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ALUNA: STEPHANY FIGUEIREDO CARNEIRO

TEXTO REFERENTE AO DIA 22/05/2018


COM 300

Resumo sobre “A comuna de Paris e a teoria da revolução em


Marx” de Arcady

A Comuna de Paris foi a primeira tentativa de criação e implantação de um


governo socialista. Teve início com a revolução proletária na capital francesa, durando
de 18 de março a 28 de maio de 1871. No que se refere a história da Comuna de
Paris, o Estado burguês foi substituído por um novo Estado proletário com suas
próprias instituições governamentais. Em busca do fim da opressão e exploração, os
trabalhadores lutaram até as últimas consequências em condições muito adversas,
como mostra o trecho:

"Os proletários da capital - dizia o Comité Central no seu manifesto de


18 de Março - no meio das fraquezas e das traições das classes
governantes, compreenderam que chegara para eles a hora de salvar
a situação assumindo a direcção dos assuntos públicos... O
proletariado... compreendeu que era seu dever imperioso e seu direito
absoluto tomar nas suas mãos o seu próprio destino e assegurar o
triunfo apoderando-se do poder."

As principais causas podem ser listadas como:

- Dominação política e econômica da burguesia parisiense sobre a classe operária;

- Péssimas condições de trabalho dos operários;

- Derrota da França na Guerra Franco-Prussiana (1871);

- Os operários franceses não concordaram com a rendição da França para a Prússia;

- Tentativa do governo em jogar para cima dos trabalhadores as dívidas de guerra,


que deveriam ser pagas com aumento de impostos.
Com a vigência da Comuna, algumas mudanças foram implementadas pois a
Comuna devia ser parlamentar, mas um corpo ativo que agisse como executivo e
legislativo simultaneamente. Com esta necessidade, a polícia foi imediatamente
despojada dos seus atributos políticos e transformada num instrumento da Comuna,
responsável e revogável a todo o momento assim como outros funcionários de outras
vertentes da administração. Vale ressaltar que a função pública devia ser assegurada
com salários de operários, Controle de preços de gêneros alimentícios; Ampliação
dos prazos para o pagamento dos aluguéis; Medidas voltadas para a melhoria nas
condições de habitação popular; Adoção de medidas de proteção contra o
desemprego; Criação do Estado Laico, através da separação entre Estado e Igreja;
Administração das fábricas da cidade feita pelos operários (autogestão);
Administração do governo municipal de Paris feita pelos próprios funcionários públicos
(autogestão); Estabelecimento de ensino gratuito para todos.

A Comuna faz com que reflitamos o seu significado histórico e sobre as lições
que a primeira revolução operária significativa possibilitou que a classe alcançasse
poder, que infelizmente teve uma breve duração, mas nos serviu de aprendizado,
comprovando assim, as conclusões que Marx e Engels, mas retomando, o tema da
atualidade ou vigência do programa da revolução social anti-capitalista na aurora do
século XXI.

A teoria da revolução de Marx mencionada no texto traz uma reflexão histórica


sobre o modelo da revolução francesa que teria revelado que existem tendências
internas à dinâmica dos processos revolucionários, que se desenvolvem em
permanência. Assim, Comuna representou a recusa do estado, cuja “existência
memorável”, marcou uma ruptura com a velha sociedade. A ação espontânea das
massas promoveu a destruição do poder do estado. Para Marx, a Comuna significou
a luta da classe operária contra o poder centralizado do estado, aparato da classe
dominante, sendo também um “autogoverno dos produtores”, marcando a forma de
emancipação proletária.

Em 28 de maio de 1871, os republicanos retomaram o poder na capital francesa,


acabando com a primeira experiência de um governo revolucionário e socialista de
composição operária.

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