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É por isso que o primeiro assunto é a autenticidade das Sagradas Escrituras e a extensão
de sua autoridade, com a citação de parte do tratado de Teologia Sistemática editado por
Stanley M. Horton nas palavras de John R. Higgins.
As profecias que falam dos eventos futuros (em vários casos, muitos séculos
antes) permeiam as Escrituras. A exatidão dessas predições, conforme demonstra os
seus respectivos cumprimentos, é realmente notável. Dezenas de profecias dizem
respeito a Israel e às nações em seu redor. Por exemplo: Jerusalém e seu templo seria
reedificados (Is 44.28); e Judá, embora salva dos assírias, cairia nas mãos de Babilônia
(Is 39.6; Jr 25.9-12). O restaurador de Judá, Ciro da Pérsia, é mencionado pelo nome
mais de cem anos antes de seu nascimento (Is 44.28).[7] A Bíblia contém centenas de
profecias feitas séculos antes dos próprios eventos.[8] Entre elas, há a predição acerca
do nascimento virginal de Cristo (Is 7.14; Mt 1.23), do local de seu nascimento (Mq 5.2;
Mt 2.6), da maneira de sua morte (Sl 22.16; Jo 19.36), e do local de seu sepultamento
(Is 53.9; Mt 25.57-60)[9]
Alguns críticos têm procurado, através da atribuição de novas datas aos livros do
Antigo Testamento, minimizar o milagre preditivo das profecias bíblicas. Mesmo se
concordássemos com as datas menos antigas, as profecias ainda teriam sido escritas
centenas de anos antes do nascimento de Cristo. (Posto que a tradução da Septuaginta
[LXX] das Escrituras Hebraicas foi completada cerca de 250 a.C, as profecias nela
contidas teriam sido, forçosamente, compostas antes dessa data).
Alguns têm sugerido que as profecias não predisseram a atividade de Jesus, mas
que Jesus agiu deliberadamente para cumprir o que fora dito no antigo Testamento.
Muitas das predições específicas, porém, estavam além do controle ou manipulação
humanos. E os cumprimentos das predições não eram meras coincidências, levando-se
em conta o número significativo das pessoas e eventos envolvidos. Peter Stoner
examinou oito das predições a respeito de Jesus, concluindo que, na vida de uma só
pessoa, a probabilidade de elas se coincidirem era de 1 e 10 17 (1 em
100.000.000.000.000.000).[10] A única explicação racional de tantas predições exatas,
específicas, a longo prazo, é que o Deus onisciente, soberano sobre a história, haja
revelado tais conhecimentos aos escritores sagrados.”[11]
Ficarei por aqui. Na próxima vez voltarei com o apoio externo da Bíblia, quando John
mostra as razões que asseguram ser a Bíblia a imutável Palavra de Deus a partir de fatos
externos à Bíblia.
[b]NOTAS[/b]
1. Charles Hodge, “The Scrptures Are The Word of God” em The Princeton Theology
1812-1921, Ed. Mark A Noll (Grand Rapids: Baker Book House, 1983), 133.
2. Reuben A. Torrey, The Bible and Its Christ (Nova York: Fleming H Revell, 1904),
26.
3. Josh McDowell, Evidence that Demands a Verdict: Historical Evidence for the
Christian Faith (San Bernadino, Calif.: Campus Crusade for Christ Internacional, 1972),
19, 20.
4. F. F. Bruce, The Books and the Parchments, ed. Ver. (Westwood, NJ.: Fleming H.
Revell, 1963), 88.
5. Uma das razões por que alguns livros antigos não foram incluídos no cânon das
Escrituras é que não se encaixavam na harmonia das Escrituras nem contribuíam com
elas. Ver o estudo do cânon.
6. Augustus H. Strong, Systematic Theology (Londres: Pickering & Inglis, 1907), 175.
7. Henry C. Thiessen, Lectures in Systematic Theology, ed. rev. (Grand Rapids: Wm. B.
Eerdmans, 1979), 48.
8. Floyd Hamilton, The Basis of Christian Faith (Nova York: Harper and Brothers,
1927), 291.
10. Peter W. Stoner, Science Speaks (Chicago: Moody Press, 1963), 106.
11. John R. Higgins, A Palavra Inspirada de Deus, in Horton, Stanley M., org., Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, cap. 3, Rio de Janeiro, CPAD, 1996, pp. 88-
91.