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Distribuição geográfica
Igbomina é composta por três autoridades locais (LGAs) do estado de Kwara: Irepodun,
Ifelodun e Isin LGAs (Área de Governo Local); bem como duas áreas de governo local do
estado de Osun: Ifedayo e Ila LGAs.
As principais cidades igbominas em Osun (estado) são Oke-Ila Orangun, Ora e Ila
Orangun, Oba-Ile, enquanto as principais cidades de Kwara (estado) (onde se concentra
grande número de Igbominas) incluem Oba, Ajasse Ipo, Eleju da UEJ-terra, Eku-Mesesan-
Oro, Oke-Onigbin, Isin Isanlu, Omu-Aran, Esie, Omupo, Igbaja, Oke-Ode, Owu-Isin, Oro-
Ago, Aran-Orin, Arandun, Oke-Aba, Owode Ofaro e Ido-oro, Iludun-Oro.
Igbomina é adjacente, ao oeste e ao noroeste, a vizinhos importantes, como a
região Oyo (yoruba), no sul e sudoeste do Ijesha (yoruba), no sul e sudeste
do Ekiti (yoruba), a leste de Yagba (yoruba) e ao norte com Nupê (não yoruba), região sul
do rio Níger. Outros vizinhos menores dos Igbominas são os Ibolo, sub-grupo das cidades
de Offa, e Oyan Okuku, no oeste.
Igbominas no Brasi
Para o Brasil vieram muitos africanos da diáspora do antigo Reino Igbomina. Um exemplo
disso são os africanos oriundos da cidade Ketu (Benim). No entanto, por conta da diáspora
igbomina e da criação de novas cidades (estados), muitos povos desconhecem sua
origem.
Na Bahia, muitos dos africanos islamizados que participaram da Revolta dos Malês eram
igbominas, embora fossem classificados como de outras etnias, pois havia dificuldade em
classificá-los. Como não eram um povo (etnia) "cordeiro", muitos foram dizimados como
os hauçás, fulanis etc. Após essa revolta, o termo alufá[7], no Bahia, não pode ser utilizado
abertamente, pois denotava líder (negro revoltoso) "perigoso à sociedade colonizadora".
Muitas tradições e histórias envolvem o antigo Reino de Obá, porém, diante da destruição
do Reino em tão longínquo século em relação à vinda de yorubas para o Brasil, conclui-se
que a tradição oral de algumas confrarias religiosas afro-brasileiras (Axés) está ligada à
diáspora dos Igbominas. Em solo brasileiro, ainda há esses templos religiosos que
procuram manter (e recuperar) os ensinamentos da tradição afro-brasileira igbomina (ou
que se reconhecem igbominas). Existentes desde os tempos da escravidão, eles mantêm,
em sua linhagem sucessiva, os princípios da tradição oral religiosa trazida por yorubas
oriundos das cidades da antiga terra Igbomina (diápora Igbomina). Exemplos: Sociedade
de Culto Afro-Brasileiro Terreiro Filhos de Obá, que foi fundada em 1909, em
Laranjeiras (Sergipe)[8], e Axé Obá Igbô[9], em Duque de Caxias (Rio de Janeiro)[10].