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JOÃO PESSOA – PB
2017
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JOÃO PESSOA – PB
2017
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SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6
2. OBJETIVO ........................................................................................................................ 7
3. CARACTERIZAÇÃO E DADOS ................................................................................... 8
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 8
3.2. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ESTUDADA............................................... 9
4. METODOLOGIA ........................................................................................................... 12
4.1. MODELO FÍSICO ..................................................................................................... 12
4.2. CONDIÇÕES DE CONTORNO ............................................................................... 12
4.2.1. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO AO CLIMA EXTERNO ............................... 13
4.2.2. CONDIÇÕES INTERNAS ................................................................................ 13
4.3. CARGA TÉRMICA .................................................................................................. 14
4.3.1. TRANSMISSÃO ................................................................................................ 15
4.3.2. INCIDÊNCIA SOLAR ....................................................................................... 16
4.4. GERAÇÃO INTERNA .............................................................................................. 17
4.5. INFILTRAÇÃO ......................................................................................................... 18
5. CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA ............................................................................ 19
5.1. CARGA TÉRMICA DE TRANSMISSÃO DE CALOR .......................................... 19
5.1.1. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE CONVECÇÃO EXTERNO .................... 19
5.1.2. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE CONVECÇÃO INTERNO ..................... 21
5.1.3. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE CONVECÇÃO GLOBAL ...................... 21
5.2. CARGA TÉRMICA DE INCIDÊNCIA SOLAR ...................................................... 22
5.3. CARGA TÉRMICA DA GERAÇÃO INTERNA DE CALOR ................................ 25
5.3.1. CARGA TÉRMICA DE OCUPAÇÃO .............................................................. 26
5.3.2. CARGA TÉRMICA DE ILUMINAÇÃO .......................................................... 28
5.4. QUALIDADE DO AR INTERNO E RENOVAÇÃO DO CO2 ............................... 29
5.5. VERIFICAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CO2 .............................................. 31
5.6. TAXA DE VENTILAÇÃO E TEOR DE O2 E DE CO2 .......................................... 33
5.7. VAZÃO EFICAZ ...................................................................................................... 34
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 36
4
5
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. CARACTERIZAÇÃO E DADOS
Nesta seção, será caracterizada a empresa responsável pelos veículos leves sobre
trilhos (VLTs) e a problemática. Além disso, serão expostos os dados com os quais será
desenvolvido o trabalho.
Tomou-se como base as medidas dos vagões do VLT Mobile 3, da empresa Bom
Sinal, ilustrado na Figura3.2. Trata-se de um veículo ferroviário leve, de passageiros, para
trânsito urbano e suburbano, cujas principais características são:
• Motorização diesel;
• Tração diesel-hidráulica;
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• Bidirecional;
• Bitola métrica;
• Ar condicionado;
As medidas dos vagões foram fornecidas pela empresa CBTU, de acordo com a Tabela 1.
4. METODOLOGIA
passageiros, para o inverno e para o verão. Esta escolha é feita a partir da Carta de conforto
térmico da ASHRAE, mostrada na Figura 4.1; deseja-se que a zona de conforto se situe na
intersecção entre a zona relativa ao verão e a zona relativa ao inverno.
Figura 4.1: Carta de Conforto da AHSRAE (Atividade sedentária, Var <0,2m/s) – ASHRAE (2005).
Transmissão;
Incidência solar;
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Geração Interna;
Infiltração.
4.3.1. TRANSMISSÃO
(4.1)
(4.2)
Incidência através de janelas de vidro que permite a passagem de uma parcela dessa
radiação para dentro do ambiente. O fluxo de calor é dado por:
(4.3)
Onde Qs é o fluxo de calor total que atravessa um vidro plano claro, FCGImax é o fator
de ganho de calor por insolação máximo para um vidro plano claro [W/m²], FCR é o
fator de carga de refrigeração horária, CS é o coeficiente de sombreamento e A é a
área de troca de calor (m²). Existem valores tabelados para FCGImax, FCR e CS.
(4.4)
Onde Qso é o fluxo de calor total que atravessa uma superfície opaca (W), U é o
coeficiente de troca de calor (W/m²∙°C),A corresponde à área de troca de calor (m²), Te
é a temperatura do meio externo e Ti é a temperatura do meio interno. O termo ΔTrad é
um termo de correção da temperatura externa devido ao efeito da radiação solar na
superfície. Este termo pode valer 3°C, 4°C ou 5°C, de acordo com a cor e a orientação
da parede.
4.5. INFILTRAÇÃO
𝑄𝑅(𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒) = 𝑚̇𝐿(𝑤𝑒 − 𝑤𝑖 )
𝑄𝑅(𝑠𝑒𝑛𝑠í𝑣𝑒𝑙) = 17821,2762
𝑄𝑅(𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒) = 44353,7
19
Tabela 5.1: Dia típico de verão em João Pessoa para o mês de Fevereiro
(5.1)
(5.2)
(5.3)
h0 = 23,3830907W/m²∙K
21
hi = 1,11038267W/m²∙K
U = 0,99412872 W/m²∙K
22
800
700
600
500
400
300
200
100
0
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Horas
(5.4)
23
(5.5)
A expressão acima, ao ser dividida pela área A, é definida como fator de ganho
por insolação, FGCI (W). Os valores do fator FCGI variam de acordo com a orientação (leste,
oeste, norte, sul), com o mês do ano e com a latitude. Para o mês de Janeiro, os valores para
FGCI estão listados na tabela abaixo.
(5.6)
24
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Horas
Hora Sentado Em pé
7 60 90
8 60 90
9 60 45
10 60 45
11 60 45
12 60 45
13 60 45
14 60 45
15 60 45
16 60 90
17 60 90
São definidos picos de ocupação dentro de um dia, que ocorrem de manhã (entre 7h e
8h) e no fim da tarde (entre 16h e 17h), para considerar efeitos de lotação de
passageiros nos períodos de rush. Entre esses períodos de pico, foi considerado que a
ocupação é um pouco menos intensa e fora desses períodos, a ocupação foi definida
como sendo igual ao número de assentos do vagão e metade da capacidade de pessoas
em pé. Durante o período de pico, considera-se o caso mais crítico, isto é, que o vagão
encontra-se lotado.
A equação que foi utilizada, portanto, para calcular a carga térmica devida aos
passageiros, para cada hora, é mostrada a seguir:
(5.7)
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Horas
120
100
80
60
40
20
0
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Horas
𝝁∞.𝐋
𝑹𝒆 = = 12810126,58 (𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜)
𝑽
4 1
𝑁𝑢𝑥 = 0,0308. 𝑅𝑒𝑥 5 . 𝑃𝑟 3 = 12569,0704
𝑁𝑢. 𝐾 𝑊
ℎ𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = = 17,9656 2
𝐿 𝑚 .𝐾
𝑞 𝑊
𝑞′′𝑠 = = 469,24 2
𝐴 𝑚 .𝐾
Temperatura de superfície
𝑞𝑠
𝑇s = 𝑇∞ + = 326,11𝐾
ℎ𝑥
𝑊
A taxa de transferência de calor do piso foi de 469,24 .
𝑚2 .𝐾
Dimensões do trem
3366
Taxa de entrada de ar (𝑚3 . ℎ−1 )
𝑚3
Taxa de Ar/pessoa (𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎) 17,39
𝐶𝑂2 = 𝑅𝑄. 𝑂2
𝐴𝑑 . 𝑀
𝑂2 =
(352 ∗ (0,23 ∗ 𝑅𝑄 + 0,77))
Cálculo
Supondo um adulto (Ad = 1,8 m²) em atividade sedentária leve, (M = 1,2 met) tem-se:
𝐎𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟔𝟒 𝐋/𝐬
Tempo médio de Viagem 5 min = 300s, logo a taxa de produção de Co2 em uma viagem =
1,59 L
1,59 Litros de CO2 corresponde a 1590 mL de Co2, Assim, 1590 mg/l = ou 1590 ppm
(mais de 80%) das pessoas não adaptadas, ou seja, que entraram no recinto a menos de 15
minutos. Para pessoas adaptadas, verificou-se que o mesmo nível de aceitabilidade é obtido,
nas mesmas condições, com uma taxa de ventilação de apenas 2,5 L/s por pessoa, devido à
rápida adaptação do olfato a odores.
𝑁
𝑉𝑜 =
(𝐶𝑐 − 𝐶0 )
Assim para adultos em atividades sedentárias leves (1,2 met), com taxa de
ventilação de 7,5 L/s (27m3 /h) por pessoa, considerada satisfatória nesta situação, tem-se,
pela Equação acima, os seguintes valores:
𝑉𝑒𝑓 = 𝑃𝑧 . 𝐹𝑝 + 𝐴𝑧 . 𝐹𝑎
Onde:
Temos
35
Nos cálculos acima o nível de ventilação deu 935 L/s dando aceitável para o projeto. Com
isso vemos que não é necessário suprir a vazão de ventilação.
36
6. CONCLUSÃO
Neste trabalho, calculou-se a carga térmica e observou-se que a mesma fica razoavelmente
abaixo da potência disponível no condicionador para vencê-la. Isto é esperado do ponto de
vista econômico, uma vez que em um projeto não se deseja superdimensionar, evitando gastos
desnecessários. Além disso, do ponto de vista de atendimento à demanda do conforto térmico,
uma carga térmica muito próxima à potência do condicionador o faria trabalhar muito exigido
e atenderia muito superficialmente a potência exigida, principalmente pelas cargas térmicas
de renovação do ar latente e sensível.