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Talv ez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
Dezembro de 2013
ii
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Dezembro de 2013
iii
Agradecemos também aos Engenheiros Luis Daniel Assulfi e Jovan Savic, que nos
ajudou no entendimento dos fatores para dimensionamento da comporta.
Sumário
Resumo ...................................................................................................................... x
Abstract ..................................................................................................................... xi
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12
1.1 Objetivos ....................................................................................................... 13
1.2 Organização do trabalho ............................................................................... 13
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 57
3.1 Material e Tensões admissíveis .................................................................... 57
3.2 Cálculo analítico ............................................................................................ 58
3.3 Métodos de elementos finitos (MEF) ............................................................. 65
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 90
5.1 Extensões...................................................................................................... 90
Anexos ..................................................................................................................... 92
vi
Lista de Figuras
.......................................................................................................................................... 15
FIGURA 2-2-ESTRUTURA DA COMPORTA ENSECADEIRA......................................................... 16
FIGURA 2-3-CARGA DISTRIBUÍDA NA VIGA HORIZONTAL .......................................................... 17
FIGURA 2-4-CARGA DISTRIBUÍDA NA VIGA HORIZONTAL AUXILIAR........................................... 17
FIGURA 2-5-CARGA DISTRIBUÍDA NA VIGA VERTICAL ............................................................... 18
FIGURA 2-6-DISTRIBUIÇÃO DAS VIGAS HORIZONTAIS DE ACORDO COM A CARGA D'ÁGUA(1). 19
FIGURA 2-7-CONDIÇÕES DE APOIO (1) (9) .............................................................................. 25
FIGURA 2-8-LARGURA PARTICIPANTE DO PARAMENTO (1)(9) ................................................. 28
FIGURA 2-9-COEFICIENTES DE REDUÇÃO (1)(9) ..................................................................... 29
FIGURA 2-10-DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR E FORÇAS CORTANTE .................................. 29
FIGURA 2-11-DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR E FORÇAS CORTANTE PARA VIGA ENGASTADA
.......................................................................................................................................... 30
FIGURA 2-12-ÁREA COLABORANTE NA RESISTÊNCIA À FLAMBAGEM LATERAL ....................... 34
FIGURA 2-13- SOLUÇÃO EXATA E SOLUÇÃO APROXIMADA ....................................................... 40
FIGURA 2-14-SOLUÇÃO EXATA E SOLUÇÃO APROXIMADA (12) ............................................... 41
FIGURA 2-15-MÉTODO GERAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DISCRETOS - SISTEMA DISCRETO
PADRÃO (12) ..................................................................................................................... 42
Resumo
This monograph presents the structural design of a stop log used in power
plants, and aims to compare the stresses and deformations obtained by the methods
of analytical calculation and finite elements. The structure of the stop log consists of
horizontal girders and auxiliary girders vertical, skin plate and support girder, which
the calculations are presented in this monograph. The method is in the use of
analytical calculation by reference standards and based on strength of materials and
fluid mechanics, whereas the finite element method based on results obtained by the
use of appropriate software for computer analysis. The comparison of results is
presented in tables showing the percentage error between the methods, we obtained
satisfactory results in most regions analyzed. This monograph presents a problematic
situation involving the region of the support girder, which was permanent
deformation, in which this region is not analyzed by the analytical method. It is
emphasized that this occurred is not the behavior in question, this factor shows the
importance of verifying finite elements for being a tool of larger scope. Completed the
design calculation analysis, it was concluded that both methods are effective in for
the design of stop log, complementing each other, thereby increasing their reliability
them.
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 Introdução
No dimensionamento de uma comporta o primeiro passo é a determinação da
força hidrostática que atua sobre a estrutura, sendo o valor máximo com a comporta
fechada e o reservatório no seu nível máximo e, no caso de comportas submetidas à
pressão em ambos os lados, com o reservatório inferior em seu nível mínimo. (1)
A força hidrostática máxima resultante que age sobre uma superfície plana de
uma placa completamente submersa em um fluido homogêneo é igual ao produto da
pressão no centroide da superfície e da área da superfície, que é definida pela altura
de vedação e vão de vedação. (2)(3)(4)
A estrutura da comporta ensecadeira é constituída basicamente de uma placa
principal chamada de paramento, vigas horizontais, vigas horizontais auxiliares, viga
vertical e o apoio da comporta que é o cutelo.
Para o entendimento do equipamento e da estrutura de uma comporta
ensecadeira, apresenta-se a Figura 2-1 e Figura 2-2.
15
L
ρ ⋅ g ⋅ h⋅
2
qvha := Equação 2.4
La
3
y1
h1
H
1
Viga Horizontal
Paramento
3
k+ β
hk := H⋅ Equação 2.6
n+ β
Onde:
k=número da viga analisada (k=1, 2, 3,...,n);
( H − hv) 2
β := n ⋅
H − ( H − hv)
2 2 Equação 2.7
3 3
2H 2 2
yk := ⋅(k + β ) − (k − 1 + β ) Equação 2.8
3 n+ β
2.2.2.1 Força
O conceito de força é uma grandeza física com módulo, sentido, e direção. No
sistema internacional (S.I.) a unidade é Newton [N].(5)
Tudo que a mecânica aborda é explicado a partir das três leis do movimento
de Newton, cuja validade é baseada em observações experimentais. (5)
A primeira lei de Newton é “um ponto material inicialmente em repouso ou
movendo-se em linha reta, com velocidade constante, permanece nesse estado
desde que não seja submetido a uma força desequilibrada”. (5)
A segunda lei de Newton é “um ponto material sob a ação de uma força
desequilibrada F sofre uma aceleração a que tem a mesma direção da força e
grandeza diretamente proporcional a ele.” E é expressa por:
F=ma
Equação 2.9
A terceira lei de Newton é “as forças mútuas de ação e reação entre dois
pontos materiais são iguais, opostas e colineares.”(5)
21
Outra consideração feita por Newton é à força de atração da gravidade,
para maioria dos cálculos de engenharia, entretanto, g é determinada ao nível do
mar e na latitude de 45°, que considerada a “locali zação-padrão” e o valor
considerado para g=9,81m/s². (5)
Na mecânica estática ou na dinâmica, as forças agem nas peças como forças
externas ou internas, agindo como carregamentos axiais, transversais, torção, e
flexão. Estas forças agindo numa determinada área seja ela axial, transversal ou
torção denomina-se em tensão. (5)
Para a seleção de qual caso de carga utilizar é feito uma relação entre a
Equação 2.12 e Equação 2.13, verificado em qual condição a estrutura estará em
pior condição de carregamento.
σ o − σ n
Tensão:= ⋅ 100 Equação 2.12
σn
Carregamento :=
( NAo − ELs ) − ( NAn − ELs ) ⋅ 100
Equação 2.13
( NAn − ELs )
Onde:
σ.o é a tensão para o caso ocasional de carga;
σ.n é a tensão para o caso normal de carga;
NAo é o nível d'água máximo maximorum (caso ocasional);
NAn e o nível d'água máximo normal (caso normal);
ELs é a elevação da soleira.
σ' =
σx 2 +σx 2 -σx σy +3τxy 2 Equação 2.14
Onde:
σ.x é a soma das tensões no eixo x;
σ.y é a soma das tensões no eixo y;
τ xy
é a tensão de cisalhamento atuante no plano normal ao eixo x ou ao eixo y.
Para qualquer estado de tensão atuante, deve ser utilizada a equação geral da
tensão virtual de comparação de Von Mises. (1)
σvon mises =
σxx 2 +σyy 2 +σzz 2 -σxx .σyy -σxx .σzz -σyy .σzz +3τxy 2 +τxz 2 +τyz 2 Equação 2.15
Onde:
σvon mises indica o valor numérico da tensão virtual de comparação, associado ao critério
de Von Mises;
σxx indica que a tensão normal possui a direção do eixo x e atua num plano ortogonal
ao eixo x;
σyy indica que a tensão normal possui a direção do eixo y e atua num plano ortogonal
ao eixo y;
σzz indica que a tensão normal possui a direção do eixo z e atua num plano ortogonal
ao eixo z;
τxy indica que a tensão de cisalhamento possui a direção do eixo x e atua num plano
ortogonal ao eixo y;
τxz indica que a tensão de cisalhamento possui a direção do eixo x e atua num plano
ortogonal ao eixo z;
τyz indica que a tensão de cisalhamento possui a direção do eixo y e atua num plano
ortogonal ao eixo z;
W = W Equação 2.19
z WR = z 1 W1 +z 2 W2 +…+z n Wn
Equação 2.22
Ix = * y2 dA Equação 2.25
A
Iy = * x2 dA Equação 2.26
A
Uma área composta é constituída por uma série de outras áreas ou formas
geométricas conhecidas, assim o momento de inércia da área composta é igual à
soma algébrica dos momentos de inércia de todas as partes que a compõem. (5)
Utilizando o teorema dos eixos paralelos, o momento de inércia de uma área
em torno de um eixo é igual ao momento de inércia da área em torno de um eixo
paralelo que passa pelo centróide da área mais o produto da área pelo quadrado da
distância perpendicular entre os dois eixos e são calculadas através das Equação
2.27 e Equação 2.28.(5)
L Placa
qo
A B
Mmáx.
-
+
Qmáx.
Momento fletor A e B:
2
−q o ⋅ LPlaca
M := Equação 2.34
12
(
q o ⋅ LPlaca )2
M Meio := Equação 2.35
24
Onde:
q é a carga distribuída ao longo da viga;
La é o vão de apoio;
E é o módulo de elasticidade longitudinal;
I é o momento de inércia da seção
.
Onde:
iy = raio de inércia principal da seção formada pela aba e por 1/5 da área da alma,
conforme Figura 2-12;
c = distância entre pontos rígidos da viga.
O cálculo do raio de inércia principal iy é dado pela Equação 2.40.(10)
I
iy = ⋅ Equação 2.40
A
Onde:
I = menor valor do momento de inércia da seção transversal
A = área da seção transversal
Onde:
σ adm= tensão admissível à compressão
35
ω= coeficiente de flambagem dado pelo Anexo 1 e Anexo 2 em função do tipo de
aço e índice de esbeltez.
O índice de esbeltez é um valor de referência que indica a facilidade com que
uma determinada viga irá encurvar-se (1), e é dado pela Equação 2.42.
c
λ := Equação 2.42
iy
Onde:
t = espessura da alma
b = altura do retângulo em estudo
E = módulo de elasticidade do aço
µ = coeficiente e Poisson
Onde:
k1 e k são os coeficientes de flambagem dados na Tabela 2-3 em função do caso de
solicitação e da relação entre os comprimentos dos lados do retângulo a e b,
conforme Equação 2.48;(1)(11)
α=a/b Equação 2.48
37
Tabela 2-3-Coeficientes de flambagem k1 e k2 (11)
σ fic :=
( σ 1) 2 + 3τ 2
2
1 + ψ σ1 3−ψ σ1 τ 2 Equação 2.49
⋅ + +
4 σ fi 4 σ fic τ fi
Nos casos em que σrc é menor que o limite de escoamento, não há redução da
tensão de comparação, adota-se:
σrc = σfic
O coeficiente de segurança à flambagem é calculado pela Equação 2.50:
σ rc
νf = Equação 2.50
2 2
σ + 3τ
O coeficiente de segurança depende do caso de carga e seus valores mínimos
devem ser tomados conforme a Tabela 2-5.(1)
Estrutura com
geometria,
Solução Exata
carregamento e
condição de
apoio simples
Figura 2-15-Método geral para análise de sistemas discretos - Sistema Discreto padrão (12)
43
A ideia da discretização de um sistema contínuo foi inicialmente introduzida
para uma aplicação de cálculo estrutural sendo a configuração deformada da
estrutura determinada pelos deslocamentos dos nós, qualquer que seja a forma da
estrutura e o tipo de carregamento. Sendo assim, os parâmetros que descrevem o
comportamento do sistema são os deslocamentos nodais, e partir desses
deslocamentos é determinado os esforços internos, as tensões, avaliando a
resistência da estrutura. (12)
Equação 2.52
Figura 3-4-Diagrama de tensões devida aos momentos fletores e forças cortantes para
verificação das tensões combinadas na placa 6.1
Figura 3-5-Diagrama de tensões devida aos momentos fletores e forças cortantes para
verificação das tensões combinadas na placa 6.2
65
Considerações para tensões virtual de Von Mises Equação 2.15 para a placa
6.1 lado que atua carga hidrostática:
σzz 0 0 0
xy 0 0 0
Considerações para tensões virtual de Von Mises Equação 2.15 para placa 6.2
lado que atua carga hidrostática:
σzz 0 0 0
xy 0 0 0
3.3.1 Pré-processamento
processamento
Com a estrutura da comporta já modelada no inventor conforme Figura 3-7,
apresentamos as etapas de pré-processamento ilustrados na Figura 3-6:
• Criação de um projeto no Ansys Workbench;
• Inserção
nserção de uma análise StaticStructural;
• Definição
efinição das propriedades do material utilizado na estrutura, como a
densidade, módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson informados no item
Engineering Data;
• Importação
mportação da geometria da comporta (Geometry);
Figura 3-6-Estruturação
Estruturação do projeto
67
Figura 3-12-Flambagem
Flambagem (Linear buckling)
3.3.2 Análise
Após o pré-processamento,
processamento, a análise do modelo é acionado e o software
softw ira
automaticamente:
• Montar as matrizes de cada elemento;
elemento
• Montar a matriz do sistema global;
• Reduzir a matriz global com o uso das condições de contorno adotadas no pré-
pré
processamento;
• Resolver o sistema;
3.3.3 Pós-processamento
processamento
Com o sistema resolvido, a etapa de pós-processamento
processamento irá fornecer ao
usuário uma visualização clara da solução através da computação gráfica,
oferecendo a visualização das tensões e deformações.. A visualização dos
resultados é feita por uma escala de cores, em que cada tonalidade, corresponde a
uma quantidade de deslocamento ou tensão gerada nas estruturas, a visualização
também pode ser feita pontualmente através da ferramenta Probe.
71
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
σcomp :=
187.5 − 167.5 ⋅ 100 = 11.94
%
167.5
Carregamento :=
( NAo − ELs ) − ( NAn − ELs ) ⋅ 100 = 20.619
%
( NAn − ELs )
4.4.1 Analítico
Conforme descrito no item 3.2.6, segue valores dos momentos fletores,
esforço cortante, largura útil, características da seção da viga horizontal, tensões e
deflexão das vigas principais. Apresenta-se o diagrama de momento fletor e esforço
cortante na Figura 4-2 e a seção da viga horizontal na Figura 4-3 para o cálculo das
características geométricas.
Figura 4-4-Tensões
Tensões combinadas
combina s no método de elementos finitos da viga horizontal
Figura 4-5-Deformações
Deformações máximas das vigas horizontais
76
4.4.3 Comparação
Com os valores das tensões obtidos pelo método analítico e elementos finitos,
apresentamos na Tabela 4-8 o comparativo dos valores obtidos em cada método.
4.4.4 Discussões
Os resultados apresentados na Tabela 4-8, obtidos pelos métodos analítico e
de elementos finitos apresentam um erro que varia de 0,32% a 24,47% nas tensões
e 24,35% a 25,83% nas deformações. Essas divergências se devem as
simplificações adotadas para o cálculo analítico, não considerando a influência das
vigas verticais, apenas a seção da viga horizontal conforme mostra a Figura 4-3.
Sendo essa seção composta pelo flange, alma e a largura útil do paramento. A
largura útil do paramento é calculada através de coeficientes de redução deduzidos
pela Figura 2-8-Largura participante do paramento e gráficos conforme Figura 2-9,
os valores obtidos não são precisos, podendo ocorrer erros de leitura e interpolação
dos coeficientes de redução.
Para a verificação por elementos finitos a estrutura é verificada considerando
todos os elementos que compõem a estrutura, resultando em uma verificação mais
precisa.
Todos os valores das tensões obtidas na viga horizontal principal, em ambos
os métodos, estão abaixo da tensão admissível σ=187.5 MPa, conforme Tabela 3-2.
77
Mesmo com divergências entre valores de tensões e deformações, ambos os
métodos foram validados na verificação.
4.5.1 Analítico
Conforme descrito no item 3.2.7, segue valores dos momentos fletores e
esforço cortante para a viga horizontal, largura útil, características da seção da viga
horizontal.
L Placa
qo
A B
Mmáx.
-
+
Qmáx.
Figura 4-8-Tensões
Tensões das vigas horizontais auxiliares
4.5.3 Comparação
Com os valores das tensões obtidos pelo método analítico e elementos finitos,
apresentamos na Tabela 4-13 e Tabela 4-14 o comparativo dos valores obtidos em
cada método.
Tabela 4-13-Tensões
Tensões das vigas auxiliares – meio da viga
Método
Método
Analítico Elemento finito
Engaste da viga
σ t vm σ c vm σt vm Erro σ cvm Erro
[MPa] [MPa] [MPa] [%] [MPa] [%]
VHA 1 76,1 42,45 76,08 0,03 23,54 44,55
VHA 2 120,36 62,88 146,49 21,71 14,75 76,54
VHA 3 119,91 62,79 142,77 19,06 13,85 77,94
VHA 4 115,97 55,39 146,75 26,54 39,45 28,78
4.5.4 Discussões
As tensões apresentadas na Tabela 4-13 e Tabela 4-14 são divergentes. O
método analítico considera na viga horizontal auxiliar a condição de engaste em
ambas as extremidades, podendo ser o fator divergente entre os valores
apresentados nos diferentes métodos, e a análise por elementos finitos, figura 4-4,
trata a viga horizontal auxiliar com influência das demais vigas existentes na
estrutura.
Todos os valores das tensões obtidas na viga horizontal principal auxiliar, em
ambos os métodos estão abaixo da tensão admissível σ=187.5 MPa, conforme
Tabela 3-2. Mesmo com divergências entre valores de tensões e deformações,
ambos os métodos foram validados na verificação.
l1 l2 l3 l4
[m] [m] [m] [m]
0,374 0,783 0,846 0,448
M1 M2 M3
[KN.m] [KN.m] [KN.m]
10 6 12
4.7.1 Analítico
Para a verificação das abas comprimidas, ver Figura 4-3, calcula-se os
valores para iy e iy,min conforme descrito no item 3.2.9
iy = 35,4mm
iy,mín = 33mm
Sendo o valor de iy é maior que iymin, não será necessário a verificação da
segunda condição, conforme mostrado na metodologia, pois a primeira foi atendida.
O critério de verificação da estabilidade da alma é semelhante ao da aba
comprimida, se a primeira condição é atendida não há a necessidade de proceder
com as demais verificações.
Conforme descrito no item 3.2.10, a razão entre hw e tw é 52.63, ver Figura
4-3, é necessário comprovar a segurança da alma.
Apresentamos na Tabela 4-18, a verificação da estabilidade da alma,
compreendida pelas dimensões a e b.
σfic
ψ k1 k2 σrc [MPa] nf
[MPa]
-0,462 12,7 5,9 982 247 2,20
84
4.7.2 Elementos Finitos
Apresentamos na Figura 4-13 os valores das deformações e fator de
segurança (Load Multiplier) da estrutura.
4.7.3 Discussões
Verifica-se pelo método analítico que que iy é maior que iy, min, assim a aba
não sofrerá flambagem.
Conforme indicado na Tabela 2-5, a alma é considerada estável desde que o
valor de nf seja maior que 1.25. Verifica-se então que a alma é estável.
Observa-se pela Figura 4-13 que a deformação máxima na alma foi de 1 mm
e o fator de segurança de 7,8545. Portanto não há risco de flambagem na estrutura.
85
4.8 Tensões combinadas no paramento
4.8.1 Analítico
Com os valores de tensões obtidos nas placas do paramento, vigas
horizontais principais e viga vertical, apresenta-se um resumo dessas tensões na
Tabela 4-19 para a verificação das tensões combinadas no paramento pelo método
analítico na Tabela 4-20.
Tabela 4-19-Resumo das tensões para cálculo das tensões combinadas no paramento
Placa 6.1 Placa 6.2
[MPa] [MPa]
σ3x = 103,3 103,3
σ3y = 31,0 31,0
σ4x = 21,1 21,2
σ4y = 70,6 70,6
σvhp_m = 24,61 44,34
σvhp_eng = 0,00 39,41
τyz_m = 23,05 0,00
τyz_eng = 11,53 11,53
σvv = 13,97 13,97
τvv = 11,56 11,56
σ xx σ yy σ zz τ xy τ xz τ yz σ comb
Caso
Placa 6.2
Figura 4-14-Tensões
Tensões combinada no paramento
4.8.3 Comparação
Com os valores das tensões obtidos pelo
pelo método analítico e elementos finitos,
apresentamos na Tabela 4-21 o comparativo dos valores obtidos em cada método.
Tabela 4-21-Tensões
Tensões combinadas no paramento
Elementos
Analítico
finitos Erro
σ comb σ comb [%]
Caso
Placa 6.1
[MPa] [MPa]
(I) 98,04 98,49 0,46
(II) 95,42 92,98 2,56
(III) 44,69 46,53 4,12
σ comb σ comb Erro
Caso
Placa 6.2
4.9.2 Discussões
Pela analise por elementos finitos, verificou-se uma região do cutelo que
ultrapassou os limites admissíveis σ =187.5 MPa e também o limite de escoamento
do material σ=250 MPa. Porém essa estrutura da comporta ensecadeira da PCH-
Bocaiúva esta em operação e não apresentou nenhuma deformação permanente.
Na Figura 4-17 e Figura 4-18, mostra uma deformação permanente que
ocorreu na estrutura da comporta ensecadeira da UHE-São Salvador. Não ficou
comprovado se essa deformação foi causada por um erro de engenharia, manobra
da estrutura ou material. Apresenta-se essa situação problemática para mostrar a
importância de uma análise mais completa nos projetos.
89
5.1 Extensões
Este trabalho pode ser continuado realizando a verificação da viga horizontal
auxiliar considerando-a viga contínua, analisar a estrutura através do método de
elementos finitos utilizando elemento de cascas retangular linear e realizar o cálculo
das soldas da estrutura.
91
Referências Bibliográficas
λ+
ω ω
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,04 1,04 1,04 1,05 1,05 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 20
30 1,08 1,09 1,09 1,10 1,10 1,11 1,11 1,12 1,13 1,13 30
40 1,14 1,14 1,15 1,16 1,16 1,17 1,18 1,19 1,19 1,20 40
50 1,21 1,22 1,23 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27 1,28 1,29 50
60 1,30 1,31 1,32 1,33 1,34 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40 60
70 1,41 1,42 1,44 1,45 1,46 1,48 1,49 1,50 1,52 1,53 70
80 1,55 1,56 1,58 1,59 1,61 1,62 1,64 1,66 1,68 1,69 80
90 1,71 1,73 1,74 1,76 1,78 1,80 1,82 1,84 1,86 1,88 90
100 1,90 1,92 1,94 1,96 1,98 2,00 2,02 2,05 2,07 2,09 100
110 2,11 2,14 2,16 2,18 2,21 2,23 2,27 2,31 2,35 2,39 110
120 2,43 2,47 2,51 2,55 2,60 2,64 2,68 2,72 2,77 2,81 120
130 2,85 2,90 2,94 2,99 3,03 3,08 3,12 3,17 3,22 3,26 130
140 3,31 3,36 3,41 3,45 3,50 3,55 3,60 3,65 3,70 3,75 140
150 3,80 3,85 3,90 3,95 4,00 4,06 4,11 4,16 4,22 4,27 150
160 4,32 4,38 4,43 4,49 4,54 4,60 4,65 4,71 4,77 4,82 160
170 4,88 4,94 5,00 5,05 5,11 5,17 5,23 5,29 5,35 5,41 170
180 5,47 5,53 5,59 5,66 5,72 5,78 5,84 5,91 5,97 6,03 180
190 6,10 6,16 6,23 6,29 6,36 6,42 6,49 6,55 6,62 6,69 190
200 6,75 6,82 6,89 6,96 7,03 7,10 7,17 7,24 7,31 7,38 200
210 7,45 7,52 7,59 7,66 7,73 7,81 7,88 7,95 8,03 8,10 210
220 8,17 8,25 8,32 8,40 8,47 8,55 8,63 8,70 8,78 8,86 220
230 8,93 9,01 9,09 9,17 9,25 9,33 9,41 9,49 9,57 9,65 230
240 9,73 9,81 9,89 9,97 10,05 10,14 10,22 10,30 10,39 10,47 240
250 10,55 250
Anexo 1- Coeficientes de flambagem para aços St 37 (Limite de escoamento fy=235,4 MPa) - DIN 4114
93
λ+
ω ω
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,09 1,10 1,11 20
30 1,11 1,12 1,12 1,13 1,14 1,15 1,15 1,16 1,17 1,18 30
40 1,19 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27 40
50 1,28 1,30 1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40 50
60 1,41 1,43 1,44 1,46 1,48 1,49 1,51 1,53 1,54 1,56 60
70 1,58 1,60 1,62 1,64 1,66 1,68 1,70 1,72 1,74 1,77 70
80 1,79 1,81 1,83 1,86 1,88 1,91 1,93 1,95 1,98 2,01 80
90 2,05 2,10 2,14 2,19 2,24 2,29 2,33 2,38 2,43 2,48 90
100 2,53 2,58 2,64 2,69 2,74 2,79 2,85 2,90 2,95 3,01 100
110 3,06 3,12 3,18 3,23 3,29 3,35 3,41 3,47 3,53 3,59 110
120 3,65 3,71 3,77 3,83 3,89 3,96 4,02 4,09 4,15 4,22 120
130 4,28 4,35 4,41 4,48 4,55 4,62 4,69 4,75 4,82 4,89 130
140 4,96 5,04 5,11 5,18 5,25 5,33 5,40 5,47 5,55 5,62 140
150 5,70 5,78 5,85 5,93 6,01 6,09 6,16 6,24 6,32 6,40 150
160 6,48 6,57 6,65 6,73 6,81 6,90 6,98 7,06 7,15 7,23 160
170 7,32 7,41 7,49 7,58 7,67 7,76 7,85 7,94 8,03 8,12 170
180 8,21 8,30 8,39 8,48 8,58 8,67 8,76 8,86 8,95 9,05 180
190 9,14 9,24 9,34 9,44 9,53 9,63 9,73 9,83 9,93 10,03 190
200 10,13 10,23 10,34 10,44 10,54 10,65 10,75 10,85 10,96 11,06 200
210 11,77 11,28 11,38 11,49 11,60 11,71 11,82 11,93 12,04 12,15 210
220 12,26 12,37 12,48 12,60 12,71 12,82 12,94 13,05 13,17 13,28 220
230 13,40 13,52 13,63 13,75 13,87 13,99 14,11 14,23 14,35 14,47 230
240 14,59 14,31 14,83 14,96 15,08 15,220 15,33 15,45 15,58 15,71 240
250 15,83 250
Anexo 2- Coeficientes de flambagem para aços St 52-3 (Limite de escoamento fy=353,2 MPa) - DIN 4114