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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
EM CONFORMIDADE COM A
NORMA REGUALAMENTADORA
NR-5
ELABORADO POR:
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – CONHECENDO A SEGURANÇA DO TRABALHO..............................................................................................3
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1700 – Publicado na Ítaá lia o livro “De Morbis Artificum Diatriba” (As Doenças
dos Trabalhadores), de autoria de Bernardino Ramazzini. Foram agrupados os
sintomas clíánicos e relacionados a cinquenta profissoõ es diversas. Tem iníácio,
assim, a descoberta do binoô mio DOENÇA/TRABALHO.
1834 – “Lei das Faá bricas”, proíábe o trabalho noturno para menores de 18 anos,
restringe o trabalho do menor a 12 horas por dia e 69 horas por semana; exige
escola nas faá bricas para todos os trabalhadores menores de 13 anos; limita a
idade míánima para o trabalho em 9 anos e obriga a apresentaçaõ o de um atestado
meá dico para comprovar que o desenvolvimento fíásico das crianças corresponde aà
sua idade cronoloá gica.
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4 O QUE É RISCO
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5 DEFINIÇÃO DE ACIDENTE
Com base nesta conceituaçaõ o, conclui-se que, para que um fato seja
interpretado como acidente, naõ o eá necessaá rio que ele produza uma víátima.
Um simples escorregaõ o ou tropeço, mesmo naõ o provocando qualquer lesaõ o,
jaá pode ser classificado como acidente, pois estaá interrompendo uma
atividade normal e resultando em perda de tempo.
6 ACIDENTE DO TRABALHO
O acidente ligado ao trabalho que, embora naõ o tenha sido a causa uá nica,
tenha contribuíádo para a morte do segurado, para a perda ou reduçaõ o de
sua capacidade para o trabalho, ou tenha produzido lesaõ o que exija
atençaõ o meá dica para sua recuperaçaõ o;
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O segurado:
Auxíálio doença;
Aposentadoria por invalidez;
Auxíálio acidente.
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Atos Inadequados
c) Fatores organizacionais:
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Condições Inadequadas:
a) Ambiente:
b) Edificações
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d) Maquinário:
Saõ o causas de acidentes que naõ o podem ser desconsideradas, poreá m sua
prevençaõ o eá de difíácil adoçaõ o, haja vista que as causas imprevisíáveis normalmente
superam o dimensionamento e planejamento preventivos.
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Acidentes
Ano Trabalhadores Doenças Óbitos Total
Típico Trajeto
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Causas
CONDIÇÕES Causas Previsíveis
Imprevisíveis
Ex: Fenômenos
Condições
ORIGEM Atos Inadequados Climáticos e atos
Inadequadas
terroristas
FATOR DE ORIGEM Humano Ambiente X
PARTICIPAÇÃO 70% dos* 30% dos*
X
PERCENTUAL Acidentes acidentes
INCIDÊNCIA DAS CAUSAS 98% dos Acidentes* 2% dos Acidentes*
*Percentuais Aproximados
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1 AGENTES FÍSICOS
RUÍDO
Contíánuo ou intermitente e
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O tipo de ruíádo
O tempo de exposiçaõ o;
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Área Manutenção
ÁREA CRÍTICA
Área/ Setor Medidas Preventivas/ Controle
Manutenção Protetor auricular tipo plug- NRRSF 16.
EQUIPAMENTO CRÍTICO: necessário
LIXADEIRA CORTANDO: uso de Protetor auricular- NRRSF 24
EQUIPAMENTO CRÍTICO: necessário
LIXADEIRA DESBASTANDO: uso de Protetor auricular- NRRSF 24
EQUIPAMENTO CRÍTICO: necessário
ESMERIL: uso de Protetor auricular - NRRSF 16
EQUIPAMENTO DENTRO DOS
PARÂMETROS DE EMISSÃO DE
FURADEIRA: RUÍDO DA NR 15. Por precaução,
usar Protetor auricular - NRRSF 16.
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Vibração
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Temperaturas anormais
Tanto o frio quanto o calor excessivos podem provocar alteraçoõ es seá rias no
organismo, principalmente se a exposiçaõ o ocorrer por longos períáodos.
Os principais problemas causados pelo calor excessivo saõ o: insolaçaõ o, caõ ibra
de calor, catarata, erupçoõ es na pele e problemas cardiovasculares.
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RISCOS FÍSICOS
AGENTE Calor.
FONTES
GERADORAS Proveniente do processo de limpeza de reatores.
MEIO DE
PROPAGAÇÃO Via aérea.
TEMPO DE Eventual: a cada 03 meses é realizada a limpeza nos reatores. A abertura dos
EXPOSIÇÃO drenos, bocas de acesso é realizado 05 horas antes da entrada dos
colaboradores.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
Fadiga, desconforto, stress, queda no rendimento, etc.
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Pressões anormais
Radiações
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Naturais, como as radiaçoõ es produzidas pelo sol, cujo efeito eá o caô ncer
de pele, e
Artificiais, como as produzidas por fornos, fornalhas, solda eleá trica,
solda de oxiacetileno etc., cujos efeitos saõ o vasodilataçaõ o, catarata etc.
Umidade
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2 AGENTES QUÍMICOS
Agentes quíámicos saõ o aqueles que podem reagir com os tecidos humanos ou
afetar o organismo, causando alteraçoõ es em sua estrutura e/ou funcionamento.
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Aerodispersóides
Saõ o partíáculas respiraá veis, soá lidas ou líáquidas, dispersas na atmosfera que,
devido a seu tamanho bastante reduzido, podem ficar bastante tempo em
suspensaõ o no ar, e saõ o divididas em quatro categorias:
POEIRAS: Saõ o partíáculas produzidas pela ruptura mecaô nica de um soá lido.
Exemplos: uso de lixadeiras, polimentos, escavaçoõ es, explosoõ es,
colheita.
Principais doenças: pneumoconioses (caso da síálica – silicose) e
tumores de pulmaõ o (caso amianto – asbestose).
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RISCOS QUÍMICOS
AGENTE Particulado inalável e particulado respirável.
INTENSIDADE Quantitativa, conforme resultado de análise química abaixo.
FONTES GERADORAS Processo.
MEIO DE PROPAGAÇÃO Via aérea (sistema respiratório)
TEMPO DE EXPOSIÇÃO Habitual.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
Alergias, dermatites e problemas respiratórios comprometendo assim o rendimento no trabalho.
RISCOS QUÍMICOS
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Gases
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Produzidos pela Natureza: nitrogeô nio, oxigeô nio, hidrogeô nio, ozoô nio, etc.
Vapores
Saõ o substaô ncias gasosas que podem retornar ao seu estado normal (líáquido
ou soá lidos), destacando-se os vapores produzidos por solventes, tintas, aá gua e
derivados de petroá leo em geral.
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RISCOS QUÍMICOS
AGENTE Ácido nítrico 53% p.a. ISSO
INTENSIDADE Quantitativa, conforme resultado de análise química abaixo.
FONTES GERADORAS Limpeza das peneiras e tubulações.
MEIO DE PROPAGAÇÃO Aérea (Sistema respiratório); Cutânea; Digestiva.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO Habitual.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
Alergias, dermatites, queimaduras graves e problemas respiratórios comprometendo assim o rendimento no
trabalho.
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3 RISCOS BIOLÓGICOS
Saõ o agentes bioloá gicos os riscos originados pela presença de
microorganismos, que invadem o organismo humano e que podem provocar graves
doenças aos seres humanos, como a tuberculose, o teá tano, a malaá ria, a febre
amarela, a febre tifoá ide, a leptospirose, micose etc.
O risco de contaminaçaõ o por agentes bioloá gicos pode ser reduzido por meio
da manutençaõ o de uma boa higienizaçaõ o e ventilaçaõ o do local de trabalho.
Agentes bioloá gicos no ambiente de trabalho víárus, bacteá rias, protozoaá rios,
fungos, parasitas, bacilos.
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Ventilaçaõ o inadequada:
Víárus da gripe;
Meningite.
4 AGENTES ERGONÔMICOS
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5 AGENTES MECÂNICOS
Íluminaçaõ o inadequada:
Dirigir aà noite sem faroá is;
Realizar serviços de confereô ncia de documentos na penumbra;
Trabalhar sob iluminaçaõ o intensa (holofotes).
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Eletricidade:
Extensoõ es com emendas e fios expostos;
Disjuntores mal dimensionados;
Equipamentos energizados com falta de aterramento;
Manutençaõ o eleá trica realizada por pessoas sem conhecimento e
formaçaõ o;
Falta de sinalizaçaõ o que o equipamento eleá trico estaá em manutençaõ o.
Armazenamento inadequado:
Empilhamento de caixas em quantidade e altura superiores ao limite
estabelecido;
Sobrecarregar de peso apenas uma das extremidades de um depoá sito;
Armazenar produtos incompatíáveis no mesmo local.
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1 OBJETIVO
2 LEGISLAÇÃO
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COMISSÃO INTERNA DE
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Classificaçaõ o:
Exemplos:
Para que o Mapeamento de Riscos de sua empresa tenha finalidade praá tica,
deve-se planejar as etapas de sua ELABORAÇAÃ O, EXECUÇAÃ O E
ACOMPANHAMENTO, pois pouco vale o tempo e envolvimento despendidos pela
elaboraçaõ o de um Mapa de Riscos em que a qualidade das informaçoõ es e a forma de
divulgaçaõ o naõ o sejam eficazes.
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Primeira Etapa
Elaboração
Roteiro de Elaboração
Segunda Etapa
Execução
A fixaçaõ o do Mapa de Riscos deve ser em local de faá cil visualizaçaõ o dos
funcionaá rios, sendo indispensaá vel o esclarecimento a todos quanto aos objetivos e
informaçoõ es contidas no Mapa de Riscos.
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COMISSÃO INTERNA DE
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Terceira Etapa
Acompanhamento
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ANEXO – I
LOCAL:__________________________________________________________ DATA:___________________
Outras situaçoõ es
Outras
de risco que
situaçoõ es
poderaõ o
causadoras de
contribuir para
ESTRESSE fíásico
a ocorreô ncia de
e/ou psíáquico
acidentes
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ANEXO – II
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COMISSÃO INTERNA DE
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ANEXO – III
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Corrimaõ o de escadas;
Extintores de inceô ndio;
Exaustores;
Íluminaçaõ o de emergeô ncia;
Ventiladores;
Paá ra-raios;
Aterramento eleá trico;
Coifa de proteçaõ o de esmeril e serra circular;
Piso antiderrapante;
Sinalizaçaõ o de pedestres;
Sinalizaçaõ o viaá ria de circulaçaõ o;
Limitadores de contato em prensas;
Ísolamento de fontes de ruíádo e vibraçaõ o;
Ísolamento de fontes de calor e frio;
Ísolamento de fontes de produtos toá xicos e radiaçoõ es.
Implantação
Adequados ao risco;
Depende o menos possíável da açaõ o humana;
Saõ o resistentes;
De faá cil manutençaõ o e limpeza;
Naõ o criam outros tipos de riscos.
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Saõ o dispositivos de uso individual que teô m como objetivo proteger a sauá de e
a integridade fíásica dos funcionaá rios expostos a riscos ambientais.
Legislação
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a) sempre que as medidas de ordem geral naõ o ofereçam completa proteçaõ o contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteçaõ o coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situaçoõ es de emergeô ncia.
6.4.1 As solicitaçoõ es para que os produtos que naõ o estejam relacionados no ANEXO
Í, desta NR, sejam considerados como EPÍ, bem como as propostas para reexame
daqueles ora elencados, deveraõ o ser avaliadas por comissaõ o tripartite a ser
constituíáda pelo oá rgaõ o nacional competente em mateá ria de segurança e sauá de no
trabalho, apoá s ouvida a CTPP, sendo as conclusoõ es submetidas aà quele oá rgaõ o do
Ministeá rio do Trabalho e Emprego para aprovaçaõ o.
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6.9.3 Todo EPÍ deveraá apresentar em caracteres indeleá veis e bem visíáveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricaçaõ o e o nuá mero do CA, ou, no caso
de EPÍ importado, o nome do importador, o lote de fabricaçaõ o e o nuá mero do CA.
6.11.1.1 Sempre que julgar necessaá rio o oá rgaõ o nacional competente em mateá ria de
segurança e sauá de no trabalho, poderaá requisitar amostras de EPÍ, identificadas
com o nome do fabricante e o nuá mero de refereô ncia, aleá m de outros requisitos.
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6.12 e Subitens
(Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009).
ANEXO I
A.1 - Capacete
a) capacete para proteçaõ o contra impactos de objetos sobre o craô nio;
b) capacete para proteçaõ o contra choques eleá tricos;
c) capacete para proteçaõ o do craô nio e face contra agentes teá rmicos.
B.1 - OÍ culos
a) oá culos para proteçaõ o dos olhos contra impactos de partíáculas volantes;
b) oá culos para proteçaõ o dos olhos contra luminosidade intensa;
c) oá culos para proteçaõ o dos olhos contra radiaçaõ o ultravioleta;
d) oá culos para proteçaõ o dos olhos contra radiaçaõ o infravermelha.
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d) de demanda com pressaõ o positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteçaõ o das vias respiratoá rias em atmosferas com concentraçaõ o de oxigeô nio maior
que 12,5%;
e) de demanda com pressaõ o positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro
auxiliar para proteçaõ o das vias respiratoá rias em atmosferas com concentraçaõ o de
oxigeô nio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Ímediatamente
Perigosas aà Vida e a Sauá de (ÍPVS).
E.1 – Vestimentas
a) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem teá rmica;
b) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem mecaô nica;
c) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem quíámica;
d) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem meteoroloá gica;
f) Vestimentas para proteçaõ o do tronco contra umidade proveniente de operaçoõ es
com uso de aá gua.
E.2 - Colete aà prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem
portando arma de fogo, para proteçaõ o do tronco contra riscos de origem mecaô nica.
F.1 - Luvas
a) luvas para proteçaõ o das maõ os contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luvas para proteçaõ o das maõ os contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteçaõ o das maõ os contra choques eleá tricos;
d) luvas para proteçaõ o das maõ os contra agentes teá rmicos;
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F.3 - Manga
a) manga para proteçaõ o do braço e do antebraço contra choques eleá tricos;
b) manga para proteçaõ o do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e
escoriantes;
c) manga para proteçaõ o do braço e do antebraço contra agentes cortantes e
perfurantes;
d) manga para proteçaõ o do braço e do antebraço contra umidade proveniente de
operaçoõ es com uso de aá gua;
e) manga para proteçaõ o do braço e do antebraço contra agentes teá rmicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteçaõ o do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteçaõ o do antebraço contra agentes escoriantes.
F.5 - Dedeira
a) dedeira para proteçaõ o dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 - Calçado
a) calçado para proteçaõ o contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteçaõ o dos peá s contra agentes provenientes de energia eleá trica;
c) calçado para proteçaõ o dos peá s contra agentes teá rmicos;
d) calçado para proteçaõ o dos peá s contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteçaõ o dos peá s contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteçaõ o dos peá s e pernas contra umidade proveniente de operaçoõ es
com uso de aá gua;
g) calçado para proteçaõ o dos peá s e pernas contra respingos de produtos quíámicos.
G.2 - Meia
a) meia para proteçaõ o dos peá s contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira para proteçaõ o da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
G.4 - Calça
a) calça para proteçaõ o das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteçaõ o das pernas contra respingos de produtos quíámicos;
c) calça para proteçaõ o das pernas contra agentes teá rmicos;
d) calça para proteçaõ o das pernas contra umidade proveniente de operaçoõ es com
uso de aá gua.
H.1 - Macacaõ o
a) macacaõ o para proteçaõ o do tronco e membros superiores e inferiores contra
agentes teá rmicos;
b) macacaõ o para proteçaõ o do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos quíámicos;
c) macacaõ o para proteçaõ o do tronco e membros superiores e inferiores contra
umidade proveniente de operaçoõ es com uso de aá gua.
Í.2 - Cinturaõ o
a) cinturaõ o de segurança para proteçaõ o do usuaá rio contra riscos de queda em
trabalhos em altura;
b) cinturaõ o de segurança para proteçaõ o do usuaá rio contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Nota: O presente Anexo poderaá ser alterado por portaria especíáfica a ser expedida
pelo oá rgaõ o nacional competente em mateá ria de segurança e sauá de no trabalho, apoá s
observado o disposto no subitem 6.4.1.
ANEXO II
(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
ANEXO III
(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
1 TIPOS DE INSPEÇÕES
Inspeções gerais
Saõ o aquelas que atingem toda a aá rea da empresa, de modo a
observar todos os aspectos de higiene e medicina do trabalho.
Delas participam, aleá m dos membros da CÍPA, gerentes, meá dicos,
engenheiros e teá cnicos de segurança.
A coordenaçaõ o fica a cargo do Serviço Especializado em
Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (SEESMT) da
empresa, que deveraá emitir relatoá rios aos interessados. Nas
empresas onde naõ o existe o SEESMT, essa atribuiçaõ o seraá de
responsabilidade da CÍPA.
Inspeções parciais
Saõ o as que se destinam a uma ou mais aá reas especíáficas da
empresa, a fim de se verificarem determinadas atividades ou certos
equipamentos existentes. Teô m, basicamente, a mesma estrutura
das inspeçoõ es gerais.
Inspeções de rotina
Devem ser realizadas pelos teá cnicos de segurança ou pelos
membros da CÍPA, para descobrir riscos que comumente existem,
como maá quina sem proteçaõ o, desordem, utilizaçaõ o inadequada de
equipamentos, maá utilizaçaõ o do EPÍ, atos inseguros.
Inspeções eventuais
Feitas sem previsaõ o, ou seja, sem dia ou períáodo previamente
estabelecido, saõ o realizadas por meá dicos, engenheiros ou pessoal
de manutençaõ o.
Inspeções oficiais
Saõ o realizadas pelos oá rgaõ os governamentais e empresas de seguro.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Inspeções especiais
Saõ o aquelas que se destinam a verificar uma situaçaõ o especial e
exigem conhecimentos especíáficos ou aparelhos especiais para
mediçaõ o.
2 FASES DA INSPEÇÃO
3 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Os relatoá rios de inspeçaõ o devem ser elaborados de tal modo que possam
servir de guia sobre os pontos a serem cobertos durante a inspeçaõ o, com o objetivo
de facilitar o controle das recomendaçoõ es propostas e indicar, dentro do programa,
as situaçoõ es prioritaá rias.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Característica do relatório
Deve ser preenchido em quantas vias forem necessaá rias, ficando uma delas
com o SEESMT da empresa (quando houver) ou com a CÍPA, para acompanhamento
do serviço a ser executado, ateá o final.
Obs.: O relatoá rio de inspeçaõ o soá deveraá ser arquivado quando suas recomendaçoõ es
tiverem sido totalmente executadas.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
1 REGRAS BÁSICAS
Restringir-se aos fatos com bom senso para pesar o valor de cada um e
justificar as conclusoõ es
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Elaborar relatoá rios escritos, meios eficientes no estudo e anaá lise das
aá reas de maior risco, possibilitando assim fazer recomendaçoõ es de
natureza corretiva e preventiva;
2 ANÁLISE DO ACIDENTE
A anaá lise tem de ser bem detalhada para ser apurada a efetiva causa e
lembre-se, EPÍ naõ o evita acidente e sim a lesaõ o e a falta deles naõ o reflete a causa do
acidente e sim o efeito deste.
3 CADASTRO DE ACIDENTADOS
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
{ {
sem afastamento
incapacidade temporária
Acidentes com afastamento
com morte
incapacidade permanente
{ total
parcial
4 DIAS PERDIDOS
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5 DIAS DEBITADOS
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Conhecendo o nuá mero de acidentes com afastamento, o nuá mero total de dias
perdidos, o nuá mero de dias debitados e o total de horas-homem de exposiçaõ o ao
risco, podemos calcular as taxas de frequü eô ncia e de gravidade dos acidentes do
trabalho em cada empresa ou aá rea.
Os dados estatíásticos poderaõ o ser organizados em graá ficos, que deveraõ o ser
apresentados da maneira mais clara e simples possíável, possibilitando assim o
entendimento geral.
7 TAXA DE FREQUÊNCIA
no de acidentes x 1.000.000
TF =
horas/homem de exposição ao risco
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Por exemplo, em uma empresa que tivesse 10 acidentes mensais, com 200.000
(duzentas mil) horas trabalhadas, o cálculo seria o seguinte:
10 x 1.000.000
TF = = 50,00
200.000
8 TAXA DE GRAVIDADE
Para efeito do caá lculo da taxa de gravidade, os dias debitados soá deveraõ o ser
computados quando o acidente resultar em morte, em incapacidade total ou em
incapacidade parcial permanente (ver Tabela 1 - Dias debitados). Portanto,
devemos ficar atentos, pois nesse caá lculo os dias debitados poderaõ o figurar ou naõ o,
dependendo das consequü eô ncias dos acidentes ocorridos.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
EMISSÃO
CAT inicial;
CAT de reabertura;
CAT de comunicaçaõ o de oá bito.
PREENCHIMENTO
A empresa;
O acidentado;
O acidente ou doença;
As testemunhas.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Quanto ao atendimento;
AÀ lesaõ o;
Ao diagnoá stico.
OBSERVAÇÕES
Quando a CAT naõ o for emitida pela empresa, o proá prio acidentado poderaá
fazeô -lo, solicitando ao meá dico que o atendeu ou ao sindicato da categoria. A CAT
deve ser preenchida em formulaá rio especíáfico e com todos os seus campos
completados com exatidaõ o de informaçoõ es, em 06 (seis) vias, assim destinadas:
Deve-se salientar que a CAT deveraá ser precedida da investigaçaõ o e anaá lise
do acidente.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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COMISSÃO INTERNA DE
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CAPÍTULO 7 – LEGISLAÇÃO
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art.159 Mediante conveô nio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderaõ o ser
delegadas a outros oá rgaõ os federais, estaduais ou municipais atribuiçoõ es de
fiscalizaçaõ o ou orientaçaõ o aà s empresas quanto ao cumprimento das disposiçoõ es
constantes deste Capíátulo.
Art.160 Nenhum estabelecimento poderaá iniciar suas atividades sem preá via
inspeçaõ o e aprovaçaõ o das respectivas instalaçoõ es pela autoridade regional
competente em mateá ria de segurança e medicina do trabalho.
§ 1o Nova inspeçaõ o deveraá ser feita quando ocorrer modificaçaõ o substancial nas
instalaçoõ es, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,
prontamente, aà Delegacia Regional do Trabalho.
§ 4o Responderaõ o por desobedieô ncia, aleá m das medidas penais cabíáveis, quem, apoá s
determinada a interdiçaõ o ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilizaçaõ o de maá quina ou
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art.162 As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministeá rio do
Trabalho, estaraõ o obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em
medicina do trabalho.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art.167 O equipamento de proteçaõ o soá poderaá ser posto aà venda ou utilizado com a
indicaçaõ o do Certificado de Aprovaçaõ o do Ministeá rio do Trabalho.
Art.168 Seraá obrigatoá rio o exame meá dico do empregado, por conta do empregador.
§ 3o O exame meá dico seraá renovado, de seis em seis meses, nas atividades e
operaçoõ es insalubres, e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia seraá repetida
a cada dois anos.
§ 4o O mesmo exame meá dico de que trata o Par.1o seraá obrigatoá rio por ocasiaõ o da
cessaçaõ o do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Ministeá rio do Trabalho, desde que o uá ltimo exame tenha sido realizado haá mais de
90 (noventa) dias.
§ 5o Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessaá rio aà prestaçaõ o
de primeiros socorros meá dicos.
Art. 169 Seraá obrigatoá ria a notificaçaõ o das doenças profissionais e das produzidas
em virtude de condiçoõ es especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita,
de conformidade com as instruçoõ es expedidas pelo Ministeá rio do Trabalho.
Art.170 As edificaçoõ es deveraõ o obedecer aos requisitos teá cnicos que garantam
perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Art.171 Os locais de trabalho deveraõ o ter, no míánimo, 3 (treô s) metros de peá direito,
assim considerada a altura livre do piso ao teto.
Art.173 As aberturas nos pisos e paredes seraõ o protegidas de forma que impeçam a
queda de pessoas ou de objetos.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art.178 As condiçoõ es de conforto teá rmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministeá rio do Trabalho.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
§1o Toda caldeira seraá acompanhada de "Prontuaá rio", com documentaçaõ o originai
do fabricante, abrangendo, no míánimo: especificaçaõ o teá cnica, desenhos, detalhes,
provas e testes realizados durante a fabricaçaõ o e a montagem, caracteríásticas
funcionais e a pressaõ o maá xima de trabalho permitida (PMTP), esta uá ltima indicada,
em local visíável, na proá pria caldeira.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
§2o O empregado poderaá optar pelo adicional de insalubridade que porventura Íhe
seja devido.
§2o Arguü ida em juíázo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por
Sindicato em favor de grupo de associados, o juiz designaraá perito habilitado na
forma deste artigo, e, onde naõ o houver, requisitaraá períácia ao oá rgaõ o competente do
Ministeá rio do Trabalho.
§3o O disposto nos paraá grafos anteriores naõ o prejudica a açaõ o fiscalizadora do
Ministeá rio do Trabalho, nem a realizaçaõ o ex-ofíácio da períácia.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art.199 Seraá obrigatoá ria a colocaçaõ o de assentos que assegurem postura correta ao
trabalhador, capazes de evitar posiçoõ es incoô modas ou forçadas, sempre que a
execuçaõ o da tarefa exija que trabalhe sentado.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
VÍÍ - higiene nos locais de trabalho, com discriminaçaõ o das exigeô ncias, instalaçoõ es
sanitaá rias, com separaçaõ o de sexos, chuveiros, lavatoá rios, vestiaá rios e armaá rios
individuais, refeitoá rios ou condiçoõ es de conforto por ocasiaõ o das refeiçoõ es,
fornecimento de aá gua potaá vel, condiçoõ es de limpeza dos locais de trabalho e modo
de sua execuçaõ o, tratamento de resíáduos industriais;
VÍÍÍ - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizaçoõ es de perigo.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Consolidaçaõ o das Leis do Trabalho, com a redaçaõ o que Íhe for conferida pela
presente Lei.
Art.205 Esta Lei entraraá em vigor na data de sua publicaçaõ o, ficando revogados os
artigos 202 a 223 da Consolidaçaõ o das Leis do Trabalho; a Lei no 2.573, de 15 de
agosto de 1955; o Decreto-lei no 389, de 26 de dezembro de 1968 e demais
disposiçoõ es em contraá rio.
ERNESTO GEÍSEL
Lei n° 8.213/91
Art. 19. O Acidente do trabalho eá o que ocorre pelo exercíácio do trabalho a serviço
da empresa ou pelo exercíácio do trabalho dos segurados referidos no inciso VÍÍ do
art. 11 desta Lei, provocando lesaõ o corporal ou perturbaçaõ o funcional que cause a
morte ou a perda ou reduçaõ o, permanente ou temporaá ria, da capacidade para o
trabalho.
§ 1° A empresa eá responsaá vel pela adoçaõ o e uso das medidas coletivas e individuais
de proteçaõ o e segurança da sauá de do trabalhador.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
a) doença degenerativa;
a) a inerente a grupo etaá rio;
b) a que naõ o produza capacidade laborativa;
c) a doença endeô mica adquirida poô r segurado habitante de regiaõ o
em que ela se desenvolva, salvo comprovaçaõ o de que eá resultante
de exposiçaõ o ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
Art. 21. Equiparam-se, ainda, ao acidente do trabalho, para efeito desta Lei:
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora naõ o tenha sido a causa uá nica, tenha
contribuíádo para a morte do segurado, para a perda ou reduçaõ o de sua capacidade
para o trabalho, ou tenha produzido lesaõ o que exija atençaõ o meá dica para sua
recuperaçaõ o;
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Art. 22. A empresa deveraá comunicar o acidente do trabalho aà Prevideô ncia Social
ateá o 1° (primeiro) dia uá til seguinte ao da ocorreô ncia e, em caso de morte, de
imediato, aà autoridade competente, sob pena de multa variaá vel entre o limite
míánimo e o limite maá ximo do salaá rio-de-contribuiçaõ o, sucessivamente aumentada
nas reincideô ncias, aplicada e cobrada pela Prevideô ncia Social.
§ 1° Da comunicaçaõ o a que se refere este artigo receberaõ o coá pia fiel o acidentado ou
seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2° Na falta de comunicaçaõ o por parte da empresa, podem formalizaá -la o proá prio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o meá dico que o
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
assistiu ou qualquer autoridade puá blica, naõ o prevalecendo nestes casos o prazo
previsto neste artigo.
Resolve:
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 01 – Disposiçoõ es Gerais
NR 02 – Ínspeçaõ o Preá via
NR 03 – Embargo e interdiçaõ o
NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT
NR 05 – Comissaõ o Ínterna de Prevençaõ o de Acidentes - CÍPA
NR 06 – Equipamento de Proteçaõ o Índividual - EPÍ
NR 07 - Exames Meá dicos
NR 08 – Edificaçoõ es
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NR 09 – Riscos Ambientais
NR 10 – Ínstalaçoõ es e serviços em eletricidade
NR 11 – Transporte, movimentaçaõ o, armazenagem e manuseio de materiais
NR 12 – Maá quinas e equipamentos
NR 13 – Vasos sob Pressaõ o
NR 14 – Fornos
NR 15 – Atividades em operaçoõ es insalubres
NR 16 – Atividades e Operaçoõ es Perigosas
NR 17 – Ergonomia
NR 18 – Obras de construçaõ o, demoliçaõ o e reparos
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Combustíáveis líáquidos inflamaá veis
NR 21 – Trabalhos a Ceá u Aberto
NR 22 – Trabalhos subterraô neos
NR 23 – Proteçaõ o Contra Ínceô ndio
NR 24 – Condiçoõ es Sanitaá rias dos locais de trabalho
NR 25 – Resíáduos industriais
NR 26 – Sinalizaçaõ o de Segurança
NR 27 – Registros Profissionais
NR 28 – Fiscalizaçoõ es e Penalidades
NR 29 – Segurança e sauá de no trabalho portuaá rio
NR 30 – Segurança e sauá de no trabalho aquaviaá rio
NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Sauá de no Trabalho na Agricultura,
Pecuaá ria Silvicultura, Exploraçaõ o Florestal e Aquü icultura
NR 32 – Segurança e Sauá de no Trabalho em Estabelecimentos de Sauá de
NR 33 – Segurança e Sauá de no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 – Condiçoõ es e Meio Ambiente de Trabalho na Índuá stria da Construçaõ o e
Reparaçaõ o Naval.
NR 35- Trabalho em altura
NR 36- Segurança e Sauá de no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de
Carnes e Derivados.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.7 O mandato dos membros eleitos da CÍPA teraá a duraçaõ o de um ano, permitida
uma reeleiçaõ o.
5.8 EÍ vedada a dispensa arbitraá ria ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direçaõ o de Comissoõ es Ínternas de Prevençaõ o de Acidentes desde o registro
de sua candidatura ateá um ano apoá s o final de seu mandato.
5.9 Seraõ o garantidas aos membros da CÍPA condiçoõ es que naõ o descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transfereô ncia para outro
estabelecimento sem a sua anueô ncia, ressalvado o disposto nos paraá grafos primeiro
e segundo do artigo 469, da CLT.
5.13 Seraá indicado, de comum acordo com os membros da CÍPA, um secretaá rio e seu
substituto, entre os componentes ou naõ o da comissaõ o, sendo neste caso necessaá ria a
concordaô ncia do empregador.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.14.2 O empregador deve fornecer coá pias das atas de eleiçaõ o e posse aos membros
titulares e suplentes da CÍPA, mediante recibo. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de
12 de julho de 2011)
5.15 A CÍPA naõ o poderaá ter seu nuá mero de representantes reduzido, bem como naõ o
poderaá ser desativada pelo empregador, antes do teá rmino do mandato de seus
membros, ainda que haja reduçaõ o do nuá mero de empregados da empresa, exceto no
caso de encerramento das atividades do estabelecimento. (Alterado pela Portaria
SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
DAS ATRIBUIÇÕES
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CÍPA os meios necessaá rios
ao desempenho de suas atribuiçoõ es, garantindo tempo suficiente para a realizaçaõ o
das tarefas constantes do plano de trabalho.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CÍPA teraá reunioõ es ordinaá rias mensais, de acordo com o calendaá rio
preestabelecido.
5.24 As reunioõ es ordinaá rias da CÍPA seraõ o realizadas durante o expediente normal
da empresa e em local apropriado.
5.25 As reunioõ es da CÍPA teraõ o atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de coá pias para todos os membros.
5.29.1 O pedido de reconsideraçaõ o seraá apresentado aà CÍPA ateá a proá xima reuniaõ o
ordinaá ria, quando seraá analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar
os encaminhamentos necessaá rios.
5.30 O membro titular perderaá o mandato, sendo substituíádo por suplente, quando
faltar a mais de quatro reunioõ es ordinaá rias sem justificativa.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.31 A vacaô ncia definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, seraá suprida por
suplente, obedecida a ordem de colocaçaõ o decrescente que consta na ata de eleiçaõ o,
devendo os motivos ser registrados em ata de reuniaõ o. (Alterado pela Portaria SIT
n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.31.3 Caso naõ o existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve
realizar eleiçaõ o extraordinaá ria, cumprindo todas as exigeô ncias estabelecidas para o
processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade.
(Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
DO TREINAMENTO
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.34 O treinamento teraá carga horaá ria de vinte horas, distribuíádas em no maá ximo
oito horas diaá rias e seraá realizado durante o expediente normal da empresa.
5.36 A CÍPA seraá ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto aà
entidade ou profissional que o ministraraá , constando sua manifestaçaõ o em ata,
cabendo aà empresa escolher a entidade ou profissional que ministraraá o
treinamento.
5.37 Quando comprovada a naõ o observaô ncia ao disposto nos itens relacionados ao
treinamento, a unidade descentralizada do Ministeá rio do Trabalho e Emprego,
determinaraá a complementaçaõ o ou a realizaçaõ o de outro, que seraá efetuado no
prazo maá ximo de trinta dias, contados da data de cieô ncia da empresa sobre a
decisaõ o.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.39.1 Nos estabelecimentos onde naõ o houver CÍPA, a Comissaõ o Eleitoral seraá
constituíáda pela empresa.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.41 Havendo participaçaõ o inferior a cinquü enta por cento dos empregados na
votaçaõ o, naõ o haveraá a apuraçaõ o dos votos e a comissaõ o eleitoral deveraá organizar
outra votaçaõ o, que ocorreraá no prazo maá ximo de dez dias.
5.42 As denuá ncias sobre o processo eleitoral deveraõ o ser protocolizadas na unidade
descentralizada do MTE, ateá trinta dias apoá s a data da posse dos novos membros da
CÍPA.
5.42.3 Quando a anulaçaõ o se der antes da posse dos membros da CÍPA, ficaraá
assegurada a prorrogaçaõ o do mandato anterior, quando houver, ateá a
complementaçaõ o do processo eleitoral.
5.44 Em caso de empate, assumiraá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.49 A empresa contratante adotaraá medidas necessaá rias para que as empresas
contratadas, suas CÍPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele
estabelecimento recebam as informaçoõ es sobre os riscos presentes nos ambientes
de trabalho, bem como sobre as medidas de proteçaõ o adequadas.
5.50 A empresa contratante adotaraá as provideô ncias necessaá rias para acompanhar
o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das
medidas de segurança e sauá de no trabalho.
DISPOSIÇÕES FINAIS
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CAPÍTULO 8 – AIDS
Síándrome da Ímunodeficieô ncia Adquirida (SÍDA)
O que é Vírus
O HÍV jaá foi isolado no sangue, seô men, secreçoõ es vaginais, laá grima, leite materno,
líáquido amnioá tico e urina. Poreá m as evideô ncias epidemioloá gicas mundiais indicam
que somente atraveá s de sangue, secreçaõ o vaginal, esperma e leite materno o HÍV
pode ser transmitido de uma pessoa a outra.
Assim, a transmissaõ o do víárus da AÍDS estaá associada aos seguintes fatores de risco:
variaçaõ o frequü ente de parceiros sexuais que naõ o se protegem;
uso de produtos de sangue naõ o controlados;
uso de agulhas e seringas naõ o esterilizadas.
Lembrete: Nas relaçoõ es sexuais ocorrem lesoõ es, em geral invisíáveis, que facilitam a
contaminaçaõ o pelo HÍV; os usuaá rios de drogas endovenosas geralmente usam
drogas em grupos, portanto se houver um soá contaminado os outros podem se
contaminar, se houver compartilhamento de seringas e agulhas.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Apoá s se contaminar numa relaçaõ o sexual ou de outra forma, na maioria das vezes
naõ o aparece nenhum sintoma. Algumas pessoas podem apresentar alguns sintomas
como febre, dor de garganta, aumento de gaô nglios, que podem durar 7 a 14 dias.
Janela Imunológica:
O exame de sangue para AÍDS pode ficar negativo ateá seis meses depois da
contaminaçaõ o do víárus. Mas o portador do víárus, mesmo com seu exame negativo,
pode contaminar outras pessoas.
Os sintomas da doença podem demorar a aparecer por muitos anos. Existem casos
de pessoas com exame de sangue positivo e sem qualquer sinal de doença ateá por
dez anos. Mas transmitem a doença para seus parceiros sexuais.
Tratamento e vacina
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Aleá m disso, haá consenso de que uma vida saudaá vel, com alimentos naturais e com
uma dieta balanceada, controle de stress, doses elevadas de auto-estima e otimismo
tem efeito importante no aumento da resisteô ncia imunoloá gica.
Sexo seguro:
Para indivíáduos com vida sexual ativa eá consenso internacional que essas medidas
saõ o:
Uso de preservativos
Para garantir a eficieô ncia e a eficaá cia do uso do preservativo como meá todo de
preservaçaõ o de DST/HÍV, duas condiçoõ es saõ o essenciais: que ele seja usado em
todas as relaçoõ es sexuais penetrativas e o que o seja de forma correta.
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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Coloque a camisinha quando o peô nis estiver ríágido, antes que ele penetre o
parceiro ou toque seus oá rgaõ os genitais.
A lubrificaçaõ o ajuda a evitar o rompimento da camisinha. Se ela se rasgar
durante a relaçaõ o, deve-se tiraá -la imediatamente e colocar uma nova.
Retire o peô nis logo depois da ejaculaçaõ o, mas antes que se torne flaá cido,
segurando com firmeza a borda da camisinha contra o peô nis para evitar que
vaze.
Deslize a camisinha ateá sair, sem derramar o seô men. Naõ o use outra vez. Deô um
noá e jogue fora com segurança.
Importante lembrar:
A praá tica do sexo anal e vaginal com penetraçaõ o e sem preservativo eá
considerada de alto risco para aquisiçaõ o do HÍV/DST.
Na praá tica do sexo anal com preservativo, seguido da penetraçaõ o vaginal com
o mesmo preservativo haá o risco de infecçoõ es ginecoloá gicas pela transfereô ncia
de microrganismo do ambiente retal para o canal vaginal;
Qualquer contato com secreçoõ es implica em algum risco de contaminaçaõ o;
assim, a praá tica do sexo oral sem preservativo, mesmo que naõ o haja ejaculaçaõ o
oferece risco, pois a mucosa oral pode estar com lesoõ es ateá imperceptíáveis que
funcionam como porta de entrada para microorganismos.
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