ITAV – INSTITUTO TEOLÓGICO ANGLICANO DE VOTORANTIM

DISCIPLINA: Liturgia Anglicana

PROFESSOR: Frei James OSF
ANO LETIVO: 2018.1

Oração Eucarística (Anáfora): o Para descrever a estrutura das anáforas à

medida que se tornou padronizada a partir do
coração litúrgico da igreja e seu ca-
século IV, podemos observar a estrutura das
ráter epiclético Anáforas na família de ocidental, que exibem
1 uma ordem e lógica que não encontra igual
Rev. Alcides Silva TOSF
em nenhum outro lugar. Esta estrutura ainda
é válida, com algumas variações significativas
É a parte mais solene da liturgia, durante
típicos de cada rito, para a Igreja Católica,
a qual as oferendas de pão e vinho são con-
Oriental e Igreja Ortodoxa Oriental, enquanto
sagradas como o corpo e o sangue de Cristo.
ele foi modificado, tanto no padrão e na teolo-
Este é o nome usual para esta parte da litur-
gia subjacente, durante a Reforma Protestan-
gia no cristianismo oriental de língua grega.
te. Começando com o Movimento de Oxford,
Nas tradições cristãs ocidentais que têm um
da década de 1840, e após o Movimento de
rito comparável, a Anáfora é mais frequente-
Reforma Litúrgica da década de 1950, um
mente chamada de Oração Eucarística. Aná-
exame sistemático de anáforas históricas co-
fora é uma palavra grega (ἀναφορά) que sig-
meçou e isso, por sua vez, provocou a refor-
nifica levar para trás (daí o seu significado em
ma de muitas orações eucarísticas nas de-
retórica e linguística) ou um carregamento, e
nominações protestantes principais.
assim uma oferta (daí o uso em referência à
A estrutura da anáfora antioquina padro-
oferta de sacrifício a Deus). Na linguagem
nizada do século IV, que é colocada após o
sacrificial da versão grega do Antigo Testa-
ofertório e o Credo e vêm antes da Oração do
mento conhecida como a Septuaginta, προσ-
Senhor, os ritos Elevação e Comunhão, pode
φέρειν (prospherein) é usado como o ofertan-
ser resumida da seguinte forma:
te trazendo a vítima para o altar, e ἀναφέρειν
 Sursum Corda ou Diálogo de abertu-
(anapherein) é usado como oferta do sacerdo-
ra: é o diálogo introdutório que se abre com
te conduzida até a parte selecionada sobre o
uma saudação litúrgica pelo sacerdote (por
altar (veja, por exemplo, Levítico 2:14, 2:16,
exemplo, "O Senhor esteja convosco" no Rito
3:1, 3:5).
Romano, ou "A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo e o amor de Deus Pai e a comunhão do
Sacramentário2 Gelasiano3 do século
Espírito Santo sejam convosco” no Rito Bizan-
VIII
tino) e a resposta da congregação ou coro. O
1 chamado e a resposta clássicos unem a res-
É reverendo anglicano em Natal/RN, associado à Diocese Anglicana de Votoran-
tim/SP; Licenciado em Letras – UNP; Bacharel em Teologia – STEN; Convalidação posta do sacerdote e da congregação à Glória
de Teologia pelo IEP/FACEL Natal; Mestrado livre no NT; Especialização em Leitura de Deus. Então o sacerdote exorta os que
e Produção Textual – UFRN; Mestrando em Educação – UFRN; Professor de
Gramática e Redação para concursos; Professor de Grego, Hebraico e Exegeses do participam da liturgia a levantar seus cora-
AT e NT pelo STEN; Professor convidado da UNIASSELVI, FACEL E FAEL. ções. Quando expressam o seu acordo ("Nós
Prof.alcidesilva@hotmail.com

2 Nascido em Roma, Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de

Livro litúrgico anterior ao missal que continha as orações usadas pelo sacerdote
na Celebração Eucarística ou missa. Era costumeiramente usado na companhia de
outros livros litúrgicos, como o gradual, o evangeliário e o epistolário. Na baixa Idade
Média esses livros começaram a ser combinados para possibilitar uma liturgia
celebrada sem coro e sem ministros auxiliares. Esse foi o ensejo que precisava para
o surgimento do Missal Completo ou Missale Plenum.
3 Este nome foi atribuído na França a uma coleção litúrgica romana, importada pelos
gauleses entre 628 e 731, bem depois de São Gregório Magno, mas bem antes do
pontificado de Adriano I. O original romano sofreu na França grandes modificações,
e por esta razão que esta coleção exige uma crítica e uma seleção bem cuidada, a
fim de que seus documentos possam testemunhar os usos litúrgicos de Roma
anteriores a Carlos Magno. A introdução do sacramentário gregoriano na França
ameaçou, por um instante, obscurecer o renome da coleção gelasiana, mas tendo-
se mostrado o livro de São Gregório insuficiente para o uso cotidiano das igrejas, ele
foi aumentado e enriquecido com elementos emprestados àquele atribuído ao papa
Gelásio, o qual, graças a esta fusão, deixou numerosos traços mesmo na atual
liturgia romano-franca.
personalidade forte. Cristão fervoroso, era conselheiro do papa Félix III, que vinha
tentando conciliar as igrejas do Ocidente e do Oriente. Em 492, com a morte do
papa, ele foi eleito sucessor para dar continuidade a essa política, o que não conse-
guiu por causa da oposição do imperador Anastácio I.
Papa Gelásio I muito fez para a manutenção da doutrina recebida dos apósto-
los, combatendo e tentando eliminar as heresias dos sacerdotes Mane e Pelágio.
Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do bispo de Roma sobre
toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta escrita por ele a Anastácio I, na qual
se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso.
Também desenvolveu um grande trabalho de renovação litúrgica. Organizou e
presidiu o sínodo de 494, no qual saiu aprovada a grande renovação litúrgica da
Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano, para uniformizar as funções e
ritos das várias igrejas. Trata-se do decreto que, levando o seu nome, contém cerca
de cinquenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a
missa. Atualmente, esse e os outros decretos que assinou fazem parte do acervo do
Museu Britânico.
FONTE: http://www.salvemaliturgia.com/2010/08/beato-cardeal-schuster-santa-liturgia_14.html
os levantamos para o Senhor"), ele então a-
presenta o grande tema da ação de graças,
em grego εὐχαριστία (eucharistia), dizendo:
"Dê graças ao Senhor nosso Deus".
 Prefácio: é a grande oração de ação
de graças pelo trabalho da Salvação ou por
algum aspecto especial dele;
 Sanctus: é um hino de louvor, adapta-
do de Isaías 6: 3, iniciando o Santo, Santo,
Santo imediatamente seguido pelo Benedictus
tirado de Mateus 21: 9. Este hino geralmente
é introduzido pela expressão do desejo da
comunidade de unir-se com a liturgia angélica
celestial; segue também as palavras de Cris-
to, tiradas de Mt 23:39: "Porque eu digo a vo-
cê, não me verá doravante até que você diga:
"Bem-aventurado aquele que vem em nome
do Senhor", sendo uma citação de Salmo
118: 26.
 Post-Sanctus: é uma oração que une
o Sanctus com a parte a seguir. Pode ser mui-
to curto ou retomar o grande tema de ação de
graças, dando lugar aos seguintes pedidos.
 A narrativa da instituição: é um relato
da Última Ceia, na qual são pronunciadas as
Palavras da Instituição faladas por Jesus Cris-
to, mudando o pão e o vinho para o Seu Cor-
po e Sangue.
 Anamnese: é a afirmação em que a I-
greja se refere ao caráter memorial da própria
Eucaristia e/ ou à paixão, ressurreição e as-
censão de Cristo.
 Oblação: é a oferenda ao Senhor do
sacrifício do pão e vinho eucarístico e das
orações e ação de graças dos fiéis.
 Epiclese: é a "invocação" ou "chamado
de alto" pelo qual o sacerdote invoca o Espíri-
to Santo (ou o poder de Sua benção ou Cristo
em alguns textos iniciais) sobre o pão e o vi-
nho eucarísticos;
 Intercessões: é a oração, por vezes
longa, na qual a Igreja pede a Deus que ajude
todos os seus membros, vivos e mortos, e
toda a humanidade por causa da graça dada
pela Eucaristia. Nesta seção geralmente há
pedido para Deus para conceder aos crentes
a mesma glória dada a Maria e aos santos. A
lista das pessoas vivas que são comemora-
das (dípticos) inclui geralmente o nome do
atual papa, patriarca, bispo reconhecido pela
comunidade;
 Doxologia: é um hino solene de louvo-
res à Trindade.
Esta estrutura pode ter variações em fa-
mílias litúrgicas diferentes do antioqueno: nos
Ritos sírios do leste, a Epiclese é apenas an-
tes da doxologia final e, em um caso, falta a
narrativa da instituição; As Intercessões po-
dem ser encontradas após o Prefácio no Rito
Alexandrino e mesmo antes do Sursum Corda
no Rito Moçárabe. Uma Epiclese4 pode ser
4 A epiclese, do grego antigo: ἐπίκλησις"invocação" ou "chamar de alto", é a parte
da Anáfora (Oração Eucarística) pela qual o sacerdote invoca o Espírito Santo (ou o
poder de Sua benção) sobre o pão e o vinho eucarístico em algumas igrejas cristãs.
Na maioria das tradições cristãs orientais, a Epiclese vem após a Anamnese
(lembrança das palavras e ações de Jesus); no Rito Ocidental geralmente precede.
Igrejas orientais: Enquanto na Igreja Católica Romana, as Palavras da Institui-
ção são consideradas como o momento da Transubstanciação (quando, de acordo
com a tradição religiosa, os elementos eucarísticos mudariam de pão e vinho para o
Corpo e Sangue de Cristo), as Igrejas Ortodoxas Orientais Não segure essa crença.
Em vez disso, acredita-se que o Epiclese seja o momento em que essa mudança é
completada. No entanto, o processo real de mudança não é considerado para
começar neste momento, mas começa com a Liturgia de Preparação - é meramente
completado no Epiclese. Isto é ilustrado em uma das orações de abertura do Serviço
Preparatório usado na Liturgia da Igreja Ortodoxa Etíope: Quão cheio de admiração
é neste dia e quão maravilhosa é esta hora em que o Espírito Santo descerá do céu
e ofuscará e santificará esse sacrifício.
A Epiclese é considerada essencial para a validade do Sacro Mistério (sacra-
mento), e no século XX, quando as paróquias ortodoxas do Rito Ocidental começa-
ram a ser estabelecidas, era necessário adicionar uma Epiclese aos seus ritos
eucarísticos, se não fosse Já estava lá (por exemplo, as paróquias que desejavam
usar o Missal Anglicano).
Na Liturgia de São Tiago, de acordo com a forma em que se celebra na ilha
de Zakynthos, na Grécia, a anáfora é a seguinte:
Sacerdote (em voz alta): O teu povo e a Tua Igreja te imploram. (três vezes)
Pessoas: Tenha piedade de nós, Senhor Deus, o Pai, o Todo-Poderoso. (três vezes)
O Sacerdote, em voz baixa: Tenha piedade de nós, Senhor Deus, o Pai, o Todo-
Poderoso. Tenha piedade de nós, Deus nosso Salvador. Tenha piedade de nós, ó
Deus, de acordo com a sua grande misericórdia, e envie estes presentes sagrados,
aqui expõe: O seu todo-Espírito Santo, (curvando) o Senhor e doador da vida,
entronizado com Ti, Deus e Pai e seu Filho unigênito, co-reinado, consubstancial e
coeterno, que falou pela Lei e pelos Profetas e pela Sua Nova Aliança, que desceu
sob a forma de uma pomba sobre o nosso Senhor Jesus Cristo no rio Jordão, e
descansou sobre ele, que desceu sobre os teus santos apóstolos sob a forma de
línguas ardentes no quarto superior no dia de Pentecostes. (Levantando-se) O
mesmo Espírito todo-santo, Senhor, envie-nos e sobre estes presentes aqui estabe-
lecidos,
(em voz alta): que, tendo vindo pela sua santa, boa e gloriosa presença, pode
santificar este pão e torná-lo o corpo santo de Cristo,
Pessoas: Amém.
Sacerdote: e este Copo (cálice) o precioso Sangue de Cristo,
Pessoas: Amém.
O sacerdote assina os presentes sagrados e diz em voz baixa: para que se tor-
ne para todos aqueles que participam deles para perdão de pecados e vida eterna.
Para a santificação de almas e corpos. Para uma colheita frutuosa de boas obras.
Para o fortalecimento de sua Igreja santa, católica e apostólica, que você encontrou
na rocha da fé, para que as portas do inferno não possam prevalecer contra ela,
libertando-a de todas as heresias e dos escândalos causados pelos que praticam a
iniquidade, e dos inimigos que surgem e atacam, até a consumação da era.
Na Divina Liturgia de São João Crisóstomo, uma epiclese está presente (ex-
plícita); o padre diz:
Sacerdote: Mais uma vez oferecemos a Ti este culto espiritual e sem sangue; e nós
imploramos a Ti, nós te pedimos, nós te oramos: Mande o Teu Espírito Santo sobre
nós e sobre estes presentes estabelecidos.
(Diácono: [apontando com o seu orador para as partículas]: Abençoe, Mestre, o Pão
Sagrado)
Sacerdote: Faça deste pão o precioso corpo de seu Cristo,
(Diácono: [apontando para o cálice]: Amém. Abençoe, Mestre, a Sagrada Copa.)
Sacerdote: E o que está nesta Copa, o Precioso Sangue de Tua Cristo,
(Diácono: [apontando para ambos]: Amém. Abençoe ambos, Mestre)
Sacerdote: Mudando pelo Teu Espírito Santo.
(Diácono: Amém, Amém, Amém.)
Na Liturgia de São Basílio, o Grande de acordo com o recentismo grego das
orações, as ações litúrgicas descritas acima para a Liturgia de São João Crisóstomo
são as mesmas. A fórmula é a seguinte:
Sacerdote: Portanto, ó Santíssimo Mestre, pecadores e os teus servos indignos,
tendo sido obrigado a ministrar no teu santo Altar, não por causa da nossa justiça,
pois não fizemos o que é bom na terra, mas por causa de Tuas misericórdias e as
tuas compaixões, que derramarás ricamente sobre nós, se atrevem a aproximar-se
do teu Sagrado Altar; e tendo apresentado os emblemas sagrados do Corpo e do
Sangue de Cristo, nós te oramos, e nós te invocamos: Ó Santo dos Santos, pelo
favor de Tua bondade, envia o teu Espírito Santo sobre nós e sobre estes presentes
aqui apresentados, e abençoe-os, santifique e manifeste-os.
encontrada antes da narrativa da Instituição
no Ritual de Alexandria, e este lugar da Epi-
clese é o padrão no Canon Romano e nos
ritos latinos.
As anáforas são dirigidas pela Igreja ao
Pai, mesmo que na antiguidade existissem
casos de orações eucarísticas dirigidas a
Cristo, como a anáfora de Gregório Nazian-
zeno ou parcialmente a Terceira Anáfora de
São Pedro. A maioria das partes da anáfora,
como o Prefácio, a narrativa da instituição, a
Epiclese, são sempre reservadas ao celebran-
te, um bispo ou um sacerdote, enquanto os
fiéis geralmente cantaram o Sanctus e algu-
mas aclamações, que podem ser mais ou
menos frequentes e longos de acordo com o
rito específico. Em algum momento, particu-
larmente no passado, tanto no Oriente quanto
no Ocidente, o celebrante principal disse uma
parte de suas orações inaudivelmente ou co-
bertas pelo coro.
Os Ritos Orientais conhecem muitas aná-
foras, mas cada uma delas é quase comple-
tamente invariável. Pelo contrário, a Igreja
ocidental tinha, durante séculos, apenas uma
anáfora, o Canon Romano, mas tem partes
variáveis de acordo com o ano litúrgico, prin-
cipalmente o Prefácio. Em outros ritos latinos,
como no Ritmo Moçárabe ou no Rito Galicio
também o pós-sanctus e a oração após a nar-
Diácono: [apontando com o seu orador para as partículas]: Abençoe, mestre, o pão
sagrado.
Sacerdote: E faça deste pão o corpo precioso de nosso Senhor e de Deus e Salva-
dor Jesus Cristo,
Diácono: [apontando para o cálice]: Amém. Abençoe, Mestre, a Sagrada Copa.
Sacerdote: E o que está nesta Copa, o precioso Sangue próprio de nosso Senhor e
de Deus e Salvador Jesus Cristo,
Diácono: [apontando para ambos]: Amém. Abençoe ambos, Mestre.
Sacerdote: que foi derramado pela vida do mundo e pela salvação.
Diácono: Amém, Amém, Amém.
Anglicanismo e Luterismo: Anglicanos nas orações, bem como os luteranos e
anáforas católicas antigas, tendem a seguir a prática oriental de tratar as Palavras
da Instituição como uma garantia para a ação, com a Epiclese após a anamne-
se/oblação. Por exemplo, após as Palavras da Instituição, a epiclese na Oração
Eucarística B no Livro Americano da Oração Comum (que se encontra no Livro
Canadense de Serviço Alternativo e várias outras liturgias anglicanas) lê: "E ofere-
cemos-lhe o nosso sacrifício de louvor e ação de graças, Senhor de todos, apresen-
tando-lhe, a partir da sua criação, este pão e este vinho. Nós rezamos, Deus gracio-
so, para enviar seu Espírito Santo sobre esses presentes para que sejam + o
Sacramento do Corpo de Cristo e seu Sangue da nova Aliança. Uni-nos ao seu Filho
em seu sacrifício, para que possamos ser aceitáveis através dele, sendo + santifica-
do pelo Espírito Santo".
Após as Palavras da Instituição no Livro de Adoração Luterano, por exemplo, a
epiclese na Oração Eucarística III diz:
"E nós imploramos você com misericórdia para aceitar nosso louvor e ação de
graças e, com sua Palavra e Espírito Santo, para nos abençoar, seus servos, e
estes seus próprios presentes de pão e vinho; que nós e todos os que compartilha-
mos o + corpo e o sangue do seu Filho pode ser preenchido com paz e alegria
celestiais e, recebendo o perdão do pecado, pode ser + santificado em alma e
corpo, e tenha nossa porção com todos os seus santos".
Os teólogos luteranos e anglicanos também argumentaram que, em liturgias
anteriores das suas, em que uma Epiclese e uma unidade com o único sacrifício de
Cristo podem não ter parecido explícitas, foi declarado como o ponto da consagra-
ção em outras partes do rito, notavelmente em requerido exortações.
rativa da Instituição até a doxologia são com-
pletamente variáveis.
Exemplos remanescentes
Muitos textos antigos de anáforas sobre-
viveram, e mesmo que não mais utilizados,
são úteis para traçar a história das anáforas e,
em geral, a história da Eucaristia durante os
séculos. A maioria desses textos tornou-se
partes de anáforas ainda em uso.
Os textos litúrgicos anteriores relaciona-
dos à celebração da Eucaristia são os capítu-
los IX e X da Didakê, mesmo que não haja
consenso entre os estudiosos se estes textos
se destinem a ser uma Eucaristia ou não.
Temos a próxima Anáfora da Tradição Apos-
tólica, chamada também a anáfora de Hipóli-
to, a Liturgia do sétimo livro das Constituições
Apostólicas e a Liturgia do oitavo livro das
Constituições Apostólicas que se desenvolve-
ram na famosa Anáfora Bizantina agora parte
da Liturgia de São João Crisóstomo, através
da versão grega perdida da Anáfora dos Doze
Apóstolos (de que temos uma versão síria
posterior).
O texto mais antigo da família basileana
de anáforas foi encontrado em 1960, em uma
versão copta saídica, possivelmente um texto
escrito pelo próprio São Basílio, e estudiosos
recentes acreditam que este texto, unido à
anáfora descrita em Os Catecismos de São
Cirilo de Jerusalém, tem sido a base da Aná-
fora de São Tiago, incluída na Liturgia de São
Tiago. O presente texto bizantino da Anáfora
incluído na Liturgia de São Basílio é o desen-
volvimento final desta família anafórica.
No Oriente, o texto mais antigo é prova-
velmente a forma antiga da Anáfora de Addai
e Mari, seguida da Anáfora Maronita de São
Pedro (também chamada Sharar) e da Anáfo-
ra de Mar Theodoro. Outra fonte importante é
a anáfora descrita nas Catequeses Mistagógi-
cas de Theodoro de Mopsuestia.
No Egito, temos a Anáfora de Barcelona,
a Oração na Eucologia5 de Serapião, o Papiro
5 A Eucologia está intimamente ligada à outra disciplina teológica, a liturgia. É
através dos textos eucológicos, da Liturgia da Palavra e dos próprios rituais que os
temas teológicos emergem na Missa.
Cada celebração realça certo aspecto cristológico e teológico, respeitando tanto
o ano litúrgico como as várias e múltiplas ocorrências. Citando alguns exemplos,
encontramos entre os temas teológicos do Mistério da Eucaristia, a encarnação de
Deus, a paixão e morte de Jesus Cristo, a ressurreição, o Espírito Santo, a mariolo-
gia - até que eles toquem a correlação entre Deus e homem com temas como
martírio, penitência, salvação, santidade etc.
Mais explicitamente, os textos eucológicos são as orações chamadas "próprias"
presentes tanto na missa quanto na liturgia das horas. Tais orações são "partes
presidenciais", significando que elas devem ser recitadas ou cantadas apenas pelo
celebrante que preside o rito.
Dentro da Missa do Rito Romano, as orações apropriadas são:
Deir Balyzeh, o Papiro de Estrasburgo e a Santa Sé. Todas as novas Orações Eucarísti-
Anáfora antiga de São Marcos em grego, que cas seguem a estrutura antioquina com a no-
se desenvolveu na Liturgia Copta de São Ciri- tável diferença de que a Epiclese é colocada,
lo. de acordo com os usos da tradição romana,
Os estudiosos encontram semelhanças antes das Palavras da Instituição e não de-
estruturais entre as tradições Anáforas Ro- pois. As primeiras orações eucarísticas apro-
manas e egípcias, por exemplo, o Papiro de vadas são quatro:
Barcelona, bem como Deir Balyzeh Papyrus,  Oração Eucarística Nº. 1: É o antigo
incluem uma epiclese antes das Palavras de Canon romano com variações mínimas. Este
Instituição como no Canon Romano. O texto texto antigo é especialmente apropriado para
mais antigo semelhante ao Cânone Romano é os domingos, a não ser que, para as conside-
o citado em De Sacramentis de Ambrósio que rações pastorais, a Oração Eucarística III seja
incluem orações perto de orações da Canon, preferida.
como “Quam oblationem, Qui pridie, unde et  Oração Eucarística Nº. 2: Baseia-se
Memores, Supra quae - Suplices te”. O Canon na antiga Anáfora da Tradição Apostólica com
Romano as orações de comunicações, “Hanc algumas adaptações para ajustá-la às outras
igitur” e a pós-consagração “Memento etiam e orações. É bastante curto, por isso é apropri-
Nobis quoque” foram adicionadas no século ado para o uso do dia útil. Tem seu próprio
V, e alcançou praticamente sua forma atual Prefácio, baseado na Anáfora da Tradição
quando modificado por Gregório Magno (590- Apostólica, mas pode ser substituído pelo
604). Prefácio apropriado da Missa do dia;
 Oração Eucarística Nº 3: É uma nova
Oração Eucarística no Cristianismo O- composição que usa a estrutura antioquina
cidental preenchida com temas de Alexandrino e Ro-
Ao se referir aos usos cristãos do ociden- manos. Seu uso é preferido nos domingos e
te, o termo Oração Eucarística é mais usado dias de festa e deve ser usado com o próprio
do que anáfora, e em algum momento se refe- Prefácio do dia;
re apenas à porção da anáfora que começa  Oração Eucarística Nº. 4: É uma nova
após o Sanctus porque o Prefácio nos ritos composição com uma forte redação sacrificial
latinos é variável e segue o litúrgico ano. e um resumo mais completo da história da
Igreja Católica de Rito Romano Salvação. Tem seu próprio prefácio que não
Entre o Concílio de Trento e a reforma da pode ser substituído. Baseia-se em anáforas
Missa Católica (liturgia), realizada em 1969 orientais; especialmente a de São Basílio o
(ver Missa de Paulo VI), a única anáfora usa- Grande.
da no Rito Romano era o Canon Romano (ou Nos anos que se seguiram à reforma do
Canon da Missa). Papa Paulo VI, outras orações eucarísticas
Com a introdução em 1969 da Missa de foram autorizadas:
Paulo VI, foi permitido ter múltiplas escolhas  Quatro Orações Eucarísticas para Vá-
da Oração Eucarística, porém a autorização rias Necessidades e Ocasiões propostas pelo
de novas Orações Eucarísticas é reservada à Sínodo Suíço (algumas vezes denominadas
de Orações Eucarísticas do Sínodo Suíço)
 A coleta (lat: super populum collectum), que é a oração que precede a primeira foram aprovadas pela Santa Sé em 8 de a-
leitura. Seu desenvolvimento decorre da lembrança de alguma ação realizada por
Deus para seu povo ou de algumas de suas características, e nele pede a Deus que
gosto de 1974. Essas quatro orações, cons-
continue seu trabalho. A conclusão da coleção é a fórmula trinitária, ou seja, muito truídas como uma única oração com quatro
"por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e vive e reina contigo e o
Espírito Santo, pelos séculos dos séculos", ou fórmulas similar.
temáticas variações foram autorizadas a ser
 A oração sobre as oblatas, que é recitado após irmãos oração e também está usadas na França desde 1978, na Itália desde
incluído no Missal, porém, especialmente em dias de semana, pode ser tirada a 1980, e a versão em inglês foi aprovada em
partir de um repertório de orações comuns. A conclusão é curta: "por Cristo, nosso
Senhor" ou "Aquele que vive e reina para todo o sempre". Com esta oração, o 1995;
sacerdote associa as pessoas ao sacrifício que está prestes a ser realizado.  Duas orações eucarísticas para missas
 O prefácio, que segue imediatamente a oração sobre as ofertas e é uma ação de de reconciliação foram aprovadas provisoria-
graças mais elaborada. Comece com um diálogo entre o celebrante e os fiéis e
continua com as palavras "é realmente tudo muito bem para dar graças a Você" e mente (ad experimentum) em 1975;
desenvolve um tema de tempo litúrgico, a história da salvação ou santo que se
celebra. No missal romano existem 117 prefácios, além daqueles usados em rituais
 Três orações eucarísticas para missas
particulares. com crianças também foram aprovadas provi-
 A oração depois da Comunhão, o último dos textos eucológica. É recitado soriamente em 1975.
depois da comunhão dos fiéis pedirem que os dons espirituais recebidos na celebra-
ção frutifiquem na vida cotidiana.
 Outros ritos latinos na Igreja Católica
Uma característica típica dos ritos latinos
diferentes do Rito Romano é a grande variabi-
lidade de porções do Canon Romano que
mudam de acordo com o ano litúrgico e a
Missa. O Rito Moçárabe tem como textos va-
riáveis a Illatio (isto é, o Prefácio), o Post-
Sanctus e o Post-Pridie, essa é a oração en-
tre a narrativa da Instituição e a doxologia em
lugar das Intercessões que são colocadas
antes do Sursum Corda. No Rito Galicano, o
Prefácio é chamado Contestatio ou Immolatio
e a narrativa da Instituição é chamada Secre-
ta ou Mysterium
O Rito Ambrosiano durante os séculos
perdeu sua variedade antiga, mesmo que
mantenha uma riqueza de escolhas para o
Prefácio e sua primeira Oração Eucarística é
ligeiramente diferente do romano principal-
mente nas Palavras da Instituição. Recente-
mente, duas antigas orações eucarísticas an-
tigas típicas foram restauradas, para serem
usadas principalmente na Páscoa e quinta-
feira santa.
Comunhão Anglicana e Rito Ocidental
Ortodoxo
A Ortodoxia do Rito Ocidental usa adap-
tações aos Ortodoxos do Canon Romano (Li-
turgia Divina de São Gregório) ou do Livro
Anglicano de Oração Comum (Divina Liturgia
de São Tikhon) ou reconstruções próprias de
antigas liturgias galicanas (Liturgia de São
Germano ou A Liturgia de São João Divino).
Rito Metodista
A Igreja metodista unida tem vinte e duas
orações eucarísticas que são modeladas no
padrão do padrão antioquino; estes estão
contidos no livro de adoração. A noção de um
sacrifício de louvor e ação de graças, que re-
monta a Ireneu, é enfatizada na anamnese e
oferta da Igreja Metodista Unida: “E assim,
lembrando-se desses atos de sua força em
Jesus Cristo, nos oferecemos como um sacri-
fício santo e vivo, em união com a oferta de
Cristo para nós”, enquanto proclamamos o
mistério da fé: “Cristo morreu..." O Rito Meto-
dista, como com a liturgia presbiteriana, colo-
ca a Aclamação Memorial após a anamnese e
oferta. Tanto na Igreja Metodista da Grã-
Bretanha como na Igreja Metodista Unida, o
pós-Sanctus passou quase imediatamente
para a Narrativa da Instituição. Além disso, a
"oferta foi o nosso sacrifício de louvor e ação
de graças, e a nós mesmos", refletindo a teo-
logia do patrimônio anglicano de Thomas
Cranmer e do Metodismo em geral.
Ritos Antiocênios
Esta importante família litúrgica inclui mui-
tas anáforas históricas bem estudadas, como
a Anáfora da Tradição Apostólica, a Liturgia
do sétimo livro das Constituições Apostólica
se a Liturgia do oitavo livro das Constituições
Apostólicas. As principais anáforas atualmen-
te utilizados nesta família são os seguintes,
divididos por ritos:
Anáfora no Rito Bizantino
O Rito Bizantino usa três anáforas, que
são a parte central das Liturgias que tomam o
mesmo nome:
 A Anáfora de São João Crisóstomo;
 A Anáfora de São Basílio, uma vez uti-
lizada ao longo do ano, e agora usada apenas
em alguns domingos e festas;
 A Anáfora de São Tiago
A anáfora é introduzida com o diálogo i-
naugural entre sacerdote e coro / congrega-
ção:
O sacerdote canta: "A graça de nosso Senhor
Jesus Cristo e o amor de Deus Pai e a comu-
nhão do Espírito Santo sejam com vocês to-
dos".
O coro / congregação responde: "E com o teu
espírito".
Sacerdote: "Vamos levantar nossos cora-
ções".
Coro / Congregação: "Nós os levamos ao Se-
nhor".
Sacerdote: "Dê graças ao Senhor".
Coro / Congregação: "É justo e justo adorar o
Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Trindade em
essência e indivisa".
Enquanto a resposta acima é cantada, o
sacerdote começa a rezar a primeira parte da
anáfora silenciosamente, embora em alguns
lugares isso seja dito em voz alta. Esta seção,
correspondente ao Prefácio no Rito Romano,
agradece a Deus pelos mistérios da criação,
redenção e santificação. É seguido pelo coro
e congregação cantando o Sanctus.
Depois que o Sanctus segue uma recapi-
tulação da história da salvação, especialmen-
te a encarnação, e conduz às palavras de Je-
sus sobre o pão e o vinho na Ceia Mística,
como os cristãos orientais frequentemente se
referem à Última Ceia: "Pegue, coma, este é
meu corpo, que é quebrado para você, para o
perdão dos pecados" e "Beba tudo isto, este é
o meu sangue do Novo Testamento, que é
derramado por você e por muitos para o per-
dão dos pecados". O sacerdote sempre diz
estas palavras em voz alta, e a congregação
e o coro respondem: "Amém!".
O presbítero continua com a Anamnese
em que faz referência ao comando de Jesus,
pelo menos implicitamente, para "fazer isso
em memória de mim" e afirma que os presen-
tes de pão e vinho são oferecidos a Deus em
memória da vida, a morte e a ressurreição de
Jesus, e a segunda vinda. Ele culmina com a
oblação em que o pão e o vinho são levanta-
dos enquanto o sacerdote exclama: "O seu
próprio de seu próprio, nós oferecemos a vo-
cê em nome de todos e para todos".
Enquanto as pessoas cantam um hino de
ação de graças e súplica, o presbítero reza a
epiclese. Deus, o Pai, é invocado para enviar
o Espírito Santo para que, de acordo com a
Divina Liturgia de São João Crisóstomo, "faça
deste pão o corpo precioso de seu Cristo... e
o que está nesta taça o Sangue precioso de
seu Cristo... mudando-os pelo seu Espírito
Santo". Este é o ponto mais solene da anáfo-
ra, pois é a partir desse ponto que o pão e o
vinho são considerados o corpo e o sangue
de Cristo e não das Palavras da Instituição
como em outras tradições.
O resto da anáfora consiste em um longo
conjunto de intercessões para a Igreja, seus
bispos e outros clérigos, os líderes das na-
ções, os fiéis afastados e a Igreja como um
todo, bem como as comemorações dos san-
tos, especialmente a Santíssima Virgem Mari-
a, João Batista, o santo que se comemora
naquele dia, e "Antepassados, Pais, Patriar-
cas, Profetas, Apóstolos, Pregadores, Evan-
gelistas, Mártires, Confessores, Ascéticos e
para todo espírito justo na fé, perfeito". No rito
bizantino, a anáfora, seja a de São João Cri-
sóstomo ou São Basílio, termina com a se-
guinte doxologia cantada pelo sacerdote: "E
conceda-nos com uma boca e um coração
para glorificar e cantar o nome todo honroso e
magnífico do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo, agora e sempre e nos séculos dos sé-
culos".
Siro-Antioquina
Uma liturgia do Rito do Sírio Ocidental da
Igreja Ortodoxa Siríaca que possui paterissa6.
6 Báculo encimado por uma pequena cruz de cuja base duas serpentes
As anáforas atualmente utilizadas pelo Ri-
to Siro-Antioquino (ou Rito Sírio Ocidental)
são numerosos e os principais são:
 Anáfora dos Doze Apóstolos;
 Anáfora de São Tiago, uma anáfora di-
ferente do Rito Bizantino;
 Anáfora de São Marcos, o Evangelista;
 Anáfora de São Pedro;
 Anáfora de São João Evangelista;
 Anáfora de São Xistus de Roma;
 Anáfora de São Julião de Roma;
 Anáfora de São João Crisóstomo, uma
anáfora diferente do Rito Bizantino;
 Anáfora de São Cirilo de Alexandria;
 Anáfora de São Severo de Antioquia.
Armênio
O Rito armênio, usado principalmente pe-
la Igreja Apostólica Armênia, usa atualmente
a Anáfora de São Atanásio.
Outros
A Igreja copta, mesmo que seu próprio ri-
to seja o Rito de Alexandria, usa duas anáfo-
ras que pertencem à tradição literal dos ritos
antioquinos:
 Anáfora de São Basílio, uma anáfora
diferente do Rito Bizantino, mesmo que rela-
cionada e provavelmente maior;
 Anáfora de São Gregório
A Igreja Católica Maronita Antioquina é
uma das mais ricas senão a mais rica do nú-
mero de anáforas contidas em sua Liturgia, a
maioria delas pertencem à tradição dos ritos
antioquenos. Há pelo menos setenta e duas
anáforas maronitas.
Rito Alexandrino
A principal anáfora atualmente utilizada
do Rito Alexandrino é a Liturgia de São Cirilo
o Grande, que é uma revisão da primeira Li-
turgia de Alexandria composta por São Mar-
cos. A Igreja Ortodoxa Etíope faz uso de nada
menos do que 14 anáforas oficiais. Alguns
mosteiros etíopes usam Anáforas adicionais
como prática local.
Rito do Leste Siríaco
As mais importantes anáforas atualmente
utilizadas do Rito Sírio Oriental são os seguin-
tes:
 Anáfora de Addai e Mari, usada hoje
por diferentes Igrejas em diferentes versões
devido a muitas adições;
  Anáfora de Theodoro de Mopsuestia,
usada no tempo do Advento;
 Anáfora de Nestorius, usada em algu-
mas festas.

Referências
Bradshaw, Paul. Origem eucarística. Oxford:
Oxford University Press. p. 25, 2004.
Folsom, D. Cassian, O.S.B. O que não te
contaram sobre as Orações Eucarísticas.
Artigo originalmente publicado em Inglês na
Revista Adoremus Bulletin, 1966.
J. Doresse e E. Lanne. Uma testemunha ar-
caica da liturgia de S. Basílio, São Paulo:
Paulus, 1996.
Jasper, Ronald Claud Dudley; Cuming, G. J.
Orações da Eucaristia: cedo e reformada.
São Paulo: Paulinas, 1990.
Liddell, Henry George e Scott, Robert, 1940.
Um léxico grego-inglês. Ed. Revisada, 2005.
Mazza, Enrico. As Orações Eucarísticas do
Rito Romano.1997.
O Livro de Serviço do Sacerdote. (Arcebispo
Dmitri, trans.). Dallas: Diocese do Sul, Igreja
Ortodoxa na América, 2003.
O Mistério da Oração Eucarística do Sínodo
Suíço
Ordens Eucarísticas I - IV
Recursos da Liturgia Siríaca Ortodoxa: Aná-
foras, 2017.
Senn, Frank C. Liturgia cristã, católica e
evangélica. Augsburgo publicações, 2015.
Tonneau e Devréesse. As homilias catequé-
ticas de Theodore de Mopsueste. São Pau-
lo: Paulus, 2010.
Varghese, Baby. Teologia litúrgica da Síria
Ocidental. Ashgate Publishing.pp. 62-63,
2004.
Witvliet, John. A Anáfora de São Tiago. In
Bradshaw, Paul F. Essays Sobre orações
eucarísticas orientais do início. São Paulo:
Paulus, p. 153, 1997.