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Parte 4
TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA
CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA DO MAR PARA INJEÇÃO
Elói Rotava
Parte 4 – TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA
CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA DO MAR
PARA INJEÇÃO
I.– INTRODUÇÃO
€ facilidades de tratamento;
€ possibilidade/viabilidade de reuso/reaproveitamento
€ etc.
§ 1° O órgão ambiental poderá aceitar outras metodolog ias de análise, desde que
apresentem correlação estatisticamente significativa com o método gravimétrico.
Livre
o óleo, na água produzida, pode estar nas formas: Emulsionado
Dissolvido
Contagem relativa
do tratador
eletrostático
floculante
drenagem fechada
para separador
de produção Vaso de
drenagem
fechada
condensados do
sistema de
compressão
headers de permutador
produção de placas drenos abertos de
AeB área classificada e
não classificada
descarte caisson
(TD) descarte
Tratamento da água produzida
Hidrociclones:
liner
orifício de
rejeito orifício de saída
de água
Tratamento da água produzida
Hidrociclones – Partes componentes:
INVOLUTA
O’RINGS
ANEL DE TEFLON CABEÇOTE
LINER
Tratamento da água produzida
Hidrociclones – Princípio de funcionamento:
Ponto de reversão
do fluxo axial
Rejeito Água
Dc
Fonte:
Gomez et al.
SPE 71538, 2001.
Tratamento da água produzida
Dc
Fonte:
Gomez et al.
SPE 71538, 2001.
Tratamento da água produzida
Vantagens dos hidrociclones:
OBS: usando-se baterias em série é possível enquadrar o TOG da água para descarte.
Porém nesse caso é necessário uma pressão disponível de cerca de 10 kgf/cm2 pelo
menos ou o uso de bombas de baixo cisalhamento.
Tratamento da água produzida
Hidrociclones – Problemas operacionais:
Entrada de
água oleosa
Tratamento da água produzida
Hidrociclones – Problemas operacionais:
1) Liners em vaso de pressão: um único vaso contém vários liners em seu interior.
entrada de água
saída de rejeito
saída de água
Recomendações de projeto:
€ “Sempre que possível, os liners deverão ser independentes (sem vaso de pressão)
e com alinhamento por grupos de liners.”
óleo
LC
água
SDV
PV
LV
À medida que a vazão aumenta, a aceleração radial no interior do liner também aumenta,
fazendo com que o núcleo oleoso comece a se formar.
togentrada - togsaída
E= x100
togentrada
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
Adaptado de:
Husveg et al. SPE
Production &
Operations, August,
2007.
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
Como a vazão média que passa através da bateria de hidrociclones pode variar ao
longo do tempo, é importante que haja um alinhamento do número correto de liners de
forma que o sistema opere dentro da faixa de vazão apropriada (entre Qmin e Qmax).
€ Quando os hidrociclones são do tipo “liners separados” este ajuste pode ser feito
isolando individualmente liners ou grupos de liners, de acordo com a configuração do
sistema.
Total: 50 liners
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
€ Além disso, é possível tamponar um ou mais liners para diminuir a vazão mínima de uma
câmara.
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
Uma vez permanecendo na faixa ótima de vazão – definida pelo fabricante de cada tipo
de liner – pode-se otimizar o desempenho do hidrociclone minimizando-se o rejeito
produzido.
Qrej
Definindo-se Flow Split como: FS = x 100 %
Qent
Pent - Prej
RP = Onde:
Pent - Psaída RP = relação de pressão
Pent = Pressão na entrada do hidrociclone
Prej = Pressão na saída do rejeito
Psaida = Pressão na saída de água
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
óleo
LC
água
SDV
PDC
PV
LV
12
10
6 Orificio de Rejeito=1.5mm
0
1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8 3.0 3.2 3.4
3.6
(PENT _ P REJEITO ) (PENT _ PSAIDA)
/
€ A vazão de rejeito tipicamente é de 2 a 4 % da vazão de entrada.
Tratamento da água produzida
Hidrociclones - operação:
RESUMO:
FLOTAÇÃO:
€ O processo de flotação de emulsões está baseado na ocorrência de contato entre
as bolhas de gás e as gotas de óleo e contaminantes oleosos.
O gás, sendo muito menos denso que o óleo, tende a levar as gotas e contaminantes
oleosos para a superfície.
3° Sistema hidráulico: bomba centrífuga direciona a água para edutores que criam as
bolhas de gás.
Tratamento da água produzida
Sistema antigo.
Bolhas geradas são relativamente grandes (200 a 2000 mm).
Baixa eficiência.
Princípio do gás induzido.
Tratamento da água produzida
Sistema de sparger:
T u b o s c o m aberturas m i c r o p o r o s a s
d e 2 micr a para a saída d e g á s
O sistema utiliza um tubo microporoso de metal sinterizado por onde o gás é injetado
para gerar bolhas pequenas na água.
Tamanho de bolha: 25 a 100 µm.
Problema: os tubos porosos são muito vulneráveis a entupimento.
Tratamento da água produzida
Sistema de sparger
Recomendações:
€ Além disso recomenda-se a limpeza semestral dos mesmos com uma solução de
citrato monossódico 10%. Esta limpeza objetiva retirar ou dissolver sólidos
depositados nos poros.
€ Antes de parar a operação do flotador para manutenção e/ou limpeza, é preciso baixar
o nível de água produzida até abaixo dos tubos aspersores, ainda com o gás de
aspersão alinhado para o vaso.
Parte da água é previamente saturada com gás sob pressão e injetada no flotador.
ENTRADA DE
ÁGUA
Bomba DGF Monosep.
Tamanho de bolha: Ø = 1 a
100 µm
Bomba
Desligada t=5 s
Bomba
ligada
t=30 s
Tratamento da água produzida
Água
descartada
com TOG
acima do
normal
Tratamento da água produzida
Produtos químicos – polieletrólito:
€ O ponto de injeção deverá ser localizado o mais próximo possível da saída da linha
de água dos equipamentos que descartam água (separadores e tratadores
eletrostáticos) e da saída de água do hidrociclone.
€ Deverá ser previsto sistemas para injeção de biocida na linha de alimentação dos
tanques de slop do navio, para evitar geração de H2S.
Tratamento da água produzida
Tratamento de água produzida em campos terrestres:
Devido à maior disponibilidade de espaço e inexistência de limitações de peso, nas
plantas terrestres de tratamento de água produzida costuma-se usar separadores API
(flotação gravitacional) ao invés de hidrociclones.
Além disso, torna-se viável a utilização de diferentes tipos de filtros (areia, casca de
nozes, etc.)
Tratamento da água produzida
Principais Equipamentos:
Outras tecnologias:
€ Filtros de casca de nozes e leito misto
Novas tecnologias:
€ Centrífugas;
€ Processos com membranas;
Tratamento da água produzida em unidades onshore:
ETO - ETE CANTO DO AMARO UN - RNCE
Exemplo de planta de tratamento de água - unidade offshore (simplificado)
Oleodutos
Destino da águaTanque
co-produzida:
de Óleo
lavagem a frio Tq petróleo Tq petróleo Tq petróleo
28500 m3/dia
Desemulsificante (separação por
BSW 78 % Unidades terrestres
densidade)
10 ppm EMED
BSW máximo: 4 %
Água t »37 °C
d » 0,83
Polieletrólito
Tanque
Tanques de
pulmão Separador Mistura Rápida
± 1400 ppm de Água-Óleo ± 200 ppm e Lenta
óleo de óleo
Flotador
Ar
Filtros de Cartucho Filtros de Areia Reator de
saturação
10.000 m3/dia
Tanque
pulmão de 12.500 m3/dia Estação 60-70kgf/cm2 Manifold de BSW ± 65 %
água tratada 4 kgf/cm2 de Injeção
Injeção (± 600 poços)
Bactericida Para
+ NaHSO3 Guamaré
Tratamento da água produzida
Tratamento da água produzida em unidades terrestres:
Separador água-óleo.
Tratamento da água produzida
Tratamento da água produzida em unidades terrestres:
Flotador a ar dissolvido.
Captação e tratamento de água do mar
para injeção
Riscos associados à injeção de água
RISCOS:
O arraste de material particulado até os canhoneados do poço injetor pode ocorrer por diferentes
causas:
€ corrosão nas tubulações e coluna do poço injetor: caso o oxigênio não seja
eficientemente removido.
Qualidade da água de injeção
IQUAI – Índice de Qualificação Global da Água de Injeção:
Limite Máx. Freqüência
Parâmetro Unidade Típico(1) Peso de análise
å IRESP x PESO
IQUAI = i =1
n
å PESO
i =1
água para
usos diversos
água para sistema de compressor
água potável booster
flare
pré
pré-filtro de
80 um
biocida
permutador gás de stripping
choque
de placas
desaeradora
eletroclorador
seqüestrante
de oxigênio
seqüestrante
de oxigênio filtros
filtro bomba de
hipoclorito cartucho
cesto de biocida injeção de
(NaClO) 5 mm
500 mm contínuo água
teor máximo
CAIXA DE MAR de oxigênio
residual:
bomba
0,01ppm
booster
Tratamento da água de injeção
Esquema simplificado 2
eletroclorador
hipoclorito
CAIXA DE (NaClO)
MAR
4. Pré-Filtração: coarse filters para partículas maiores do que 80 mm (em projetos antigos).
S Sérias dificuldades operacionais têm levado ao abandono deste tipo de filtro € filtros não
operam € alto custo com reposição de elementos filtrantes do tipo cartucho.
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
4. Pré-Filtração:
Segundo as diretrizes de projeto atuais - ET-3000.00-1200-941-PCI-002 REV. D – “Critérios
Gerais Para Projetos de Sistemas de Processamento de Óleo/Gás/Águas Oleosas/Água de
Injeção” a filtração deve ser do tipo candle auto-limpante para partículas maiores do que 25 mm.
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
4. Pré-Filtração:
Internos de um filtro autolimpante:
5. Desaeração:
distribuidor de gás
suporte do recheio
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
5. Desaeração:
Torres desaeradoras:
€ Leito recheado com função é aumentar a área de contato entre a água e o gás de
stripping, melhorando a eficiência do processo de transferência de massa entre as fases.
5. Desaeração:
NaHSO3 + ½ O2 € NaHSO4
6. Dosagem de biocidas:
€ A montante da desaeradora:
Biocida de choque: duas dosagens semanais durante 1 hora a 300 ppm.
Produtos: glutaraldeído ou THPS.
Incompatibilidade: estes biocidas reagem com o bissulfito de sódio durante o período de
dosagem, aumentando a demanda de biocida e reduzindo a eficiência da desaeração químíca.
€ A jusante da desaeradora:
Biodispersante (biocida contínuo): dosagem constante a 10 ppm.
Produtos: Sal quaternário de amônio
Exemplos: Dodigem 1611 (Clariant); Denvercide QT50 (Poland); Preventol R-50 (Bayer)
OBS: este produto não deve ser dosado a montante da desaeradora pois é um tensoativo, o que
leva a intensa formação de espuma.
Atenção: Produto altamente corrosivo! (inclusive para o aço inox 316). Recomendado o uso
de FRP ou PVC quando possível.
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
6. Dosagem de biocidas:
OBS: o hipoclorito dosado também é um biocida!
Age no trecho aerado da planta e é removido pelo seqüestrante de oxigênio.
7. Filtração de polimento: filtros tipo cartucho de polipropileno (fine filters) descartáveis para
partículas maiores do que 5 mm.
OBS:
Caso a unidade seja dotada de Unidade de Remoção de Sulfato, a filtração fina
necessariamente deve estar a montante desta unidade, sob pena de danificar as membranas
de dessulfatação.
€ Para se atingir este SDI pode-se empregar diferentes configurações de filtros finos.
Por exemplo, camadas filtrantes subseqüentes de 80, 40 e 20 mm (caso da P-52).
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
direção do fluxo
direção do fluxo
permeado permeado
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
interconector
permeado
alimentação
rejeito
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
Princípio da Dessulfatação:
Diferença importante:
Na dessulfatação a pressão osmótica no sistema é relativamente pequena porque em
ambos os lados da membrana temos água do mar.
A diferença é apenas a presença do sulfato (e seu contra-íon).
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
Js = Ks (DC) A/E
Onde: Ks = coeficiente de permeabilidade da membrana aos sais
DC = diferença de concentração salina através da membrana
E = espessura da membrana
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
Rejeição salina:
R (%)
4,57
13,5
22,75
76,4
3,80
98,2
85,7
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
Efeito da temperatura
o o
Assim, ao longo dos sucessivos fluid entod
am
esco
elementos de membrana:
Polarização de concentração
Polarização de concentração
d = espessura da camada
de polarização
O soluto presente na camada polarizada
tende a voltar para o seio da solução C
Permeado m J solução
por difusão.
Co
Jsolvente
Após algum tempo de permeação é
estabelecido um regime estacionário, no difusão iônica
qual a camada polarizada tem uma
espessura definida (d).
direção de escoamento
transporte convectivo
transporte difusivo
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
8. Remoção de sulfato:
Polarização de concentração
permeação do solvente
S o fluxo de permeado (J v)
Cib
Cip
S o coef. de difusão do íon (D )i
S a espessura da camada de polarizção (d)
Considerando que parte da água vai sendo removida à medida que percorre a superfície
da membrana, vai havendo concomitantemente uma redução de fluxo.
permeado
alimentação
rejeito
vaso de pressão
1°estágio módulo de membrana
2°estágio
Alimentação
Concentrado
(descarte para
o mar)
Permeado (água
dessulfatada)
Por esta razão, as plantas de dessulfatação operam na configuração 2:1, ou seja, evitam
uma redução excessiva do fluxo nas últimas membranas do sistema.
75 m 3
25 m 3
A razão final
permeado/concentrado 50 m 3
Banco A
é de 3:1, ou seja, 75 %
25 m 3
do volume de água 25 m 3
Banco C
tratada é convertido em Banco B
50 m 3
permeado dessulfatado
e 25 % é descartado
como concentrado.
Trem 2
Trem 3
Trem n
Rejeito: 25 %
[SO4] ≈ 11.000 mg/L
Tratamento da água de injeção
Descrição detalhada de um sistema de tratamento de água de injeção
Aspectos Negativos
Aspectos Positivos
1- Presença de O2 nas membranas –
1 - Desaeradora projetado para capacidade
biofouling certo;
25% menor;