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AC²T RESEARCH
ÖSTERREICHISCHES KOMPETENZZENTRUM FÜR TRIBOLOGIE
Florianópolis, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Florianópolis, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Florianópolis, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Este Trabalho de graduação foi julgado adequado para a obtenção do título de Engenheiro de
Materiais e aprovado em sua forma final Pela Comissão examinadora e pelo Curso de
Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina.
Comissão examinadora
__________________________________
Prof Fernando Cabral.,/ PhD.
EMC/UFSC – Co-orientador
__________________________________
Prof Rolf Bertrand Schroeter.,/ Dr. Eng.
EMC/UFSC
__________________________________
Prof. Dylton do Vale Pereira Filho,./ M.Sc.
EMC/UFSC
Ficha Catalográfica
Primeiramente aos meus pais Francisco Tenório Falcão Pereira e Aneli Maria Selle
por todo suporte e esforço feito para garantir minha educação e minhas necessidades.
Ao engenheiro Dr. Robin Jisa pela ajuda no inicio do desenvolvimento, pelo respeito e
confiança.
Jahn, Dipl. - Ing Thomas Lebersorger, Hr Péter Bencer, Ing Marcus Seyser, Hr Frank
Schütze, Richard Petermaier, Norbert Nagy, Dipl. - Ing Balazs Jakab and Markus Varga pelo
Aos professores Berend Snoeijer, Dr. Ing; Germano Riffel, Dr. Eng; Prof Hazim Ali
Al-Qureshi, PhD; e ao Prof Rolf Bertrand Schroeter , Dr. Eng : pelo apoio, suporte, e
Aos meus amigos e colegas de Engenharia de Materiais, João Paulo Ferreira Martins,
Gianpaulo Medeiros, Gustavo Siebert, Erick Tivelli, Bruno Gellert, Rodrigo Ulmann Correa,
Nowdays, the saving of energy in the manufacturing and processing of materials became a
key issue in the global technogical development. One of the biggest problems found in the
tribological field is the loss of material due to the wear between parts in contact (abrasion,
erosion, fatigue, corrosion). One possibility to combat the wear is use materials with matrix of
high hardness and high hard phase’s content in their microstructure or utilize superficial and
heat treatments with the aim to increase the superficial hardness or apply a thick layer of a
material with higher wear resistance .The present work was done in the company AC²T, and
is intent to correlate the high temperature hardness of four different steel grades with the wear
mechanisms after the erosion-impact test in high temperature, and determine which steel
grade is more suitable to use in a sinter grate in the ore industry, relating to its mechanical and
tribological properties. To develop the present work, were prepared samples to the high
temperature constant impact abrasion test (HT-CIAT) where all of them were characterize
relate to its mass (volume), hardness and microstructure, as well as, samples to the high
temperature hardness. The hardness and HT-CIAT tests were carried out from the room
temperature until 800°C. The tests showed the importance of the bounding between carbide-
matrix in the withstanding of materials with high hard phase content in high wearing
environments, and the importance in the high temperature wear resistance.
"Não existe nenhum caminho lógico para
a descoberta das leis do Universo - o
único caminho é o da intuição."
Albert Einstein
Lista de Figuras
Figura 1 - Classificação dos diferentes modos de desgaste e mecanismos de contato [7] ..... 16
Figura 2 - a) Propriedades que influenciam o desgaste abrasivo [1] b) Mecanismos de
desgaste abrasivo [1].................................................................................................... 17
Figura 3 - Transição do mecanismo micro sulcamento para micro-corte [1]. ...................... 18
Figura 4 Exemplo de camada composta formada em materiais dúcteis em altas
temperaturas[27]. ......................................................................................................... 20
Figura 5 - Efeitos da temperatura sobre uma condição a quente uniforme, e sobre altas taxas
de energia de fricção liberadas durante a rápida abrasão .......................................... 21
Figura 6- Possíveis mecanismos de erosão: a) erosão em pequenos ângulos de impacto,b)
fadiga na superficie durante baixa velocidade, alto ângulo impacto, c) fratura frágil
ou alta deformação plástica durante velocidades medias, grande ângulo de impacto.
d) Fundição da superfície durante altas velocidades de impacto, e) erosão
macroscópica com efeitos secundários, f) degradação do reticulo cristalino devido
ao impacto de atomos[28]. .......................................................................................... 24
Figura 7 - Variação da taxa de erosão com a temperatura para algumas ligas[38]................. 25
Figura 8 - Efeito da temperatura de teste na taxa de erosão de alguns materiais[39]............. 26
Figura 9 a) Efeito da temperatura e do ângulo de colisão no desgaste erosivo do aço inox[40]
b) Relações entre propriedades mecânicas dos materiais e taxa de erosão em
elevadas temperaturas; 1) aço carbono. 2) aço 1.25Cr- 1Mo- V, 3) Aço 2.25Cr-1Mo
4) Aço 12 Cr- 1Mo-V , 5) Aço inox 304, b 6) Liga 800[41]. .................................. 26
Figura 10- Expoente da velocidade obtido por vários investigadores, plotado em um regime
velocidade-temperatura [34]........................................................................................ 27
Figura 11 - Variação da taxa de erosão com o ângulo de impacto para varias temperaturas de
teste: (a) Inco 600[46], (b) 303 SS [44], (c) Cr-Mo-V,carbonand, 304SS [43] e (d)
alumínio e 310 SS[43]. ................................................................................................ 28
Figura 12- Influência do ângulo de impacto e temperatura na taxa de corrosão de (a) 304SS,
(b) 304 SS, (c) 304 SS, e (d) 410SS e 316SS . ........................................................... 29
Figura 13 - a) Influência do tamanho de partícula na taxa de erosão da liga Inco 600[46] b)
Efeito do tamanho de partícula na taxa de erosão do aço inox 304 a 923 K(425°C)
[47]. ............................................................................................................................... 30
Figura 14 - Variação da perda de massa com a velocidade de impacto para o aço 9 Cr -1Mo a
1123 K mostrando o efeito do formato da partícula no comportamento a erosão ... 30
Figura 15 - Variação na taxa de erosão dos aços inoxidáveis 304 e 430 com a temperatura
mostrando o efeito da taxa de alimentação na taxa de erosão [52]........................... 31
Figura 16 - Modelo atômico para formação de junções entre asperezas limpas durante contato
estático ou em movimento: (a) contato estático, baixo carregamento, (b) Contato
estático, carregamento médio, (c) Contato em movimento, alto carregamento, e (d)
similar a (c), mas com difusão mutua em adição[1]. ................................................. 32
Figura 17 - Quantidade de elementos de desgaste por unidade de área, gerados esfregando 5
metais contra o ferro, gráfico plotado com a força de adesão do ferro [68]. .......... 34
Figura 18 - Ilustração esquemática da superfície e subsuperfície da fadiga de contato [28]. 35
Figura 19 - Deformação da superfície durante o deslizamento [28]........................................ 36
Figura 20 - Mecanismos de desgaste durante a deformação por rolagem [28] ....................... 37
Figura 21 - Mecanismos de reação triboquímica [01]. ............................................................. 38
Figura 22 - Cinética da oxidação metálica em altas e baixas temperaturas [78]. ................... 41
Figura 23 - Rápida oxidação da superfície metálica em contato em altas temperaturas. ....... 42
Figura 24 - Grade e triturador utilizados na sinterização a)Imagem óptica b) Estudo
termográfico da temperatura real de trabalho (°C)[81]. ............................................ 44
Figura 25 - Microestrutura das ligas a base de ferro investigadas: (a) Material A: Austenítico
(b) Material B: aço ferramenta M2 (c) Material C: Liga complexa Fr-Cr-C- Nb-Mo-
W-B e (d) Material D: aço hipereutético Fe-Cr-C-Mo-Nb[27]. ............................... 45
Figura 26 - Diagrama esquemático do MEV [82]..................................................................... 47
Figura 27 - (a) HT-CIAT (b) Princípio do teste 45° (c) Câmara de teste[81]. ........................ 48
Figura 28 - (a) Amostras usadas no teste de dureza e no HT-CIAT (b) Método usado para a
limpeza das amostras. .................................................................................................. 49
Figura 29 - Teste Vickers – princípio. ....................................................................................... 50
Figura 30 - (a) Durômetro para altas temperaturas desenvolvido na empresa AC²T (b)
Esquema de funcionamento. ....................................................................................... 50
Figura 31 - Dureza (HV10) em função da temperatura. ........................................................... 51
Figura 32 - (a) Exemplo de indentação do aço H254 a 600°C (873,15 K) (b) Exemplo de
indentação do aço S600 a 600°C (873,15 K) ............................................................. 52
Figura 33 - (a) Exemplo de indentação da liga Nano a 600°C (873,15 K) (b) Exemplo de
indentação da liga FeCrC(Hyper) a 600°C (873,15 K) ............................................. 52
Figura 34 - Superfície desgastada a 600°C (873,15 K) a) material A b) Material C[27]....... 53
Figura 35 - a) Superfície desgastada do material A (Imagem do MEV) b) Superfície
desgastada do material C (Imagem do MEV)[27] ..................................................... 54
Figura 36 - Quebra dos carbetos na liga Nano (Material C) na temperatura de
500°C(773,15K). .......................................................................................................... 54
Figura 37 - Quebra de carbetos na liga H525 (a)Temperatura ambiente (b) Em 750°C
(1023,15 K). ................................................................................................................. 55
Figura 38 - Quebra de carbetos na liga Complexa (Material D) (a)Temperatura ambiente (b)
Em 750°C (1023,15 K). ............................................................................................... 55
Figura 39 - Resultados quantitativos do teste em HT-CIAT ................................................... 56
Figura 40 - Resultados quantitativos do teste em HT-CIAT ................................................... 57
Lista de Tabelas
A – Constante de Arrhenius;
T – Temperatura absoluta(K);
TKL – Terrace/Ledge/Kink(Terraço/Ressalto/Dobra);
γa, γb, γab - Energias livres de superfície (materiais a, b e interface ab) (J);
1. INTRODUÇÃO 14
2. OBJETIVOS 15
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 16
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 43
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 51
6 CONCLUSÃO 58
REFERÊNCIAS 61
14
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Classe Parâmetro
Tipo de fricção Rolagem Rolagem- Deslizamento Deslizamento Fretting Impacto
Forma do contato Esfera/ Esfera Cilindro/ Superfície/ Esfera/ Cilindro/ Punção/
Cilindro Superfície Superfície Superfície Superfície
Nível de pressão de contato Elástico Elástico-Plástico Plástico
Velocidade de deslizamento Baixa Média Alta
Temperatura do flash Baixa Média Alta
Material de contato O mesmo Mais duro Mais mole Compatível Incompatível
Meio ambiente Vácuo Gás Líquido Lama
Ciclo de contato Baixo (único) Médio Alto
Distância de contato Curta Média Alta
Fase do desgaste Sólido Líquido Gás Átomo Íon
Estrutura da partícula de desgaste Original Misturada mecanicamente Formada triboquímicamente
Liberdade da partícula Livre Presa Embebida Aglomerada
Unidade de desgaste Escala mm Escala µm Escala nm
Física e Química no desgaste Absorção física, absorção química, ativação triboquímica e formação do tribo filme ,
oxidação e delaminação, oxidação e dissolução, oxidação e formação de gás, fase de
transição, recristalização, nucleação e propagação da trinca, transferência e
retransferência adesiva
Sistema dinâmico relacionado ao Vibração Vibração Vibração auto Vibração Movimento Stick-
desgaste vertical Horizontal excitada Harmônica slip
Processo de desgaste Fratura (Dúctil e Fluxo Fluxo
Dissolução Oxidação Evaporação
dominante frágil) plástico fundido
Modo de desgaste Abrasivo Adesivo Fluxo Fadiga Corrosão Fundição Difusão
Tipo de desgaste Mecânico Químico Térmico
dureza e com as forças de ligação, que por sua vez, diminuem com a temperatura na maioria
dos casos em ligas metálicas normais.
Entretanto, em elevadas temperaturas, a oxidação desempenha um papel significativo,
causando mudança na taxa total de desgaste. A importância da oxidação durante o desgaste de
materiais metálicos foi estudada primeiramente por FINK [5], apud PAUSCHITZ [6].
Posteriormente, um grande volume de trabalhos foi realizado em desgaste de materiais
metálicos em altas temperaturas. Outro fator importante são as mudanças microestruturais
durante o grande período de tempo em altas temperaturas, que em alguns casos, leva ao
colapso da matriz, como um aumento das fases com alta dureza.
Esta revisão será restrita a metais e ligas. Desgaste de materiais cerâmicos,
poliméricos e compósitos não será considerado.
De acordo com ZUM GAHR [1], durante o contato de dois ou três corpos em
deslizamento, para que ocorra deformação plástica e elástica para a continuação do
movimento, energia deve ser gasta.
Por este motivo, é importante estimar a temperatura nas áreas de contato, pois a
mesma influência nas propriedades mecânicas e microestruturais dos sólidos. É bem
conhecido que um processo termicamente ativo, tal como, recristalização, transformação,
precipitação ou reações químicas, pode mudar substancialmente as condições de contato, e
conseqüentemente, o desgaste e a fricção.
O desgaste abrasivo e mecânico dos materiais são caracterizados apartir da
microestrutura e composição química dos mesmos [9-20] em certa temperatura. Para
aplicações com alta energia de impacto, materiais martensíticos [21] são necessários, pois
para aplicação em meios abrasivos, a dureza das fases duras e/ou da matriz deve ser maior
que as partículas abrasivas ou o contra corpo [22-25].
A perda de material durante o movimento em elevadas temperaturas é governada
pelo processo de desgaste e a oxidação da superfície.
Materiais dúcteis geralmente se tornam mais plásticos em altas temperaturas o que
causa mais riscamento e a formação de uma fina camada compósita (Ex. Aços ferramentas e
austeníticos). Em materiais com alta porcentagem de fase dura, a matriz também se torna
mais plástica e pode ser mais facilmente desgastada erosivamente. Os carbetos protuberantes
também se quebram em altas temperaturas devido à fadiga e pela baixa adesão com a matriz
[26].
20
Figura 5 - Efeitos da temperatura sobre uma condição a quente uniforme, e sobre altas
taxas de energia de fricção liberadas durante a rápida abrasão [7].
Se o grão permanecer relativamente frio durante a abrasão, ele também mantém sua
dureza enquanto o material desgastado amolece. Então, em altas velocidades de abrasão,
22
MA754 Manish Roy, A.Pauchitz, Pino no disco, disco: Aço 100 Cr6 e a liga PM O coeficiente de fricção foi maior com as
J.Wernisch e F.Franek 1000 superfícies de melhor acoplamento.
T=Temp. ambiente – 1073 K, Carga=70 N
V= 0,25 m/s
MA754 e Liga Manish Roy, A.Pauchitz, Pino no disco, disco: liga PM 1000 A composição química da superfície
PM 1000 e F.Franek T=Temp. ambiente – 1073 K, Carga=70 N desgastada indica o tipo de camada
V= 0,25 m/s formada.
MA754 e Liga Manish Roy, A.Pauchitz, Disco e pino no disco: liga PM 1000 O aço MA 754 tem menor coeficiente de
PM 1000 e F.Franek T=Temp. ambiente – 1073 K, carga=70 N fricção que a liga PM 1000.
V= 0,25 m/s
Stellite 712 I.Radu e D.Y.Li Esfera e pino no disco: Esfera de AL2O3 A percentagem de ítrio menor que 1% é
T=Temp. Ambiente – 873 K, carga=2N benéfica para o desgaste em altas
V=0, 005 m/s temperaturas.
MA 956 I.A.Iman;S.R.Rose e Bloco e cilindro no cilindro: Stellite 6 Nimonic 80ª forma abrasivo na escala
P.K.Dutta T=Temp. Ambiente – 1023 K, carga: 7 N óxida que acompanha o desgaste e a MA
V= 0, 314 e 905 m/s 754 forma uma camada protetiva em altas
temperaturas.
Nimonic 80 A I.A.Iman; P.K.Dutta; Bloco e cilindro no cilindro: Stellite 6 Em baixas velocidades de deslizamento
L.I..Du;J.S.Burnell-gray; T=Temp. Ambiente – 1023 K, carga: 7 N uma camada vítria nanoestruturada é
S.Pierzgarsky e Q.Lou V= 0, 314 e 905 m/s formada. Em altas velocidades ocorra a
formação de detritos que aumentam o
desgaste.
Stellite 21 I..Wang e D.Y.Li Esfera no disco: Esfera de AL2O3 Adição de ítrio resulta em uma baixa taxa
T=Temp.ambiente – 873 K,carga=2 e 5 N de desgaste para a liga Stellite 21 em um
V=0,01 m/s meio ambiente com Argônio.
Aço 5CrNiMo J.P.Tu;X. H.Jie ; Anel no bloco, bloco: Aço MnB Formação e transferência de camada óxida
Z.Y.Mao e T=673 – 873 K, Carga=80 e 245 N governam o desgaste em altas
M.Matsumara V=0,42 m/s temperaturas.
Aço G.A.Fontalvo e Esfera no disco, esfera: Aço Inoxidável e Alumina Ligando Al com Si resulta em um aumento
X38CrMoV5-1 C.Mitterrer T=298 – 773 K, Carga=2 e 5 N do desgaste em altas temperaturas.
V=0,01 m/s
17% Cr 2,5% C D.N.Hanlon; Disco no cilindro, cilindro=Aço ferramenta M2 Taxa de desgaste de materiais
W.M.Rainforth e C.M T=298 – 973 K, Carga=300 N. convencionais é maior que de materiais
Sellars. com camada aspergida em temperaturas
menores que 773 K.
Aço rápido e F.H.Stott e M.P.Jordan Pino no disco, disco: Aço carbono A superfície de desgaste é caracterizada
aço alto cromo T=723K, 823 K e 873K, Carga=10 N, 15 N e 20 N pela formação de uma camada oxida
contendo uma camada vítria.
Boro dopado Z.Solmaz e Bloco no disco, disco: Aço 100 Cr6 Desgaste por oxidação é o mecanismo de
com Ni3Al L.H.Telestemur T=Temp.ambiente – 723 K, Carga=5 à 125 N desgaste dominante.
Nimonic 80 A J.Jiang, F.H.Stott e Pino no disco, disco: Aço carbono Uma relação é estabelecida entre a pressão
M.M.Stack T=Temp.ambiente - 873K, Carga= 15 N parcial do oxigênio, a taxa de geração e o
V= 0,083 m/s tamanho das partículas de desgaste.
Alumineto de P.J.Blau et al. Pino no disco, disco: AL2O3 A maioria dos aluminetos tem menor
Níquel T=Temp. ambiente – 923 K, Carga=1 N coeficiente de fricção e menor fator de
V= 0,1 m/s desgaste em elevadas temperaturas que em
temperatura ambiente.
De acordo com ROY [34], a erosão em altas temperaturas depende de alguns efeitos
como temperatura, velocidade de impacto, ângulo de impacto, tamanho de partícula, forma da
partícula, taxa de alimentação da partícula, característica do material erodente, agindo em
conjunto. Os principais efeitos serão explicados separadamente.
25
Figura 7 - Variação da taxa de erosão com a temperatura para algumas ligas [38]
26
Figura 9- a) Efeito da temperatura (K) e do ângulo de colisão no desgaste erosivo do aço inox[40] b)
Relações entre propriedades mecânicas dos materiais e taxa de erosão em elevadas
temperaturas; 1) aço carbono. 2) aço 1.25Cr- 1Mo- V, 3) Aço 2.25Cr-1Mo 4) Aço 12 Cr-
1Mo-V , 5) Aço inox 304, b 6) Liga 800 [41].
27
Até a temperatura de 600°C (873,15 K), a taxa de erosão não mostra um aumento
significante. Essa temperatura coincide com o ponto de amolecimento do aço. Existe uma
correlação entre as propriedades mecânicas do material nas temperaturas onde ocorre erosão e
desgaste com a máxima espessura de perda de material, como mostrado na figura 9 b [41].
Quando ocorre erosão de metais em meio oxidativo, e em altas temperaturas, a
corrosão pode encadear um posterior aumento na aceleração do desgaste. O material é
removido da superfície erodida relativamente como um óxido frágil e este processo pode ser
muito mais rápido que a erosão em um metal dúctil. Entretanto, em temperaturas
suficientemente altas, a camada de metal subjacente não entra em contato com as partículas
impigentes devido à grossura da camada de óxido presente [42], e então as taxas de oxidação,
e não as propriedades mecânicas é que controlam o desgaste erosivo.
Figura 11 - Variação da taxa de erosão com o ângulo de impacto para varias temperaturas de teste: (a)
Inco 600[46], (b) 303 SS [44], (c) Cr-Mo-V, carbonand, 304SS [43] e (d) alumínio e 310
SS[43].
29
Figura 12- Influência do ângulo de impacto e temperatura na taxa de corrosão de (a) 304SS, (b) 304
SS, (c) 304 SS, e (d) 410SS e 316SS[34].
TABAKOFF e VITTAL [46] realizaram testes de erosão na liga Inconel 600 usando
partículas de quartzo com tamanhos entre 70 e 800 μm. O teste indicou que a taxa de erosão
aumenta sensivelmente com o aumento do tamanho da partícula, como mostrado na figura 13
a. ZHOU e BAHADUR [47] investigaram o efeito do tamanho de partícula de SiC na taxa de
corrosão do aço inox 304 em 650°C (923,15 K) ( ângulo de impacto: 30° e Velocidade de
impacto: 65m/s).Os resultados indicaram que a taxa de erosão aumenta com o aumento da
partícula até um tamanho de partícula de 40 μm e depois se torna independente do tamanho de
partícula.(Figura 13b). LEVY et al [39, 48, 49, 50], entretanto, notaram um aumento na taxa
de erosão de acordo com o tamanho de partícula somente para o aço 9Cr-1Mo erodido a uma
temperatura de 650°C (923,15 K) e para o aço 1018 erodido a 450°C (723 K).
30
Figura 13 - a) Influência do tamanho de partícula na taxa de erosão da liga Inconel 600 em diferentes
temperaturas [46] b) Efeito do tamanho de partícula na taxa de erosão do aço inox 304 a 923 K(650°C)
[47].
LEVY et al [39, 48, 49, 50, 51] pesquisou a taxa de erosão de uma quantidade de aços
contendo cromo em temperaturas de 850°C (1123K) com partículas de SiC em formato
angular, e partículas de Al2O3 com formato esférico como materiais erodentes. Efeitos são
mostrados na figura 14.
estabilidade do processo [59]. O desgaste abrasivo é a principal razão para falhas devido ao
desgaste em ferramentas de corte [60].
O desgaste adesivo é um fenômeno que ocorre quando duas superfícies são
pressionadas uma contra a outra, quer sob uma carga pura ou combinada com outra força
normal e/ou de cisalhamento, e depois se descobre que uma força de tensão normal deve ser
exercida para separar as superfícies [57]. A adesão interfacial deve ocorrer devido a ligações
de natureza iônica, covalente, metálica, pontos de hidrogênio e/ou Van der Walls [1]. A
ligação adesiva é favorecida pela deformação plástica e limpeza. É um processo pelo qual
asperezas nas superfícies de contato formam junções adesivas, e a ruptura dessas junções
lideram a transferência de material de uma superfície para outra. Esta transferência não
produz partículas de desgaste, mas porções de material são removidas em passes
subseqüentes.
A formação de junções adesivas entre as asperezas de dois materiais sólidos com a
superfície limpa podem ser descritos pela estrutura atômica de acordo com o modelo TKL
(Figura 16) [1].
Onde γad é a adesão e γA, γ B e γAB são as energias livres de superfície dos materiais de contato
A, B e da interface formada AB, respectivamente.
A força de adesão pode ser considerada como uma Força inter-atômica na qual átomos
de contato aderem uns aos outros na interface. A resistência à tração dos metais dependem das
forças inter-atômicas no metal base, e as mesmas forças podem agir através de superfícies
limpas de materiais acoplados, e do ponto de vista da termodinâmica, todos os processos são
favorecidos, o que resulta na redução da entalpia livre do sistema. Por isso, a força de adesão
de metais acoplados deve aumentar com o aumento de suas resistências à tração.
34
O contato rolante e deslizante dos sólidos ou líquidos pode resultar em fadiga cíclica na
superfície. Fadiga localizada pode ocorrer na escala microscópica devido a contato deslizante
repetitivo das asperezas na superfície dos sólidos em movimento relativo.
Além da dureza e tenacidade no estado ativado, o coeficiente de expansão térmica da
superfície do material exerce o papel principal [4].
As mais importantes aplicações nas quais ferramentas com alta resistência e dureza e
engrenagens estão sujeitas ao desgaste por fadiga são nos processo de usinagem e forjamento,
e o estudo da trinca por fadiga tem sido um importante assunto nos últimos anos.
De acordo com KIZUCA e HOSOKI [70], a fadiga de materiais em altas temperaturas
se torna o maior fator determinante ao desgaste, o que faz com que a dureza da matriz e a
habilidade da mesma em reter os carbetos essencial, pois no desgaste abrasivo, certa
quantidade de carbetos é necessária para prover um nível mínimo de desgaste.
As propriedades dos materiais têm um importante papel no contato de fadiga. Os
requerimentos básicos do material para rolamentos é ter suficiente dureza para resistir às
tensões do contato de Hertz e para isso, é necessário em uma manufatura de rolamentos, rolos
36
e anéis com alta precisão. Aços com alta porcentagem de carbono são os materiais mais
amplamente utilizados em contatos rolantes e são relativamente baratos, tendo uma dureza
alta quando comparado com outros metais [33].
Fadiga de superfície pode ocorrer durante o deslizamento e rolagem devido a uma alta
tensão em uma área pequena, de modo repetitivo, e o os mecanismos de desgaste são
determinados em sua maioria pelas características dos materiais. As figuras 19 e 20
representam os mecanismos do desgaste por fadiga pelos modos de deslizamento e rolagem.
(3)
40
Figura 23 - Rápida oxidação da superfície metálica em contato em altas temperaturas: a figura mostra
com o aquecimento por fricção causa a rápida formação da camada óxida na superfície dos materiais
em movimento relativo[7].
43
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A liga A (aço H525) (Fig. 25a) é um aço austenítico e possui porcentagem de carbono
na ordem de 0,08%, cromo de 25% e níquel de 20%. A dureza desta liga foi determinada
como sendo 175 HV5. O aço inox austenítico tem alta ductilidade, alta elasticidade e relativa
alta tensão de ruptura, quando comparado com um aço carbono típico. Aços austeníticos
possuem estrutura atômica CFC o que resulta em mais planos de deslizamentos, que
combinados com o baixo nível de elementos intersticiais dão a este material uma excelente
elasticidade [81].
A liga B é um padrão de aço ferramenta S600 (HSS). A microestrutura mostrada na
figura 25b é martensítica com fases duras primárias finas. O conteúdo total de carbetos é de
15-20%. A dureza da liga é de 880 HV5 [81].
A Liga C mostra uma distribuição densa e uniforme de vários carbetos duros
complexos e carbo-boretos (Fig. 25c) com valores de dureza entre 1200 e 1900 HV 0,1. As
fases duras foram caracterizadas em um volume total de 52 % e com dimensões variando
entre 10-100 µm. O material C apresentou valores de dureza da ordem de 1020 HV5 [81].
45
Figura 27 - (a) HT-CIAT (b) Principio do teste 45° (c) Câmara de teste [81].
Parâmetros Valores
Energia de impacto 0,8J
Ângulo de impacto 45°
Frequência 2HZ (120 rpm)
Ciclo de testes 7.200
Material abrasivo Areia de sílica
Fluxo de abrasivos 3g/s
Tamanho e forma do abrasivo 0,4-0,9 mm, angular
Dureza do abrasivo 1000-1200 HV
Temperaturas de teste RT, 500 °C (773,15 K)- 800°C (1023,15 K)
Figura 28 - (a) Amostras usadas no teste de dureza e no HT-CIAT (b) Método usado para a
limpeza das amostras.
O método de medição de dureza Vickers foi utilizado neste trabalho. A dureza pode
ser definida como a resistência de um corpo ou camada contra a entrada de outro corpo de um
material mais duro em sua superfície. No teste de dureza Vickers, uma pirâmide eqüilátera de
diamante com um ângulo de abertura de 136° é pressionada na peça. Utilizando um
microscópio e conseqüentemente observando o comprimento das diagonais da indentação, o
valor da dureza pode ser calculado (equação 4).
(4)
50
Figura 30 - (a) Durômetro para altas temperaturas desenvolvido na empresa AC²T (b)
Esquema de funcionamento.
51
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir dos resultados iniciais pode ser concluído que materiais com alta dureza e
grande porcentagem de fases duras apresentam pouca diminuição na dureza até temperaturas
de 500°C (773,15 K), e que em temperaturas entre 400 °C e 500 °C (673,15 K e 773,15K),
materiais com alta porcentagem de fases duras (carbonetos, por exemplo) sofrem um colapso
da matriz, devido ao enfraquecimento da ligação carbeto-matriz, iniciando assim um maior
nível de perda de dureza. O liga hipereutética apresentou valores atípicos, observados pela
diminuição brusca em baixas temperaturas, provavelmente devido aos valores do teste
encontrados no gráfico serem iniciais, pois até o término dos ensaios haviam acabado os
corpos de prova deste material. Os materiais sem ou com pouca quantidade de fases duras não
apresentaram uma mudança drástica na dureza quando testados em altas temperaturas. O
53
material B, representante dos materiais com porcentagem média de carbetos, possui boa
dureza em altas temperaturas, e um comportamento próximo ao material C, provavelmente
devido a sua microestrutura martensítica com fases finas.
Pode ser visto que materiais com alta concentração de fases duras (Fig. 34b) tiveram
ranhuras, devido ao desgaste, mais rasas. Materiais dúcteis com menos fases duras tem
ranhuras mais profundas (Fig.34 a) e formam uma camada compósita. A camada compósita
pode ser vista em detalhe na figura 4 como um exemplo do material B. Em comparação com
os materiais frágeis C e D, pode ser visto que o mecanismo de desgaste é significantemente
diferente, pois em materiais frágeis as falhas ou quebras que ocorrem são a causa do desgaste
principal, enquanto em materiais dúcteis, o principal desgaste é devido à escavação e
lascamento. Além disso, materiais dúcteis mostram deformação plástica, enquanto os frágeis
não. Os diferentes mecanismos de desgaste podem ser mais bem entendidos apartir das
imagens, provenientes da análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV), que podem
54
Figura 35 - Desgaste a 600°C (873,15 K) com imagem MEV a) Superfície desgastada do material A
b) Superfície desgastada do material C [27]
Figura 36 - Quebra dos carbetos na liga Nano (Material C) na temperatura de 500°C (773,15 K) e
700°C (973,15 K).
Na figura 36 pode ser visto que na temperatura de 500°C (773,15 K), os carbetos
quebram somente próximo a superfície, até profundidades de 10 µm. Na temperatura de teste
55
erro pois para os testes foi utilizado apenas um corpo de prova por temperatura, devido a falta
de matéria prima. O material C, a liga complexa de Fe-Cr-C-Nb-Mo-W-B, mostra uma maior
resistência ao desgaste no teste, sendo que apartir de temperatura de aproximadamente 550 C°
(823,15 K), provavelmente devido ao colapso da matriz, apresenta um desgaste superior ao
aço ferramenta. Na temperatura ambiente os materiais com maior concentração de fases duras
(materiais C e D), mostram uma performance claramente superior quando comparado aos
materiais A e B, com baixa concentração de fases duras, o que é obvio, sendo que certa
quantidade de fases duras é necessária para resistir ao desgaste abrasivo. A resistência à
abrasão na temperatura ambiente esta bem correlacionada com a dureza (HV10) dos
materiais. Já o material D, com a maior porcentagem de fases duras não possui melhor
desempenho que o material B em altas temperaturas, a baixa proteção dada pela matriz aos
carbetos em temperaturas relativamente baixas, proporciona quebras e descolamentos, que
aumentam consideravelmente o desgaste. Outro fator importante para a menor resistência da
liga se refere ao tamanho do carbeto, que por ser muito maior, possibilita uma maior
facilidade de desprendimento, tornando-se assim, mais suscetível ao desgaste por fadiga e
abrasão.
Devido à estrutura fina e uma melhor adesão matriz-carbeto, que foi investigada
anteriormente [27], o material C não sofre tanto aumento no desgaste e diminuição de dureza
com o aumento da temperatura. Os materiais dúcteis A e B formam camadas compósitas em
altas temperaturas e tem uma maior taxa de desgaste que o material C, devido à insuficiente
quantidade e tamanho de fases duras, que são imprescindíveis, especialmente, na resistência
ao desgaste em altas temperaturas. Em altas temperaturas, quando a matriz é amolecida, os
carbetos são importantes para combater o ranhuramento e os sulcos provocados pelo desgaste,
ao contrario da temperatura ambiente, onde a matriz ainda possui dureza suficiente para
combater sozinha ao desgaste. Apartir do teste HT-CIAT e da dureza é possível verificar que
apesar do material B possuir uma menor porcentagem de partículas duras que o material D, o
mesmo possui melhor ligação carbeto-matriz, o que lhe da à capacidade de retenção de dureza
e desgaste em altas temperaturas.
6 CONCLUSÃO
1. Realizar um maior número de testes para avaliar os erros existentes entre os resultados
tanto para a dureza em elevadas temperaturas, assim como para os testes de
impacto/erosão.
2. Estudar variação química da interface carbeto – matriz com o objetivo de melhorar a
adesão e a resistência ao descolamento em altas temperaturas. Determinar quais
componentes químicos são formados na interface e relacionar os componentes
químicos com a resistência ao descolamento em altas temperaturas.
3. Correlacionar a percentagem de fases duras, tamanho de fases duras, desgaste e
energia crítica de impacto para formação de trincas, com o objetivo de determinar uma
percentagem ótima de partículas duras a serem utilizadas na microestrutura para um
menor desgaste.
4. Levantar dados de desgaste e dureza em altas temperaturas de materiais com
diferentes microestruturas e composições, e desenvolver um modelo matemático,
envolvendo todos os parâmetros estudados, com o intuito de prever o comportamento
dos metais frente ao desgaste.
61
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