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Sumário
Método do Caminho Crítico: .........................................................................................................................................................1
1. Introdução .............................................................................................................................................................................3
15. Estudando para a prova de PMP? Veja aqui o que você precisa saber sobre o método do
caminho crítico ............................................................................................................................................................................16
18. Como retroceder: encontrando a última hora para início e término ...........................................................20
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1. Introdução
Se houver um atraso em qualquer tarefa do caminho crítico, então seu projeto inteiro ficará
atrasado. Embora muitos projetos tenham apenas um caminho crítico, alguns projetos podem ter
vários caminhos críticos.
O método identifica as tarefas que são essenciais, de acordo com tempo, para a conclusão do
projeto.
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O Dr. Larry Bennett é um engenheiro civil, gerente de projeto e autor de quatro livros, incluindo um
guia do caminho crítico escrito em 1978, intitulado "Redes de Precedência do Caminho Crítico,"
explica que o método do caminho crítico ajuda a gerenciar projetos de duas maneiras diferentes:
Produz um cronograma planejado para orientar a equipe de projeto, e também forma a base para o
acompanhamento do desempenho do cronograma do projeto, comparando o desenvolvimento atual
com o progresso que havia sido planejado para a tarefa.
Além de seus livros, ele escreveu mais de 50 publicações e artigos profissionais, sobre temas que
vão desde gerenciamento de construção a técnicas de rede para o agendamento de projeto.
Dr. Bennett afirma que o caminho crítico teve uma longa trajetória. Na verdade, o método de
caminho crítico original foi feito à mão. Veja a descrição de Dr. Bennett abaixo.
O método original de caminho crítico usava setas para representar as tarefas e agrupá-las,
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conectando seu início e fim em nódulos, para que o sequenciamento adequado fosse desenvolvido.
Esta abordagem durou uma década, quando um método diferente, com os mesmos resultados,
tornou-se popular. John W. Fondahl, professor de gestão de construção da Universidade de Stanford
propôs, em uma dissertação de 1961, que cada tarefa seja representada por um nódulo – quadrado,
circular ou oval – e que os nódulos sejam ligados por linhas ou setas, representando a sequência
entre tarefas.
A solução sugerida foi que o projeto fosse dividido em milhares de tarefas, cada uma delas
representadas por uma seta, cada seta conectada em sequência própria, com a estimativa de duração
de cada tarefa e o cálculo da duração do projeto e do grau de importância crítica de cada tarefa.
Durante esse mesmo período, a Companhia El DuPont de Nemours, uma companhia química
americana, passava por atrasos em tempos de resposta em seu projeto para reorganização de suas
instalações para a produção de vários produtos.
Eles também precisavam de ajuda e a solução proposta era parecida com a do Programa Polaris.
A abordagem do grupo que desenvolveu o Programa Polaris foi nomeada Técnica de Projeto de
Avaliação e Revisão (PERT), enquanto o método DuPont foi nomeado Método do Caminho Crítico
(CPM).
E embora esses métodos sejam parecidos, eles usam técnicas diferentes para calcular a duração de
tarefas.
Para saber mais sobre as técnicas e ferramentas mais conhecidas para estimar a duração das
atividades acesse nosso artigo: Como estimar as atividades do projeto - Técnicas básicas de
planejamento
O método PERT usava três estimativas de tempo diferentes para a duração de cada projeto e
calculava a probabilidade de conclusão do projeto a qualquer hora.
A abordagem DuPont usava duração única para cada tarefa; preocupava-se, não somente com o
tempo de conclusão do projeto, mas também com a análise de custos extras que seriam acumulados
caso a duração do projeto fosse reduzida.
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Dr. Bennett diz que atualmente:
Os termos PERT e CPM são usados indistintamente, ambos indicando que qualquer método
de programação de rede e PERT tendo perdido sua inclusão de três vezes as estimativas e
probabilidades.
O método do caminho crítico também diminui incertezas porque você tem que calcular ambos os
tempos de conclusão de duração, o mais longo ou o mais curto, para cada atividade.
Isso o faz então considerar fatores inesperados que podem ter impacto em suas tarefas e reduzir as
chances de surpresas inesperadas que possam ocorrer em seu projeto. De acordo com Dr. Bennett,
o método do caminho crítico também apresenta três benefícios para gerentes de projeto:
Primeiramente, o método do caminho crítico identifica claramente as tarefas as quais você precisa
dar maior atenção. Caso qualquer tarefa demore mais do que o tempo estimado, comece ou termine
mais tarde que o planejado, o seu projeto inteiro será negativamente afetado.
A segunda observação é, “se após a análise de tempo inicial ainda houver interesse em diminuir a
duração do projeto, será clara qual a tarefa poderá ter sua duração reduzida” de acordo com Dr.
Bennett. Quando os resultados do método do caminho crítico são apresentados em um gráfico de
barras, como o gráfico Gantt, fica mais fácil de ver e analisar o tempo do trabalho como um todo.
Você pode visualizar as atividades do caminho crítico (que estão geralmente em destaque), como
também a duração das tarefas e a sequência de cada uma. Isso gera um nível maior de compreensão
do prazo do seu projeto, facilitando sua visão geral sobre cada tarefa a ser modificada e quais
tarefas devem permanecer inalteradas.
E por fim, Dr. Bennett diz que o método do caminho crítico também pode ser usado para planejar
progresso futuro, comparando-o com o progresso em tempo real. Com o desenvolver do projeto, o
cronograma de base é desenvolvido a partir da análise do caminho crítico inicial para acompanhar o
progresso programado.
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Ao longo do projeto, um gerente pode identificar as tarefas que já foram finalizadas, prever a
duração dos projetos em andamento e planejar quaisquer mudanças em sequências e durações
futuras de cada tarefa.
O resultado será uma programação atualizada, a qual, quando comparada com o cronograma de
base, apresentará um meio visual de comparação do progresso planejado quanto ao progresso atual.
Usando o plano de estrutura do projeto, você precisará identificar cada atividade (ou tarefa)
envolvidas no projeto. Esta lista de especificação de atividades deve incluir apenas atividades de
alto nível. Quando atividades detalhadas forem utilizadas, a análise do caminho crítico poderá se
tornar demasiadamente complexa para gerenciar e manter.
Você poderá escolher como apresentar a divisão da estrutura de trabalho do projeto. Algumas
pessoas usam uma estrutura hierárquica, enquanto outras usam listas ou tabela. Um esboço é uma
das maneiras mais fáceis de representar a estrutura da divisão da atividade.
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Segundo passo
Estabelecimento de dependências (sequência da atividade)
Algumas atividades dependem da finalização de outras. Tendo uma lista de atividades e sabendo
qual a atividade diretamente dependente da anterior será de grande ajuda para a identificação da
sequência correta. Para identificar corretamente os antecessores imediatos de cada atividade, você
deverá fazer as três perguntas seguintes para cada atividade em sua lista, desde de o primeiro passo:
Qual tarefa deve ser finalizada antes de que essa tarefa comece?
Quais tarefas devem ser finalizadas ao mesmo tempo que esta tarefa?
Quais tarefas devem acontecer assim que esta tarefa seja concluída?
Terceiro passo
Desenhe o diagrama de rede
Uma vez que você tenha identificado as atividades e suas dependências, você poderá então fazer o
esboço do gráfico de análise do caminho crítico (CPA), conhecido como diagrama de rede. O
diagrama de rede é uma representação visual da organização de suas atividades baseado em
dependências.
Este diagrama do caminho crítico era esboçado a mão, mas agora existem programas de software
que podem criar este diagrama para você.
Quarto passo
Estimativa de tempo de finalização da atividade
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Caso esteja gerenciando um projeto menor, você provavelmente fará a estimativa em dias. Se o
projeto for mais complexo, você poderá medir o tempo em semanas.
Se não se sentir seguro usando as estimativas disponíveis, você poderá então fazer uso da estimativa
de 3 pontos, que é designada para o maior valor em um prazo mais realista.
Na estimativa de 3 pontos, você deve criar três estimativas de tempo para cada tarefa, baseando-se
em experiência anterior ou melhor suposição. O método de estimativa é apresentado em fórmulas
para que o cálculo da duração de tempo seja mais preciso.
Estes três valores identificam o que acontece em um estado mais favorável, o que seria mais
provável e o que aconteceria em um cenário menos favorável.
Uma vez que você tenha identificado esses valores, você poderá usá-los em duas fórmulas
diferentes. O primeiro será usado para encontrar a média ponderada, que coloca mais peso no valor
“mais provável”.
E=(a+ 4m +b)/6
A segunda maneira de utilizar estes valores é conhecida como distribuição triangular. A diferença
principal é que este método não põe mais peso no valor “mais provável”. Veja a fórmula abaixo.
Usamos E para estimativa, e o número 3 representa o método padrão.
E = (a + m + b)/3
Quinto passo
Identifique o caminho crítico
Agora existem duas formas que o ajudarão a identificar o caminho crítico. Você pode dar uma
olhada no diagrama de rede e simplesmente identificar o caminho mais longo na rede -- ou seja, a
sequência mais longa de atividades no caminho.
Assegure-se de procurar pelo caminho mais longo em termos de duração em dias, não o caminho
com mais caixas ou nós.
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Você também pode identificar atividades críticas com a técnica de avanços e retrocessos,
identificando mais cedo assim os tempos de início e término para cada atividade.
Se você tem múltiplos caminhos críticos, você termina por ter sensibilidade de rede. Um
cronograma de projeto é considerado sensível se o caminho crítico tem a tendência de se modificar
uma vez que o projeto tem início. Quanto mais caminhos críticos em um projeto, maior a
probabilidade de mudança em cronograma.
Sexto passo
Atualização do diagrama do caminho crítico para
apresentação do progresso
No decorrer do projeto, você verá os tempos atuais de término das atividades. O diagrama de rede
pode ser atualizado para incluir esta informação (ao invés de continuar usando as estimativas). Ao
atualizar os diagramas de rede assim que novas informações emergem, você pode recalcular um
caminho crítico diferente. Também terá uma visão mais realista sobre a data de conclusão e saberá
se está no caminho certo ou se está atrasado.
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Existem duas maneiras para que isso seja feito: aceleramento ou curso intensivo.
Aceleramento
No aceleramento, você olha para o caminho crítico e decide quais atividades podem ser feitas
paralelamente para que o projeto seja completo mais rapidamente. Você só precisa revisar as
atividades no caminho crítico porque todas as outras atividades tem fluxo (se você diminuir a
duração destas atividades, você estará somente dando a elas maior fluxo).
Enquanto o aceleramento reduz o tempo do seu projeto, também apresenta riscos pois você está
fazendo atividades paralelas às atividades originalmente planejadas para serem feitas logo em
seguida.
Duração de curso intensivo, ou simplesmente intensivo, refere-se ao menor tempo possível para que
a tarefa seja programada. Isso acontece quando se adicionam maiores recursos para completar certa
atividade. No entanto, o curso intensivo no caminho crítico resulta em menor qualidade do trabalho
porque o objetivo do curso intensivo é rapidez.
Como resultado, as atividades precisarão ser remarcadas. Ajuste de recursos é o processo que vai
resolver esses conflitos.
O ajuste de recursos também resulta em um caminho anterior menor, se tornando o maior caminho
ou o caminho com maior “recurso crítico”. Isto acontece quando as tarefas no caminho crítico são
afetadas por restrições de recursos.
Um conceito parecido é chamado de cadeia crítica, a qual protege a duração de atividades e projetos
de atrasos desnecessários por culpa de restrições de recursos.
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Enquanto um projeto está sempre sujeito a mudanças, a boa notícia é que você pode medir as
variações no cronograma do projeto original e medir como estas variações terão impacto em seu
projeto final.
Um cronograma criado a partir do caminho crítico envolve naturalmente muita oscilação porque
você tem que usar seu melhor julgamento para calcular tempo.
Caso um erro ocorra no tempo de finalização da atividade, o cronograma todo do caminho crítico
pode mudar. Ou você terá que atrasar as atividades do projeto por conta de restrições de recursos.
Definindo quais são as causas dos atrasos e determinando o que os causou podem ajudá-lo evitar
situações semelhantes no futuro.
Uma parte importante do projeto pós plano é o Caminho Crítico Como Construído, que analisa e
especifica causas e impacto de mudanças entre o cronograma planejado e o que foi implementado.
O Caminho Crítico Construído é um cronograma que mostra as datas que as atividades ocorreram
de fato e distribui o tempo, determinando a responsabilidade pelos atrasos no caminho crítico.
O que é PERT?
O método do caminho crítico e PERT são geralmente usados no mesmo contexto e cenários. Apesar
de serem parecidos, você deve entender cada conceito e suas diferenças.
Um gráfico PERT, ou o método de diagrama das flechas é uma representação visual do cronograma
do seu projeto, mostrando a sequência de tarefas das quais podem ser finalizadas ao mesmo tempo.
Um gráfico PERT é feito com muitas das mesmas informações que são usadas no método do
caminho crítico, como datas com início mais cedo ou mais tarde, datas de finalização mais cedo ou
mais tarde e folga (ou fluxo) entre as atividades.
Mas a maior diferença entre o método de caminho crítico e PERT é o tempo de estimativa. No
método do caminho crítico, a variação de tempo não é contabilizada. Você usa seu melhor
julgamento para estimativa de tempo de conclusão e esse tempo pode mudar. Com PERT, você
coloca maior importância em um tempo de conclusão mais real.
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12. Método do Caminho Crítico e PERT
Você pode usar PERT em seu método do caminho crítico no quarto passo do processo, quando você
tem a estimativa de tempo de conclusão de atividades. O propósito de usar PERT é fazer a projeção
de estimativas de tempo para o cenário mais provável e afastar-se de prazos pouco realistas.
Para usar o PERT, você deve estimar o menor tempo possível que a atividade pode levar, o tempo
de duração mais provável e o tempo mais longo que a atividade pode levar, caso a atividade dure
mais que o esperado.
Com esta informação, você poderá usar essa fórmula quando tiver que estimar os tempos de
conclusão no método do caminho crítico (quarto passo).
Um gráfico PERT é desenhado com círculos para cada atividade, com o nome da atividade e
duração estimada em cada círculo. As flechas representam os caminhos relacionados às
dependências.
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Para encontrar o caminho crítico no gráfico PERT, primeiro identifique quantos caminhos você
pode usar do começo ao fim. Depois então, adicione o tempo total de duração das atividades
naquele caminho. Por exemplo,
Neste caso, o caminho crítico é a tarefa 1 e tarefa 3 pois tem a duração mais longa.
No entanto, desenhar nós, tabelas e flechas pode ser demorado e difícil, especialmente quando
muitas coisas mudam constantemente no início de um projeto. Ao invés de depender de diagramas
desenhados, existem inúmeros programas de software de gerenciamento de projeto disponíveis no
mercado nos dias de hoje e que farão este trabalho para você e podem também identificar o
caminho crítico com o clique de um botão. Aqui você pode conferir duas ferramentas com
elementos do caminho crítico:
Você pode exibir o caminho crítico no gráfico Gantt do Microsoft Project. Primeiro, você deve
entrar todas as suas tarefas, as datas de início e conclusão, a duração de cada tarefa e identificar os
antecessores. Depois então você poderá ajustar a visibilidade do seu arquivo MS Project para que
mostre o caminho crítico.
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As tarefas no caminho crítico agora tem barras de do gráfico de Gantt em vermelho.
Subprojetos inteiros podem estar no caminho crítico quando você está gerenciando um projeto
mestre. Para identificar subprojetos no caminho crítico, você pode ajustar o Microsoft Project para
tratar os subprojetos como tarefas resumidas.
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Assegure-se que a caixa de tarefas projetos inseridos serão calculados como resumo esteja
selecionada.
Tarefas críticas geralmente não tem espaço para folga. No entanto, você pode dizer para Microsoft
Project incluir tarefas que terão um ou dois dias de folga no caminho crítico para assim identificar
qualquer problema que possa ocorrer.
O caminho crítico é uma parte importante da prova PMP e certamente haverá perguntas sobre isto
na prova. Você terá que mostrar sua habilidade em desenhar um diagrama de rede, identificar o
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caminho crítico, usar a técnica de avanços e retrocessos e calcular a folga.
Aqui está uma visão geral do que dos pontos mais importante que você precisa saber sobre o
método do caminho crítico para ajudá-lo a passar na prova de PMP:
Para explicar como desenhar um diagrama de rede, Bennett criou um modelo de projeto com oito
tarefas:
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todas terminadas;
7. Teste & comissão do tanque (4 dias) pode ter início assim que a montagem do tanque terminar;
8. Após o término da fase teste & comissão do tanque, o projeto estará completo.
1. Desenhe uma caixa e a nomeie como sua primeira atividade (projeto de design do tanque).
Assegure-se de escrever a duração do projeto em dias na caixa (neste caso, 10 dias).
2. Comece o seu diagrama desenhando como o design do projeto se relaciona com a construção da
base do tanque e a seleção do fornecedor. Você poderá fazer isso ao desenhar uma caixa para as
outras atividades, e também desenhar setas para estas caixas, partindo da caixa projeto de design
do tanque.
3. Continue desenhando caixas para representar atividades, e flechas para representar quando as
atividades terão início.
Depois de você ter desenhado o diagrama de rede, você poderá encontrar o caminho crítico.
Lembre-se: o caminho crítico é o caminho de mais longa duração na rede em dias e não o caminho
com mais caixas.
Neste exemplo, o caminho crítico é o projeto de design do tanque, construção da base do tanque,
montagem do tanque e teste & comissão do tanque, com a duração total de 54 dias.
Você pode identificar o caminho crítico ao olhar o diagrama e encontrar o caminho de maior
duração em dias, ou você pode usar a técnica de avanços e retrocessos, como apresentado na
próxima seção.
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A técnica de avanços e retrocessos apresentam uma outra forma de você encontrar o caminho
crítico. Esta técnica é mais usada quando se tem vários setores ou múltiplos pontos de entrada para
uma atividade.
Você também poderá usar a técnica de avanços e retrocessos caso tenha que concluir o quão mais
cedo inícios e términos poderão ocorrer. Ou caso tenha que encontrar a folga (ou fluxo) para cada
atividade.
Antes que você comece a usar técnica de Avanços e Retrocessos, veja abaixo alguns termos que
você precisará compreender:
Início antecipado (ES): O início que uma atividade poderá ser antecipada assim que as atividades
anteriores e dependentes sejam finalizadas.
Finalização Antecipada (EF): O início antecipado de uma atividade mais o tempo requerido para
que a atividade seja finalizada (o quão mais cedo que o previsto uma atividade pode ser finalizada).
Término a última hora (LF): A última hora em que uma atividade poderá ser finalizada sem que o
projeto todo se atrase.
Início a última hora (LS): A última hora em que uma atividade poderá ser finalizada mais o tempo
requerido para completar a atividade.
Ao usar a técnica de avanços e retrocessos em seu diagrama de rede, ajuste cada valor de acordo
com a seguinte legenda (SL significa folga, a qual cobriremos na seção seguinte).
Como avançar
encontrando início e finalização antecipados
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Existem duas fórmulas na técnica de avanços e retrocessos. A primeira é a fórmula de avanços e
será usada para que você vá do início ao fim do seu diagrama de rede (da primeira atividade a
última). Esta forma irá encontrar o início (ES) e final (ES) mais antecipados para cada atividade.
Para começar usando a fórmula de avanços, faca do ES a primeira tarefa, ou seja, zero. Para todas
as outras tarefas, o ES será o mesmo que o antecessor imediato do EF.
EF = ES + Duração
Então para o projeto de design do tanque, o ES é zero e, o EF é 10 (10+ duração de 0). Também
sabemos que o ES para a Escolha do Distribuidor do tanque é 10 e o EF é 18 (10 + duração de 8).
Para utilizar a fórmula de retrocessos, faça com que as últimas atividades LF o mesmo que suas EF.
Para todas as outras tarefas, a LF é a mesma que LS de sua antecessora imediata.
LS = LF - Duração
Para o teste & comissão do tanque, a LF é 54 e, a LS é 50 (54 - duração de 4). Para a montagem do
tanque, a LF é também 50 e, a LS é 35 (50 - duração de 15 dias). Continue com esta fórmula pelo
diagrama de rede.
Para verificar se você calculou o retrocesso corretamente, a primeira atividade (Atividade 1) deve
ter um LS (início mais tardio) de 0.
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19. Regras para se lembrar em avanços e retrocessos
Durante o cálculo de avanços, se você encontrar atividades que se encontram (atividades múltiplas
que confluam em uma atividade), você deve aplicar a fórmula de avanços para cada ponto de
entrada e usar o maior valor das fórmulas.
Durante o cálculo de retrocessos, se você tem atividades que se encontram, você deve aplicar a
fórmula para cada ponto de entrada e usar o valor menor.
Folga = LF - EF
Folga = LS - ES
Você sempre terá que usar este processo se for pedido que identifique a folga da atividade na prova
do PMP. Ou caso não tenha certeza quais atividades estão no caminho crítico, você poderá achar a
folga de cada atividade sabendo que atividades no caminho crítico sempre tem fluxo zero.
A última imagem abaixo mostra os valores de folga (ou fluxo) para cada atividade. Você pode ver
que as quatro tarefas no caminho crítico tem fluxo zero - projeto de design do tanque, construção da
base do tanque, montagem do tanque, and teste & comissão do tanque.
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21. Termos-chave do caminho crítico para a prova
Certificação PMP
Aqui estão os termos mais importantes relacionados com o método do caminho crítico que você
deve entender antes de fazer a prova PMP:
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Fluxo livre: o quanto de atraso que uma atividade poderá ter sem atrasar o adiantamento de
uma tarefa que sucede a mesma.
Avanços: o processo que determina os inícios ou términos adiantados para atividades do
método do caminho crítico.
Retrocessos: o processo que determina o atraso em início ou término de atividades no
método do caminho crítico.
Diagrama de rede: uma exibição esquemática de relacionamentos entre as atividades do
projeto, desenhando sempre da esquerda para a direita para refletir a ordem do projeto.
Análise de rede: o processo de dividir um projeto complexo em componentes (atividades,
duração, etc) e sequenciá-los a fim de apresentar suas interdependências e como se
relacionam.
Quando se trata da ferramenta certa, Smartsheet é a maneira mais fácil e rápida de identificar o
caminho crítico. Smartsheet é uma ferramenta de colaboração com base na nuvem (cloud) e tem alta
capacidade para uso de gerentes e ainda sim é fácil de ser utilizada por qualquer pessoa. Feito com
um layout familiar e inspirado em planilhas, o Smartsheet possibilita a criações variadas como
planos de projeto, criação de conteúdo e ainda mais - dando visibilidade e ajudando a encontrar o
caminho crítico.
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