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UNISALESIANO
Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de
pesquisadores
Lins, 17 – 21 de outubro de 2011
RESUMO
O processo de falência é algo que existe faz muitos anos tendo como objetivo
principal proteger todo meio que envolve a empresa em situação insolvente, pois ela
não consegue honrar com suas dívidas prejudicando assim a todos que possuem
créditos a receber dela, para o processo ter inicio é preciso que algum interessado
vá até o juiz e entre com o pedido de requerimento de falência e apresente as
provas de que a empresa é insolvente, só assim o juiz dará inicio ao processo
elegendo um síndico que ficará responsável de recolher todos os documentos e
trâmites legais no decorrer do processo e assim sendo todos validos no final do
processo ocorrerá à restituição dos créditos aos credores habilitados e a quem mais
for de direito o recebimento.
1. INTRODUÇÃO
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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De acordo com Andrade (1996), esse caso irá tratar do espólio, ou seja,
quando ocorre o falecimento do comerciante e há insolvência antes ou após o
falecimento, porém pela lei só pode ser decretada falência quando há
impontualidade dos pagamentos e quando há insolvência, e como se trata de
falecimento será decretada falência do espólio e requerentes tem apenas 1 ano
após a morte do devedor requerer (prazo de decadência).
No caso das Sociedades Anônimas, uma assembléia geral deve ser feitas
para decidir se a falência será requerida ou não.
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e) os atos feitos pelo falido: quando o juiz declara a falência ele determina
um termo legal com o intuito de alcançar os atos praticados pelo falido, alguns
atos tem tempo determinado para serem alcançados e outros não, os
primeiros são os atos ineficazes , os segundos os revogáveis desde que se
prove que houve fraude.
O objetivo da revogação é repor o ativo, na massa falida seriam os bens
que foram desviados antes da sentença falimentar que só é possível com a
ação revocatória. Entretanto a sentença do ato praticado não anula o ato
apenas o torna ineficaz ou revogável, mas a responsabilidade do falido
perante terceiros continuará a mesma.
O artigo 52 esclarece na Lei de falência os atos ineficazes, ou seja,
quando não precisa se provar que houve a intenção de fraudar os credores e
sim determinar quais foram os atos praticados antes de falir dentro de alguns
dos VIII incisos, que podem ser por: pagamento de dívidas não vencidas;
pagamento de dividas vencidas e exigíveis; constituição de direito real de
garantia; prática de atos a título gratuito; renúncia à herança ou legado;
restituição antecipada do dote; registro imobiliário; venda ou transferência do
estabelecimento.
Já o artigo 53 da mesma lei tem maior amplitude, pois por ele não importa
quando foi praticado e nem o termo legal do ato e sim se foi feito com a
intenção de prejudicar os credores, provando se houve fraude do devedor ou
terceiros envolvidos no contrato.
Tanto os atos praticados pelo artigo 53 quanto os praticados pelos 52 são
revogáveis pela ação revocatória e não produz efeito a massa falida e sim
entre os contraentes.
Os atos alcançados nos artigos 52 e 53 fazem com que os bens
desviados voltem a fazer parte da massa falida e essa restituição é feita por
sentença judicial.
Os bens devem ser devolvidos em espécie e com todos os acessórios,
caso isso não ocorra o terceiro deverá indenizar a massa falida.
Como a ação revocatória acontece em juízo, um processo com ritos deve
ser seguido:
I – legitimidade ativa (sindico)
II – legitimidade passiva (quem é acionado):
a. todos que figuram o ato;
b. todo que por efeito dele foram beneficiados;
c. os herdeiros dos itens a e b;
d. terceiros adquirentes: com ou sem intenção de prejudicar os credores;
e. herdeiros do item d;
III – prazo da propositura da ação
IV – ação ordinária deverá ocorrer perante o juiz de falência;
V - Apelação ou recurso cabível para a sentença da ação;
VI – Se for requerido e o juiz aceitar será ordenar o seqüestro dos bens por
medidas de segurança.
f) inquérito judicial:
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e concordata. 20. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002
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TZIRULNIK, Luiz. Direito Falimentar. 3ª Edição, São Paulo, Revista dos Tribunais,
1993
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