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Nhanderuvuçu

Conhecido também como Nhamandú, Yamandú ou Nhandejara, é considerado


como o deus supremo da mitologia tupi-guarani. Nhanderuvuçu não tem uma
forma antropomórfica, pois é a energia que existe, sempre existiu e existirá para
sempre, portanto Nhanderuvuçú existe antes mesmo de existir o Universo. No
princípio ele destruiu tudo que existia e depois criou a alma, que na língua tupi-
guarani se chama "Anhang" ou "añã"; "gwea" significa velho(a); portanto
anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga. Nhanderuvuçú criou as duas
almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria. Depois ele
desejou lagos, neblina, cerração e rios. Para tudo isso, ele criou Iara, a deusa dos
lagos. Depois criou Tupã que é quem controla o clima, o tempo e o vento, Tupã
manifesta-se com os raios, trovões, relâmpagos, ventos e tempestades, é Tupã
quem empurra as nuvens pelo céu. Nhanderuvuçú criou também Caaporã
(Caipora) o protetor das matas por si só nascidas, e protetor dos animais que
vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de
todos os seres vivos.

Iara
Deusa das águas, também conhecida como Uiara, ela é vista como uma linda
sereia que vive nas profundezas do rio Amazonas, de pele parda, cabelos verdes
longos e olhos castanhos.

Abaçai
É o deus da guerra, um tipo de 'Áries' ou 'Marte' dos nativos. É o espírito
guerreiro que se apossa do índio que se prepara para batalhas sangrentas. Por
isso, dizem que aqueles preparados para a guera estão "abaçaiados".

Angra
A deusa do fogo da mitologia tupi-guarani.

Andurá
Uma árvore fantástica e surreal, que a noite se inflama subitamente, se
parecendo bastante com a forma através da qual o deus judaico-cristão se
comunica com seus profetas.

Chandoré
Deus da mitologia tupi-guarani. Segundo a lenda, teria sido enviado para matar
o índio malvado Pirarucu, que desafiou Tupã, mas fracassou, pois Pirarucu se
jogou no rio. Como castigo o índio transformou-se em um peixe, que leva o seu
nome.

Sumé
Também conhecido como Zumé, Pay Sumé ou Tumé, entre outros nomes, é a
denominação de uma antiga entidade da mitologia dos povos tupis do Brasil cuja
descrição variava de tribo para tribo. Tal entidade teria estado entre os índios antes da
chegada dos portugueses, e transmitido uma série de conhecimentos como a
agricultura, fogo e organização social, e seria uma espécie de deus das leis e das regras.
Era visto com cabelos amarelos, voava por todo lugar, e inclusive mergulhava sob as
águas do mar, até quando desapareceu. Sumé deixou dois filhos, Tamandaré e
Ariconte, que eram muito diferentes e odiavam um o outro.

Rudá
O deus do amor, que vive nas nuvens. Seu trabalho é o de despertar o amor no coração
das mulheres. Equivalente a deusa Hathor da mitologia egípcia, Vênus da mitologia
romana, e Afrodite da grega.

Tupã
Seria um tipo de líder na mitologia tupinambá, senhor dos trovões e tempestades. Em
analogia simples, poderia ser comparado ao deus grego Zeus, ou mesmo ao deus
nórdico Thor, pois ele compartilha a mesma explicação comum nos deuses dos povos
antigos para os relâmpagos. Tupã também tem a característica da onipresença, que é
muito comum nas religiões cristãs, judaica e islâmica. Os jesuítas, na época da
colonização, difundiram uma opinião errônea de que o trovão em sí seria um deus
indígena, sendo que na verdade, ele é apenas a maneira utilizada por Tupã para se
expressar.

Jaci
A deusa da Lua e da Noite seria responsável pela magia e encanto dos homens. Teria
sido criada por Tupã para dar beleza à Terra. Irmã de Iara (deusa dos lagos serenos),
Jaci tornou-se esposa do próprio Tupã. Outras versões da mitologia indígena dizem que
Jaci seria esposa e/ou irmã Guaraci, o deus Sol. Jaci é equivalente a Vishnu dos hindus
e Ísis dos egípcios.

Guaraci (ou Quaraci)


Guaraci é a representação do deus Sol, responsável pela luz, vida e pureza do planeta
Terra, assim como Brahma (hinduísmo) e Osíris (egípcio).

Yorixiriamori
Esse deus encantava as mulheres com seu belo canto, o que despertou a inveja dos
homens que tentaram matá-lo. Por isso, ele fugiu para o céu sob a forma de um
pássaro. É um personagem do famoso mito "A árvore cantante", dos índios Ianomâmis.

AnhangáOs jesuítas propagaram a imagem errônea de que Anhangá seria o


equivalente ao Diabo da religião Cristã, porém, Anhangá (que significa espírito) seriam
almas que vagam pela Terra, que podia assumir qualquer forma, mas que seria mais
visto como um veado com olhos de fogo. Além disso, Anhangá seria o protetor dos
animais, protegendo-os contra caçadores. Quando um animal consegue escapar
miraculosamente durante uma caça, os índios atribuem tal façanha a Anhangá.

JurupariFilho da índia Ceuci, que após comer um fruto proibido para moças
no período fértil (fruta mapati), ficou grávida miraculosamente, após o suco da fruta
escorrer pelo seu corpo nu. Quando o conselho de anciãos soube da história de Ceuci,
ela foi punida com exílio, onde teve seu filho, chamado Jurupari, enviado do deus Sol
Guaraci, que teria como missão reformular os costumes e o modo de vida dos homens,
que eram submetidos às mulheres. Visto como o grande Legislador, com 7 dias de vida
já aparentava 10 anos de idade, e sua sabedoria atraiu as pessoas que ouviam seus
ensinamentos enviados pelo deus Sol. Por sua vez, a história contada pelos jesuítas
atribui Jurupari a uma espécie de demônio que visita os sonhos das pessoas, dando
origem aos pesadelos, pois o ritual de Jurupari era o mais praticado na época da
colonização. O ritual exclusivo para homens, inclui músicas com flautas, flagelações,
tabaco e coca e alucinógenos.

CeuciDeusa da lavoura e das moradias, representada pela estrela mais brilhante


da constelação de Plêiades. Quando na Terra, era mãe de Jurupari, o enviado do
Sol/Guaraci, se submeteu ao novo método patriarcal das tribos. As mulheres não
podiam participar dos rituais de Jurupari, pois os deuses matariam a intrusa. Certa vez,
Ceuci com saudade de seu filho, aproximou-se dele durante um cerimonial, e foi
quando ela foi atingida por um raio, enviado por Tupã. Jurupari, também filho do Sol,
foi enviado para ressuscitá-la, mas não o fez para não desobedecer a lei dos deuses. Ele
a acalmou dizendo que iria brilhar no céu, e encontrar o deus Guaraci, e nesse
momento, Jurupari chorou. Por isso, quando faz Sol e chuva ao mesmo tempo, os
índios dizem que o espírito de Jurupari está por perto.

AkuandubaUma divindade dos índios araras, toca a sua flauta para dar
sustentação e ordem ao mundo, representando a harmonia divina.

WanadiDeus dos iecuanas, faz parte de um mito em que o Sol teria criado três
seres vivos para habitar o mundo. Apenas Wanadi nasceu perfeito enquanto que os
outros dois seriam responsáveis pelo mal do planeta.

Yebá BëlóChamada de “mulher que apareceu do nada”, é citada como a


responsável pela criação da humanidade segundo os Dessanas. De acordo com a lenda,
teria moldado os homens e mulheres das folhas de coca que masca, chamadas de ipadu.

CaiporaO nome caipora vem do tupi-guarani Caapora, e quer dizer "habitante


do mato". Caipora é representado pela forma de um índio jovem, coberto de pelos e
vive montado em uma espécie de porco-do-mato. Ele é o guardião da vida animal. É ele
que estala os galhos, faz assobios e dá falsas pistas para desorientar os caçadores. Reza
a lenda que Caipora seria canibal, se alimentando de tudo e todos que caçam nas
florestas, punindo homens, insetos ou até outros animais. Caipora é responsável por
punir, principalmente, aqueles que caçam além da necessidade.

TupiPersonagem primordial de todos os povos tupis. O antepassado principal,


que deu origem à todos os índios. Por isso, muitas nações tupis criaram seus nomes
como homenagens a tupi: tupinambás, tupiniquins, tupiminós, tupiguaés, etc...

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