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Bem, olá a todos. Aos meus irmãos em Cristo, a Paz do Senhor.

Hoje eu inauguro meu blog de defesa à Sã Doutrina e de refutação aos arrazoados


heréticos. Como já afirmei em outra página não tenho e nem poderia ter a pretensão de
requerer para mim ou para o blog a titularidade da verdade. No entanto, esforçar-me-ei
em defender aquilo que eu acredito com inteira certeza ser a verdade: A Palavra de
Deus.

Crendo que a Bíblia é a autorevelação de Deus e o único livro sagrado a apresentar o


caminho para a reconciliação com Ele, como creio, sinto-me coagido a apresentar
razões suficientemente capazes de suportar tal afirmação.

É por isso que o primeiro assunto é a autenticidade das Sagradas Escrituras e a extensão
de sua autoridade, com a citação de parte do tratado de Teologia Sistemática editado por
Stanley M. Horton nas palavras de John R. Higgins.

“[b]Evidências da Autenticidade das Escrituras[/b]

Os parágrafos que se seguem apresentam algumas das evidências em favor da


identidade da Bíblia como a Palavra de Deus.

[i]Apoio Externo[/i]. É legítimo procurar a origem e o caráter de uma obra


escrita por meio do exame de seu conteúdo. A Bíblia fornece um testemunho interno
convincente de sua autoridade incomparável como a mensagem da parte de Deus. “É a
evidência interna positiva de sua origem divida que dá poder e autoridade às
reivindicações da Bíblia”.[1]

A Bíblia revela unidade e consistência espantosos quanto ao seu conteúdo,


levando-se em conta a grande diversidade havida na sua composição. Foi escrita no
decurso de um período de quinze séculos por mais de quarenta autores provenientes de
várias classes sociais – políticos, pescadores, agricultores, médicos, reis, soldados e
outro. Escreveram eles em diferentes locais (no deserto, no palácio, na prisão) e em
várias circunstâncias (na guerra, no exílio, nas viagens). Alguns escreveram história;
outros, leis; e ainda outros, poesia. Os gêneros literários variam entre alegoria, biografia
e correspondência pessoal. Todos tinham os seus antecedentes, experiências, virtudes e
fraquezas pessoais. Escreveram em continentes diferentes, em três idiomas distintos, e
trataram de centenas de temas. Mesmo assim, os seus escritos combinam-se entre si
para formar um todo consistente que desdobra, de modo belíssimo, na história do
relacionamento entre Deus e a humanidade. “Não é uma unidade superficial, mas
profunda... Quanto mais profundamente a estudamos, mais completa essa unidade se
revela”.[2]

Josh McDowell conta interessante história que compara a Bíblia com os


[i]Grandes Livros do Mundo Ocidental[/i]. Posto que o conjunto de livros consistia na
obra de muitos autores diferentes, o vendedor da coletânea reconhece que não oferece
nenhuma “unidade”, mas uma mera “conglomeração”. [3] “A Bíblia não é uma simples
antologia; há nela uma unidade que harmoniza todo o conjunto. Uma antologia é
compilada por um antólogo, mas nenhum antólogo compilou a Bíblia”. [4] Semelhante
unidade extraordinária pode ser mais plausivelmente explicada como o resultado da
revelação outorgada por um só Deus.[5]
A Bíblia, correlacionada com a natureza complexa do ser humano, lida com
todas as áreas essenciais de nossa vida. À medida que uma pessoa lê a Bíblia, esta, por
sua vez, lê a pessoa. Embora escrita há muitos séculos, fala dinamicamente às
necessidades de cada geração. É a voz de Deus que penetra até ao próprio âmago de
nosso ser, e oferece respostas plausíveis às perguntas mais importantes (Hb 4.12,13). A
Palavra de Deus dirige continuamente o leitor em direção a Deus como a fonte
originária da relevância e do propósito para si mesmo e para o seu mundo. Para quem
acolhe a sua mensagem, a Palavra tem poder de transformação. Cria fé no coração, e
leva-nos a um encontro dinâmico com o Deus vivo (Rm 10.17).

As Escrituras expõem um padrão de ética que supera em muito o que seria


esperado de homens e mulheres comuns. Conclama a pessoa a uma moralidade que
supera a nossa medida de justiça. “Cada um desses escritos... apresenta idéias morais e
religiosas muito adiantadas para a época em que surgiram, e tais idéias continuam
orientando o mundo”.[6] A Bíblia lida, com franqueza, com os fracassos humanos e
com o problema do pecado. Seu sistema ético é compreensivo, pois inclui todas as áreas
da vida. O alvo da ética bíblica não é meramente o que a pessoa faz, mas o que a pessoa
é. Aderir a um código exterior está aquém da exigência que a Bíblia faz: a bondade no
íntimo (1 Sm 16.7; Mt 5; 15.8). Mas tanto o nosso fracasso moral quanto a nossa
redenção são entendidos somente em termos de nosso relacionamento com um Deus
santo. Através da Bíblia, Deus nos chama, não a uma simples melhora, mas à
transformação, para nos tornarmos novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.20-24).

As profecias que falam dos eventos futuros (em vários casos, muitos séculos
antes) permeiam as Escrituras. A exatidão dessas predições, conforme demonstra os
seus respectivos cumprimentos, é realmente notável. Dezenas de profecias dizem
respeito a Israel e às nações em seu redor. Por exemplo: Jerusalém e seu templo seria
reedificados (Is 44.28); e Judá, embora salva dos assírias, cairia nas mãos de Babilônia
(Is 39.6; Jr 25.9-12). O restaurador de Judá, Ciro da Pérsia, é mencionado pelo nome
mais de cem anos antes de seu nascimento (Is 44.28).[7] A Bíblia contém centenas de
profecias feitas séculos antes dos próprios eventos.[8] Entre elas, há a predição acerca
do nascimento virginal de Cristo (Is 7.14; Mt 1.23), do local de seu nascimento (Mq 5.2;
Mt 2.6), da maneira de sua morte (Sl 22.16; Jo 19.36), e do local de seu sepultamento
(Is 53.9; Mt 25.57-60)[9]

Alguns críticos têm procurado, através da atribuição de novas datas aos livros do
Antigo Testamento, minimizar o milagre preditivo das profecias bíblicas. Mesmo se
concordássemos com as datas menos antigas, as profecias ainda teriam sido escritas
centenas de anos antes do nascimento de Cristo. (Posto que a tradução da Septuaginta
[LXX] das Escrituras Hebraicas foi completada cerca de 250 a.C, as profecias nela
contidas teriam sido, forçosamente, compostas antes dessa data).

Alguns têm sugerido que as profecias não predisseram a atividade de Jesus, mas
que Jesus agiu deliberadamente para cumprir o que fora dito no antigo Testamento.
Muitas das predições específicas, porém, estavam além do controle ou manipulação
humanos. E os cumprimentos das predições não eram meras coincidências, levando-se
em conta o número significativo das pessoas e eventos envolvidos. Peter Stoner
examinou oito das predições a respeito de Jesus, concluindo que, na vida de uma só
pessoa, a probabilidade de elas se coincidirem era de 1 e 10 17 (1 em
100.000.000.000.000.000).[10] A única explicação racional de tantas predições exatas,
específicas, a longo prazo, é que o Deus onisciente, soberano sobre a história, haja
revelado tais conhecimentos aos escritores sagrados.”[11]

Ficarei por aqui. Na próxima vez voltarei com o apoio externo da Bíblia, quando John
mostra as razões que asseguram ser a Bíblia a imutável Palavra de Deus a partir de fatos
externos à Bíblia.

Deus seja Louvado!

[b]NOTAS[/b]

1. Charles Hodge, “The Scrptures Are The Word of God” em The Princeton Theology
1812-1921, Ed. Mark A Noll (Grand Rapids: Baker Book House, 1983), 133.

2. Reuben A. Torrey, The Bible and Its Christ (Nova York: Fleming H Revell, 1904),
26.

3. Josh McDowell, Evidence that Demands a Verdict: Historical Evidence for the
Christian Faith (San Bernadino, Calif.: Campus Crusade for Christ Internacional, 1972),
19, 20.

4. F. F. Bruce, The Books and the Parchments, ed. Ver. (Westwood, NJ.: Fleming H.
Revell, 1963), 88.

5. Uma das razões por que alguns livros antigos não foram incluídos no cânon das
Escrituras é que não se encaixavam na harmonia das Escrituras nem contribuíam com
elas. Ver o estudo do cânon.

6. Augustus H. Strong, Systematic Theology (Londres: Pickering & Inglis, 1907), 175.

7. Henry C. Thiessen, Lectures in Systematic Theology, ed. rev. (Grand Rapids: Wm. B.
Eerdmans, 1979), 48.

8. Floyd Hamilton, The Basis of Christian Faith (Nova York: Harper and Brothers,
1927), 291.

9. McDowell, Evidence, caps. 9 e 11. Josh McDowell fornece noventa páginas de


análise de profecias bíblicas de predição com seus respectivos cumprimentos.

10. Peter W. Stoner, Science Speaks (Chicago: Moody Press, 1963), 106.

11. John R. Higgins, A Palavra Inspirada de Deus, in Horton, Stanley M., org., Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, cap. 3, Rio de Janeiro, CPAD, 1996, pp. 88-
91.

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