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EVOLUÇÃO

França: Escola do Serviço Público ou Escola de Bordeaux. Concepção Sociológica de Serviços


Públicos (Duguit); Concepção Jurídica (Jezè)
EUA: Direito Administrativo ligado ao fortalecimento das agencias e necessidade de intervenção
do Estado na Economia. Liberalismo. Atividades de relevo social são prestadas por particulares,
mas controladas pelo Estado (public utilities)
Tendencia: aproximação entre os dois tratamentos
Brasil:

CONCEITO
É uma atividade econômica lato sensu, pois destina-se à circulação de bens e serviços ao
consumidor final. Não se confunde com atividade econômica strictu sensu em razão de estarem
presentes o interesse público e a questão da titularidade do Estado.
Divergências Doutrinárias sobre o conceito. Prevalece noção ampla: Serviço publico é atividade
prestacional voltada para o cidadão, independentemente da titularidade exclusiva do Estado e
da forma de remuneração.
Soma-se a esse conceito a questão da criação do serviço por lei, submissão a um
regime de direito público e o objetivo de atender necessidades coletivas, ainda que
essas atividades não venham a ser prestadas com exclusividade pelo Ente Estatal.

CRIAÇÃO (Publicatio)
Serviço público é criado mediante lei, desde que observada a essencialidade daquela atividade,
pois importa na retirada dessas atividades da orbita da livre iniciativa. Embora permita-se que
ela venha a ser prestada por particulares, isso apenas ocorre nas hipóteses de concessão ou
permissão.

PRINCIPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS – Aplicam-se até mesmo às atividades privadas de


caráter social, pois visam proteger o interesse público por meio de uma atuação contínua.
a) Continuidade – Pressupõe prestação de serviço adequada, mas a impossibilidade de
interrupção dependerá da análise da essencialidade daquele serviço em relativa ou absoluta.
(Ex: Biblioteca Pública x Hospital)
Polemica: Interrupção por Inadimplemento do usuário (lei 8987/95); direito de greve.
b) Igualdade – Proporcionalidade. Possibilidade de estabelecer benefícios para grupos de
pessoas que apresentam posição de desigualdade – idosos, pessoas com baixa renda (conta de
luz) desde que indicada respectiva fonte de custeio.
c) Mutabilidade – Serviços atualizados, modernizados. Compreende não só a tentativa
de impedir sua deteriorização como também a melhoria e expansão do serviço.
d) Universalidade (generalidade) – Serviço público que se estenda ao maior nº de pessoas
possíveis. No âmbito dos setores regulados existem metas fixadas pelas agencias visando esse
fim. No âmbito dos setores regulados existem metas fixadas pelas agencias visando esse fim.
e) Modicidade – Via de regra os serviços públicos são cobrados mediante taxa ou tarifa e esse
custo deve ser proporcional ao serviço como meio de viabilizar o maior acesso possível (relação
com princ. da universalidade).
Contudo, o legislador pode determinar, por questões políticas, a gratuidades dos mesmos desde
que indicada a fonte de custeio e manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato,
nos casos de serviços delegados.

CLASSIFICAÇÃO
a) Destinatários: uti universi x uti singuli
Esse critério leva em consideração a possibilidade de identificação do usuário e da quantificação
do serviço utilizado por cada um deles. Os serviços uti universi são custeados, via de regra, por
meio de impostos e os uti singuli mediante taxa (tributo) ou tarifa (contrato).
Forma remuneratória irá considerar não só a compulsoriedade daquele serviço que está sendo
prestado, como também a existencia do exercício de poder de polícia, caso contrario, ainda que
seja um serviço essencial e prestado por concessionária, a forma remuneratória será tarifa. Até
mesmo o Estado poderá cobrar tarifa quando prestar serviços em que não se verifique o
exercício do poder de polícia.
b) Titularidade Federativa: Federal, Estadual, Distrital, Municipal e Comum.

c) Objeto: Serviços públicos podem ser divididos de acordo com o objeto prestado, assim: I)
Administrativos – prestados pela própria Adm. para atendimento de necessidades internas; II)
Comerciais – serviços que produzem renda para os prestadores (transporte), excluídos os
gratuitos. Podem ser delegados; III) Sociais – Sâo aqueles serviços que não são de
exclusividade do Estado e podem ser prestados por particulares sem delegação, por atender
necessidades coletivas de caráter supletivo (educação, assistência, previdência).

d) Essencialidade: Serviços de necessidade pública x Serviços de Utilidade pública –


A doutrina utiliza como critério para diferenciá-los a questão da titularidade exclusiva do Estado
e o fato de serem ou não dispensáveis à coletividade. Crítica: Todos os serviços públicos são
essenciais, em maior ou menor medida em razão de sua estreita ligação com a dignidade da
pessoa humana. Além disso, há diversos serviços públicos considerados essenciais que são
delegáveis e a essencialidade não fica restrita apenas a serviços públicos – fique atento com
essa classificação.

e) Titularidade Estatal: Proprios x Impróprios – Os primeiros são de titularidade exclusiva


do Estado e podem ser prestados mediante concessão ou permissão.
Os serviços virtuais ou impróprios são aqueles que não são titularizados com
exclusividade pelo Estado, mas visam atender as necessidades coletivas da população –
recebem essa denominação porque não são serviços públicos propriamente, assim
caracterizados como opção do legislador (por meio de lei), na verdade, são atividades
titularizadas pelos particulares, mas que em razão de atender o interesse público, são
fiscalizadas pelo Estado (poder de policia).

f) Criação: Inerentes – Serviços cuja própria natureza já nos permite antever sua
característica pública; opção legislativa – atividades econômicas que são consideradas como
serviços públicos por uma opção política do legislador, retirando-as do regime da livre
concorrência e garantindo ao Estado o poder de delegá-las aos particulares, pois fará a
fiscalização.

MODALIDADES DE EXECUÇÃO – Direta x Indireta

CDC
Extensão da aplicação. Definição do CDC de serviço como atividade fornecida no mercado de
consumo mediante remuneração. Remuneração do serviço público é determinada em razão
da natureza do serviço (uti singuli x uti universi).
Correntes: 1ªC (Ampliativa) – Todos se submetem ao CDC, pois não há distinção, e de uma
maneira ou de outra, todos são remunerados, independente da forma; 2ªC (intermediária) –
CDC aplicado aos serviços uti singuli que são remunerados individualmente pelos usuarios,
ainda que mediante taxa ou tarifa; 3ªC (Restritiva) – CDC aplicável apenas aos serviços
remunerados por tarifa.

STJ: Serviços prestados por hospitais públicos não incidência do CDC, pois não há
remuneração específica (serviço público - impostos)

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