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SUMÁRIO
A
1. Introdução à Terraplenagem................................................................................................ 4
A
1.1. Conceitos Gerais de Rochas e Solos ............................................................................ 4
Exemplo 1) .............................................................................................................................. 8
Exemplo 2) ............................................................................................................................ 16
Exemplo 3) ............................................................................................................................
A 22
A
Exemplo 4) ............................................................................................................................ 22
A
6. Exercícios de Revisão dos capítulos (Parte 1) .................................................................. 23
Exercício 1) ........................................................................................................................... 23
Exercício 2) ........................................................................................................................... 24
Exemplo 5) ............................................................................................................................ 27
Exemplo 6) ............................................................................................................................ 27
Exemplo 6) ............................................................................................................................ 30
Exemplo 7) ............................................................................................................................ 30
Exemplo 8) ............................................................................................................................ 35
Exemplo 9) ............................................................................................................................ 37
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11. A ................................................................. 41
Estudo das unidades escavo-transportadoras
A
11.1. Tarefas do Scraper .................................................................................................. 42
Exercício 3) ........................................................................................................................... 55
Exercício 4) ........................................................................................................................... 56
Exercício 5) ........................................................................................................................... 57
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1. INTRODUÇÃO À TERRAPLENAGEM
A
1.1. Conceitos Gerais de Rochas e Solos
A
Rochas: são agregados naturais formados por um ou mais minerais que constitui uma
parte essencial da crosta terrestre. São provenientes da solidificação do magma e de lavas
A
vulcânicas tendo ou não sofrido transformações metamórficas.
A
Solos: são materiais constituintes da crosta terrestre, provenientes da decomposição das
A
rochas por agentes geológicos ou pela sedimentação não consolidada dos grãos elementares
constituintes das rochas, ou ainda, por detritos de formação animal e decomposição vegetal.
1.2. Execução da Terraplenagem
Objetivos das obras de terras - Implantar ou alargar caminhos, disciplinar os cursos
d’água, executar cortes e aterros, perfurar túneis.
Características das obras de terras - Grandes movimentos de materiais, altos
investimentos iniciais em equipamentos de custo elevado, poucas compras de materiais
clássicos da construção civil (Ferro e Cimento).
Terraplenagem - É o conjunto de atividades (Escavação, Carga, Transporte, Descarga,
Espalhamento e Compactação) realizadas com o objetivo de materializar plataformas
previamente projetadas dentro das especificações técnicas do projeto.
1.3. Classificação da Terraplenagem
Manual – É aquela resultante da potência do esforço humano ou de tração animal.
Mecanizada – É aquela resultante da potência dos motores das máquinas em geral, têm
larga aceitação na execução de obras.
Características da Terraplenagem Mecanizada - Requer altos investimentos iniciais em
equipamentos, requer um alto padrão de eficiência (tudo deve ser bem planejado e bem
executado), requer pouca mão de obra, mas altamente qualificada, permite grandes
movimentações de terras em um tempo relativamente curto.
1.4. Operações Básicas
Escavação – É a operação cuja finalidade é romper a compacidade do solo através do
emprego de ferramentas cortantes, possibilitando sua movimentação com maior
trabalhabilidade. A unidade que executa esse serviço é a escavo-transportadora.
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A
Material f(%) φ
A
Argila seca 45 0,69
Argila Molhada 40 0,71
Saibro (seco e molhado) 40 0,71
Carvão (de pedra e betuminoso) 35 0,74
Terra de limo (seca e molhada) 25 0,80
Pedregulho 12 0,89
Gesso 74 0,57
Calcário 67 0,60
Areia (seca e molhada) 12 0,89
Arenito 67 0,60
D ensidade (K g/m ³) A
A
D ensidade M áxim a
A
1800
1600
1400
1200
U m idade (% )
10 12 14 16 18 20 22
U m idade Ó tim a
Trator de esteiras: são utilizados em trabalhos que requerem esforços tratores elevados
A
ou rampas de grande declividade ou quando executados em terrenos de baixa capacidade de
suporte não importando o fator velocidade. A
De acordo com o grau de liberdade que a lâmina tenha em relação ao trator podemos
ter: A
Tiltdozer: lâmina que pode formar diferentes ângulos com o eixo vertical da máquina
(sobe e desce).
Tipdozer: lâmina que pode formar diferentes ângulos de ataque com o solo escavado.
como não e certa essa constância da seção, é necessário introduzir um fator de correção µ e a
capacidade da lâmina é dada por , pode se admitir para areia, cascalho e rocha
Fazendo , temos:
, Onde:
k é o coeficiente de rolamento expresso em kg/t e expressa fisicamente as condições
apresentadas pela superfície de rolamento por onde a máquina deve trafegar e
matematicamente o n úmero de quilos por tonelada de peso da máquina opostas ao seu
deslocamento na superfície.
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A
a
A
Onde:
Rp – resistência da rampa;
i% - inclinação.
Logo, , na prática as rampas giram em torno de 20%, assim
Expressando Rp em kg e p em t, temos:
A
Quando o sinal for positivo (+), o movimento é acelerado, quando o sinal for negativo
(-), ocorre desaceleração do equipamento.
A
4.4. Resistência do Ar (Rar) A
Provém da pressão que o ar exerce na Afrente e na aspiração da parte traseira do
equipamento, é calculada pela expressão:
Exemplo 2)
Qual o esforço trator mínimo que deve ser desenvolvido por uma máquina para manter
seu movimento uniforme numa estrada de terra sulcada com 4 cm de penetração dos pneus.
;
;
.
Qual o esforço trator necessário para fazer a máquina do exemplo anterior, nas mesmas
condições, acelerar de 0 a 20 km/h em 10s.
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;
; A
A
;
;
A
A
; Esforço trator > 5611 kg.
4.5. Condições de Movimento A
Por se tratar de um binário, o crescimento Ade Er’ implica no crescimento de igual valor
de Er’’; A
Inicia o movimento.
Movimento acelerado.
Frenagem do equipamento.
A
Frenagem do equipamento
A com patinação.
A
A
COEFICIENTE DE ADERÊNCIA (f) PARA MÁQUINAS
f (kg/t)
NATUREZA DAS PISTAS
PNEUS ESTEIRAS
Pavimento de concreto 900 450
Terra seca firme 550 900
Terra solta 450 600
Terra úmida firme 450 700
Areia seca 200 300
Areia úmida 400 500
Argila seca 550 900
Argila úmida 450 700
Cascalho 360 500
Pedra 650 550
Neve 200 250
Nas resistências de trabalho (raspagens,A etc.) devem surgir declives para utilizar
assistência de rampa;
Os caminhos de serviço devem ter boas Acondições de rolamento, poucos aclives nas
idas, tangentes longas e boa visibilidade; A
Vazio:
Carregado:
Exemplo 2:
Carregado: A
Exemplo 3: A
A
Caminhão fora de estrada (CAT-769)
A
Vazio:
Carregado:
Exemplo 4:
Carregado:
Exemplo 5:
Vazio:
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Carregado: A
Exemplo 3)
Determinar a rampa máxima que pode subir um Motoscraper com rebocador de um eixo
(CAT-651) com plena carga no terreno com coeficiente de aderência f = 450 kg/t e K = 20
kg/t, supondo velocidade constante e resistência do ar desprezível.
Dado:
Na condição limite de resistência, temos:
Exemplo 4)
Determinar o volume de solo medido no corte que deverá ser escavado para execução
de 1m3 de aterro, supondo-se redução volumétrica de 10%, em seguida determinar o volume
que devera ser transportado na execução, adotar φ = 0,8:
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a) .
b) .
c) .
Determinar a rampa máxima que poderão subir os equipamentos quando plenamente
carregadas num terreno caracterizado por terra solta e 70 mm de penetração dos pneus.
Cálculos iniciais: ; ;
; ;
CAT660 – Pt = 107 t.
CAT651 – Pt = 96 t
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CAT769 – Pt = 65 t
A
A
Exercício 2)
A
Determinar a rampa máxima que o equipamento abaixo caracterizado poderá subir
quando plenamente carregado:
Dados: Peso próprio: 35 t; Peso sobre a roda motriz: 0,45 Pt; Capacidade da caçamba:
22 m³;
Peso específico 1,68 t/m3; Coeficiente de rolamento: 42 kg/t; Fator de aderência: 430
kg/t;
Solução:
,
.
.
.
.
.
Além da potência do motor, outros fatores devem estar facilmente disponíveis para que
A
a máquina possa realizar racionalmente suas tarefas. O motor apenas faz parte do sistema
A sistema deve ser capaz de proporcionar:
maior, denominado, sistema de tração, assim, esse
Variação de oferta de potência do motor;
Variações de velocidade; A
A
Alternância rápida no sentido de deslocamento;
A
Diferentes tipos de montagem (esteiras e pneus).
Quanto à disponibilidade do sistema de tração, as máquinas podem ser:
Rebocadas - Quando não têm seu sistema próprio de tração;
Automotrizes - Quando tem seu sistema próprio de tração e são conhecidos com o
nome de auto-propelidas ou auto-propulsoras.
7.1. Componentes básicos de tração mecânica
Motor - É caracterizado pela potencia que é capaz de desenvolver. Os equipamentos em
sua grande maioria são dotados de motor à explosão a óleo diesel cuja potência varia de 70
HP a 1000 HP para os grandes caminhões fora de estrada. De acordo com as com condições
em que a potencia seja tomada podemos ter os seguintes tipos:
Potência Máxima ( ) - É a maior potência que o motor oferece em condições de
ensaio. É uma potência de laboratório.
Potência no Volante ( ) - É a potência determinada no volante de saída do motor. É
conhecida como potência de desempenho.
Potência Disponível ou Efetiva ( ) - É a potência que chega às rodas motrizes,
depois de sofrer as perdas mecânicas no subsistema de transmissão. Ela depende da potência
no volante ( ) e do rendimento mecânico ( ) com quem é transmitida. É dada pela
expressão:
Para máquinas novas, geralmente, utiliza-se e para as usadas, .
A transmissão tem a finalidade de fazer chegar às rodas motrizes, a potência gerada pelo
motor sob a forma de rotação conhecida pela denominação torque. A transmissão reduz o
número de rotações do motor para um número bem menor nas rodas motrizes e compatíveis
com a velocidade de deslocamento da máquina em certa marcha. É traduzida pela relação
chamada de desmultiplicação: , onde:
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A
A uma potência constante, os esforços tratores serão menores ou maiores dependendo
do fator de desmultiplicação fixado pela escolha de certa marcha e serão tanto maiores quanto
menor for (caso da 1ª marcha). A
Fator desmultiplicador. A
A
Por outro lado, o torque ou conjugado aplicado às rodas motrizes pode ser representado
por um binário cujo braço de alavanca é o raio do pneu medido do ponto de contato do pneu
com o solo.
Podemos determinar o esforço trator desenvolvido por um equipamento conhecendo a
potência e a velocidade de deslocamento. Pela definição de potência, temos:
Compatibilizando as unidades:
e em Km/h
(1)
Mas o torque:
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A
Como , substituindo na equaçãoAacima, temos:
A
Esta expressão indica o conjugado motriz disponível na roda propulsora em função da
A
potência efetiva e do número de rotações do motor no volante ( e , fator de
A
desmultiplicação.
Tendo-se que para um equipamento: e é constante, e tendo-se a curva de
torque característica do motor, pode-se chegar às curvas de esforço trator nas rodas motrizes.
Exemplo 5)
Determinar o esforço trator nas rodas motrizes de um equipamento, sabendo-se:
; ; ; e
Exemplo 6)
Um equipamento plenamente carregado com carga total de 27 t deve trafegar numa
pista horizontal com à velocidade 48 Km/h, as características do equipamento
são:
; ; .
Considere a resistência do ar como sendo desprezível e a velocidade sendo constante.
O equipamento terá torque suficiente para impulsioná-lo a essa velocidade?
Qual a potência no volante mínima que o motor deveria desenvolver para que o torque
fosse suficiente em caso de negativa da letra “a”?
Se , qual o número de rotações do eixo do motor no volante nas condições
vigentes?
Terreno horizontal
Velocidade constante
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Como A
Não. A
Comando final: são pares de engrenagem que fazem a redução das velocidades e o
conseqüente aumento dos esforços que chegam à roda motriz;
Diferencial: é o conjunto de engrenagens convenientemente dispostas entre si com a
finalidade de permitir que duas rodas de um mesmo eixo motriz possam ter diferentes
velocidades, funciona assim nas curvas.
7.3. Diagramas tração x velocidade
São fornecidos pelo fabricante. Relaciona o esforço trator na roda motriz com as
velocidades nas diversas marchas, a partir de testes feitos na fábrica com os equipamentos.
Conhecendo o somatório das resistências que uma máquina tem de vencer para realizar
suas atividades, é possível se programar quais esforços tratores devem ser desenvolvidos,
assim, para cada intervalo de variações do somatório das resistências, devemos ter um esforço
trator correspondente, isto é, devemos usar a máquina em determinada marcha.
Para usar o diagrama tração x velocidade, deve-se:
Entrar com o valor de em um eixo vertical;
Interceptar as curvas correspondentes às diversas marchas existentes no gráfico;
Determinar as velocidades no eixo horizontal;
Escolher a velocidade que melhor se adapte as condições de trabalho, com maior
rendimento.
O diagrama depende do tipo de máquina e do sistema de transmissão com que ela esteja
equipada, respeitando o princípio: A velocidade varia na razão inversa do esforço trator, logo,
existem diagramas para dois tipos de máquinas:
Transmissão Mecânica – Power-Shift;
Transmissão automática com conversor de torque.
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Exemplo 6)
A
Qual a marcha que deverá ser usada num Motoscraper tipo 631C, com as características
A
abaixo, para subir uma rampa de 25% num solo argiloso-siltoso.
Dados:
A
Peso da carga coroada:
A
Carga total:
A
Ex.:
A
a) No scraper, tempo de carregamento, transporte, despejo e retorno;
b) Nos tratores de lâmina, empurrar a carga,A parar, retroceder e parar novamente.
O tempo de ciclo é obtido cronometrado e tirando a média. O tempo de ciclo pode ser
decomposto em movimentos elementares que são
A repetidos através dos ciclos consecutivos a
Posições da caçamba:
Posição de escavar: quando é baixada atéAentrar em contato com o terreno e apanhar o
material com ou sem escavação. A
Posição de elevar: quando assume uma posição que, mesmo estando cheia, pode se
A conduzido a uma altura superior a unidade
deslocar sem que ocorra derramamento do material
de transporte, podendo chegar a 4,5m. A
8.2. Lanças
A
São implementos que capacitam as escavadeiras a realizar suas tarefas em diferentes
posições. São peças alongadas formadas por Achapas ou presas a super estruturas por
A
articulações em sua extremidade inferior e mantidas inclinadas em diferentes ângulos
horizontais pela ação de cabos de sustentação ou pistões.
Principais tipos:
Lança com pá frontal ou shovel: é formado por uma lança acionada por pistões
hidráulicos ou por cabos de aço, tendo como característica própria um braço móvel em sua
parte média em cuja extremidade encontra-se a caçamba. O braço pode ser pressionado contra
o terreno durante a escavação o que faz melhorar a produção, auxiliado pelos dentes da parte
frontal da caçamba. O uso da máquina é sempre feito com ela no interior da escavação
enquanto procede aos trabalhos. São usadas preferencialmente em escavações de grandes
dimensões para fins diversos, como: extração de minérios, passagens para grandes galerias,
canais de curso d’água, subsolo de edifício e taludes situados acima do terreno onde está
situado.
Lança com caçamba de arrasto ou Drag-line: é formado por uma estrutura leve em
treliça de longo alcance sustentada por cabos. A caçamba, geralmente furada, é provida de
dentes e aberturas na sua parte superior e na lateral voltada para a máquina onde se encontra
sua parte cortante, presa a lança por cabos isto lhe confere grande mobilidade, e faz com que a
escavação ocorra quando é puxado na direção da máquina. Permite que se escave a grandes
distâncias (~ 20m). As escavas abertas com a Drag-line não podem ter escoramentos
contraventados, visto que por ocasião do arrasto seriam destruídos. As escavadeiras quando
equipadas com lanças deste tipo realizam: abertura de grandes valas sem escoramento,
remoção de solos moles, restauração de calhas de canais de rios construídos por depósitos
naturais ou artificiais; abertura de danais de drenagem; valetas; etc. e acabamento de taludes.
Lança com mandíbulas ou caçamba Clamshell: também construídas em treliças, a
característica típica está na caçamba que é formada por duas metades (mandíbulas) que se
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debaixo d’água. A
Rendimento (R):
É determinado pela fórmula:
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Logo:
Sabendo que:
Exemplo 8)
Considerando os dados abaixo, determine quantos equipamentos serão necessários para
executar o movimento de terra abaixo caracterizado:
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A
Prazo de execução da obra: 3 meses (30dias/10horas)
Solução:
A
A a compactar;
Homogeneização da umidade dos materiais
Conformação longitudinal e transversal das plataformas aos perfis do projeto;
Abertura de pequenas valas de drenagem;A
Escarificação em terreno muito compacto;A
Limpeza da faixa de domínio quando Afeita praticamente pela remoção de solos
superficiais;
Re-conformação mecânica da plataforma de estradas de terra ou caminhos de serviço;
Misturas na estrada de solos diferentes ou solos mais um aditivante;
Tração de reboques especiais, transportando outras máquinas, dentro do canteiro de
obras.
Rendimento:
Onde:
– Número de passadas sobre a faixa para completar a operação. Depende da natureza
do solo, da largura da faixa, etc., devendo ser avaliada previamente em experiências anteriores
em trabalhos idênticos.
– Extensão percorrida em cada passada, geralmente igual para todas.
– Velocidade em cada passada. Pode ser igual em todas as passadas, mas em regram à
medida que o trabalho progride, podem as novas condições exigirem aumento ou diminuição
da velocidade.
– Fator eficiência (0,60).
Exemplo 9)
Seja a escavação em raspagem de 8 km de estrada, admitindo-se serem necessárias 5
passadas, o tipo de material permite nas duas primeiras passadas uma velocidade de 2 km/h,
nas outras duas, 4 km/h e na última 4,8 km/h, determine o rendimento da máquina.
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A
Onde:
T - tempo empregado na operação de espalhamento (min);
Vi - velocidade de trajeto de ida (Km/h);
Vr - velocidade de trajeto de volta (Km/h);
Li - distancia percorrida a frente;
Lr - distancia percorrida a ré;
P - número de passadas para executar a tarefa;
R - coeficiente de rendimento.
através da abertura automática da tampa e o material cai por gravidade. Os basculantes têm
A 4 e 6m³.
capacidade, que em sua grande maioria, oscila entre
b) Caminhão fora de estrada (OffA Road) – são caminhões especialmente
fabricados para o serviço de terraplenagem pesada ou mineração. São feitos para trabalhar
(carga e descarga) de forma semelhante ao basculante
A comum. Como tem uma estrutura muito
reforçada e são dotados de grandes rodas, se destinam
A a serviços muito pesados e caminhos de
difícil percurso. Sua constituição traz limitações Ade mobilidade, vazão porque estas unidades,
até de 100 t, geralmente são mantidos dentro do canteiro de obras. A capacidade de sua
caçamba é sempre superior a 10m³.
c) Dumpers – são destinados ao transporte de material em blocos de volume
ponderável, com capacidade maior que à dos basculantes comuns. A principal diferença
reside na constituição, formada por uma estrutura (chassi) e uma caçamba bem reforçada com
a finalidade de melhor resistir às solicitações, representado pelo peso dos blocos
transportados.
d) Reboques transportadores – Podem movimentar-se sobre esteiras ou sobre
pneus, aqueles tracionados por tratores e estes por tratores ou unidades motoras especiais ou
adaptadas.
e) Vagonetas – são unidades de grande capacidade de carga, são mais utilizadas
no transporte ferroviário, adaptando-se o eixo de modo que as rodas curvem sobre os trilhos,
são levadas em comboio, tracionado por uma locomotiva.
Rendimento:
Sejam:
C – capacidade da caçamba (m³);
d – distância média de transporte (m);
V1 – velocidade de ida carregado (Km/h);
V2 – velocidade de retorno vazio (Km/h);
T1 – tempo para carga (incluso uma parcela necessária para entrar em posição de carga e
para esperar a vez de receber o carregamento) (min);
T2 – tempo de descarga (incluso manobras para iniciar a viagem de retorno (min);
E – fator de eficiência, que deve ser igual ao da máquina escavadeira a que serve.
O tempo de uma viagem completa, ou ciclo, do veículo transportador será, em minutos:
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A
O número de viagens por hora será: A
A
Se em cada viagem for transportado um volume C, o rendimento, em terra solta, será em
A
m³/h:
A
Onde:
Cc – capacidade da carregadeira
Ct – capacidade da unidade de transporte.
Tcc – tempo de ciclo da carregadeira
Tct – tempo de ciclo da unidade de transporte
N – Número de unidades de transporte atendidas por uma carregadeira
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R – Rendimento = 100%
Logo: A
A
Mas, , sendo n o número de vezes que a caçamba da unidade de transporte
A
contém a caçamba da carregadeira (número de caçambadas), daí:
Assim:
, onde:
Obs.: Os tempos fixos (exceto o tempo de carga que é calculado) são tabelados pelos
fabricantes. Já os tempos variáveis são calculados.
Tipos: A
Scraper rebocado: Consiste numa caçamba que se apóia sobre dois eixos com
pneumático. Normalmente são tracionados por trator
A de esteiras.
Estando cheia a caçamba, o operador faz o seu fechamento, sua elevação e inicia o
transporte; A
A
Resumo das Operações
A
Operação Lâmina de corte Avental Ejetor
Escavação e carga Baixada Levantado Imóvel
A
Transporte Levantada Baixado Imóvel
A
Descarga Levantada Levantado Acionado
A
Onde:
Capacidade da caçamba;
Fator de conversão de volumes;
Fator de eficiência é em média, 0,80 para scraper rebocado por trator de esteiras e
0,70 para scraper rebocado por trator de pneus;
Tempo de ciclo (min);
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A
l: largura útil do equipamento de compactação;
A
R: coeficiente de rendimento.
A
13. SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
A
DE TERRAPLENAGEM
Fatores influenciadores: A
Fatores Naturais: são quelees que dependem das condições vigentes no local de
trabalho, tais como, topografia, tipos de solos, regime de chuvas, etc;
Fatores de Projeto: são representados pelo volume de terrra a ser movimentado,
distância de transporte, rampas, dimensão da plataforma, etc;
Fatores Econômicos: são resumidos no custo unitário de trabalho qua é o fator
predominante e decisivo na escolha a ser feita.
Exemplo 10)
Selecionar a equipe mais econômica para a realização de um serviço de terraplenagem
de volume de corte 600000 m³ a ser realizado em um prazo de 6 meses de 30 dias, com turno
diário de 10 horas. ; ;
Equipe 1: Motoscraper com 24 m³ de capacidade e trator Pusher com tempo de ciclo
igual a 2 min. Dados: .
Velocidade nos trechos:
Velocidade (Km/h) Velocidade (Km/h)
Trecho
Ida Volta
AB 34 15
BC 12 35
;
.
Equipe 2: Caminhões com capacidade de 22 m³, carregadeira com capacidade de 3 m³ e
tempo de ciclo de 0,6 min, ; (considerando apenas manobra, descarga e
posicionamento).
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Velocidade no trechos: A
;
.
Trajeto:
Trecho Distância (m)
AB e BA 800
BC e CB 700
Resolução:
Equipe 1
(no prazo)
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DISCIPLINA: MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO
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A
Equipe 2
Nº de caçambadas: A
Tempo de carga: A
Produção
(no prazo)
Número de unidades necessárias:
N – Número de carregadeira
A
Custos variáveis –
A
Serviços do Equipamento
Equipamentos
Leve Médio Pesado
Tratores, A
motoniveladoras, A
K =0,01118 K = 0,01319 K= 0,01577
carregadeiras, A
caminhões comuns.
Caminhões,
K = 0,01148
tanques,
escavadeiras
Rolos
0,01249
compactadores
A
- custo horário de manutenção
A
Vo – valor de aquisição do equipamento
A
n – vida útil em anos
h – horas trabalhadas/anos
K – coeficiente de proporcionalidade (tabelada)
Coeficiente de proporcionalidade (K)
Equipamento K
Trator de esteira 1
Trator de pneus 0,8
Motoniveladora 0,8
Escavadeira 0,8
Carregadeira 1
Caminhões Basculante 1
Rolos Compressores 0,9
b) Administração Local:
c) Custos Financeiros:
d) Transporte de Pessoal:
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e) Impostos: A
Exercício 4)
Determine o prazo mínimo necessário para executar o movimento de terra abaixo,
considerando um tempo de ciclo de 25 min.
Número de unidades de transporte: 15.
Turno diário: 10 horas (mês de 30 dias).
Volume compactado: 150000 m³.
Prazo:
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Exercício 5)
Selecionar a equipe mais econômica para A
a realização de um serviço de terraplenagem
A
com um volume compactado de 800.000 m³ a ser realizado no prazo de 5 meses e 30 dias
(turno diário: 10 horas).
; A
Equipe 1: A
Motoscraper: ;
Trator Pusher: ;
;
Rendimento: 0,8;
Velocidades:
Velocidades (Km/h)
Trecho
IDA VOLTA
AB 18 40
BC 28 34
CD 34 32
Custo horário do Motoscraper: R$ 124,84;
Custo horário do Pusher: R$ 137,40.
Equipe 2:
Caminhões: ;
Carregadeira: ;
;
Rendimento: 0,8;
Velocidades:
Velocidades (Km/h)
Trecho
IDA VOLTA
AB 40 58
BC 48 46
CD 44 52
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Equipe 1:
Número de Motoscrapers:
Pushers:
Equipe 2:
Número de Caçambadas:
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Tempo de Carga:
A
Número de Caminhões:
Carregadeiras: