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196 JANELAS INTELIGENTES DE MATERIAL ELECTROCRÓMICO

3 - Exemplo da variação da transmitância numa janela elec-


trocrómica exterior [14]

No interior, estas janelas servem como sepa-


radores de espaços permitindo uma grande versatili-
dade dos mesmos. Podem, como exemplo, promover a
Figura 1 - Esquema de um dispositivo electrocrómico con- privacidade de um gabinete, ou torná-lo totalmente
vencional [16]
visível a todos em poucos segundos.

2.1.3. Janelas de transmitância variável As investigações prosseguem no sentido de


optimizar o funcionamento de janelas de grande área,
As janelas electrocrómicas permitem controlar tornando-as mais baratas e resolvendo os problemas
a luminosidade ou promover a privacidade, através da que ainda não permitem que esta seja uma opção 100%
sua capacidade de mudar de cor, estas fazem parte da fiável.[1]
nova geração das chamadas janelas inteligentes onde Além das janelas existem já algumas apli-
se consegue controlar a sua transmitância em resposta cações que estão a ser comercializadas, nomeadamente
a um estímulo eléctrico. Consegue-se que a transmitân- espelhos interiores anti encandeamento, tecto de abrir
cia destas janelas varie entre os 10% e os 80% o que em automóveis e em aeronáutica janelas de aviões e
permite passar de janelas completamente transparentes helicópteros.
a quase opacas ou vice-versa, evitando assim o uso de Nos dias que correm cada vez mais o factor
quaisquer cortinas ou estores. económico é decisivo para o sucesso de um projecto
A configuração básica de um dispositivo electrocrómi- uma vez que o seu fabrico e comercialização tem que
co usado em janelas EC encontra-se esquematizada na possuir custos competitivos no mercado, tornando
figura 2 e tem como base os mesmos princípios refer- mais fácil a sua implementação.
enciados anteriormente no ponto 2.1.2. Analisando o caso particular das janelas EC e
tendo como base o estudo realizado por Papaefthimiou
[13] na Grécia, verificam-se alguns dados bastante
interessantes a nível económico. Quando integradas
correctamente na arquitectura dos edifícios as janelas
EC promovem uma poupança de energia que pode
chegar aos 30% em electricidade e 50% em energia
directamente gasta em ar condicionado. Os benefícios
das janelas EC dependem da sua orientação e localiza-
ção no edifício. Para além da poupança directa em
energia há a acrescentar o melhoramento do ambiente
Figura 2 - Esquema da configuração do dispositivo para de trabalho que provoca naturalmente um aumento da
aplicação em janelas EC produtividade por parte dos trabalhadores.
a) estado OFF[12] b) estado ON[12] Através do método de avaliação do ciclo de
vida (LCA) de um produto pode ser determinado o seu
O uso deste tipo de janelas requer dispositivos perfil energético, este estudo tem em conta todos os
de grande área e tem como principal objectivo o con- patamares do ciclo de vida do produto (matérias pri-
trolo da luminosidade e consequentemente da tempera- mas, energia, produção, distribuição, uso e elimi-
tura do edifício. Estes factores são importantes não só nação). Foram comparados dois dispositivos constituí-
para a poupança de energia como também para o con- dos por vidro 40x40cm revestido com um filme de
forto dos trabalhadores, influenciando directamente a WO3, uma camada de polímero electrolítico, outro
sua produtividade, e ainda contribuem para a menor vidro, sendo um selado com silicone (dispositivo EC)
utilização de ar condicionado, sendo também benéficas e outro emoldurado com uma moldura de 50x50cm de
para o ambiente. alumínio (janela EC). Concluiu-se que o LCA do

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primeiro dispositivo ronda os 0,7 anos enquanto que o A utilização de materiais orgânicos como EC
da janela completa os 7,2 anos. surgiu mais tarde, verificou-se que estes possuem pro-
priedades superiores, aos EC inorgânicos especial-
2.1.4- Materiais utilizados mente em termos de cor, contraste e a um custo reduzi-
do.
Existem variados materiais que podem ser uti-
lizados em dispositivos ECs. 2.1.4.2- Restantes constituintes da janela electro-
Torna-se naturalmente óbvio, que para determinadas crómica
aplicações, nomeadamente janelas, todos os compo-
nentes do dispositivo EC tem que possuir transmitân- -Substrato:
cias elevadas na zona do visível, o que limita de certa Normalmente o substrato é de vidro.
forma a escolha dos materiais a utilizar.
-Camada condutora:
A camada condutora é feita de um filme de
óxido condutor transparente, normalmente Índio dopa-
do com óxido de Estanho, ITO, podendo também ser
utilizados o óxido de Estanho dopado com Flúor (FTO)
ou antimónio (ATO) ou óxido de Zinco dopado com
Índio (IZO). A camada colectora iónica é formada por
um filme com propriedades complementares às da
camada electrocrómica, nomeadamente V2O5, Ta2O5 ou
NiO.
-Electrólitos:
Os electrólitos podem ser líquidos, sólidos
inorgânicos ou poliméricos. Os electrólitos líquidos
Tabela 1- Materiais electrocrómicos orgânicos e inorgâni-
usados são ácidos, a sua escolha é feita consoante a
cos [4][6]
velocidade de reacção, sendo os mais utilizados o HCL,
HNO3 e H2SO4. Os sólidos inorgânicos são normal-
Dentro dos materiais com características elec- mente compostos com Li+ e H+ devido a elevada mobil-
trocrómicas podem-se destacar os óxidos de metais de idade destes iões em solução. No entanto, no que
transição (TMO's) e compostos orgânicos. Para cada respeita a poliméricos os mais empregues são o LiClO4,
tipo de dispositivo é o utilizado o material que apre- LiI e LiCF3SO4 .
senta melhores propriedades para essa finalidade. [6]
Dentro dos materiais inorgânicos o óxido
mais usado desde a sua primeira utilização como elec- 2.2- Células Solares
trocrómico, em 1969, é o WO3 uma vez que possuiu
uma estrutura de perovskite, onde os espaços vazios A incorporação de uma célula solar nas janela
são consideravelmente grandes permitindo a inclusão electrocrómica tem como finalidade tornar a janela
de diversos tipos de interstícios. O Tungsténio no esta- auto-regulável, isto é, tirando partido da fotossensibi-
do oxidado é transparente mas no estado reduzido lidade da célula solar, quando esta muita luz o sinal de
toma a tonalidade azul, permitindo o seu uso como tensão da célula e elevado e pode ser usado para actuar
electrocrómico. [4] a janela electrocrómica e portanto comuta-la para o
estado colorido.
Neste trabalho usou-se uma célula solar de silí-
cio amorfo integrada pelo que fazemos uma breve
introdução ao seu principio de funcionamento e proces-
so de produção.
As células solares são constituídas principal-
mente por um material semicondutor - o silício - ao
qual são adicionadas substâncias, ditas dopantes, de
modo a criar uma camada tipo n (excesso de electrões)
Figura 6 - Estrutura do Óxido de Tungsténio [7] e outra camada tipo p (excesso de buracos).

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Princípio de funcionamento tiva ou assistida por canhão de electrões.


A evaporação
Na figura 7 esquematiza-se a estruturas de térmica resistiva
uma célula solar: (ETR) é realizada em
Substrato (vidro)/TCO(óxido vácuo, numa câmara
transparente condutor)/ pin que contém um cadi-
(silício amorfo)/ metal(Al) nho de um metal
Se uma junção semicondu- refractário, geralmente
tora (pn ou pin) for exposta tungsténio, onde são
a fotões com energia maior colocadas pequenas
Figura 7 - Ilustração de que o hiato, ocorrerá a gera- quantidades do materi- Figura 9- Sistema de evapo-
uma célula solar de Silí- ção de pares electrão-bura- al a evaporar (o metal ração térmica do DCM
cio amorfo co; se isto acontecer na do cadinho deve ter um ponto de fusão mais elevado
região onde o campo eléctrico é diferente de zero, as que o do material a evaporar). A evaporação é con-
cargas serão aceleradas, criando assim, uma corrente seguida, aumentando gradualmente a temperatura no
através da junção. filamento até que o material em questão derreta e evapo-
re. Nesta altura, a temperatura no filamento é aumenta-
As camadas p e n são responsáveis pela for- da para que o material evapore e percorra a distância
mação de um campo eléctrico que se estende ao longo que separa o filamento da superfície onde se pretende
da espessura da camada i quando são fotogeradas as depositar o filme.
cargas e separadas por acção do campo eléctrico.
Camadas obtidas por este processo:
3- DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL -WO3, material electrocrómico
- NiO, armazenador de iões
3.1- Produção de janelas electrocrómicas
- Electrólito polimérico
Existem várias técnicas utilizadas na produção Neste caso o polímero foi espalhado por cima
de janelas electrocrómicas: o Sputtering, evaporação de uma parte da janela, e com a outra, o polímero é
térmica em vácuo, dipcoating, spincoating e espa- homogeneizado na superfície, deixando depois assen-
lhamento (os últimos três processos para a deposição tar gradualmente, iniciando numa das pontas até que
do electrólito polimérico). No que se segue resume-se esta assente por completo, garantindo que não existem
o processo de fabrico utilizado em cada uma das bolhas de ar no interior da janela.
camadas constituintes da janela.
-Caracterização dos materiais produzidos
- Deposição do Óxido Condutor Transparente (TCO) Caracterização física
Sputtering- pulverização catódica
Esta técnica consiste na remoção de átomos da Determinação da espessura dos filmes.
superfície de um eléc- A espessura dos filmes foi medida através de
trodo (alvo) devido ao um perfilómetro. O perfilómetro utilizado é o dektak3
bombardeamento de existente no Laboratório de caracterização eléctrica e
iões. Estes átomos óptica do CENIMAT. Este tem uma ponteira que entra
arrancados da superfí- em contacto com a superfície a ser medida e varre um
cie do alvo são dirigi- comprimento pré-definido. Para tal, é necessário a
dos para uma outra existência de um degrau entre a zona com e sem filme.
superfície (substrato) Assim escolheu-se uma zona onde não havia filme
onde são depositados. Figura 8- Sistema de Sputtering depositado seguindo o varrimento para uma zona onde
Durante o processo é do laboratório do CENIMAT já esta depositado, a diferença de altura medida é a
adicionado um gás (Árgon, Oxigénio, etc) que é ioni- espessura do filme pretendido.
zado através da aplicação de um sinal de radiofrequên-
cia, vai ser acelerado contra o alvo, arrancando os áto- - Caracterização eléctrica e óptica
mos que vão ser depositados no substrato. • Determinação das características eléctricas:
- Deposição do material electrocrómico
Evaporação térmica A resistividade do TCO utilizado (IZO) foi
A evaporação térmica em vácuo pode ser resis- determinada pela técnica das quatro pontas.

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É um ensaio não destrutivo que permite calcu- Inicialmente começa-se por escolher um subs-
lar a resistividade de um material semicondutor. O trato, normalmente o mais utilizado é o vidro devido ao
aparelho tem quatro pontas de prova alinhadas à seu baixo custo e à capacidade de suportar a temperatu-
mesma distancia umas das outras, e quando estão em ra utilizada no processo, e deposita-se um TCO - óxido
contacto com o material, nas duas pontas exteriores condutor transparente.
passa uma corrente (cujo valor foi definido previa- De seguida realiza-se o processo litográfico
mente), as duas pontas interiores medem a queda de onde se aplica a máscara pretendida e retira-se o TCO
indesejado através do processo de erosão húmida
tensão entre si. Através da fórmula (ataque químico).
Posteriormente deposita-se o Si-a (junção PIN)
e utilizando o factor de correcção CF= 4,532 podemos através da técnica de PECVD e efectua-se uma segun-
saber a resistividade do material testado. da litografia, retirando o excesso de silício através de
erosão seca.
• Determinação das características ópticas: Por fim realiza-se uma terceira litografia, faz-
A variação da transmitância em função do -se a metalização e através de lift off retira-se o metal
comprimento de onda (espectro de transmitância) foi não necessário.
obtida num espectrofotómetro UV-3101 da Shimadzu A existência dos três processos litográficos é
existente no CEMOP. para garantir a integração e individualização das diver-
No espectrofotómetro programou-se o inter- sas células.
valo de varrimento (entre 400 e 2500 nm), através da
opção "Parameters" no menu "Configure". De segui-
da, carregou-se em "baseline" para que o sistema
efectue a linha de base. Finalmente, colocar a janela
no porta amostras do lado esquerdo (mais próximo do
operador), e deixando em ar a janela de referência.
Bastará agora carregar em "Run" para que o sistema
inicie a aquisição de pontos, conseguirá assim obter-se
o espectro de transmitância da janela.
A variação da transmitância em função da ten-
são aplicada, do ciclo e do tempo, foi determinada Figura 11 - Fotografia de células solares integradas
numa montagem experimental feita para este fim.
Nessa montagem aplica-se um sinal de tensão 3.2.1 - TCO
que pode ser modelado, utilizando um gerador de
funções, regista-se o sinal de tensão ao longo do O óxido condutor transparente é depositado por
tempo, de um sensor que é iluminado por uma luz pulverização catódica ou sputtering. Este processo já
branca na face oposta à do sensor. foi explicado anteriormente.
Deste modo sabendo o valor do sinal do sen- Na produção das células solares de Si-a utiliza-
sor sem janela, isto é, iluminado com luz branca (Io) e -se o óxido de zinco dopado com gálio, o chamado
o valor do sinal do sensor depois de ser atravessado ZGO-Zinc Galium Oxide.
pela luz que é transmitida pela janela (I) determina-se As películas de ZGO têm uma textura superfi-
cial que evita perdas pelas reflexões da luz incidente e
o valor da transmitância são quimicamente as mais adequadas para serem apli-
cadas em atmosferas ricas em hidrogénio atómico
(plasma) devido à forte estabilidade das suas ligações
3.2 - Produção de células integradas de silício químicas.
amorfo
3.2.2 -Deposição do silício amorfo
As células solares integradas
de Si-a são constituídas por A célula de Si-a é constituída por três camadas,
várias camadas e através de uma camada dopada tipo p, uma camada intrínseca e
várias etapas com diferentes uma camada tipo n. As três camadas são obtidas por
processos. PECVD- Plasma Chemical Enhanced Vapor
Figura 10 - Ilustração de uma célula solar com diferentes Deposition, deposição química de vapores assistida por
camadas plasma de radiofrequência.

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A camada P obtém-se através da deposição da 3.2.4 - Integração das células solares


mistura de um gás silano (SiH4) com um gás dopante
como o diburano (B2H6) numa proporção de 1:2%; a A integração das célu-
camada I obtém-se através de plasma se silano diluído las solares é necessária
em hidrogénio; a camada N através da deposição da para se obter um dis-
mistura de um gás silano com um gás dopante como a positivo que forneça a
fosfina (PH3). A eficiência do dispositivo é fortemente tensão necessária à
afectada e condicionada pelos parâmetros da Figura 14 - Esquema representa- aplicação em que vai
deposição, nomeadamente: tempo, fluxo de gás, tivo de células solares inte- ser usada.
pressão, temperatura, distância do substrato à grelha de gradas A figura acima
rádio frequência entre outros. esquematiza a célula integrada. Inicialmente individua-
O processo é seco, limpo, rápido, relativa- liza-se a camada de TCO por processos litográficos, e
mente barato e proporciona materiais uniformes e posteriormente depositada a junção PIN. Na etapa
homogéneos. seguinte é necessário remover o Si sobre uma pista do
Os plasmas são gerados pela aplicação, de TCO.
campos eléctricos contínuos ou alternados, a um gás a De seguida e depositado o metal e por proces-
baixa pressão (10-1 a 103 Pa). Electrões livres do gás sos fotolitográficos removido das zonas pretendidas.
adquirem energia do campo eléctrico e são acelerados Este processo origina uma ligação eléctrica
provocando colisões inelásticas entre electrões desde o contacto posterior de uma célula até ao contac-
energéticos e moléculas, to frontal da célula seguinte, estando as células solares
dão origem a uma série de interligadas em série.
espécies em estados excita-
dos. De uma forma geral, 3.2.5 - Litografia
espécies orgânicas activadas
pela descarga são muito A fotolitografia é o processo que permite
reactivas e tendem a intera- transferir para uma superfície um traçado microscópi-
gir com as superfícies, for- co a partir de uma máscara pela incidência de radiação
mando um filme. ultra-violeta, numa substância fotossensível (fotore-
As reacções de coli- Figura 12 - Fotografia do siste). Num processo litográfico começa-se por revestir
são mais importantes que reactor onde são deposi- a superfície com uma camada de fotoresiste, que é um
podem ocorrer num plasma, tadas as células solares material polimérico sensível à luz.
são a ionização e a dissocia- pela técnica de PECVD A propriedade principal de um fotoresiste con-
ção. siste no facto de a sua solubilidade em determinados
solventes ser fortemente afectada pela exposição à
3.2.3 - Metalização radiação ultravioleta (UV). O processo é realizado num
compartimento de luz amarela, onde os comprimentos
A metalização (contacto posterior) permite de onda inferiores a 500 nm são filtrados de forma a
estabelecer os contactos eléctricos da célula. O metal não interagirem com o fotoresiste.
utilizado no processo de células solares integradas é o Existem dois tipos de fotoresiste que se podem
alumínio (Al) e a sua espessura ronda os 1500 Aº. usar, os positivos e os negativos. Nos fotoresiste posi-
A metalização é efectuada por evaporação tér- tivos, o padrão exibido, após a exposição e revelação,
mica assistida por canhão de é igual ao padrão da máscara. Nos fotoresiste negativos
electrões, que consiste num as zonas removidas são as zonas de sombra.
feixe de electrões que é Por exposição à radiação UV no alinhador de
acele-rado por uma alta ten- máscaras, durante um tempo estipulado, e posterior
são e direccionado pela apli- revelação (solução química designada por revelador),
cação de um campo magnéti- obtém-se um traçado de fotoresiste nos locais em que
co até ao cadinho. a máscara é transparente à radiação.
O feixe de electrões, A revelação consiste em mergulhar o substrato
quando bate no metal conti- no solvente que dissolva preferencialmente as zonas de
do no cadinho, transforma a Figura 13 - Metalizador fotoresiste com maior solubilidade. O solvente é uma
assistido por canhão de
sua energia cinética em ener- mistura de NaOH e KOH e é designado de revelador.
electrões
gia térmica, derretendo e evaporando apenas o materi- Na produção das células solares integradas
al em que embate. efectuam-se três processos litográficos. Começa-se por

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fazer litografia da máscara desejada no TCO. Após o 3.2.7 - Erosão


tempo de exposição, revela-se e retira-se o TCO das
zonas não desejadas com uma solução química ade- Este processo consiste na remoção de uma
quada. Retira-se também o fotoresiste. película não protegida por fotoresiste. Existem dois
A segunda litografia efectua-se após a tipos de erosão, húmida e seca. Erosão seca ou dry -
deposição do Si-a, para voltar a definir a geometria e etching foi utilizado para a remoção do silício das zonas
assim começar a integrar as células. Retira-se o exces- não desejadas, ou seja, das zonas que ficaram expostas
so de Si-a através de erosão seca e também o fotore- à luz UV.
siste. O dry - etching ou erosão química por plasma
O terceiro passo litográfico é imediatamente a reactivo de SF6 individualiza as células. O flúor atómi-
seguir à erosão seca. Coloca-se fotoresiste em toda a co tem afinidade pelos átomos de silício do material e a
célula, revela-se a máscara negativa e após metaliza- erosão acontece: primeiro dá-se a absorção da espécie
ção efectua-se o lift off do alumínio. reactiva, depois a formação de uma molécula volátil e
por fim a libertação dos produtos moleculares da super-
3.2.6 - Máscaras fície.

As máscaras são substratos normalmente de


vidro ou material polimérico que contêm geometrias
ou padrões que desejamos transferir para outra super-
fície. A máscara é colocada juntamente com a célula,
já coberta de fotoresiste, num alinhador de máscaras. Figura 18 - Célula solar teste
Este aparelho permite alinhar a máscara com a célula após erosão do silício
e expor o fotoresiste à radiação ultra violeta (UV). Figura 17 - Sistema de
O sistema de alinhamento utilizado na pro- dry-etching
dução das células solares integradas foi manual, deslo-
cando a célula cuidadosamente para a posição deseja- A erosão por via húmida é utilizada na
da usando uma plataforma ajustável segundo XY e primeira litografia quando se utiliza uma solução de
uma câmara de vídeo microscópica. ataque {[FeCl3 (40º Be) : HCl (35%) ]: H2O , na pro-
porção 1:1}, para remover o TCO das zonas não dese-
jadas.
Após a metalização é novamente utilizada e
erosão por via húmida para retirar o metal através do
uso da acetona, o chamado lift off.

4- APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO DE
DADOS
Figura 15 - Alinhador de máscaras
4.1-Composição das janelas:

Óxido condutor: IZO


Material electrocrómico: WO3

Foram testadas 3 espessuras diferentes de WO3


Espessuras de WO3 utilizadas
Espessura A: 3618x10-8cm (valor médio)
Espessura B: 4052,2x10-8cm (valor médio)
Espessura C: 5966x10-8cm (valor médio)

Electrólitos testados:
Polímero 1- PMMA (0,6g), LiClO4 (0,18g), PC
(1,87ml), THF (3ml)
Polímero 2- U(2000)10 LiTFSI
Polímero 3- U(2000)1 LiTFSI
Figura 16 - Máscaras utilizadas no processo litográfico Polímero 4- PMMA (0,45g), PEO/PPO (0,12g),

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202 JANELAS INTELIGENTES DE MATERIAL ELECTROCRÓMICO

LiClO4 (0,18g), PC (1,87ml), THF (3ml) 4.2- Resposta das janelas a diferentes ciclos de ten-
Polímero 5- PMMA (0,45g), PEO/PPO (0,12g), são
LiCF3SO3 (0,18g), PC (1,87ml), THF (3ml)
4.2.1- Ciclo Agressivo
Ficando com 15 janelas identificadas consoante a
espessura de WO3 e o polímero utilizado: 4

2
A1; A2; A3; A4; A5; B1; B2; B3; B4; B5; C1; C2; C3;

Tensão (V)
C4; C5. 0

O ciclo de tensão aplicado a todas as janelas -2

foi igual, consistindo na conjugação de uma onda


quadrada com momentos sem aplicação de tensão, no -4
0 5 10 15 20 25 30 35 40

sentido de tornar a reacção de oxidação/redução mais Tempo (s)

estável, tornando-os menos agressivos e consequente- Figura 11- Ciclo de tensão agressivo
mente aumentar o tempo de vida das janelas (em ciclos).
O sistema usado foi o espectrofotómetro Das quinze janelas testadas, as que apresen-
Shimadzu UV-3101 existente na câmara escura do taram maior durabilidade a estes ciclos foram as
CEMOP janelas A4, B4 e C4

Vidro
80
IZO
75
WO3= 3618x10-8
70
(A4) Polímero 4
65
80 IZO
60 a) Vidro
Transmitância (%)

55 75
50
45 70
Transmitância (%)

40
65
35
30
60
25
20 55
15
10 b) 50

5
45
0 500 1000 1500 2000 2500
Comprimento de onda (nm) 40
0 200 400 600 800 1000 1200

Tempo(s)

Figura 19- Transmitância da janela colorada e transparente Vidro

IZO

entre comprimentos de onda entre os 400 e os 2500nm WO 3= 4052,2x10-8


Polímero 4
80 IZO
Vidro
75

70
Transmitância (%)

65

60

55

50

45

40
0 200 400 600 800 1000 1200

Tempo (s)

Vidro

IZO
(c4) WO3= 5966x10-8
Polímero 4
60
IZO
Figura 20- Amostras de janelas coloradas e não coloradas 55 Vidro

50

O espectro de transmitância das janelas no estado


Transmitância (%)

45

transparente e colorido esta representado na figura 19


40

35

a) e b) respectivamente. O espectro mostra que a janela 30

no estado transparente possui uma Transmitância 25

20

média de 70% na região do visível. No estado colorido 15


0 200 400 600 800 1000 1200

a janela torna-se azul (aproximadamente 40% de trans- Tempo (s)

mitância), na restante zona do espectro baixa para


cerca de 10 a 20%.
A figura 20 mostra exemplos das janelas estu-
dadas estando uma delas no estado colorido. Figura 22- (a4)Resposta temporal da transmitância
das janelas ao ciclo de tensão agressivo: a4), b4) e c4)

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JANELAS INTELIGENTES DE MATERIAL ELECTROCRÓMICO 203

Em todas as janelas produzidas verifica-se A Figura 23 a) mostra o tipo de sinal aplicado.


uma grande influencia da espessura do WO3 e tam- Neste ciclo o tempo de aplicações do sinal positivo e
bém do tipo de polímero utilizado. Alguns polímeros negativo é de 10 segundos e o tempo sem aplicação de
degradaram muito rapidamente inviabilizando a sua tensão aumentou para 300 segundos. Simula uma situa-
aplicabilidade. A melhor resposta aos ciclos agres- ção em que o tempo sem aplicação de tensão à janela é
sivos foi o polímero 4 que apresenta uma degradação maior.
inicial que é função da espessura de WO3 mas no Neste caso a resposta temporal da transmitân-
entanto apresenta uma tendência para estabilizar, o cia da Figura 23 b) mostra que a janela mantém o valor
intervalo entre a transmitância máxima e mínima anda de transmitância mínima (estado colorado) constante ao
a volta dos valores de 10 a 15%. longo do tempo. Quando o sinal de tensão negativo é
Porém, tal como se pode observar na figura 22 retirado, o valor da transmitância máxima decai cerca
o comportamento desta depende da espessura de de 5% tendendo a estabilizar mantendo esse valor ao
WO3. Assim para espessuras de WO3 muito elevadas longo do tempo. O gráfico mostra também que a
(aproximadamente 600nm) a resposta estabiliza ao resposta da janela ao sinal de tensão aplicado é imedia-
fim de 200 segundos mas o valor da transmitância to.
máxima é muito baixo (aproximadamente 40%) o que
faz com que a janela fique muito escura. Assim esta 4.2.3- Resposta a um ciclo de tensão continuo
espessura não é viável.
Quanto as outras duas espessuras utilizadas, A Figura 24 a) mostra o ciclo de tensão aplica-
aproximadamente 360nm e 405 nm, os resultados das do. Basicamente este ciclo (onda triangular) pretende
janelas após estabilização são similares. O intervalo simular uma situação em que a tensão é aplicada con-
entre as transmitâncias máxima e mínima tende para tinuamente e incrementalmente entre os valores máxi-
valores da ordem dos 15%. mos positivos e negativos.
Devido aos testes efectuados, observa-se que A variação da transmitância ao longo do tempo
o polímero 4 com a espessura de WO3 aproximada- evidencia uma resposta da janela muito diferente da
mente a 405nm, são as melhores características para resposta "triangular", como mostra a figura 24 b). Para
janelas, não só por terem apresentado uma maior esta- se compreender este tipo de resposta foi necessário
bilidade, mas também pelo facto de serem mais fáceis realizar outros testes, nomeadamente a resposta tempo-
de processar, mais económicos e ecológicos além de ral da transmitância da janela com uma tensão (+) e (-)
apresentarem valores de transmitância que se ade- constante e também estudar a variação da transmitância
quam à utilização em janelas. e corrente da janela em função da tensão aplicada.
Uma análise mais detalhada da resposta da Os resultados mostram-se em 4.2.4 e 4.2.5.
janela ao ciclo de tensão aplicado, parece indicar que
o tempo sem aplicação de tensão é muito curto, não (a) (b)
permitindo que o material responda conveniente- 4 80

mente. 2

Por essa razão optou-se por variar o ciclo e


70
Transmitância (%)
Tensão (v)

verificar qual a influencia na resposta da janela, no 0


60

sentido de determinar qual a origem da inflexão da -2

curva de transmitância máxima. 50

-4
0 50 100 150 200 250 0 100 200 300 400 500

4.2.2- Ciclo optimizado para simulação de uma Tempo (s) Tempo (s)

situação real Figura 24- (a) Ciclo de onda triangular aplicado


(b) Resposta espectral ao ciclo (a)
(a) (b)
4

75 Neste caso foi aplicado um ciclo, de uma onda


2
70
triangular com período de 4 minutos. Como se pode
Transmitância (%)
Tensao (v)

0
65
observar a coloração da janela não e directamente pro-
porcional a onda aplicada.
60

55
-2

50
O teste 4.2.2, após testados vários ciclos,
-4
0 100 200 300 400 500 600
0 200 400 600 800

Tempo(s)
1000 1200 1400
alterando o tempo sem aplicação de tensão e com apli-
Tempo (s)
cação de tensão, foi o que apresentou melhores resulta-
Figura 23- (a) ciclo aplicado ( b) respectiva resposta espec- dos, a nível de intervalo de transmitância, sem compro-
tral ao ciclo aplicado meter a capacidade de coloração da janela, dado que

Jornadas do Mar 2006 – “ Os Oceanos: Uma Plataforma para o Desenvolvimento”


204 JANELAS INTELIGENTES DE MATERIAL ELECTROCRÓMICO

não apresenta diminuição significativa do intervalo de (b)


(a) Corrente(A)
4

transmitância. 1,6x10

1,4x10
-4

-4
Transmitância (%)
80

1,2x10
-4 70
2
-4
1,0x10
60

Transmitância (%)
-5
8,0x10

Tensão (v)

Corrente (A)
-5
6,0x10

4.2.4- Resposta temporal da janela com tensão


0 -5
50
4,0x10
-5
2,0x10
40

aplicada -2
0,0
-5
-2,0x10 30
-5
-4,0x10
-5
-6,0x10 20
-4 -2 0 2 4

Neste teste foi aplicada uma tensão de 3 V durante


-4
0 500 1000 1500 2000 2500 Tensão (V)
Tempo (s)

2400 segundos, e de seguida, durante o mesmo tempo


-3 V. Pode-se observar que a transmitância com 3 V Figura 26- (a) Ciclo aplicado (b) comparação entre trans-
aplicados diminui linearmente com o tempo ate cerca mitância e corrente em função da tensão aplicada
de 40% e abaixo desse valor decresce muito lenta-
mente até cerca de 10%. No processo inverso a tensão
Este teste foi efectuado para relacionar a cor-
de menos 3 V aplicadas a resposta é muito rápida
rente com a tensão aplicada e a transmitância, durante
atingindo o máximo de transmitância quase imediata-
o funcionamento da janela. Como esperado, à medida
mente e depois mantém o valor.
que a corrente aumenta, a transmitância diminui.
100

90

80
4.3- Caracterização eléctrica das células solares
Transmitância (%)

70

60

4.3.1 - Característica I-V


50

40

30

20

10 A curva I-V da célula solar foi determinada


num simulador solar.
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

Tempo (s)

Figura 25- Resposta temporal da janela com tensão con- O equipamento utilizado dispõe: de uma célu-
stante la referência, onde a potência luminosa fornecida é
registada; e de uma lâmpada de xénon e filtros especi-
ais para garantir o padrão de potência luminosa nos
4.2.5- Corrente e transmitância em função da tensão
diversos comprimentos de onda da região do visível
aplicada a janela
compatível com o espectro de radiação solar.
Alguns dos parâmetros mais importantes são:
A variação da transmitância e da corrente em
a corrente de curto-circuito (Isc), a tensão de circuito
função da tensão aplicada esta representada na figura
aberto (Voc), o factor de forma (FF), a eficiência (?), a
26 a) para os valores de tensão aplicados esquematiza-
tensão máxima (Vm), a corrente máxima (Im), a
dos na figura b)
resistência série (Rs), a resistência paralelo (Rsh),
O gráfico mostra que a janela atinge valores de
entre outros. Neste caso obteve-se uma célula com um
transmitância elevados mesmo para valores de tensão
Voc aproximado a 0,92 V e com uma Isc aproximada-
negativos e baixos. Para valores de tensão positivos a
mente 22 mA.
transmitância diminui linearmente para valores de ten-
A Figura 27 mostra a curva I-V e a respectiva
são até 2,5 V. A partir deste valor tende a aumentar signi-
potência. A Figura 28 mostra uma fotografia da célula
ficativamente.
solar colocada na gaveta do simulador.
Este resultado demonstra-nos que será pos-
sível aumentar o tempo de vida da janela aplicando
uma tensão da ordem dos 2,5V e aumentar o tempo de
aplicação desta para obter uma maior transmitância.
Mostra também que para atingir a transmitância máxi-
ma é suficiente aplicar 1 a 2V e que aumentar esse
valor não incremente significativamente a transmitân-
cia máxima. Deste modo, conseguimos explicar o
comportamento da janela no gráfico da figura 26 Para
tensões inferiores a 1V a transmitância é máxima. Isto Figura 27 - Curva I-V de uma - Célula teste dentro do
significa que durante o tempo em que a tensão é infe- célula solar simulador solar SPI-Sun
rior a 1 V a transmitância é máxima. Simulator 240A

Jornadas do Mar 2006 – “ Os Oceanos: Uma Plataforma para o Desenvolvimento”


JANELAS INTELIGENTES DE MATERIAL ELECTROCRÓMICO 205

4.3.2 - Resposta Espectral

A resposta espectral permite-nos analisar o


comportamento da junção em função da espessura
total, compreendida entre o TCO e o metal, para cada
faixa de comprimento de onda. Nesta análise a célula
é exposta a uma radiação electromagnética
monocromática.
A Figura 29 mostra a curva da resposta espec-
tral obtida para a célula mostrada na Figura 28. Os
resultados mostram que se obtém uma resposta máxi-
ma para os comprimentos de onda entre os 470 a Figura 30- a) célula transparente já realizada; b) esquema
da janela transparente a desenvolver no futuro
500nm.
Resposta espectral
0.25

0.2
BIBLIOGRAFIA
0.15
[1] - Lampert, C. M., Chromogenic Smart Materials,
S (A/W)

0.1
Materials Today, 2004
0.05
[2] - Granqvist, C.G., Novel Electrochromic Materials
0
350 450 550 650 750 850 and Device, Society of Vacuum Coaters, 2003
Comprimento de onda (nm)
[3] - http://www.donnelly.com/products/interiorvi
Figura 29 - Curva da resposta espectral de uma célu- sionsystems/ecrearview.asp
la solar [4] - Somani, P, "Electrochromic materials and
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[5] - Cui, H. N.,et al, Electrochromic coating for
5- CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS smart windows , Surface Science, 532-535, 2003
[6] - Byker,H, Electrochromic and polymers,
O trabalho realizado permitiu definir o melhor Electrochimica acta, 46, 2015-2022,2001
polímero a aplicar e a melhor espessura do material [7] - www.fhi-berlin.mpg.de/ th/personal/hermann
electrocrómico de modo a obter uma janela a fun- /WO3.gif
cionar durante o maior período de tempo. [8] - Cronin, J. P. et al , Electrochromic Glazing,
Os ciclos testados permitiram definir o me- Materials Research, Vol. 2, No.1, 1-9, 1999
lhor ciclo de modo a aplicar em casos reais de forma a [9] - http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/
optimizar o tempo das janelas. Foi também realizado 59138/tde-01022002-114630/publico/08-
um protótipo com as dimensões 10x10cm e soluciona- Introducao.pdf
dos os problemas no escalamento das dimensões de [10] - http://disciplinas.dcm.fct.unl.pt/micro/
2x2cm para os 10x10. [11] - Vossen, J.L., et al, Thin Film Process, Academic
Como trabalho futuro pretende-se optimizar o Press,Inc,1978
ciclo de tensão aplicado de modo a aumentar o tempo [12] - www.howstuffworks.com
de vida da janela, e verificar se o facto da janela ter [13] - Papaefthimiou, S., et al, Energy Performance
armazenador de iões e estar selada tem alguma Assessment of an Electrochromic Window,
influência no tempo de vida da janela. Proceeding of the 5th international conference on
Integração num mesmo substrato de uma coating on glass, ICCGS, 2004
janela electrocrómica com células solares integradas [14] - http://eetd.lbl.gov/newsletter/nl5/electro_win
semitransparentes. dow.html
[15] - http://www.smartglass.com/photogallery.html
[16] - Trabalho de engenharia dos materiais no âmbito
da cadeira de Optoelectrónica "Materiais
Electrocrómicos e Aplicações" realizado por Ana
Filipa Aresta, Hugo Alexandre Moura, José
Valadas, Fevereiro de 2005.

Jornadas do Mar 2006 – “ Os Oceanos: Uma Plataforma para o Desenvolvimento”

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