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Universidade Federal de Goiás

Escola de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil


4º ANO

SISTEMAS PREDIAIS DE
ESGOTO SANITÁRIO

Prof. MSc. Ricardo Prado Abreu Reis


Setembro - 2007

CV VP CV VP
7
Cob. 1

4
5
2 5
I II 5o Pav.
8
3
TQ TQ
I II
3
4o Pav.

I II 3o Pav.
11 -- aparelho
aparelho sanitário
sanitário 55 -- coluna
coluna de
de ventilação
ventilação
22 -- sifão
sifão 66 -- coletor
coletor predial
predial
33 -- ramal
ramal de
de descarga
descarga 77 -- ventilação
ventilação primária
primária
44 -- tubo
tubo de
de queda
queda 88 -- ramal
ramal de
de ventilação
ventilação
I II 2o Pav.

1o Pav.
CI
Sc

CP
SS RPES

CC
7

4 8

11 -- aparelho
aparelho sanitário
sanitário 55 -- coluna
coluna de
de ventilação
ventilação
22 -- sifão
sifão 66 -- coletor predial
coletor predial
33 -- ramal
ramal de
de descarga
descarga 77 -- ventilação
ventilação primária
primária
44 -- tubo
tubo de
de queda
queda 88 -- ramal
ramal de
de ventilação
ventilação
SÉCULO XIX - Gases provenientes das tubulações de E.S.
podiam fazer mal à saúde, provocando epidemias, mesmo
morte. Verificou-se posteriormente que isto não era verdade,
pois a concentração de gases é muito pequena,
constatando-se que os gases provenientes de esgoto são
bastante incômodos e podem afetar o estado psicológico das
pessoas.

EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS DE


ESGOTOS SANITÁRIOS

1. Sistema de um só tubo de queda (sem sifão)

ˆ Banheiros permanentemente invadidos pelo mau cheiro.


Por questões de costume de arquitetura

Introdução dos sifões e a conseqüente necessidade


de ventilar o sistema de esgoto.

‰ SIFÃO
Componente separador destinado a impedir a
passagem dos gases do interior das tubulações
para o ambiente sanitário.
2. Sistema com dois tubos de
queda, totalmente ventilados

3. Sistema com um tubo de


queda, totalmente
ventilado

4. Sistema modificado com um tubo de queda


FENÔMENOS QUE AFETAM OS FECHOS
HÍDRICOS DOS SIFÕES
SIFONAGEM Î conjunto de fenômenos determinantes da
redução total ou parcial da coluna d’água em um sifão.

ˆ EVAPORAÇÃO

‰ periodicidade de uso dos aparelhos sanitários;


‰ velocidade de evaporação da água do sifão ;

função das características do local e da área de exposição.

‰ usualmente considerado: 1,3 a 11,4 mm/semana, para


um período de não utilização de 4 semanas;

‰ Inglaterra: 2,5 mm/semana;

‰ Dinamarca: 2,0 mm/semana.


AUTO-SIFONAGEM
Redução do fecho hídrico
de um sifão, ocasionada
pelo escoamento do
aparelho sanitário ligado
diretamente a este sifão.

SIFONAGEM INDUZIDA
Redução do fecho hídrico de um sifão, ocasionada
pelo escoamento de outros aparelhos sanitários, não
ligados diretamente a este sifão.
SOBREPRESSÃO NO FECHO HÍDRICO
Ocorre devido à ação da descarga de outros aparelhos
sanitários, gerando pressões positivas em fechos
hídricos.

Em geral, ocorre nas mudanças bruscas de


direção do tubo de queda, devido ao bloqueio da
passagem do fluxo de ar que se desenvolve no
interior da tubulação. Pode provocar o retorno de
espuma para o interior dos aparelhos sanitários
ligados a trechos da tubulação passíveis da
ocorrência desta sobrepressão.

CARACTERIZAÇÃO DOS FENÔMENOS

(+) pressão positiva;


(-) pressão negativa;

(1) aparelhos sujeitos à auto-


sifonagem;

(2) sifonagem induzida,


devido ao fluxo no ramal;

(3) sifonagem induzida,


devido ao escoamento
no tubo de queda;
(4) sobrepressão
NORMALIZAÇÃO: NBR-8160/99

Estabelece critérios para que o sistema seja


projetado e executado de tal modo a:

ˆ possibilitar o rápido escoamento e facilitar


a manutenção;

ˆ impedir que os gases provenientes do


interior do SPES atinjam áreas de utilização;

ˆ evitar a contaminação da água potável.

ELEMENTOS DOS SISTEMA

ˆ Tubulação de esgoto primário


9 acesso a gases provenientes do coletor
público ou dispositivos de tratamento.

ˆ Tubulação de esgoto secundário


9 protegidas, por desconectores, dos gases
provenientes das tubulações primárias.

ˆ Tubulação de ventilação
9 proteção dos fechos hídricos dos
desconectores.
ELEMENTOS DO SISTEMA

EB

01
40mm

30

40mm

CS 150X150X50

100mm
40mm
125

50mm
TQB 11 80
PVC 100 30

50mm

CV 17
PVC 75
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
Podem ser dimensionados utilizando-se:
ˆ método hidráulico;
ˆ método das Unidades de Hunter de Contribuição - UHC.

Em qualquer um dos métodos respeitar os diâmetros nominais


mínimos dos ramais de descarga indicados na Tabela 1.

Unidades de Hunter de Contribuição - UHC

Fator numérico que representa a contribuição considerada


em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho
sanitário.

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

ˆ RAMAIS DE DESCARGA

Recebem diretamente os efluentes dos aparelhos


sanitários.

D ≤ 75 mm 2%
Imín
D ≥ 100 mm 1%
TABELA 1: Diâmetro do ramal de descarga
N ú m e ro d e D iâ m e tr o n o m in a l
A p a re lh o s a n itá rio u n id a d e s d e m ín im o d o r a m a l
H u n te r d e d e d e s c a rg a
c o n trib u iç ã o (D N )
B a c ia s a n itá r ia 6 1 0 0 (1 )
B a n h e ir a d e r e s id ê n c ia 2 4 0
B e b e d o u ro 0 ,5 4 0
B id ê 1 4 0
C h u v e ir o D e r e s id ê n c ia 2 4 0
C o le tiv o 4 4 0
L a v a tó rio D e r e s id ê n c ia 1 4 0
D e u s o g e ra l 2 4 0
M ic tó rio V á lv u la d e d e s c a r g a 6 7 5
C a ix a d e d e s c a r g a 5 5 0
D e s c a r g a a u to m á tic a 2 4 0
(2 )
D e c a lh a 2 5 0
P ia d e c o z in h a r e s id e n c ia l 3 5 0
P ia d e c o z in h a P re p a ra ç ã o 3 5 0
in d u s tria l L a va g e m d e
p a n e la s 4 5 0
T a n q u e d e la v a r r o u p a s 3 4 0
(3 )
M á q u in a d e la v a r lo u ç a s 2 5 0
(3 )
M á q u in a d e la v a r r o u p a s 3 5 0

( 1 ) O d i â m e tr o n o m i n a l D N m í n im o p a r a o r a m a l d e d e s c a r g a d e b a c i a s a n i t á r i a p o d e s e r r e d u z i d o
p a r a D N 7 5 , c a s o j u s t if ic a d o p e l o c á lc u l o d e d im e n s i o n a m e n t o e f e t u a d o p e l o m é t o d o h i d r á u li c o
e a p ó s r e v i s ã o d a N B R 6 4 5 2 / 8 5 , p e l a q u a l o s f a b r i c a n t e s d e v e m c o n f e c c io n a r v a r i a n t e s d a s
b a c ia s s a n itá ria s c o m s a íd a p ró p ria p a ra p o n to d e e s g o to d e D N 7 5 , s e m n e c e s s id a d e d e p e ç a
e s p e c ia l d e a d a p ta ç ã o .
(2 ) P o r m e tro d e c a lh a – c o n s id e ra r c o m o ra m a l d e e s g o to .
(3 ) D e v e m s e r c o n s id e ra d a s a s re c o m e n d a ç õ e s d o s f a b ric a n te s .

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

Tabela 2: Unidades de Hunter de Contribuiç


Contribuição para aparelhos não
relacionados na Tabela 1.
D iâm etro nom inal m ín im o N úm ero d e u nidades de
do ram al de descarga H un ter de co ntrib uição
DN UHC
40 2
50 3
75 5
100 6

Exemplo 1:
Ramal de descarga para lavatório de escola.

UHC = 2 Î D = 40 mm
ˆ RAMAIS DE ESGOTO

Recebem os efluentes de ramais de descarga


diretamente ou a partir de um desconector.

D ≤ 75 mm 2%
Imín
D ≥ 100 mm 1%

A partir da soma das UHC dos aparelhos


sanitários da Tabela 1, determinar através da
TABELA 3 Î Diâmetro dos Ramais de Esgoto.

Tabela 3: Dimensionamento de ramais de esgoto.


Diâmetro nominal Número de unidades de
mínimo do tubo Hunter de contribuição
DN UHC
40 3
50 6
75 20
100 160

Exemplo 2: Ramal de esgoto de banheiro edifício residencial.

Aparelho UHC
1 Lv 1
4 UHC Î Tabela 3 Î D = 50 mm
1 Ch 2

1 Bi 1
ˆ TUBOS DE QUEDA

Recebem efluentes de ramais de esgoto e


ramais de descarga.

Tabela 4 - Dimensionamento de tubos de queda.


D iâ m e tro n o m in a l N ú m e r o m á x im o d e u n id a d e s d e H u n te r d e
d o tu b o c o n tr ib u iç ã o
P ré d io d e a té trê s P ré d io c o m m a is d e trê s
D N p a v im e n to s p a v im e n to s
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400

Exemplo 3: Tubo de queda de edifí


edifício residencial com 14 pavimentos.
Banheiro contendo 1 BS, 1 Lv,
Lv, 1 Bi e 1 Ch.
Ch.

Aparelho UHC
1 BS 6
1 Lv 1
1 Ch 2
1 Bi 1
∑ UHC 10 10 UHC/pavimento

Para todo o TQ:


10 UHC x 14 pavimentos = 140 UHC TABELA 4

DTQ = 100 mm
Exemplo 4: Tubo de queda de edifí
edifício comercial com 20 pavimentos.
Banheiro contendo 5 BS, 5 Lv e 3 Mc com descarga
automá
automática.

Aparelho UHC
5 BS 6
5 Lv 2
5 x 6 + 5 x 2 + 3 x 2 = 46 UHC/pav.
3 Mc 2

Para todo o TQ:


46 UHC x 20 pavimentos = 920 UHC TABELA 4

DTQ = 150 mm

OBSERVAÇÕES:

‰ Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser


instalados em um único alinhamento. Quando
necessários, os desvios devem ser feitos com curvas
de raio longo ou duas curvas de 45º;

‰ Devem ser previstos tubos de queda especiais para


pias de cozinhas e máquinas de lavar louças,
providos de ventilação primária, os quais devem
descarregar em uma caixa de gordura coletiva;

‰ DTQ ≥ ao maior diâmetro a ele ligado.


ˆ Subcoletores e coletores
Os subcoletores recebem efluentes de um ou mais
tubos de queda ou de ramais de esgoto e os coletores
de todo o edifício e podem ter declividade máxima de
5%.
Os subcoletores e coletor predial são dimensionados pela
somatória das UHC conforme os valores da Tabela 5.

OBSERVAÇÕES:
‰ Edifícios residenciais aparelho sanitário de
maior UHC de cada banheiro;

‰ Demais casos UHC de todos os aparelhos.

TABELA 5: Dimensionamento de subcoletores e coletores


D iâ m e tro n o m in a l N ú m e ro m á x im o d e u n id a d e s d e H u n te r d e
d o tu b o c o n trib u iç ã o e m fu n ç ã o d a s d e c liv id a d e s m ín im a s
(% )
DN 0 ,5 1 2 4

100 --- 180 216 250


150 --- 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
Exemplo 5: Subcoletor de edifício residencial com 12 pavimentos.
Banheiro contendo 1 BS, 1 Lv, 1 Bi e 1Ch.

TQ1 TQ2

A B
C
Aparelho de maior UHC Î BS = 6

Trecho AB:
6 UHC x12 pav. = 72 UHC Î 100 mm, com imín = 1%

Trecho BC:
72 UHC x 2 Î 144 UHC Î 100 mm, com imín = 1%

SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
Tem a função de conduzir os gases para a atmosfera e
evitar que os mesmos se encaminhem para os
ambientes sanitários.
SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO

Distância máxima de um
desconector ao tubo ventilador

Tabela 6 - Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador.

D iâ m e tr o n o m in a l d o r a m a l d e D is t â n c ia m á x im a
d e s c a r g a (D N ) (m )
4 0 1 ,0 0
5 0 1 ,2 0
7 5 1 ,8 0
1 0 0 2 ,4 0

Ramais de ventilação
São dimensionados através da Tabela 7.
Tabela 7 - Dimensionamento de ramais de ventilaç
ventilação.
G ru p o d e a p a re lh o s s e m b a c ia s G ru p o d e a p a re lh o s c o m
s a n it á r ia s b a c ia s s a n itá r ia s
N ú m e ro d e D iâ m e tr o n o m in a l N ú m e ro d e D iâ m e tr o n o m in a l
u n id a d e s d e H u n te r d o ra m a l d e u n id a d e s d e H u n te r d o ra m a l d e
d e c o n trib u iç ã o v e n t ila ç ã o d e c o n trib u iç ã o v e n tila ç ã o
A té 1 2 40 A té 1 7 50
13 a 1 8 50 18 a 6 0 75
19 a 3 6 75 --- ---

Exemplo 7:
40 mm

50
m
m
D
100 mm
50 mm

100 mm TQ

CV 50 mm
D = 0,40 m < 1,20 m∴ Ok!
São dimensionados através da Tabela 8.
Tabela 8 - Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação.
D iâ m e tr o N ú m e ro d e D iâ m e tro n o m in a l m ín im o d o tu b o d e v e n tila ç ã o
n o m in a l d o u n id a d e s d e 4 0 5 0 7 5 1 0 0 1 5 0 2 0 0 2 5 0 3 0 0
tu b o d e H u n te r d e
q u e d a o u c o n trib u iç ã o C o m p rim e n to p e rm itid o
d o ra m a l (m )
d e e s g o to
D N
4 0 8 4 6 - - - - - - -
4 0 1 0 3 0 - - - - - - -
5 0 1 2 2 3 6 1 - - - - - -
5 0 2 0 1 5 4 6 - - - - - -
7 5 1 0 1 3 4 6 3 1 7 - - - - -
7 5 2 1 1 0 3 3 2 4 7 - - - - -
7 5 5 3 8 2 9 2 0 7 - - - - -
7 5 1 0 2 8 2 6 1 8 9 - - - - -
1 0 0 4 3 - 1 1 7 6 2 9 9 - - - -
1 0 0 1 4 0 - 8 6 1 2 2 9 - - - -
1 0 0 3 2 0 - 7 5 2 1 9 5 - - - -
1 0 0 5 3 0 - 6 4 6 1 7 7 - - - -
1 5 0 5 0 0 - - 1 0 4 0 3 0 5 - - -
1 5 0 1 1 0 0 - - 8 3 1 2 3 8 - - -
1 5 0 2 0 0 0 - - 7 2 6 2 0 1 - - -
1 5 0 2 9 0 0 - - 6 2 3 1 8 3 - - -
2 0 0 1 8 0 0 - - - 1 0 7 3 2 8 6 - -
2 0 0 3 4 0 0 - - - 7 5 7 2 1 9 - -
2 0 0 5 6 0 0 - - - 6 4 9 1 8 6 - -
2 0 0 7 6 0 0 - - - 5 4 3 1 7 1 - -
2 5 0 4 0 0 0 - - - - 2 4 9 4 2 9 3 --
2 5 0 7 2 0 0 - - - - 1 8 7 3 2 2 5 -
2 5 0 1 1 0 0 0 - - - - 1 6 6 0 1 9 2 -
2 5 0 1 5 0 0 0 - - - - 1 4 5 5 1 7 4 -
3 0 0 7 3 0 0 - - - - 9 3 7 1 1 6 2 8 7
3 0 0 1 3 0 0 0 - - - - 7 2 9 9 0 2 1 9
3 0 0 2 0 0 0 0 - - - - 6 2 4 7 6 1 8 6
3 0 0 2 6 0 0 0 - - - - 5 2 2 7 0 1 5 2

A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou


coluna de ventilação deve ser conforme a figura:


Exemplo 8:
Edifício residencial de 8 pavimentos com pé direito de 3,0 m
e banheiro contendo 1 BS, 1 Lv, 1 Bi e 1 Ch.

∑ UHC = (6 + 1 + 1 + 2) 8 = 80 Î TABELA 4 Î DTQ = 100 mm

H = 3,0 x 8 = 24 m Î TABELA 8 Î DCV = 75 mm

Exemplo 9:

Edifício comercial de 20 pavimentos com pé direito de 3,0 m e


sanitário contendo 5 BS, 5 Lv e 3 Mc com descarga automática.

∑ UHC = (5 x 6 + 5 x 2 + 3 x 2) 20 = 920 Î TABELA 4 Î DTQ = 150mm

H = 3,0 x 20 = 60 m Î TABELA 8 Î DCV = 150 mm

A ventilação secundária pode ser realizada por meio de dispositivos


de admissão de ar, ou seja, válvulas de admissão de ar (VAA)
devidamente posicionadas no sistema.
Como evitar o retorno de espuma?
9 não efetuar ligações nas regiões de ocorrência de sobrepressão;
9 efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com
dispositivos que atenuem a sobrepressão - curva de 90º raio longo ou duas
curvas de 45º;
9 instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.

ZONAS DE SOBREPRESSÃO

EXEMPLO 10:
Dimensionar o sistema de esgoto sanitário para o banheiro de um
edifício residencial com 12 pavimentos tipo, térreo e subsolo. Considerar pé
direito de 2,80 m.

1. Ramais de descarga (TABELA 1)


Lv - 1 UHC Î D = 40 mm
Bi - 1 UHC Î D = 40 mm 40
m
m

Ch - 2 UHC Î D = 40 mm
BS - 6 UHC Î D = 100 mm
50

10
0
m

m
m

2. Ramal de esgoto (TABELA 3)


Aparelho UHC
100 mm TQ
1 Lv 1
C V 75 mm
1 Bi 1 4 UHC Î D = 50mm
1 Ch 2
3. Tubo de Queda (TABELA 4)
Aparelho UHC
1 BS 6
1 Lv 1
1 Bi 1
1 Ch 2
Î 10 UHC x 12 Pav. = 120 UHC Î D = 100 mm
4. Subcoletor (TABELA 5)

TQ1 TQ2

A B
C

Aparelho de maior UHC Î BS = 6

Trecho AB: 6 UHC x 12 Pav. = 72 UHC Î D = 100 mm


com imín = 1%

Trecho BC:
72 UHC x 2 = 144 UHC Î D = 100 mm
com imín = 1%
5. Ventilação

5.1. Distância máxima da caixa sifonada ao tubo ventilador (TABELA 6)

Para DRE = 50 mm Î DMÁX = 1,20 m

D = 1,05 m < DMÁX ∴ OK!

5.2. Ramal de ventilação (TABELA 7)


Aparelhos UHC
1 BS 6
1 Lv 1 10 UHC Î D = 50mm
1 Bi 1
1 Ch 2
5.3. Coluna de ventilação (TABELA 8)
UHC = 12 x 10 = 120
H = 12 x 2,80 = 33,60 m DCV = 75 mm
A. CAIXAS DE GORDURA

a1. Caixa de gordura pequena (CGP), cilíndrica:


Î Para a coleta de apenas 1 cozinha
ƒ diâmetro interno: 0,30 m
ƒ parte submersa do septo: 0,20 m
ƒ capacidade de retenção: 18 litros
ƒ diâmetro da tubulação saída: 75 mm

a2. Caixa de gordura simples (CGS), cilíndrica:


Î Para a coleta de 1 cozinha ou 2 cozinhas
ƒ diâmetro interno: 0,40 m
ƒ parte submersa do septo: 0,20 m
ƒ capacidade de retenção: 31 litros
ƒ diâmetro da tubulação saída: 75 mm

CAIXAS DE GORDURA Dimensões


Cotas
(mm)
A 591
B 386,5
C 462
D1 312
D2 102,1
D3 51,1
CAIXAS DE GORDURA
a3. Caixa de gordura dupla (CGD), cilíndrica:
Î Para a coleta de 2 cozinhas ou 3 a 12 cozinhas
ƒ diâmetro interno: 0,60 m
ƒ parte submersa do septo: 0,35 m
ƒ capacidade de retenção: 120 litros
ƒ diâmetro da tubulação saída: 100 mm

CAIXAS DE GORDURA
a4. Caixa de gordura especial (CGE), prismática de base
retangular:

ƒ distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m


ƒ volume da câmara de retenção de gordura:

V = 2 N + 20
onde:
N = no de pessoas servidas pelas cozinhas que
contribuem para a caixa de gordura no turno
em que existe maior afluxo;
V = volume em litros.

ƒ altura molhada: 0,60 m


ƒ parte submersa do septo: 0,40 m
ƒ diâmetro mínimo da tubulação de saída: 100 mm

Î Para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou ainda, para


cozinhas de restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc.
CAIXAS DE GORDURA
a4. Caixa de gordura especial (CGE),
prismática de base retangular:

V = 2 N + 20

onde:
N = no de pessoas servidas
pelas cozinhas que
contribuem para a caixa de
gordura no turno
em que existe maior afluxo;
V = volume em litros.

B. CAIXAS DE INSPEÇÃO

As caixas de inspeção devem ter:

ƒ profundidade máxima de 1,00 m;


ƒ base quadrada ou retangular de
lado mínimo de 0,60 m, ou
diâmetro mínimo igual a 0,60 m;
ƒ tampa facilmente removível,
permitindo perfeita vedação;
ƒ fundo construído de modo a
assegurar rápido escoamento e
evitar formação de depósitos.
C. SISTEMA DE RECALQUE

O dimensionamento é feito considerando-se


os seguintes parâmetros:

ƒ A capacidade da bomba em função da vazão máxima provável


de contribuição dos aparelhos que possam estar em funcionamento
simultâneo;

ƒ O tempo de detenção ( d ) do esgoto na caixa;

ƒ O intervalo de tempo ( t ) entre duas partidas consecutivas do


motor.

C. SISTEMA DE RECALQUE
Caso 1 - A caixa coletora que recebe efluentes de bacias sanitárias,
deve ter:
ƒ profundidade mínima de 0,90 m, a
partir do nível da geratriz inferior da
tubulação afluente mais baixa e
fundo inclinado para impedir a
deposição de materiais sólidos
quando a caixa for esvaziada
completamente;
ƒ ventilação por um tubo ventilador,
preferencialmente independente de
qualquer outra ventilação utilizada no
edifício;
ƒ dois grupos motobomba, para
funcionamento alternado;
ƒ diâmetro mínimo da tubulação de
recalque: Ø75 mm.
C. SISTEMA DE RECALQUE
Caso 2 - A caixa coletora que NÃO recebe
efluentes de bacias sanitárias, deve ter:
ƒ profundidade mínima de 0,60 m;
ƒ diâmetro mínimo da tubulação
de recalque: Ø40 mm.

DIMENSIONAMENTO
Q ⋅t
ƒ Volume útil da caixa coletora: Vu =
onde: 4
Vu - volume compreendido entre o nível máximo e o nível
mínimo de operação da caixa (faixa de operação da
bomba), em m3;

Q - capacidade da bomba determinada em função da vazão


afluente de esgoto à caixa coletora, em m3/min;

t- intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do


motor, em minutos.

C. SISTEMA DE RECALQUE
Recomenda-se que o intervalo entre duas partidas ( t ) consecutivas
do motor não seja inferior a 10 min e que a capacidade da bomba
seja considerada como sendo, no mínimo, igual a duas vezes a
vazão afluente de esgoto sanitário.

ƒ O tempo de detenção do esgoto na caixa coletora pode ser determinado


a partir da seguinte equação:

Vt
d =
onde: q
d - tempo de detenção do esgoto na caixa coletora, em minutos;
Vt - volume total da caixa coletora, em m3;
q - vazão média de esgoto afluente, em m3/min.

O tempo de detenção do esgoto na caixa não deve ultrapassar


30 minutos para que não haja comprometimento das condições de
aerobiose do esgoto.
C. SISTEMA DE RECALQUE – curvas características das bombas

ƒ Sistema:
ƒ Altura manométrica
Hman (mca);

ALTURA MANOMÉTRICA (mca)


ƒ Vazão (m3/h);

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