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Nova Petrópolis
2016
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Nova Petrópolis
2016
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SUMÁRIO
ANEXOS ............................................................................................................. 35
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nos dias atuais, existe uma imensa burocracia nos órgãos brasileiros,
principalmente em relação aos órgãos públicos, vinculados com a atividade de
tramitação para aprovação e implantação de loteamentos residenciais. O intuito
deste trabalho é orientar empreendedores, profissionais da área e até mesmo
pessoas interessadas neste assunto de como conduzir tecnicamente todas as
etapas para aprovação de um loteamento residencial, mostrando as fases do
processo, dos estudos iniciais até as obras para a implantação do projeto e
especificando os detalhes, contribuindo assim para a minimização do tempo de
trabalho e colaborando para o aumento do conhecimento dos trâmites burocráticos
para a realização do empreendimento.
3.1.2 Certidões
Comprovada a propriedade do imóvel e a existência da área, é necessário a
verificação da situação dela e do seu proprietário quanto à débitos na Receita
Federal, Estadual e Municipal, relativos ao CPF do proprietário e a matrícula do
imóvel, para não iniciar de forma que não possa concluir, gerando uma expectativa
tanto no proprietário como na população interessada no empreendimento.
respeito ao traçado dos lotes, sistema viário, espaços livres e áreas reservadas para
equipamentos urbanos e comunitários.
O poder municipal deve expedir, além das diretrizes municipais, uma Carta
de Anuência da prefeitura que será exigida por outros órgãos em momentos
posteriores, informando que não há impedimentos quanto à localização do
loteamento no local pretendido, de acordo com a legislação pertinente ao
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projeção das ruas existentes no entorno, lotes em areais não edificáveis, pela
topografia ou faixas de servidão já averbadas na matrícula do imóvel, lotes sobre
galerias de águas pluviais já existentes, postes de telefone e energia elétrica nas
entradas de veículos, projeção das ruas em desacordo com a topografia do terreno,
etc.
passeios públicos, áreas e medidas das testadas dos lotes, indicação de perfis de
escoamento das águas pluviais e uma estatística com os percentuais referentes às
áreas dos lotes, áreas das ruas e áreas institucionais (Figs. nº1 e nº2).
Figura nº16 – Limitações pela declividade longitudinal das vias para veículos.
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Ilustração do empreendimento.
2ª FASE – ANTEPROJETO:
Elaboração de Projeto Urbanístico (ANEXO X) atendendo diretrizes
municipais, licença prévia e legislações municipais, estaduais e federais;
Memorial Descritivo e Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, de
profissional habilitado, pela elaboração e execução do projeto.
Licença Prévia (LP) emitida pelo Departamento de Licenciamento Ambiental
(ANEXO XI);
Mídia (disquete ou CD) contendo arquivo do projeto urbanístico em dwg.
Planta planialtimétrica contendo: curvas de nível de metro em metro, vias de
comunicação e quadras projetadas, localização dos cursos d’água, valas
bosques e construções existentes na área e adjacências.
Aprovação dos anteprojetos (certidão de aprovação de anteprojeto emitida).
OBS.: O anteprojeto, juntamente com demais documentos, deverá ser
encaminhado para os órgãos estaduais: FEPAM (encaminhamento para a
FEPAM somente para empreendimentos acima de 5ha, do contrário a licença
ambiental é feita em âmbito municipal), METROPLAN, CORSAN E CEEE. A
área deverá estar regularizada no Cadastro Imobiliário Fiscal da Prefeitura
local e os Responsáveis Técnicos deverão estar registrados na Prefeitura.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O intuito deste trabalho é orientar empreendedores, profissionais da área e
até mesmo pessoas interessadas neste assunto de como conduzir tecnicamente
todas as etapas para aprovação de um loteamento residencial, mostrando as fases
do processo.
para que não seja feito subdivisões e loteamentos sobrepostos a outras áreas,
evitando com isso futuros aborrecimentos com os lindeiros da área.
Por fim, é feito um levantamento topográfico cadastral, que servirá para obter
o perfil do terreno quanto às cotas de níveis, para cálculos e projetos da futura
implantação das redes de água, esgoto, galerias pluviais e pavimentações, para que
todos sejam implantados em harmonia com a topografia do terreno, devendo ser
ponto fundamental na concepção do modelo de loteamento, adequando a sua forma
à topografia planialtimétrica dos terrenos, para melhor conforto em relação à
insolação, cortes e aterros na implantação das futuras edificações.
equilibrado entre a ação econômica do homem e o meio ambiente. Para cada etapa
do processo de licenciamento ambiental, é necessária a licença adequada: no
planejamento de um empreendimento ou de uma atividade, a licença prévia (LP); na
construção da obra, a licença de instalação (LI) e na operação ou funcionamento, a
licença de operação (LO).
OBRAS CONSULTADAS
RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Coisas. Rio de Janeiro: Aide Editora, 1991.
ANEXO I
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ANEXO II
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ANEXO III
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ANEXO IV
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ANEXO V
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ANEXO VI
42
ANEXO VII
43
ANEXO VIII
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ANEXO IX
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ANEXO X
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ANEXO XI
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ANEXO XII
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51
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ANEXO XIII
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ANEXO XIV
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ANEXO XV
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ANEXO XVI
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ANEXO XVII
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ANEXO XVIII
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ANEXO XIX
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