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MIEGSI
Contabilidade 2016/17
Parte II
d) A produção do mês de Julho foi de 40.000 unidades de pão “Rústico” e 20.000 de pão “Avó”. Não
existia produção em vias de fabrico (inicial e final). Não existia também nem inventários iniciais de
produtos acabados nem finais.
e) O inventário de farinha era o seguinte:
Quantidade Preço unitário Total
Inventários iniciais 1.000 kg €0,30/kg 300
Compras 600 kg €0,35/kg 210
Consumos de farinha
Pão "Rústico" 1.000 kg ? ?
Pão "Avó" 400 kg ? ?
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
Pedidos:
A) Seleccione uma adequada base de repartição de custo indirecto.
B) Utilizando as bases de repartição seleccionadas, faça a repartição dos custos indirectos do mês.
C) Determine o custo das matérias directas consumidas (primas e outras) para os dois tipos de broa de
pão.
2) A Minaslápis é uma empresa que produz e comercializa minas de dois tipos para lápis: minas de traço
grosso (TG) minas de traço médio (TM). O processo produtivo é descrito sumariamente do seguinte modo:
A argila, o grafite e a água são misturadas no moinho mecânico, até se criar uma massa consistente e
uniforme (Mistura). As minas de traço grosso exigem mais quantidade de grafite. Da mistura obtém-se
uma pedra de argila e grafite que será triturada e reduzida a pequenos grãos de mistura (Trituração). O
produto é depois compactado num martelo pilão formando um cartucho maciço de argila e grafite
(Compactação). Os cartuchos são então introduzidos numa prensa de onde saem os fios de mina (Prensa).
Segue-se a cozedura num forno à temperatura de 1.020ºC (Cozedura). A Minaslápis vende os seus
produtos a empresas produtoras de lápis, sendo as minas TG comercializadas a 15 cêntimos/unidade e as
minas TM a 13 cêntimos/unidade.
A empresa adopta o método das secções homogéneas para a determinação dos custos de produção. Além
das secções principais descritas acima, a Minaslápis possui uma Central Eléctrica e uma Oficina de
Reparação, que prestam serviços a outras secções.
Durante o mês de Setembro de 2016, a Minaslápis produziu 550.000 minas TG e 750.000 minas TM. A
empresa utiliza o sistema de custeio total e o custo médio ponderado na valorização das saídas de
armazém. Da sua contabilidade retiraram-se as seguintes informações:
i) Os inventários em armazém tinham a seguinte composição no início e fim de Setembro:
Existências iniciais Existências finais
Quant. Valor unitário Quant. Valor unitário
Argila 1000kg €3 400kg
Grafite 900kg €4 700kg
Produtos acabados: Minas TG 137.500 un. €0,1/un. 20.500 un. ?
Produtos acabados: Minas TM 93.750 un. €0,08/un. 13.800 un. ?
Produção vias de fabrico: Minas TG € 2.075 €1.720
Produção vias de fabrico: Minas TM - € 2.385
iv) As bases de imputação dos gastos das secções auxiliares são as seguintes: a central eléctrica reparte
em função dos kWh fornecidos e a oficina de reparação em função das horas de trabalho:
Mistu. Tritu. Compac. Prensa Cozed. C. Elec. Of. Rep. Total
Of. Reparação (Horas de trabalho) 40 60 20 10 70 - - 200
C. Eléctrica (kWh) 275 300 225 250 350 100 100 1600
vi) A mão-de-obra directa dedicada às minas TG foi de 700Hh e às minas TM foi de 800Hh. O custo
horário da mão-de-obra directa é de €20/hora (incluindo encargos).
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
3) A empresa ASA, S.A. produz e comercializa dois tipos de café: Café América e o Café Africa. O café
América é vendido a 28€/kg e o café África a 45€/kg, ambos são embalados em sacos de 1 quilograma.
i) As matérias-primas consumidas são o grão da Colômbia para o café América e o grau Etiópia para o
café África.
ii) A empresa utiliza o método das secções homogéneas para repartir os gastos gerais de fabrico pelas
seguintes secções:
Secções auxiliares: Manutenção, Controlo e Transporte
Secções de produção: Moagem, Mistura e Embalagem
Secções de estrutura: Administração e Distribuição
iii) Inventários no início do mês de Dezembro/N:
Inventários Quantidade Valor total (€)
Grão da Colômbia 1.000 kgs 5.600
Grão da Etiópia 1.200 kgs 7.500
Prod. em vias de fabrico - Café América 300 kgs 2.250
Prod. em vias de fabrico - Café África 600 kgs 7.625
Produtos acabdos - Café América 1.520 sacos 21.850
Produtos acabdos - Café África 2.500 sacos 50.000
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
vii) A repartição dos gastos das secções auxiliares respeita as seguintes proporções:
Controlo Transporte Moagem Mistura Embalagem Administração Distribuição
Manutenção 5% 20% 35% 20% 20%
Controlo 30% 20% 40% 10%
Transporte 5% 20% 25% 20% 30%
ix) Sabe-se ainda que o critério utilizado na valorimetria das saídas de armazém é o custo médio
ponderado.
x) Durante o mês de Dezembro a empresa vendeu 2.500 sacos de café América e 1.300 sacos de café
África.
xi) Os custos directos e comuns às secções já foram apurados e estão inscritos na 1.ª linha do Quadro 1.
Pedidos
A) Faça a repartição dos gastos gerais de fabrico utilizando o Quadro 1 (abaixo).
B) Determine o custo de produção total e unitário para cada produto utilizando o Quadro 2 (abaixo).
C) Elabore a demonstração de resultados por funções e produtos utilizando o Quadro 3 (abaixo).
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4) A empresa Alfa, S.A. produz e comercializa dois produtos: o Produto X e o Produto Y. O Produto X é
vendido a 80€/unidade e o Produto Y a 90€/unidade. A empresa utiliza o método das secções homogéneas
para a repartição dos custos indirectos.
i) As matérias-primas utilizadas na fabricação destes produtos são:
Matéria-prima 1 para o produto X
Matéria-prima 2 para o produto Y
ii) Relativamente ao mês de Maio de 2016, os inventários eram os seguintes:
Existências inicias Existências finais
Quant. Valor total (€) Quant. Valor total (€)
Matérias-primas (Custo Médio) 1 2.800 kg 762.500 ? ?
2 1.000 kg 475.000 ? ?
Produtos em vias de fabrico: X - 54.750 - 30.000
Y - 450.000 - 0
Produtos acabados (FIFO) X 20.000 unid. 1.000.000 25.000 unid. ?
Y 30.000 unid. 1.950.000 10.000 unid. ?
iii) As compras dos mês foram:
Quant. Preço/kg Valor total (€)
Matérias-primas 1 3.000 kg 350 € 1.050.000
2 2.000 kg 512,50 € 1.025.000
iv) Os consumos de matérias-primas para cada produto foram os seguintes
Quant. (kg)
Produtos X 1.920 kg
Y 700 kg
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v) Relativamente aos custos indirectos (GGF), os centros de custo da empresa apresentavam no mês os
seguintes valores:
Secções Custo total (€)
Tratamento 276.547,5
Embalagem 350.000,5
Conservação 81.500,0
Gastos comuns 100.000,0
Administração 325.000,0
Distribuição 520.000,0
vi) A repartição dos custos obedece aos seguintes critérios:
- Tratamento: 5.000 Hm para o produto X e 4.000 Hm para o produto Y;
- Embalagem: 5.000 Hh para o produto X e 2.500 Hh para o produto Y;
- Conservação: 4.000 Hh para o Tratamento; 3.000 Hh para a Embalagem; 1.000 Hh para os Gastos
Comuns e 2.000 Hh para a Administração;
- Gastos Comuns: 35% para o Tratamento; 45% para a Embalagem; e 20% para a Distribuição;
- Os custos de Administração e Distribuição são imputados aos produtos para efeitos de apuramento
dos resultados em função das unidades vendidas.
vii) Produção do mês:
- Produto X: 30.000 unidades
- Produto Y: 20.000 unidades
viii) Os custos da MOD foram distribuídos pelos produtos do seguinte modo:
Custo da MOD
Produtos X 292.500,2
Y 157.501,8
Pedidos:
A) Preencha os quadros em anexo relativos (i) à repartição dos GGF; (ii) ao cálculo do Custo dos
Produtos; e (iii) à Demonstração de Resultados (apresente os cálculos que entender necessários na folha
de teste).
B) Calcule o valor das existências finais de matérias-primas e de produtos acabados.
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
cost pool into finer pools of costs related to various activities. To identify these activities, Plastim organizes a team
comprised of managers from design, manufacturing, distribution, accounting, and administration.
Defining activities is not a simple matter. The team evaluates hundreds of tasks performed at Plastim before
choosing the activities that form the basis of its ABC system. For example, it decides if maintenance of molding
machines, operations of molding machines, and process control should each be regarded as a separate activity or
should be combined into a single activity. An activity-based costing system with many activities becomes overly
detailed and unwieldy to operate. An activity-based costing system with too few activities may not be refined
enough to measure cause-and-effect relationships between cost drivers and various indirect costs. Plastim’s team
focuses on activities that account for a sizable fraction of indirect costs and combines activities that have the same
cost driver into a single activity. For example, the team decides to combine maintenance of molding machines,
operations of molding machines, and process control into a single activity—molding machine operations—because
all these activities have the same cost driver: molding machine-hours.
The team identifies the following seven activities by developing a flowchart of all the steps and processes needed
to design, manufacture, and distribute S3 and CL5 lenses.
a. Design products and processes
b. Set up molding machines to ensure that the molds are properly held in place and parts are properly aligned
before manufacturing starts
c. Operate molding machines to manufacture lenses
d. Clean and maintain the molds after lenses are manufactured
e. Prepare batches of finished lenses for shipment
f. Distribute lenses to customers
g. Administer and manage all processes at Plastim
These activity descriptions form the basis of the activity-based costing system. Compiling the list of tasks, however,
is only the first step in implementing activity-based costing systems. Plastim must also identify the cost of each
activity and the related cost driver.
(…)
The logic of ABC systems is twofold. First, structuring activity cost pools more finely with cost drivers for each
activity cost pool as the cost-allocation base leads to more accurate costing of activities. Second, allocating these
costs to products by measuring the cost-allocation bases of different activities used by different products leads to
more accurate product costs. We illustrate this logic by focusing on the setup activity at Plastim.
Setting up molding machines frequently entails trial runs, fine-tuning, and adjustments. Improper setups cause
quality problems such as scratches on the surface of the lens. The resources needed for each setup depend on the
complexity of the manufacturing operation. Complex lenses require more setup resources (setup-hours) per setup
than simple lenses. Furthermore, complex lenses can be produced only in small batches because the molds for
complex lenses need to be cleaned more often than molds for simple lenses. Thus, relative to simple lenses, complex
lenses not only use more setup-hours per setup, but they also require more frequent setups.
Setup data for the simple S3 lens and the complex CL5 lens are as follows:
Of the $2,385,000 in the total indirect-cost pool, Plastim identifies the total costs of setups (consisting mainly of
depreciation on setup equipment and allocated costs of process engineers, quality engineers, and supervisors) to be
$300,000. Recall that in its simple costing system, Plastim uses direct manufacturing labor-hours to allocate all
indirect costs to products. The following table compares how setup costs allocated to simple and complex lenses
will be different if Plastim allocates setup costs to lenses based on setup-hours rather than direct manufacturing
labor-hours. Of the $60 total rate per direct manufacturing labor-hour, the setup cost per direct manufacturing labor-
hour amounts to $7.54717 ($300,000 ÷ 39,750 total direct manufacturing labor-hours). The setup cost per setup-
hour equals $150 ($300,000 ÷ 2,000 total setup-hours).
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
Setup-hours, not direct manufacturing labor-hours, are the cost driver of setup costs. The CL5 lens uses substantially
more setup-hours than the S3 lens (1,500 hours ÷ 2,000 hours = 75% of the total setup-hours) because the CL5
requires a greater number of setups (batches) and each setup is more challenging and requires more setup-hours.
The ABC system therefore allocates substantially more setup costs to CL5 than to S3. When direct manufacturing
labor-hours rather than setup-hours are used to allocate setup costs in the simple costing system, it is the S3 lens
that is allocated a very large share of the setup costs because the S3 lens uses a larger proportion of direct
manufacturing labor-hours (30,000 ÷ 39,750 = 75.47%). As a result, the simple costing system overcosts the S3
lens with regard to setup costs.
Note that setup-hours are related to batches (or groups) of lenses made, not the number of individual lenses.
Activity-based costing attempts to identify the most relevant cause-and effect relationship for each activity pool,
without restricting the cost driver to only units of output or variables related to units of output (such as direct
manufacturing labor-hours). As our discussion of setups illustrates, limiting cost-allocation bases in this manner
weakens the cause-and-effect relationship between the cost-allocation base and the costs in a cost pool.
(exemplo retirado de “Cost Accounting”, 14th edition, Horngren et al., 2012)
6) A Universo Supermercados (US) decidiu aumentar a dimensão da loja de Barcelos e pretende obter
informação sobre o nível de lucros de cada uma das linhas de produtos: refrigerantes, produtos frescos, e
refeições embaladas. A US forneceu informação relativa a 2015 para cada linha de produtos:
Profutos Refeições
Refrigerantes
frescos embaladas
Vendas 317.400 € 840.240 € 483.960 €
Custo dos produtos vendidos 240.000 € 600.000 € 360.000 €
Custo das garrafas (retornáveis) 4.800 € 0€ 0€
N.º de ordens de compra emitidas 144 336 144
N.º de encomendas recepcionadas 120 876 264
Horas de reposição de produtos nas estantes 216 2.160 1.080
N.º unidades vendidas 50.400 441.600 122.400
Pedido:
Se a US alocar os custos de suporte à loja (todos com excepção do custo dos produtos vendidos) às linhas
de produtos utilizando o Sistema de Custeio baseado nas Actividades (ABC), qual o resultado antes de
imposto para cada linha de produto.
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
7) A Aires, Lda. manufactura aparelhos de som para algumas bem conhecidas empresas. Os aparelhos
diferem significativamente na sua complexidade e nos tamanhos dos lotes produzidos. A Aires incorreu
nos seguintes custos durante o ano de 2014:
a) Renda e seguro da fábrica: €925.000
b) Custos de mão-de-obra indirecta que suporta a mão-de-obra directa: €1.450.000;
c) Custos de envio das ordens de compra, recepção dos matérias-primas, e pagamento aos fornecedores
relacionados com o número de ordem de compra emitidas: €850.000;
d) Custos das matérias primas; €275.000
e) Custos incorridos na preparação das máquinas de cada vez que um produto diferente necessita de ser
manufacturado: €630.000
f) Desenho de processos, construção de gráficos, alterações de engenharia para os produtos: €775.000
g) Gastos com maquinaria tais como depreciações e manutenção: €1.500.000
Pedidos:
A) Classifique, justificando sucintamente, cada um dos custos acima como custos ao nível do produto, ao
nível de lote, de linha de produtos ou de suporte à organização.
B) Considere dois tipos de aparelhos de som produzidos pela Aires. Um aparelho é de produção complexa
e é produzido por via de um grande número de lotes. O outro aparelho é de produção simples e é
produzido por via de um pequeno número de lotes. Admita ainda que a Aires necessita do mesmo número
de horas-máquina para produzir cada tipo de aparelho e que a Aires aloca os custos indirectos utilizando
as horas-máquina como única base de imputação. Em que medida é que este método de alocação de
custos poderá levar, se é que leva, a um errado custeio dos produtos? Justifique.
8) A Empresa Lopes produz máquinas calculadoras matemáticas e financeiras. Os dados relativos a estes
dois produtos são apresentados abaixo:
Pedidos:
A) Utilizando o Sistema de Custeio baseado nas Actividades, aloque os custos indirectos industriais a
cada produto.
B) Calcule o custo industrial por unidade para cada produto.
9) A sociedade LC (LC) é uma grande livraria da cidade que vende livros e musica e tem ainda um café
na loja. A LC aloca os Custos de Venda, Gerais e Administração (V, G & A) a cada linha de produtos
utilizando os custos das mercadorias vendidas de cada linha de produtos. A LC pretende optimizar o
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Contabilidade – Parte II Docente: Mário Marques
estabelecimento dos preços e os custos de gestão de cada linha de produtos, e está a analisar em que
medida o actual sistema de contabilidade analítica fornece a melhor informação para as decisões de
optimização que se pretendem levar a cabo.
Informação sobre as linhas de produto
Para o ano de 2015
Pedidos:
A) Suponha que a LC utiliza o custo das mercadorias para alocar os gastps V, G & A. Prepare uma
demonstração de resultados por linha de produtos e total da empresa.
B) Utilizando o sistema ABC proceda à alocação dos custos de V, G & A e prepare uma nova
demonstração de resultados por linha de produto e total. Compare os resultados com os obtidos e A).
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