Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Márcio Co Transformadores
TRANSFORMADORES............................................................................................................................2
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................2
1.1 - Transformadores e suas Aplicações.............................................................................................2
1.2 - Definição - Segundo ABNT .......................................................................................................2
1.3 - Classificação dos Transformadores............................................................................................2
2 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ....................................................................................................3
2.1-Parte Ativa .....................................................................................................................................3
2.2-Comutador de Derivações..............................................................................................................4
2.3-Buchas - Alta Tensão e Baixa Tensão ............................................................................................4
2.4-Tanque............................................................................................................................................4
2.5-Placa de Identificação....................................................................................................................5
3 - RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO .............................................................................................................6
3.1 - Considerações Gerais ..................................................................................................................6
3.2 - A importância do terminal GUARD.............................................................................................7
3.3 - Valores Mínimos para as Resistências de Isolamento .................................................................8
4 - RIGIDEZ DIELÉTRICA DO ÓLEO ISOLANTE .........................................................................................10
4.1 - Considerações Gerais ................................................................................................................10
4.2 - Tipos de Líquidos Isolantes........................................................................................................10
4.3 - Acompanhamento do Liquido Isolante.......................................................................................11
5 - O TRANSFORMADOR IDEAL ...............................................................................................................11
5.1 - Funcionamento a Vazio..............................................................................................................11
5.2 - Funcionamento com Carga........................................................................................................12
2.5.3-Relação de Transformação .......................................................................................................13
5.4 - Impedância Refletida..................................................................................................................13
6 – POLARIDADE .....................................................................................................................................15
7 - TRANSFORMAÇÃO TRIFÁSICA ............................................................................................................17
2.7.1 Transformador Trifásico Tipo Núcleo Envolvido......................................................................17
2.7.2-Transformador Trifásico Tipo Núcleo Envolvente....................................................................18
2.7.3 Conexões a um Sistema Trifásico ..............................................................................................18
8 - O TRANSFORMADOR REAL E CIRCUITOS EQUIVALENTES ..................................................................22
8.1 - Circuito Equivalente completo de um transformador Real........................................................22
8.2 - Circuitos Equivalentes para Transformador de Potência..........................................................23
9 - DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO EQUIVALENTE BASEADO NOS ENSAIOS À VAZIO E
EM CURTO-CIRCUITO...............................................................................................................................25
9.1-Ensaio à Vazio..............................................................................................................................25
9.2 - Ensaio em Curto Circuito ..........................................................................................................27
2.9.3 Adaptação dos Ensaios à vazio e em Curto-Circuito para Transformadores Trifásicos ..........30
10 - RENDIMENTO DOS TRANSFORMADORES ..........................................................................................32
11 - REGULAÇÃO DE TENSÃO DOS TRANSFORMADORES .........................................................................34
12 - PARALELISMO DE TRANSFORMADORES:...........................................................................................36
13 - DESLOCAMENTO ANGULA NAS CONEXÕES TRIFÁSICAS:...................................................................37
13.1 - Conexão ∆ - Y , deslocamento angular : 330o.........................................................................38
13.2 - Conexão ∆ - Y, deslocamento angular 30o ...............................................................................38
13.2 - Conexão ∆ - Y, deslocamento angular 30o ...............................................................................39
13.3 - Conexão ∆ – Y , deslocamento angular 150o ...........................................................................40
13.4 - Conexão ∆ – Y, deslocamento angular 210o ............................................................................41
1
Prof. Márcio Co Transformadores
TRANSFORMADORES
1- Introdução
a)Quanto a função:
Elevadores, Abaixadores, isoladores;
Medidores , Casadores de impedância.
c)Quanto a aplicação:
Transmissão, Distribuição;
Instrumentos (TP, TC);
Áudio, RF (Rádio Freqüência).
2
Prof. Márcio Co Transformadores
f)Quanto a refrigeração:
Secos (Parte ativa envolta pelo ar) ou a óleo (Parte ativa imersa em líquido isolante)
2 - Características Construtivas
2.1-Parte Ativa
- Núcleo;
O núcleo é constituído por um material ferromagnético, que contém em sua
composição o silício, que lhe proporciona características excelentes de magnetização e
perdas. Porém este material é condutor e estando sob a ação de um fluxo magnético
alternado, dá condições de surgimento de correntes parasitas. Para minimizar este
problema, o núcleo, ao invés de ser uma estrutura maciça, é construído pelo
empilhamento de chapas finas isoladas entre si. Estas chapas de aço, durante sua
fabricação na usina, recebem um tratamento especial com a finalidade de orientar seus
grãos. É este processo que torna o material adequado a utilização em transformadores,
devido a diminuição das perdas específicas.
- Enrolamentos;
Os enrolamentos, primário e secundários, são constituídos de fios de cobre,
isolados com esmalte ou papel, de seção retangular ou circular. O secundário, ou
,dependendo do caso, BT, geralmente constitui um conjunto único para cada fase, ao
passo que o primário é fracionado em "panquecas", por motivos de isolamento e para
facilitar a manutenção. São dispostos concentricamente com o secundário ocupando a
parte interna e consequentemente o primário a parte externa, por motivos de isolamento
e econômicos, uma vez que é mais fácil de "puxar" as derivações. Chamamos de
derivação, aos pontos, localizados no enrolamento primário, conectados ao comutador.
3
Prof. Márcio Co Transformadores
2.2-Comutador de Derivações
Tem por finalidade adequar a tensão do transformador à tensão de alimentação.
- Tipo painel (maior durabilidade, menor custo);
- Tipo rotativo (facilidade de operação);
- Acionamento externo (não é necessário abrir o transformador)
2.4-Tanque
Acessórios Normais:
- Gancho ou olhais para suspensão;
- Sistema de fechamento da tampa;
- Janela de inspeção;
- Dispositivo de drenagem e amostragem do líquido isolante;
- Conector de aterramento;
- Radiadores;
Todo o calor gerado na parte ativa se propaga através do óleo e é
dissipado no tanque (tampa e sua lateral). As elevações de temperatura do
óleo e dos enrolamentos são normalizados e devem ser limitadas para evitar
a deteriorização do isolamento e do óleo. Dependendo da potência do
transformador, ou melhor, de suas perdas, a área da superfície externa
poderá ser insuficiente para dissipar este calor e é então necessário aumentar
a área de dissipação. Para tal usam-se radiadores que poderão ser tubos ou
elementos.
- Furo de passagem das buchas;
- Visor do nível do líquido isolante;
- Placa de identificação.
Acessórios Especiais:
- Conservador de líquido isolante com respirador, com indicador de nível de
líquido isolante e bujão de drenagem.
- Comutador de derivações manobrável externamente;
- Previsão para termômetro;
- Torneira para amostragem para filtro;
- Rodas bidirecionais;
- Conexões para filtro prensa;
4
Prof. Márcio Co Transformadores
2.5-Placa de Identificação
- Fabricante;
- Número de série de fabricação;
- Mês e ano de fabricação;
- Potência - KVA;
- Norma utilizada para fabricação;
- Impedância percentual Z%;
- Tipo de líquido isolante;
- Tensão primário, tensão secundário;
- Diagrama de ligação;
- Diagrama fasorial (trifásico) e polaridade;
- Volume do líquido isolante em litros;
- Massa total em kg;
- Número da placa de identificação;
- Tipo de identificação.
5
Prof. Márcio Co Transformadores
3 - Resistência de Isolamento
∆V1
∆V4
∆V2
∆V3
Vin A - amperímetro
+, -R, Guard - terminais do Megohmetro
amperímetro
Guard
6
Prof. Márcio Co Transformadores
A fonte de tensão "Vin" pode fornecer tensões entre 500 e 2500 V, a ABNT
recomenda uma tensão mínima a ser aplicada em uma medição de 1000 V para
transformadores até 69 kV, e de no mínimo de 2000 V para transformadores de classe
superior a 69 kV.
AT BT
RAT-C - Resistência de Isololamento
entre o lado AT e a carcaça
7
Prof. Márcio Co Transformadores
R AT-C
i i2
+
i1
R AT-BT
Rin -R
i1 RBT-C
Vin i2
Guard
Os valores das medidas deverão ser iguais ou superiores aos mostrados nas
expressões a seguir, especificados pela norma NBR 7036/91. Como a temperatura
influencia muito na medida, e a expressão (1) fornece a resistência mínima de
isolamento por fase para um valor medido à 75o, devemos corrigi-la para a temperatura
em que foi realizado o ensaio, através das equações (2) e (3):
2,65 × E
Rm 75 = o (1)
P
f
Rm t = Rm 75 × 2 a
o o (2)
75 − t
a= (3)
10
onde ,
8
Prof. Márcio Co Transformadores
Índice de Polarização:
Outra maneira de se avaliar as condições da isolação se dá através da
determinação do índice de polarização (IP), que é calculado dividindo-se a resistência
de isolamento medida aos 10 minutos pela resistência medida a 1minuto. Comparando o
valor encontrado com a referência dada na tabela abaixo.
IMPORTANTE:
Uma única e simples medição da resistência de isolamento utilizando-se o
megôhmetro nos dá uma idéia das condições do isolante de um equipamento, porém
esta medida não é decisiva. Para se ter condições de avaliar com mais rigor o isolamento
é importante que se tenha um acompanhamento das medições ao longo do tempo de
operação do referido equipamento. Desta forma é possível inclusive fazer uma previsão
de até quando um equipamento pode permanecer em funcionamento, sob o aspecto do
isolamento.
9
Prof. Márcio Co Transformadores
Óleos Minerais
São os mais antigos empregados como isolantes, e obtidos da destilação
fracionada do petróleo. Os óleos minerais são constituídos de hidrocarbonetos que, sob
a ação do calor reagem com o oxigênio dissolvido no óleo, gerando compostos
oxigenados com polaridade elétrica e água, reduzindo a rigidez dielétrica do mesmo.
Portanto os principais "inimigos" das boas condições do óleo isolante são o excesso de
temperatura e o contato com o oxigênio.
Para minimizar os efeitos da oxidação do óleo, os transformadores mais recentes
têm sido dotados de sistema de preservação do óleo selados (sem contato óleo-
oxigênio), podendo dobrar a vida útil estimada de um transformador.
Devido a sua inflamabilidade fácil, sua utilização é restrita a ambientes que
ofereçam segurança em relação a riscos de incêndio.
Ascaréis
São fluidos isolantes resistentes a fogo a base de PCB (befenilas policloradas),
com ótimas características dielétricas. Entretanto são compostos insolúveis em água,
não biodegradáveis e altamente cancerígenos. No Brasil a fabricação do PCB foi
proibida desde 1980.
Silicones
Surgiu como solução para substituição do ascarél, suas principais características
são: boa estabilidade térmica e à oxidação, inércia química, elevado ponto de fulgor e
ignição, não tóxico e biodegradável. Sua rigidez dielétrica é afetada pela umidade e
impurezas sólidas. Tem como grande desvantagem o alto preço.
10
Prof. Márcio Co Transformadores
5 - O Transformador Ideal
Im X1
H1
Φm
V1 E1 E2 V2
H2 X2
N1 N2
11
Prof. Márcio Co Transformadores
φ'1 = φR
φ'1 φR
Im + I'1 I2 X1
H1
φm
V1 E1 E2 V2 ZL
H2 X2
N1 N2
Esta corrente passando pelo secundário faz com que os ampères espiras
secundários criem um fluxo de reação desmagnetizante , φR , que reduz o fluxo mútuo ,
φm , resultante no circuito magnético, provocando a redução instantânea de E1 e E2 .
Esta diminuição causada pela diminuição do fluxo resultante no circuito magnético faz
o fluxo criado pela corrente primária reagir tendendo a diminuir o efeito
desmagnetizante do fluxo de reação φR . Para isto, mais corrente primária é drenada da
fonte. Como a corrente de magnetização é considerada constante, ao acréscimo de
corrente primária surgido pela diminuição de E1 e E2 , denomina-se componente
primária da corrente de carga , I1' . Esta corrente I1' é tal que, para que o fluxo
resultante seja restabelecido em seu valor original , os ampères espiras primários criados
por esta corrente I1' deverão ser iguais aos ampères espiras secundários N1 I1' = N2 I2
Desta forma vê-se que a corrente primária I1 é a soma vetorial desta componente
de carga I1' com a corrente de magnetização Im .
12
Prof. Márcio Co Transformadores
2.5.3-Relação de Transformação
∆φm ∆φm
Ε1 = − Ν1 × Ε2 = −Ν 2 × (4)
∆t ∆t
V1 ≅ E1 e V2 ≅ E 2 (5)
V1 N1
= =α (6)
V2 N 2
α = Relação de Transformação
N1 I1' = N2 I2 (7)
I '1 N 2
= (8)
I 2 N1
I1 N 2 1
= = (9)
I 2 N1 α
I1 I2
V1 E1 E2 V2 ZL
N1 N2
Z1 Z2
13
Prof. Márcio Co Transformadores
V2
ZL = Z2 = (10)
I2
V1
Z1 = (11)
I1
N1
V1 = × V2 = α × V2 (12)
N2
N2 1
I1 = × I2 = × I2 (13)
N1 α
Substituindo ( 12 ) e ( 13 ) em ( 11 ), chega-se a:
V2
Z1 = α 2 × = α 2 × Z2 (14)
I2
Os dois circuitos da fig. 8 abaixo são idênticos desde que seu desempenho seja
observado dos terminais ab.
I1 I2 I1
a a
2
V1 V2 Z2 V1 Z 2 N1
N2
b b
N1 N2
14
Prof. Márcio Co Transformadores
Exercícios:
01-Um transformador de 4,6 KVA , 2300/115 V , 60 Hz foi projetado para ter uma fem
induzida de 2,5 volts/espira. Imaginando-o um transformador ideal, calcule:
a)O número de espiras do enrolamento de alta, Na; (920 espiras)
b)O número de espiras do enrolamento de baixa, Nb; (46 espiras)
c)A corrente nominal para o enrolamento de alta, Ia; (2 A)
d)A corrente nominal para o enrolamento de baixa, Ib; (40 A)
e)A relação de transformação funcionando como elevador. (0,05)
f)A relação de transformação funcionando como abaixador. (20)
02-O lado de alta tensão de um transformador abaixador tem 800 espiras e o lado de
baixa tensão tem 100 espiras. Uma tensão de 240 V é aplicada ao lado de alta e uma
impedância de carga de 3 Ω é ligada ao lado de baixa tensão, calcule:
a)Corrente e tensão secundárias; (10 A , 30 V)
b)Corrente primária; (1,25 A)
c)Impedância de entrada do primário a partir da relação entre tensão e a corrente
primárias; ( 192 Ω)
d)Impedância de entrada do primário por meio da equação .
6 – Polaridade
15
Prof. Márcio Co Transformadores
Polaridade
VH1-H2
H1 X1 VX1-X2
H2 X2
Polaridade
VH1-H2
X2
VX2-X1
H1
H2 X1
16
Prof. Márcio Co Transformadores
7 - Transformação Trifásica
φA φB φC
17
Prof. Márcio Co Transformadores
D E F G
A B C
D E F G
A
a) Conexão em Estrela ou Y
c) Conexão em Zig-Zag ou Z
18
Prof. Márcio Co Transformadores
duas colunas distintas, agrupadas em série entre si, em sentido contrário uma em relação
a outra e a conexão entre os seis enrolamentos assim obtidos é feita como indica o
diagrama da fig.15.
IAN
IAN
VAB
IBN
VCA N
VBC
ICN ICN IBN
IL = If
VL = 3 Vf
VBC
19
Prof. Márcio Co Transformadores
IAB
IA
VAB
VAB
IBC
IB
VCA
VBC
ICA
IC VCA VBC
VL =Vf
-I A IA IBC = IB - IC
IB -I C ICA = IC - I A
IL = 3 If
IBC
20
Prof. Márcio Co Transformadores
X1 X3 X5
VA VB VC
VA VX
13
VX
3
-VC'
VX
1
VB
VX -VA'
51 -V '
B VX
35
VC
VX
5
Fig.15 - Conexão em Zig-Zag
21
Prof. Márcio Co Transformadores
N1 N2
TRANSFORMADOR
IDEAL
22
Prof. Márcio Co Transformadores
2
r1 x L1 , 2
α x L2 αr2
I1 I1
I0
Ip Im
2
V1 rp x lm α ZL α V2
2
xL1 + α 2 x L2 r 1+ α r 2
I1
I0
XE R E1
Ip Im 1
2
V1 rp x lm α ZL α V2
2
xL1 + α 2 x L2 r 1+ α r 2
I1
XE R E1
1
2
V1 α ZL α V2
ZE
1
23
Prof. Márcio Co Transformadores
I1
XE
1
2
V1 α ZL α V2
Exercícios:
24
Prof. Márcio Co Transformadores
Quando não se tem em mãos os valores dos parâmetros cedidos pelo fabricante,
pode-se obtê-los através da manipulação matemática dos resultados colhidos nos
ensaios à vazio e em curto-circuito.
9.1-Ensaio à Vazio
Ph = η × B1,6 × f × 10 −8 W/kg
25
Prof. Márcio Co Transformadores
Procedimento do Ensaio
*
*
P0 I0
I0 X1 H1
Fonte CA
Variável
V0 V2
X2 H2
N1 N2
Fig. 21 - Ligação Típica para o ensaio a vazio
Po= PN + PCo
Po Perdas a vazio
PN Perdas no núcleo (Ph + Pf)
PCo Perdas no cobre a vazio (despreza-se)
26
Prof. Márcio Co Transformadores
I0 Ip V0
I0
cos ϕ
Ip Im Im
V0 rp x lm I0
Φm
V0
Rp = (15)
Ip
V0
X lm = (16)
Im
I p = I 0 × cosϕ (17)
I m = I 0 × senϕ (18)
P0
cosϕ = (19)
V0 × I 0
- Perdas no cobre;
- Queda de tensão interna;
- Resistência, reatância e impedância percentuais;
- Regulação de tensão.
- Rendimento
27
Prof. Márcio Co Transformadores
Procedimento de Ensaio
*
*
Pcc I cc
I1 nom. H1 X1
Fonte CA
Variável
Vcc I2 nom.
H2 X2
N1 N2
Sendo VCC a décima parte da tensão nominal, a indução do núcleo será reduzida
1,6
10 vezes. Com isto, as perdas por histerese ficarão reduzidas de (10) = 40 vezes, e , as
2
perdas por correntes parasitas de (10) = 100 vezes, o que leva a concluir que as perdas
no núcleo são desprezíveis face as perdas no cobre, no ensaio em curto-circuito.
PCC = PN + PJ
PCC Perdas de curto-circuito
PN Perdas no núcleo (Ph + Pf), despreza-se
PJ Perdas no cobre devido a corrente nominal
28
Prof. Márcio Co Transformadores
2
xL1 + α 2 x L2 r 1+ α r 2
Icc
X cc R cc
I 1 nom.
Vcc
Pcc
R cc = 2
(20)
I cc
Vcc
Z cc = (21)
I cc
2 2
X cc = Z cc − R cc (22)
IMPEDÂNCIA PERCENTUAL:
Z CC
Z •• = × 100 (23)
Z base
onde,
29
Prof. Márcio Co Transformadores
Vn f2AT
Z base = (24)
Pn 1
obs - Em valores percentuais a impedância pode ser utilizada tanto no lado AT, como
no lado BT.
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Vn f AT
Icurto f AT = (25)
Z CC
1
Icurto = × In × 100 (26)
Z ••
- Corrente à vazio
A Corrente à vazio (I0) é dada pela média aritmética das correntes a vazio
medidas em cada fase.
30
Prof. Márcio Co Transformadores
Exercícios:
08-Um transformador monofásico, 150 KVA, 2400/240 V, 60 Hz, foi ensaiado à vazio e
em curto-circuito. Com base nas medidas obtidas nos ensaios, determine o circuito
equivalente aproximado referido ao lado de alta tensão.
P0 = 558 W PCC = 1851 W
a vazio V0 = 240 V em curto VCC = 240 V
I0 = 5 A ICC = I1 nominal
BT (secundário) AT (primário)
31
Prof. Márcio Co Transformadores
PSAIDA (Watts )
η= (27)
PENTRADA (Watts )
3 × V2l × I 2l × cos ϕ
η= (30)
(
3 × V2l × I 2l × cos ϕ + 3 × RCC 2 × I 2 f
2
+ PNucleo )
O numerador da equação acima representa a potência útil transferida do primário
ao secundário e à carga.
O termo entre parênteses do denominador, representa as perdas que ocorrem
durante esta transferência.
A potência útil de saída e as perdas equivalentes no cobre são ambas função de
I2 (corrente secundária).
Com cargas relativamente leves, as perdas fixas (PNúcleo) são elevadas em relação
a saída e o rendimento é baixo. Para cargas relativamente pesadas as perdas variáveis
(Penrolamentos) são elevadas e o rendimento é novamente baixo. O rendimento máximo
ocorre quando as perdas fixas e variáveis são iguais.
Logo o valor de corrente secundária para qual ocorre o máximo rendimento é
PNucleo
I2 f = (31)
3 × RCC 2
32
Prof. Márcio Co Transformadores
Exercícios
33
Prof. Márcio Co Transformadores
Definição:
A regulação de tensão de um transformador é a variação na tensão terminal do
secundário, entre o circuito aberto e em plena carga, e é usualmente expressa como
porcentagem do valor da tensão em plena carga.
E 2 − V2
R% = × 100% (31)
V2
E2 ZL V2
E2
XE2 I2
I2 V2
R E2 I 2
34
Prof. Márcio Co Transformadores
E2
XE2 I2
V2 RE2 I2
I2
E2
I2
XE2 I2
V2 RE2 I2
Exercícios
13-Medidas feitas num transformador de 500 KVA , 2300/230 V conduziram aos
seguintes valores para reatância e resitências equivalentes referidas ao secundário (lado
de baixa tensão); XE2 = 0,006 Ω e RE2 = 0,002 Ω. Calcule:
a)A fem induzida, E2 , quando o transformador estiver entregando a corrente
nominal secundária a uma carga de fator de potência unitário;
b)Repita (a) para uma carga com cos θ2 = 0,8 em atraso;
c)Repita (a) para uma carga com cos θ2 = 0,6 em avanço;
d)A regulação de tensão para (a) , (b) , (c) , respectivamente;
e)Comente as diferenças na regulação de tensão.
35
Prof. Márcio Co Transformadores
12 - Paralelismo de transformadores:
1 2
T T
3 4
Condições Essenciais:
• Mesma Relação de Transformação
• Mesmo Defasamento Angular
Condições de Otimização:
• Mesma Impedância Percentual Z %
• Mesma relação R / X da Impedância Equivalente
V1 > V2;
ZE1 V1 − V2
Icirc. ZE2 I circ. =
Z E1 + Z E2
Carga
V
V1 V2
Obs: A máxima diferença entre as tensões
recomendada por norma é de 0,5%
36
Prof. Márcio Co Transformadores
Exemplo:
VH1H2
VX1X2
VH1H2 φ
VX1X2
Considerando um sistema trifásico com seqüência de fases 1,2,3. Este pode ser
representado pelo diagrama fasorial abaixo (esquerda), já as tensões de linha pelo
diagrama abaixo (direita):
VH1
VH3H1 VH1H2
VH1H2
VH2H3
VH2H3
VH3
VH2
VH3H1
37
Prof. Márcio Co Transformadores
H1 H2 H3
VH3H1 VH1H2
VH1 H2 VH2 H3 VH3 H1
VH2H3
VX1
VX2
VX3
VH1H2
Deslocamento angular : 3
30o
Conexão: Dy11
VX1X2
D Î AT em triangulo (∆)
Y Î BT em estrela (Y)
11 Î 330o = 11 x 30o
38
Prof. Márcio Co Transformadores
H1 H2 H3
VH1H3 VH2H1
VH1 H3 VH2 H1 VH3 H2
VH3H2
VX1X2
VX1 X0 VX1 X0 VX3 X0
VX1
VX3
VX2
D Î AT em triangulo (∆)
Y Î BT em estrela (Y)
1 Î 30o = 1 x 30o
39
Prof. Márcio Co Transformadores
H1 H2 H3
VH3H1 VH1H2
VH1 H2 VH2 H3 VH3 H1
VH2H3
VX3
VX1 X0 VX2 X0 VX3 X0
VX1X2
VX2
VX1
VH1H2
Conexão: Dy5
D Î AT em triangulo (∆)
VX1X2 Y Î BT em estrela (Y)
5 Î 150o = 5 x 30o
40
Prof. Márcio Co Transformadores
H1 H2 H3
VH1H3 VH2H1
VH1 H3 VH2 H1 VH3 H2
VH3H2
VX2
VX3
VX1 X0 VX2 X0 VX3 X0
VX1
VX1X2
D Î AT em triangulo (∆)
Y Î BT em estrela (Y)
VX1X2 7 Î 210o = 7 x 30o
41
Prof. Márcio Co Transformadores
O mesmo estudo de deslocamento angular pode ser efetuado para outros tipos de
conexões. Cabendo ressaltar que nas conexões ∆ - ∆ e Y - Y o deslocamento angular
entre as tensões X1X2 e H1H1 será de 0o ou 180o dependendo da polaridade do
enrolamento primário em relação ao secundário. Já nas conexões Y - ∆ serão obtidos
ângulos de 30o ou 330o para primário e secundário de mesma polaridade e 150o ou 210o
para enrolamentos de polaridades opostas, de forma semelhante apresentada acima.
42