, e chegando ao serro Tripuí,
desceu abaixo com uma gamela para tirar água do ribeiro,
que hoje chamam do Ouro Preto, e metendo a gamela na ri-
banceira para tirar água e roçando-a pela margem do rio, viu
que nela havia granitos da cor do aço".
Começava a era do ouro, que levou aqueles píncaros c
socavões a se tornarem teatro de uma das mais gloriosas fases
da história da América.
A 8 de junho de 1711, Antonio de Albuquerque Coelho
de Carvalho, Governador das Capitanias de São Paulo e Mi-
nas Gerais (em 1710 destacara-se a do Rio de Janeiro), eri-
giu os arraiais vizinhos de Ouro Preto e Antonio Dias em
uma Vila, a que deu o nome de Vila Rica de Albuquerque.
Dom João V, no entanto, "não levando a bem que o Gover-
nador Albuquerque lhe desse seu próprio nome sem prévia
permissão d'El-Rei", ordenou, por Carta régia de 15 de de-
zembro de 1712, que ela se chamasse somente Vila Rica.
As armas da Vila eram, "em campo de ouro, três morros
de preto, com a coroa mural por cima e este mote latino:
Praetiosum tamcn nigrum". A razão do nome primitivo do ar-
raial, da atual cidade, e da frase do mote latino era a de que
os granetes de ouro, descobertos no Tripuí, mostravam-se ex-
ternamente de um cinzento escuro, que se aproximava do
negro.
10
Em 1721, a Capitania de Minas Gerais foi separada da
de São Paulo, passando a ser circunscrição administrativa e
territorial autônoma. Seu primeiro Governador foi Dom Lou-
renço de Almeida, que tomou posse a 28 de junho, perante
os oficiais da Câmara de Vila Rica, que ficou, assim, reco-
nhecida como capital da Capitania. No livro aberto especial-
mente para esse fim, tomaram posse todos os outros Governa-
dores coloniais, até o último, Dom Manuel de Portugal e Cas-
tro, sucedido, em setembro de 1821, pela primeira Junta de
Governo Provisório, seguida da segunda Junta instalada em
maio de 1822. Somente por Carta Imperial de 25 de novem-
bro de 1823, o Imperador nomeou primeiro Presidente da Pro-
víncia de Minas Gerais a José Teixeira da Fonseca Vasconcelos,
Visconde de Caeté, que tomou posse a 29 de fevereiro de
1824, na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em presença dos
oficiais da Câmara da já então Imperial Cidade de Ouro Pre-
to, segundo consta da última página escrita do referido livro,
inaugurado em 1721.
A razão da escolha de Vila Rica para capital da Capi-
tania, em 1721, estava ligada à revolta de Filipe dos Santos,
ocorrida no ano anterior, na mesma Vila, movimento que
mostrara a capacidade política daqueles povos.
O decreto imperial de 24 de fevereiro de 1823 elevou à
categoria de Cidade todas as Vilas que eram capitais de Pro-
víncias. Em conseqüência, Dom Pedro I expediu o decreto de
20 de março de 1823, que elevou Vila Rica a Cidade, resti-
tuindo-lhe o nome de Ouro Preto e atribuindo-lhe o honroso
título de Imperial. Imperial Cidade de Ouro Preto, ficou sendo
ela durante todo o Império.
Do referido decreto consta o seguinte: "E porque a dita
Província muito especialmente se tem distinguido como uma
das primeiras na resolução de. sustentar, ainda à custa dos
maiores sacrifícios, os direitos inauferíveis dos povos do Bra-
sil contra os seus declarados inimigos e algumas de suas po-
voações se avanta jaram em testemunhos de denodado patrio-
tismo, hei outrossim por conceder à dita Vila o título de
Imperial Cidade de Ouro Preto".
Na tarde de 15 de novembro de 1889, a Imperial Cidade
de Ouro Preto foi sacudida pela inesperada notícia da pro-
11
clamação da República, na manhã daquele dia, no Rio de Ja-
neiro. A grande nova viera por meio de um telegrama envia-
do da antiga Corte pelo jovem tenente do Exército Augusto
Vinhais, que, como expontâneo delegado da Revolução, se
apossara da direção dos serviços postais e telegráficos. O des-
pacho informava que "o povo, o Exército e a Armada insta-
laram um Governo Provisório para consultar a Nação sobre
a forma republicana que haviam proclamado e que convoca-
riam, para isso, uma Assembléia Constituinte".
Era Presidente da Província o austero Dr. João Batista
dos Santos, Visconde com grandeza de Ibituruna. Nascido em
São João del-Rei, médico competente e respeitado, o Visconde
de Ibituruna, nomeado Presidente havia menos de cinco me-
ses, vinha completar ô ciclo dos delegados imperiais no Go-
verno de Minas, no qual contava 75 antecessores, desde o seu
colega em nobiliarquia, Visconde de Caeté. Ibituruna havia
recebido, naquele mesmo dia 15, um telegrama do Marechal
Deodoro, no qual lhe era comunicada a proclamação do novo
regime e a nomeação, para Governador da Província, trans-
formada em Estado, do Dr. José Cesário de Faria Alvim (Ce-
sário Alvim). Este se encontrava, no entanto, na sua Fazenda
da Liberdade, próxima a Ubá (onde Dom Pedro II foi rece-
bido certa vez como hóspede de honra, segundo consta das
notas de viagem do próprio Imperador) e, antes de via jar ao
Ouro Preto para assumir o posto, o novo Governador resolveu
passar pelo Rio, a fim de obter instruções diretamente de
Deodoro. Assim o dia 16 passou-se entre especulações e boa-
tos na antiga Cidade Imperial, agora capital republicana. No
dia 17, pela manhã, os principais líderes mineiros do novo
regime reuniram-se na estação de Ouro Preto, para acolherem
Cesário Alvim, mas quem chegou foram Antonio Felício dos
Santos e Aristides Maia que, em conluio com Aristides Lobo,
Ministro da Justiça, tentariam afastar do Governo republica-
no o adesista liberal Cesário Alvim. Para isso traziam ofício
do referido Ministro (escrito à revelia de Deodoro) recomen-
dando fosse empossado o republicano histórico Antonio Olin-
to dos Santos Pires. Só então dirigiram-se os republicanos para
o Palácio do Governo, e conferenciaram com o deposto Vis-
conde de Ibituruna, que ali se conservava placidamente. De-
pois de ler, com atenção, o ofício de Aristides Lobo a Antonio
12
Olinto, Ibituruna <ipôs-lhe, breve despacho do próprio punho
e deixou o Palácio rumo à estação ferroviária e ao Rio de Ja-
neiro, não sem recusar o vagão especial que os novos gover-
nantes lhe ofereciam. Cesário Alvim só chegou à republicana
Ouro Preto,, pura se empossar, no dia 28.
Menos de dez anos permaneceu na gloriosa cidade o Go-
verno estadual. De fato, como um ato de encerramento do
ciclo bandeirante ao findar do século XIX, a capital do Es-
tado de Minas Gerais foi transferida, em 1897, para a Cidade
de Minas construída no antigo distrito do Curral — del-Rei
pertencente à comarca do Sabará, distrito que tivera, havia
pouco tempo, o nome mudado para Belo Horizonte.
O Arraial do Curral — del-Rei surgira nos primeiros anos
do século XVIII, nas proximidades da Fazenda do Cercado,
sesmaria concedida ao bandeirante paulista João Leite da Sil-
va Ortiz, genro do segundo Bartolomeu Bueno, que também
tomou, como o pai, o apelido de Anhangüera. Situado em ter-
ras férteis, próprias paru cultura e criação, foi se desenvol-
vendo o Curral — del-Rei até à proclamação da República,
à qual aderiu com entusiasmo. Em dezembro de 1889, o Clube
Republicano local decidiu mudar o nome da povoação, tendo
ficado assentado, entre outros cogitados, o de Novo Horizon-
te. Enviado ao Ouro Preto um representante do Clube, para
solicitar ao então Governador de Minas, João Pinheiro da
Silva (o qual substituirá no posto a Cesário Alvim, convo-
cado para Ministro do Interior do Governo de Deodoro, em
substituição a Aristides Lobo), considerou o Governador pou-
co expressivo o nome proposto, preferindo o de Belo Hori-
zonte, que afinal adotou, por decreto de 12 de abril de 1890.
A mudança da capital de Minas Gerais era assunto co-
gitado desde a Inconfidência. Durante todo o Império a idéia
voltava periodicamente à discussão, na imprensa e na As-
sembléia Legislativa provincial. Chegou o Presidente da Pro-
víncia, José Ricardo de Sá Rego, a sustentar oficialmente a
tese, no seu relatório à Assembléia, no ano de 1851. Em 1867
foi aprovado pela mesma Assembléia o projeto do deputado
Padre Paraíso, no sentido de que a capital fosse transferida
de Ouro Preto para a zona do Rio das Velhas, acima de Cur-
velo. A razão da mudança foi, desde a Inconfidência, sempre
a mesma: a decadência econômica e demográfica de Ouro
13
Preto, determinada pelo declínio progressivo da mineração.
A partir da Regência, o café veio substituir o ouro, na eco-
nomia mineira e nacional, e, por isto, cogitava-se de abando-
nar a despovoada e meio arruinada Ouro Preto, transferin-
do-se a capital para São João — del-Rei, com fáceis comunica-
ções para o Sul cafeeiro, ou para algum local do Norte, onde os
rebanhos da bacia do São Francisco não deixavam de se es-
palhar cada vez mais. O projeto aprovado do Padre Paraíso
foi vetado pelo Presidente da Província, Sousa Ribeiro, mas,
devolvido o veto à Assembléia, a comissão especial para emi-
tir parecer, em 22 de junho de 1868, opinou no sentido de
que o veto fosse rejeitado e o projeto transformado em lei.
Membro dessa comissão era o deputado Virgílio de Melo Fran-
co, meu avô, que assim defendia sua zona são franciscana do
Paracatu, local de grande criação de gado.
Reunida, em 189l, a Assembléia Constituinte republicana
do Estado, inevitáveis seriam, dentro dela, os debates sobre a
mudança da capital. Travaram-se eles, copiosos e violentos,
notando-se, no decorrer dos mesmos, a coincidência das várias
propostas com os interesses das diversas regiões. Finalmente
foi incluído na Constituição de 15 de junho de 1891, um ar-
tigo da lavra do Deputado Adalberto Ferraz (representante
da zona cafeeira do Sul), pelo qual ficava decidida a trans-
ferência da capital e delineado o respectivo processo legis-
lativo. Pela lei n.° 1, complementar da Constituição, ficou as-
sentado que a mudança decorreria de estudos de prioridade
sobre os seguintes locais: Belo Horizonte, Paraúna, Várzea
do Marçal junto a São João del-Rei e Juiz de Fora. Daqui por
diante é a história de Belo Horizonte, e não mais a de Ouro
Preto.
Pode-se, hoje, afirmar, que a decisão da Constituinte mi-
neira foi de transcendente importância para a vida de Minas
Gerais e do Brasil. Graças a ela em vez da ruína de Ouro
Preto, que seria inevitável na medida em que as necessidades
crescentes do Governo republicano fossem remodelando a ci-
dade, numa fase em que a defesa do nosso patrimônio his-
tórico e artístico não existia, a velha capital colonial e im-
perial ficou preservada nos seus elementos essenciais, transfor-
mando-se no que hoje é, um dos mais importantes centros ar-
quitetônicos do século XVIII de todo o mundo. Também gra-
14
ças à mudança, o Brasil ganhou a maior de todas as suas
cidades sertanejas, Belo Horizonte, a terceira metrópole do
país.
Devemos calorosos louvores à Direção e ao funcionalismo
da Biblioteca Nacional, pela exposição de alguns dos admi-
ráveis documentos de várias espécies, pertencentes ao seu
inestimável acervo, exposição feita em comemoração ao ses-
quicentenário da ereção da Vila Rica em Imperial Cidade de
Ouro Preto.
Livros clássicos, edições raras (algumas raríssimas), de-
senhos, gravuras, fotografias, estudos de diversas naturezas,
tudo compõe imponente conjunto evocador das glórias pas-
sadas e da importância atual daquele estupendo tesouro his-
tórico e cultural brasileiro, desde os tempos da "Vila Rica
de Albuquerque''' até os de "Ouro Preto dos estudantes", para
lembrar as palavras de um dos seus guias mais enamorados,
Manuel Bandeira.
Merece especial e cuidadosa visita a magnífica coleção
de jornais e periódicos expostos, seguramente sem rival, em
qualquer outro arquivo ou biblioteca do Brasil.
35
NOTA PRÉVIA
17
tes na Biblioteca Nacional), como ainda 110 capítulo que en-
globa sua condição de urbe monumento nacional e cidade tu-
rística ao mesmo tempo. Acrescente-se, aliás, que essa repre-
sentatividade não prejudicou o aprofundamento das raízes
históricas 110 século XVIII, reveladas inclusive através dos
seus grandes artesãos do verso, da pedra e das cores, dentro
de um contexto que por vezes abrange, em decorrência da
sua própria condição de sede dos governadores e capitães-ge-
nerais, a contar de 1721, toda a vida política, administrativa,
econômica, social e artística da capitania. Por isso, julgamos
que a Exposição transcrita neste Catálogo não se poderia con-
figurar de outro modo. Ouro Preto, é inevitável, lembra o apo-
geu do metal que lhe deu o nome, lembra Marília e Gonzaga,
o mistério da morte de Cláudio, Bárbara Heliodora, a Incon-
fidência, o Aleijadinho, Ataíde, o explcndor do barroco. Seria
impossível fugir a essa perspectiva sem falsear a história, e o
que se procurou, dentro de u m razoável equilíbrio, foi exa-
tamente conciliar as faces diversas da cidade, que cada um
pode ver a seu modo, sem anular a seriedade e importância
de seu passado mais remoto, que 110 Brasil setecentista não
encontrou quem lhe pudesse contestar a supremacia, que só a
decadência econômica, fruto do esgotamento aurífero, foi aos
poucos corrompendo e destruindo.
Wilson Lousada.
18
São palavras no chão
e memória nos autos.
As casas inda restam,
os amores, mais não.
T o d a história é remorso.
3 A N U Á R I O DO M U S E U DA I N C O N F I D Ê N C I A . O u r o Preto, Direto-
ria do P a t r i m ô n i o Histórico e Artístico Nacional, 1952-1957.
4 V-
BN-SP
25
7 BOXER, Charles Ralph, 1904. A idade de ouro do Brasil (dores de
crescimento de uma sociedade colonial) Trad. de Nair de La-
cerda, pref. de Carlos Rizzini. 2. ed. rev. São Paulo, Cia. Ed.
Nacional, 1969. 390 p., il. (Brasiliana, 341) BN SB
26
13 . As Minas Gerais e os primórdios do Caraça. São Paulo, Cia.
Ed. Nacional, 1963. 469 p., il. (Brasiliana, 317)
27
22 D E S C R I P Ç Ã O geographica, topographica, histórica e politica da ca-
pitania das Minas Geraes; seu descobrimento, estado civil, po-
litico e das rendas reaes (1781) Revista do Instituto Histórico
e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 71 (pte. 1) : 117-197,
1908. Documento copiado na Real Biblioteca da Ajuda, em Por-
tugal.
BN-S.Mss.
28
23 . Pluto Brasiliensis. Dissertações sobre as riquezas do Brasil em
ouro, diamantes e outros mineraes, occurrencia e exploração
das suas jazidas, producção e legislação relativas à industria mi-
neral n'esse paiz, etc. por W. L. von Eschwege . . . T r a d . para
o vernáculo de Rodolpho Jacob. I n : JACOB, R o d o l p h o . Co-
lectânea de Scientistas extrangeiros. Belo Horizonte, 1922. v. i,
p. 153-506; v. 2, p. 1-246. il.
BN-SLR
29
35 L A T I F , Miran Monteiro de Barros, 1902-1968. As Minas G e r a i s ; a
aventura portuguesa, a obra paulista, a capitania e a província.
Rio de J a n e i r o . A Noite, 1939. 208 p„ il.
BN-SL
30
44 MAWE, J o h n . 1764-1829. Travels in the interior of Brazil, particularly
in the Gold and diamond districts of that country . . . London,
Longman, Hurst, Rees, Orme. and Brown, 1812. 366 p., front.,
lL
BN-SLR
31
51 OURO PRETO, Minas Gerais. Câmara Municipal. Atas da Câmara
Municipal de Vila Rica, 1711-1715. Códice, 162 f. numeradas.
Publicado nos Anais tia Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro,
49:199-391, 1927.
BN-S.Mss.
32
Igreja de N. n Senhora d o C a r m o — Azulejos da capela-mor.
Painel do teto da nave da Igreja São Francisco de Assis, simbolizando a Glorificação da Virgem,
obra d e Manoel da Costa Ataíde.
Fazenda do Manso.
Casa dos Contos.
58 RIO DE JANEIRO. Biblioteca Nacional. A I n c o n f i d ê n c i a Mineira
(Autos de devassa) R i o de J a n e i r o , 1936-1938. 7 v., il.
BN-SL
''' BN-SL
37
65 T R I N D A D E , R a i m u n d o Otávio, sacerdote. Archidiocese de M a r i a n n a ;
subsídios para a sua historia. São P a u l o , Escolas Profissionais
do Lyceu Coração de Jesus. 1928. 3 v.
BN-SL
38
74 . V e r d a d e s históricas. Bello Horizonte, Edições Apollo, 1936.
vi, 137 p., il. " S u m m a r i o — A sedição de 1720 em Villa Rica
— A viagem de D. P e d r o I a Minas em 1831 — O palacio
do conde de Assumar em Marianna — A casa de Claudio Ma-
noel da Costa — O A l e i j a d i n h o em M a r i a n n a — Salvador Fur-
tado de Mendonça — Estampas históricas." pj^ g^
76 . E p h e n i e r i d e s m i n e i r a s (1664-1897) colligidas, c o o r d e n a d a s e
redigidas por . . . O u r o Preto, I m p r e n s a Officiai do Estado de
Minas, 1897. 4 v. gj^ g g
39
-•4L'*-S&P
VILLA RICA,
p o e m : ^ .
DE CLAUDKTMANOEL DA COSTA.
AKCADE ULTRAMARINO,
A LIRA E A PEDRA
Não calques o jardim
nem assustes o pássaro.
Um c outro pertencem
aos mortos do Carmo.
Carlos D r u m m o n d de Andrade
in Claro Enigma, 1951
Henriqueta Lisboa
in Lírica, 1958
78 A L V A R E N G A , Manoel I n á c i o da Silva. Glaura, p o e m a s eroticos de
M a n u e l Ignacio da Silva Alvarenga . . . na arcadia Alcindo Pal-
m i r e n o . 1. ed. Lisboa, Officina Nunesiana, 1799. 248 p.
BN-SLR
45
84 CARTAS chilenas (treze) em que o poeta Critillo conta a Doro-
théo os factos de Fanfarrão Minezio governador do Chile co-
piadas de um antigo manuscripto de Francisco Luiz Saturnino
da Veiga, e dadas à luz com uma introducção por Luiz Fran-
cisco da V e i g a . . . Rio de Janeiro, Ed. & H. Laemmert, 1863.
230 p. + 2 f.
BN-SLR
46
90 . Villa Rica, poema de Cláudio Manoel da Costa, arcade ultra-
marino, com o nome de Glauceste Saturnio, offerecido ao
Illmo. e Exmo. Sr. José Antonio Freire de Andrade, conde de
Bobadella &c., &c., no anno de 1773. Dado à luz em obsequio
ao Instituto Historico e Geographico Brazileiro, por u m de
seus socios correspondentes. 1. edição. Ouro Preto, Typ. do
Universal, 1839. 4 f. + xix + 80 p.
BN-SLR
47
98 JORGE, Fernando. O Aleijadinho, sua vida, sua obra, seu gênio. 2.
ed. rev. e aum. Pref. de Agrippino Grieco [Fot. de Mareei
Gautherot, Rubens Teixeira Scavone e da Divisão Cultural do
Itamaraty] Rio de Janeiro, B. Buccini, 1961. 175 p., il. est.
(Coleção arte brasileira, 1)
BN-SI
48
105 L O P E S , Francisco A n t o n i o . Os palácios de Vila R i c a ; O u r o P r e t o
no ciclo do ouro. Belo Horizonte, I m p . Oficial, 1955. 287 p. fot.,
planta.
BN-SI
49
112 MOURÃO, Paulo Krüger Correia. As igrejas setecentistas de Minas.
Belo Horizonte?, Itatiaia, 1964. 269 p., il.
BN-SI
50
120 SANTOS, P a u l o F e r r e i r a . O b a r r o c o e o jesuítico na a r q u i t e t u r a do
Brasil. Rio de J a n e i r o , Liv. Kosmos, 1951. 250 p., il.
BN-SL
51
128 VASCONCELLOS, Diogo Luis de Almeida P e r e i r a de, 1843-1927. A
arte em Ouro-Preto ( " A s obras de a r t e " , m e m ó r i a p u b l i c a d a
no livro comemorativo do bi-centenário de Ouro-Preto) Pref.
do prof. Anibal Mattos . . . Belo Horizonte, Academia Mi-
neira de Letras, 1934. 102 p., il.
BN-SI
52
A CIDADE CONTEMPLADA
Igreja de São Francisco d e Assis — L a v a b o da
sacristia (escultura em p e d r a s a b ã o ) .
LUA sobre o Senhor
O Senhor morto
Em álgidas capelas
De estéreis morros,
Sobre as amantes
De tantos Cristos
Asfixiados
Nos oratórios,
Sobre imagens dormindo
Nas cômodas pesadas,
Lua suspensa
Sobre a necrópole.
A lua rápida
Propõe à lápide
Lavada ao luar:
"Quebra-te, lousa
Do canto escuso
Devolve o morto
Para me amar."
Murilo Mendes
in Contemplação de Ouro Preto, 1954.
*
57
138 . Guia de Ouro Preto. 4. ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro,
Ed. Letras e Artes, 1963. 116 p., iL
BN-SB
142 CINTRA, Yola. Ouro Preto. Desenhos de Yola Cintra, texto de Bra-
sil Bandecchi. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1958. 8 p.,
19 est.
BN-SI
144 CORSO, Flamínio. Terra do Ouro. Ouro Preto, Liv. Mineira, 1932.
178 p.
FS
58
146 . Relíquias da terra do ouro. São Paulo. "Graphicas — F. Lan-
zara", 1946. 425 p. p. 49-425: foi. alg. color. (Brasil pitoresco,
tradicional e artístico, 5) .
BN-SI
59
154 I M P E R I A L Cidade do Ouro-Preto. Litografia da oficina de Heaton
& Rensburg, por autor desconhecido. Ostensor Brasileiro, Rio
de Janeiro, 1, 1845-6.
BN-SLR
156 LEFÈVRE, Renée, 1907. Minas: cidades barrocas Fpor] Renée Le-
fèvre e Sylvio Vasconcellos. São Paulo, Cia. Ed. Nacional,
1968. 43 p., 41 est.
BN-SI
157 LESSA, Maria Aracy. Ouro Preto do meu tempo. Pref. de Antonio
Olinto. Rio de Janeiro, J. Ozon, 1967. 118 p.
FS
160 MACHADO, Brito. Ouro Preto (chronicas) Ouro Preto, Liv. Mi-
neira, 1933. 220 p.
FS
60
163 MANN, Hans. Minas Gerais. Rio de Janeiro. Kosmos ed., c. 1961.
141 p.. il.
PHAN
61
172 SALES, Fritz Teixeira de. Vila Rica do Pilar (um roteiro de Ouro
Preto) Belo Horizonte, Itatiaia 119651 230 p., il. i Biblioteca
de estudos brasileiros, 1] Capa e ilustrações de Haroldo Mattos.
P H AN
174 SCLIAR. Carlos, 1920. Morros e telhados de Ouro Preto. São Paulo,
Cultrix. 1964. 10 p., front.. ret., 24 est. Em pasta.
BN-SI
175 STILLE. Emil. Ouro Preto e Mariana, estado de Minas Gerais; pbo-
tografias de Emil e Paul Stille. Rio de Janeiro. 30 fot. mont.
Em pasta. BN-SI
62
COMPILADOR MINEIRO.
SEXTA FEIKA 7 DE NOVEMBRO DE 1825.
K .
AS LETRAS DE IMPRIMIR
"Vimos a censura, que nos dirigio
o nosso Collega, o Universal: for-
çoso é confessarmos, que o Tele-
grafo nos tem arrancado algumas
expressões menos decentes, e que
jamais terião lugar no nosso perio-
dico, se não fora a insolência, com
que este escritor xulo tem atacado
o decoro de todo o cidadão pro-
bo, e desaprovador de sua doutri-
na sediciosa."
185 D I Á R I O DO C O N S E L H O D O GOVERNO DA P R O V Í N C I A DE
M I N A S G E R A I S . O u r o P r e t o . Officina Patricia de Barboza,
ano 1, n. 1-23, 1825. BN SI R
67
188 ESTRELLA MARIANENSE. Ouro Preto, Typ. Patrícia do Uni-
versal. v. 1-120; 1830-1832.
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190 O MINEIRO. Ouro Prelo, Typ. de Leyraud, n. 27, 28, 29 e 31, 12,
16, 19 e 26 out. 1833.
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68
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Fac-símile do Decreto de 24 de fevereiro de 1823, concedendo u Vila Rica o título de Imperial Cidade
de Ouro Preto.
Vista da Cidade — Igreja do Carmo.
197 O A T H E N Ê O P O P U L A R , periódico litterario. Ouro Preto, Typ. do
Itacolomy. ano 1, n. 1-13, 4 nov. 1843-3 fev. 1844. Semanal. A
partir deste n.° passou a mensal, com 32 páginas.
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205 A VOZ DO P O V O O P P R I M I D O . Ouro Preto, Typ. de M. M. Franco,
ano 1, n. 3, 25 maio 1849; n. 12, 14 j u n . ; n. 27, 28 set; n. 37,
7 dez.; n. 42, 17 jan. 1850; n. 43, 24 j a n . ; n. 46, 14 fev.; n.
47, 21 fev. e 48, 28 fev. 1850.
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210 O BOM SENSO. Ouro Preto, Typ. do Bom Senso, ano 5, n. 385,
451, 25 fev.-29 set. 1856. Editor 1856: Francisco Assis Costa.
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214 D I Á R I O DE MINAS. Ouro Preto, ano 2, n. 536, nov. 1875. Proprie-
dade de J. E. de Paula Costa. Diário.
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73
221 V I N T E UE A G O S T O ; órgão do P a r t i d o Conservador. O u r o Preto,
Typ. do Vinte de Agosto, ano 1, n. 16, 27 out. 1885. Tri-semanal.
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228 A O R D E M . Ouro Preto, ano 1-4, n. 1-190, 27 nov. 1889-31 dez. 1892.
R e d a t o r e s : Dr. Francisco Luiz da Veiga e José P e d r o Xavier da
Velga
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74
230 O R E P Ó R T E R ; órgam do povo. O u r o Preto, ano 1, n. 1, 20 j u l .
1890. Semanal.
BN-SLR
241 ACADEMIA. Ouro Preto, ano 1, n. 1, maio 1897. Órgão dos estu-
dantes de Direito de Ouro Preto. Exemplar mutilado.
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244 O AB. Ouro Preto |Lima & comp.| ano 1, n. 1, 18 jan. 1910. N.°
em homenagem a Abdias de Magalhães Gomes. " P r o p r i e d a d e
da Sociedade comemorativa dos varões assignalados."
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245 A VOZ D'ALEM T U M U L O . Ouro Preto LTyp. d'A Voz d'Alem Tu-
mulo] ano 1, n. 1, nov. 1901. Órgão do grupo spirita familiar
"Jesus Christo C o n s o l a d o r " .
BN-SLR
246 A I D É A ; folha literaria mensal. Ouro Preto, 1901, ano 1-2, 1901-
1902. R e d a t o r : Rodrigues da Costa.
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248 A S E M A N A . O u r o Preto, ano 3, n. 3-129, 3 out. 1908 — 14 fev. 1909.
D i r e c t o r : Modestino de Mello. Muitas falhas. BN SP
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Composto e Impresso nas Oficinas
do Serviço Gráfico da Fundação
IBGE — Av. Brasil, 15.671 — GB.