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RAFAELA TASCA

Com atuação há 10 anos no mercado


editorial e de produção cultural, Rafaela
Tasca é bacharel em Comunicação Social
pela Universidade Estadual Paulista e
especializada em história da arte e
produção cultural com cursos realizados
na Escola de Música e Belas Artes do
Parana, Universidade de Londrina e
Centro Cultural da Espanha-CCESP. Foi
parecerista do Ministério da Cultura de
2010 a 2013 analisando viabilidade
artística, técnica e operacional de
projetos incentivados pela Lei Rouanet.
Atualmente é conselheira da Fundação
Cultural de Curitiba como Membro
Titular do Programa de Mecenato
Municipal e integrante do Conselho de
Cultura da ACP (Associação Comercial do
Paraná).
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR – Strictu Senso

2011 - HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA


FORMAÇÃO/ TITULAÇÃO Escola de Música e Belas Artes (EMBAP), Curitiba, PR.

2008 - MODA E MÍDIA. UniCesumar, Maringá, PR.


1998 – 2004 - COMUNICAÇÃO SOCIAL –
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO 2006 - COMUNICAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA
Graduação – Bacharelado / Faculdade de Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR.
Arquitetura, Artes e Comunicação
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, SP.

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR – Cursos Livres

2016 – SEEING THROUGH PHOTOGRAPHS – MoMA – Museu de Arte


Moderna - Nova Iorque. (online)

2016 – TALKS - Coleções na América / SPArte!Arte Brasileiros (MAM -


Museu de Arte Moderna – São Paulo).

2016 - CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE COM RODRIGO NAVES


 
2011- CURADORIA E CONTEXTO
Fórum Permanente | Carga Horária: 20 horas
Mariana Fix, Gerardo Mosquera – Tatiana Ferraz e Gilberto Mariotti
Centro Cultural da Espanha – CCE | São Paulo, SP.
  
2010 - PERSPECTIVA HISTÓRICA COMO PESQUISA
Oficina do projeto “Experiências Dialógicas”, ministrado por Ana
Magalhães (MAC, USP) e Manoel Oliveira ( Espanha/ Berlim)
Centro Cultural da Espanha, CCE-SP, São Paulo, SP.
PRODUÇÃO DE EXPOSIÇÕES
2017 - TOMIE OHTAKE: COR E CORPO - Exposição com 48 obras de
Tomie Ohtake. Curadoria: Paulo Miyada e Carolina De Angelis. Caixa
Cultural Curitiba. Junho/2017. Integrante da equipe de produção do
Instituto Tomie Ohtake. Produção Local/ Curitiba.
2016 - GONÇALO IVO: A PELE DA PINTURA -
Exposição Individual com 140 obras do artista.
Curadoria: Felipe Scovino. Museu Oscar Niemeyer.
Curitiba, PR. Outubro/16. Produção Executiva.
2016 - PÓS-POSTE- Exposição de
ANDRÉ NACLI. Curadoria: Eder
Chiodetto. Museu da Fotografia.
Curitiba, PR. Julho/16.
2016 - A BRASILIDADE NA FOTOGRAFIA DE PEDRO A JOÃO - Exposição na Caixa
Cultural de Curitiba. Curadoria de José Carlos Simões com obras de acervo de D. João
de Orleans e Bragança sob guarda do Arquivo Nacional e Instituto Moreira Salles.
Integrou a produção da DZYADI DMS. Coordenadora de Produção Local/ Curitiba.
TEXTOS CRÍTICOS &
CURADORIA
2016 - TRANSLUCENT- Exposição de Tatiana Stropp na IGallery,
Espanha. Texto Crítico.
Expansión del color
Rafaela Tasca
 
Translucent_ Tatiana Stropp
Espanha, 2016
 

De la parte superior para abajo, una pincelada. Seguida de otra y otras más sobre el
aluminio. Surgen las pinturas de Tatiana Stropp en un duelo pictórico entre el translucir
del soporte al fondo y las capas cromáticas que lo recubren. De una paleta variable se
siguen bandas de transparencia, opacidad y fluidez, yuxtapuestas o entrelazadas en una
aparente gramática formal repetitiva.
 
Los pasajes tonales y las sucesivas superposiciones con pintura al óleo se volvieron una
marca distintiva de su producción. Envueltas en una atmósfera penetrable, dada por su
fondo proyectado en un palimpsesto de colores que impacta en la experiencia sensorial
del observador, las composiciones de Stropp establecen relaciones con los Color Field
de la década de 1960 en los zips de Barnett Newman y Gene Davis, especialmente en
Sun Sonata (1983) para el Muscarelle Museum.
 
Aún durante su intensa performance de atelier, la cual la hace constantemente alterar los
ejes norte y sur del trabajo, Stropp mantiene su gesto vertical. El sentido final se da en el
verso firmado en medio a una abertura de posibles a partir de los monogramas inscritos
en los otros tres rincones.
 
Graduada en Pintura por la Escuela de Bellas Artes de Curitiba, la primera formación
artística de Tatiana se remonta a un grupo de escultores. Esa trayectoria indicia un
pensamiento de proporcionar a la pintura una fluctuación estableciendo un soporte en
aluminio, en un espaciado de pared que proyecta la pintura para una especie de tercera
dimensión. Así, es interesante notar como las obras de Stropp abren posibilidades para
“objetos específicos”, como define Judd, borrando límites entre las cualidades
esenciales de la pintura y la forma escultural.
ENTREVISTAS &
REPORTAGENS
Poética da Maciez, 2017
Leda Catunda

Universo Singular

Leda parte dos desenhos. Idealiza formas em aquarelas.


Faz exercícios em escalas menores até ganhar corpo em
pinturas. As gravuras são síntese de imagens e trazem
uma experimentação de cores. Sua “poética da maciez”,
como ela mesma definiu, traz uma pintura sem chassis, de
tecidos com texturas variadas e formas orgânicas
tridimensionais que se atravessam, espraiam pelas
paredes ou se esparramam em forma de cascata pelo
chão. São gomos, barrigas, línguas, asas, rios. E títulos
como “Chuva”, “Quatro Lagos”, “Renda”, “Cigarras”,
“Eu Te Amo Meu Bem”.

Leda também é habilidosa escritora tecendo ensaios e


curadorias que revelam seu pensamento e prática
artística. “Uma vez soltas das paredes do ateliê, inicia-se a
etapa final, que é a da comunicação. As pinturas saem
para o mundo, onde serão relacionadas, possivelmente
contextualizadas, encontrando maior ou menor grau de
aderência. Passando, desse modo, a pertencer ao
imaginário das pessoas e a fazer parte do singular
universo das coisas inventadas.”, revela Leda em História
da Imagem.
 
Suas pinturas mais As sobreposições Em 2016, sua pesquisa Hoje, o Instagram de
recentes apresentam constantes rompem vazios sobre processos Leda é deliciosamente
estruturas celulares e criam obras em sintonia amorosos foi reunida nos intrigante pelos
que se apropriam de com os tempos atuais, 88 trabalhos apresentados padrões visuais. São
símbolos identitários cada vez mais cheios de em “I Love You Baby”, obras inteiras ou em
do futebol, surfe e estímulos e acúmulos de exposição com curadoria recorte, sem hashtags
rock. São obras como coisas e afazeres do de Paulo Miyada, ou legendas. Nada
as que apresentou em mundo. Não há “brancos” realizada no Instituto além destas imagens e
2013, quando esteve nessa polifonia imagética Tomie Ohtake em São de um avatar com uma
no Museu Oscar que não sejam Paulo. A exposição foto de sorriso largo.
Niemeyer em Curitiba devidamente inaugurou o programa Há gostos ali. E por
com a exposição orquestrados. Para além Nossas Artistas que tem o instantes ocorre a
“Pinturas Recentes”, dos panos de fundo, qual objetivo de traçar uma pensar se Leda, em sua
uma imersão dentro do uma antena, Leda se historiografia da arte rede de seguidores
imaginário popular do molda ao tempo e capta a brasileira pela produção digitais que mantém
universo esportivo. O trama contemporânea de de mulheres artistas. Para desde final de 2016,
curador Jacopo uma comunicação o curador, a obra de Leda não está também a
Crivelli, assim descreve multidirecional, acessível é referencial - “Para quem investigar o nosso
os procedimentos de no simples rolar dos quiser saber o que estava próprio gosto. O que
Leda nestes trabalhos - dedos sobre os efêmeros acontecendo no mundo sabemos, no entanto, é
“Os logotipos, as posts compartilhados nas nas primeiras décadas que em todo têxtil há
imagens, as cores, os redes sociais. A dos anos 2000, o trabalho uma centelha possível
símbolos, os números: visualidade do cotidiano da Leda será importante”. de vir a ser uma obra
todo o repertório aguça seu olhar e a artista de Leda – seja sua
visual do esporte se apropria dessa estética forma de origem
aparece nessas obras, contemporânea dos toalha, lençol, casaco,
cada elemento ambientes digitais e camisetas, veludos,
competindo com os parece recolocar a pelúcias; padrões lisos
outros, tentando qualquer tempo, a mesma ou com estampas de
sobrepor-se aos que o questão feita ela no palmeiras, mulheres,
rodeiam, até preencher Parque Lage: “Como vai paisagens, emblemas,
cada centímetro do você?”. ícones do rock ou de
apropriações feitas de
espaço à disposição”.
  nossas próprias selfies.

Rafaela Tasca, 2017


Publicado originalmente na Revista
Bergerson..
Sobre o Desejo e o Medo, 2015
Entrevista com Rivane Neuenschwander

Rafaela Tasca - “Eu desejo o seu desejo” traz uma coleção de desejos que
aumenta a cada instalação. Na Tate St Ives como foram captados os
desejos apresentados?  São de exposições anteriores ou há uma questão
territorial de busca destes desejos?  
 
Rivane Neuenschwander - Trabalhamos com a comunidade local na coleta
de desejos, meses antes da mostra, através de programas educativos e
chamadas em redes sociais. Ao final, foram selecionados 60 desejos
diferentes, sendo a maioria deles da região. No decorrer da exposição mais
desejos serão coletados e uma nova seleção deve ser feita e impressa nas
fitinhas, para que circulem as frases deixadas pelo público no museu. É um
projeto que se retroalimenta indefinidamente, e certamente me interesso
muito pelas especificidades de cada cultura: os desejos deixados hoje
pelos visitantes de uma cidade como Beirute são muito distintos daqueles
deixados em uma cidade como Nova York, por exemplo. Através de
desejos individuais podemos fazer uma análise das aflições e anseios do
corpo coletivo.
O trabalho estabelece uma relação Como tem percebido o momento
É uma obra que estabelece uma
com a cultura tradicional brasileira da arte contemporânea brasileira
relação com desejos que se
das fitas do Senhor do Bonfim. junto aos curadores e instituições
assemelham e com o corpo do
Como vem percebendo a internacionais?
visitante. Gostaria de relatar
assimilação desta proposição por  
alguma experiência que teve de
culturas diferentes? Eu não saberia dizer com muita
visitante?
  propriedade, mas desde que
 
Há sempre um texto próximo ao cheguei aqui tenho visto colegas e
Lembro-me de uma visitante me
trabalho, que explica a tradição da amigos com mostras na cidade, em
enviar um e-mail com a foto de
fitinha do Senhor do Bonfim no instituições, galerias, museus, etc.
uma fitinha amarrada no seu pulso
Brasil, o que a ajuda na Recentemente vi uma performance
e outra foto de um recém nascido,
contextualização da peça e no muito bela e contundente do
dizendo que o sonho de ter um
entendimento do costume em Matheus Rocha Pitta, no Delfina
filho tinha se realizado.
relação a crença na realização dos Studios, um programa de arte-
Alguns relatos como esse me
desejos. Acredito que cada pessoa residência por onde também
emocionam sempre. Acredito que
tenha uma relação muito íntima e passei, há muitos anos atrás. Mas
a fitinha venha, simbolicamente, a
ancestralmente distinta em relação de uma forma em geral acredito
catalisar uma vontade que se
a tradições como essa, mas que exista sim um grande interesse
encontra dentro da pessoa, que
percebo que a maioria das pessoas pela arte contemporânea brasileira,
passa a atuar em função da
amarram a fita em seus punhos, já que são muitos os bons artistas
concretização do seu próprio
dão os três nós como de costume, que o país produz.
desejo. Existe uma dimensão dessa
esperam pelo rompimento da
obra que me interessa muito, que é
mesma e, consequentemente, a
a da leitura dos desejos impressos
concretização de seus desejos.
nas fitas. As pessoas passam muito
 
tempo lendo as frases dos outros e
pensando sobre as associações
que por ventura possam emergir
dali. Outro aspecto importante é a
circulação das fitas, ou seja, existe
uma contaminação do trabalho na
cidade e também na subjetividade Rafaela Tasca, 2015
das pessoas, que perpassa o Publicado originalmente no
espaço expositivo do museu. Brazilian News, Londres.
 
Créditos Fotográficos:

@Mariana Alves
@Rafael Dabul
@Isabelle Neri
@Ricardo Miyada
@Marcello Kawase
@Andre Nacli
@Eneas Gomez
@BullaJr.
@Regina Acutu
@Divulgação/ Tate St. Ives
@Reprodução/Sergio Augusto
@Divulgação/Dziady DMS
@Divulgação/Rubens Pileggi

Portfólio realizado por Rafaela Tasca em Julho/2017

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